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Com um extenso cadastro por inúmeras burlas, Manuel Leite Martins, um homem de 59 anos que em 2013 se fez passar por padre na Trofa, voltou a somar agora uma nova condenação na Justiça. Desta vez, por ter coagido e ameaçado de morte os jornalistas do jornal "O Notícias da Trofa".
O indivíduo, natural de Aboadela, Amarante, tem um registo criminal recheado de reiterados crimes de burla e falsificação de documentos, práticas em que se terá iniciado nos princípios dos anos 1980. A estes crimes juntou, em 1987, o de usurpação de funções por ter-se feito passar por padre, crime que tornaria a replicar ao longo dos anos. Chegou a estar preso entre o final de 1989 e meados de 1995, acabando por ser novamente condenado a pena de prisão efetiva, anos mais tarde, por crimes semelhantes.
Manuel Fernando Leite Martins foi agora condenado pelo Tribunal de Santo Tirso pela prática de cinco crimes de ameaça agravada e um de coação agravada, na forma tentada, a uma pena, em cúmulo jurídico, de um ano e oito meses de prisão, sentença que terá de "cumprir em regime de permanência na habitação, sujeita a vigilância eletrónica", lê-se no acórdão a que o JN teve acesso.
As ameaças aos jornalistas de "O Notícias da Trofa" tiveram início em 2016, após a publicação de uma notícia online, em 2014, que dava conta de uma nova burla de Manuel Leite Martins, que em 2013 se tinha apresentado como padre na vila do Coronado, Trofa, intitulando-se de "Dom" (título reservado aos bispos) e dizendo chamar-se Manuel Martins Leite. Nessa altura, tentou abrir uma loja em S. Romão do Coronado, mas acabaria por ver o intento gorado ao ser desmascarado pelo autarca e párocos locais.
No entanto, seria já em agosto de 2016, que Manuel Leite Martins enviaria um email ameaçador para a redação do jornal, exigindo a "retirada da informação" referente à sua atuação enquanto falso padre. A missiva, em tom intimidatório, ameaçava os elementos da redação. "Eu vou para a cadeia e vocês direitinhos para o cemitério", afirmava o indivíduo, que no mesmo dia escreveu, na página de Facebook do jornal, "falso padre vai atacar "O Notícias da Trofa"". Dias mais tarde, reiterava as ameaças através de mensagem para o telemóvel da redação, escrevendo "vou-vos matar a todos".
Além de referir que as ameaças "causaram inquietação e medo aos ofendidos", que ficaram "com receio que o arguido atente contra a sua integridade física ou até contra a sua própria vida", a sentença realça "a enorme gravidade do comportamento do arguido (ameaça de morte de jornalistas em virtude do exercício das suas funções e administradora do jornal)".
O indivíduo, natural de Aboadela, Amarante, tem um registo criminal recheado de reiterados crimes de burla e falsificação de documentos, práticas em que se terá iniciado nos princípios dos anos 1980. A estes crimes juntou, em 1987, o de usurpação de funções por ter-se feito passar por padre, crime que tornaria a replicar ao longo dos anos. Chegou a estar preso entre o final de 1989 e meados de 1995, acabando por ser novamente condenado a pena de prisão efetiva, anos mais tarde, por crimes semelhantes.
Manuel Fernando Leite Martins foi agora condenado pelo Tribunal de Santo Tirso pela prática de cinco crimes de ameaça agravada e um de coação agravada, na forma tentada, a uma pena, em cúmulo jurídico, de um ano e oito meses de prisão, sentença que terá de "cumprir em regime de permanência na habitação, sujeita a vigilância eletrónica", lê-se no acórdão a que o JN teve acesso.
As ameaças aos jornalistas de "O Notícias da Trofa" tiveram início em 2016, após a publicação de uma notícia online, em 2014, que dava conta de uma nova burla de Manuel Leite Martins, que em 2013 se tinha apresentado como padre na vila do Coronado, Trofa, intitulando-se de "Dom" (título reservado aos bispos) e dizendo chamar-se Manuel Martins Leite. Nessa altura, tentou abrir uma loja em S. Romão do Coronado, mas acabaria por ver o intento gorado ao ser desmascarado pelo autarca e párocos locais.
No entanto, seria já em agosto de 2016, que Manuel Leite Martins enviaria um email ameaçador para a redação do jornal, exigindo a "retirada da informação" referente à sua atuação enquanto falso padre. A missiva, em tom intimidatório, ameaçava os elementos da redação. "Eu vou para a cadeia e vocês direitinhos para o cemitério", afirmava o indivíduo, que no mesmo dia escreveu, na página de Facebook do jornal, "falso padre vai atacar "O Notícias da Trofa"". Dias mais tarde, reiterava as ameaças através de mensagem para o telemóvel da redação, escrevendo "vou-vos matar a todos".
Além de referir que as ameaças "causaram inquietação e medo aos ofendidos", que ficaram "com receio que o arguido atente contra a sua integridade física ou até contra a sua própria vida", a sentença realça "a enorme gravidade do comportamento do arguido (ameaça de morte de jornalistas em virtude do exercício das suas funções e administradora do jornal)".
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