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Não foi o jogo esperado. De facto, o França x Bélgica prometia mais. Globalmente, podemos considerar que o jogo foi assim-assim. A França eliminou a Bélgica e garantiu bilhete direto para a final do Rússia 2018. Os belgas tentaram, sobretudo no primeiro tempo, mas nunca conseguiram levar a melhor sobre Lloris e companhia. Depois da Croácia em 1998 e Portugal no Europeu 2000, Les Bleus voltaram a destruir o sonho de uma nova geração de ouro.
A Bélgica começou com o domínio da posse e a França encostava atrás. Uma estratégia que não contribuiu para o espetáculo, mas que fazia parte da estratégia de Roberto Martínez que optou por manter o esquema habitual de três centrais, pese embora a ausência de Thomas Meunier.
Intensidade, muitos passes, e poucas oportunidades. Aos poucos, a seleção belga foi-se aproximando e, depois de tanto cozinhar, começou a sentir-se o cheio do perigo. E Eden Hazard assumiu o protagonismo. Tentou duas vezes e o perigo rondou de tal forma as redes de Lloris que o guardião francês viu-se mesmo obrigado, instantes mais tarde, a efetuar uma defesa estrondosa a remate de Alderweireld.
Só dava Bélgica e a França vivia momentos de grande aperto. Com o passar do tempo, e para felicidade de Didier Deschamps, o ritmo abrandou e os bleus conseguiram soltar-se e conseguir algo mais do que as bolas longas para a profundidade de Giroud e/ou Mbappé.
Já depois de um cabeceamento estranho e, ao mesmo tempo, perigoso do avançado gaulês, a jogada entre Pavard e Mbappé esteve mesmo perto de dar golo. Valeu Courtois, com os pés, a levar o empate para o intervalo.
Os minutos iniciais até começaram bem para o lado belga, mas o golo de Samuel Umititi - o primeiro do central pela seleção francesa em competições oficiais -, numa bela antecipação a Fellaini no primeiro poste, virou o cenário de pernas para o ar.
O rumo ganhou tons de azul e durante alguns instantes as ameaças francesas fizeram-se sentir, com Mbappé à cabeça. Se Giroud tivesse dado melhor seguimento aquele passe delicioso...
A balança voltou a inverter e a formação belga conseguiu (finalmente) reagir ao golo sofrido. Fellaini, de cabeça, Witsel e companhia deram imenso trabalho à defensiva gaulesa e, por sinal, a Hugo Lloris. Maior caudal ofensivo para os diabos vermelhos que, em função do resultado, procuravam algo mais.
A baliza gaulesa ficou a zeros e o sonho da geração dourada da Bélgica no Rússia 2018 ficou-se pelas meias-finais. A França, na cabeça de Umititi, volta a chegar à final de uma grande competição. Esperam os franceses um desfecho diferente, desta vez.
ZeroZero