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Mundial 2018 - Rússia elimina Espanha (1-1, 3-2 em penalties)

benfas69

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Mais uma queda de um 'gigante' no Campeonato do Mundo. Depois de Alemanha, Argentina e Portugal abandonarem a prova que se realiza na Rússia, foi a vez da Espanha arrumar as malas. Os espanhóis dominaram por completo a anfitriã, mas não conseguiram mais do que um empate a uma bola no final dos 120 minutos.

No desempate pela marca dos onze metros, a Rússia acabou por ser mais feliz e carimbar o passaporte para os quartos do Mundial.

Algumas alterações na equipa de Fernando Hierro, a mesma identidade. A Espanha fez valer o seu estatuto de favorita para o duelo com a anfitriã e dominou num capítulo que lhe é tão característico: a posse. La Roja terminou a primeira parte com 71% de posse de bola, mas foi incapaz de traduzir esse dado em número suficiente de golos para sair para o intervalo em vantagem.

Os espanhóis até conseguiram desatar o nó russo, que estava bem apertadinho na linha defensiva, graças a uma infelicidade de Sergey Ignashevich. O experiente central russo tentou impedir que Sergio Ramos chegasse a um livre batido na esquerda por Marco Asensio – à margem da lei, diga-se -, mas viu a bola bater-lhe no calcanhar e seguir o rumo da baliza de Akinfeev.

Ao contrário do que talvez fosse esperado, a Espanha não foi suficientemente capaz para aproveitar a timidez russa nos primeiros minutos, sem conseguir tirar frutos da tal posse, sendo que, em vários momentos, essa posse resultou numa mão cheia de nada. Mérito também para a organização e concentração defensiva russa.

Com o tempo, e sem muita qualidade, a Rússia cresceu e acabou por chegar ao empate, depois de um penálti cometido de forma disparatada por Gerard Piqué. O central do Barcelona deixou um dos braços no ar e desviou assim um cabeceamento de Dzyuba.

O avançado do Zenit aproveitou a benesse para restabelecer a igualdade no marcador e levar a discussão do resultado para o segundo tempo, em Moscovo.

A segunda parte teve um registo absolutamente monocórdico. A Espanha sempre com muita posse, à semelhança do que aconteceu na primeira metade, com o quádruplo (leu bem, caro leitor) do número de passes, contra uma Rússia com uma postura muito defensiva, ficando à espera de um eventual erro do adversário.

As alterações no figurino, tanto de um lado como do outro, pouco alteraram na dinâmica do encontro, assistindo-se a uma Espanha a jogar completamente instalada no meio-campo russo durante 90% do tempo. Com muito critério posicional, mas demasiado lento e previsível. Era assim o jogo dos espanhóis.

Iniesta esteve muito perto de dissipar as dúvidas em redor do vencedor do encontro, aos 84 minutos, mas o remate do camisola 6 foi defendido por Akinfeev. Excelente defesa do guarda-redes do CSKA Moscovo, diga-se em bom rigor da verdade, na única oportunidade de registo na 2.ª parte.

O prolongamento acabou por ser inevitável.

O prolongamento também não trouxe nada de novo. Apenas mais duas boas oportunidade para a Espanha, através de Rodrigo, que entrou no decorrer da etapa complementar, mas, mais uma vez, Akinfeev esteve intransponível nos dois lances.

O guarda-redes russo viria mesmo a ser o grande herói, ao travar duas grandes penalidades no desempate pela marca dos onze metros. Koke foi o primeiro a desperdiçar e Iago Aspas repetiu a façanha.
Fecha Aspas e ponto final na caminha de La Roja no Mundial. Segue em frente a anfitriã Rússia, que promete bater recordes neste Mundial.

A Espanha terminou a partida com 1140 passes realizados, 1030 com sucesso, contra uns modestos 285 da Rússia. Domínio inequívoco da equipa de Fernando Hierro, mas um domínio que de nada serviu na prática. La Roja está eliminada do Campeonato do Mundo

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