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A Marinha de Mianmar resolve o mistério do 'navio fantasma'

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GF Prata
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Nov 8, 2014
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A Marinha de Mianmar resolve o mistério do 'navio fantasma'


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O navio Sam Ratulangi PB 1600, construído em 2001, mede mais de 177 metros
Foto: Polícia de Rangum

As autoridades de Mianmar solucionaram (na semana passada) o mistério do "navio fantasma" encontrado perto da região de Rangum, capital económica do país sul-asiático (antiga Birmânia).
O porta-contentores Sam Ratulangi PB 1600 foi encontrado perto da costa desta cidade por pescadores.
A marinha disse que a embarcação estava a ser rebocada por um rebocador em direcção a uma fábrica de demolição de navios no Bangladesh.
A razão para que o navio se encontrasse vazio deveu-se aos tripulantes terem abandonado o barco por causa do mau tempo, afirmou a marinha.
Autoridades e membros da marinha subiram a bordo do Sam Ratulangi PB 1600 na quinta-feira em busca de pistas, após o navio “aterrar” na praia.
A polícia ficou perplexa com o facto de um navio de tão grandes dimensões e sem tripulação, tenha acabado em Mianmar.


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O porta-contentores estava em condições de trabalho
Foto: Polícia de Rangum

A embarcação foi construída em 2001 e mede mais de 177 metros de comprimento, de acordo com o site Marine Traffic, que regista os movimentos dos navios pelo mundo.
A localização do navio foi registada pela última vez quando ele estava na costa de Taiwan, em 2009.
Esta foi a primeira vez, que um navio abandonado foi encontrado nas águas de Mianmar, segundo a agência de notícias AFP.
A marinha afirmou, que suspeitou que o navio estivesse sendo rebocado porque dois cabos tinham sido encontrados. Seguidamente, encontraram o rebocador, chamado Independence, a cerca de 80 quilómetros da costa de Mianmar.
Depois de interrogarem os 13 tripulantes indonésios, descobriram que o rebocador estava a rebocar o navio desde o dia 13 de agosto e pretendia levá-lo para uma fábrica de desmantelamento no Bangladesh.
Acontece que no seu trajecto, alguns dos cabos que ligavam as duas embarcações partiram-se durante uma tempestade, tendo sido tomada a decisão da equipagem abandonar o barco e que o mesmo ficasse à deriva.
As autoridades continuam a investigar o caso.
Acredita-se que o dono do rebocador seja malaio, de acordo com o site de notícias Eleven Myanmar.
O Bangladesh tem uma indústria de demolição de navios, onde centenas de embarcações comerciais velhas são desmontadas todos os anos em Chittagong.
Este negócio é polémico, pois imensos críticos dizem que esse trabalho é mal pago e perigoso para os funcionários.
 
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