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Investigadores americanos desenvolveram o metal mais resistente do mundo

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Investigadores americanos desenvolveram o metal mais resistente do mundo


Cem vezes mais durável do que o aço, o novo composto ainda sem nome, foi conseguido com 90% de platina e 10% de ouro


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Grandes economias sofrem desindustrialização maciça
Foto: EFE

Uma equipa de investigadores dos Laboratórios Nacionais Sandia nos Estados Unidos, alega ter desenvolvido o “metal mais resistente ao desgaste no mundo”.
Trata-se de uma liga de platina e ouro baseada na junção de micro-estruturas, afirmou um dos cientistas à Agência Efe.

Cem vezes mais durável do que o aço, o novo composto ainda sem nome, foi conseguido com 90% de platina e 10% de ouro.
A inovação está nas proporções, no cálculo dos átomos e no processo de fabricação, que os cientistas utilizaram para conseguir a alta resistência.

O investigador principal, o uruguaio Nicolás Argibay, afirmou à Efe que a equipa se dedicou durante uma década para desenvolver modelos sofisticados para prever os efeitos do atrito nos metais.

Usando um exemplo para explicar a conquista, Argibay afirmou, que a liga de metais é tão dura que, se fossem fabricados pneus para automóveis com ela, eles sofreriam um desgaste de uma pequena camada de átomos por cada quilómetro percorrido.

“Nosso trabalho mostra que há formas de adaptar as micro-estruturas dos metais para dividir uma notável resistência mecânica e ao desgaste. Especificamente, chamamos de ‘engenharia de limite de grão”, afirmou.

Argibay explicou, que esta descoberta pode poupar à indústria eletrónica mais de 100 milhões US$ por ano, somente em materiais, e fazer com que os produtos eletrónicos de todos os tamanhos e em muitas indústrias se tornem mais rentáveis, duráveis e confiáveis.

“Pelo menos, esperamos que estas ligas de metais proporcionem uma melhoria substancial sobre os revestimentos já são usados amplamente na eletrónica, que essencialmente consistem em ouro quase puro.
A nossa liga de metais proporciona uma vida útil muito mais longa”, disse.

O investigador também explicou, que a inovação tem usos potenciais muito amplos, pois visa transferir a liga de metais de platina e ouro a uma variedade de produtos comerciais a curto prazo.

“Esperamos que este trabalho conduza a outras ligas de metais com propriedades similares para o seu uso em aplicações não elétricas, como por exemplo, em engrenagens e motores de automóveis”, citou.

De acordo com o uruguaio, desde sistemas aeroespaciais e turbinas eólicas até a micro-eletrónica para telemóveis e sistemas de radar, podem beneficiar desde já com o novo material, já que foram levadas em conta as limitações actuais de confiabilidade dos componentes micro-eletrónicos metálicos.

Este trabalho tem um significativo potencial para o impacto económico e de engenharia.
“Temos esperança, que possa levar a melhorias radicais na confiabilidade e no rendimento para uma ampla gama de dispositivos comerciais, incluindo o desenvolvimento de produtos eletrónicos de consumo de última geração e em turbinas eólicas, para nomear alguns”, argumentou.

A liga de metais conta com uma excelente estabilidade mecânica e térmica, e quase não apresenta mudanças na sua micro-estrutura durante períodos muito longos de atrito, por isso foi catalogada como uma “grande descoberta”.

Os National Laboratories Sandia estão ligados à Administração Nacional de Segurança Nuclear do Departamento de Energia dos Estados Unidos.
Eles actuam na pesquisa e desenvolvimento em dissuasão nuclear, segurança global, defesa, tecnologias de energia e competitividade económica.
As suas principais instalações ficam nas cidades de Albuquerque (estado do Novo México) e Livermore (Califórnia).


EFE
 
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