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Painéis solares de silício negro chegam agora à produção industrial

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GF Prata
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Painéis solares de silício negro chegam agora à produção industrial


Painel-solar-silicio-negro.jpg
As células e os módulos foto-voltaicos de silício negro são realmente pretos, e sem sinais de danos às delicadas nano estruturas, mesmo saindo de uma linha de produção industrial
Imagem: Aalto University

Silício negro

Brevemente os painéis solares deixarão de ter aquela cor azulada tão típica, passando a ter a cor preta.
Eles serão tão pretos, que a tecnologia desenvolvida pelos investigadores da Universidade de Aalto, na Finlândia, já foi chamada de "célula solar buraco negro".

Estes painéis solares não são negros por acaso, apresentando-se com uma refletância menor de 1% da luz que incide sobre eles, e a sua eficiência fica por volta dos 22%, superando os painéis solares de silício tradicional.

A tecnologia é baseada no silício negro, um material com um potencial revolucionário, com aplicações, que vão da spintrónica às coberturas de invisibilidade termais.
A cor preta vem das nano estruturas construídas sobre o silício, que impedem que a luz se escape.

painel-solar-silicio-negro1.jpg
Apesar dos cantos arredondados, o substrato é de um silício multi-cristalino
Imagem: Aalto University

Painéis solares de silício negro

Agora não se trata de uma curiosidade de laboratório, pois os primeiros protótipos de painéis solares de silício negro acabam de ser fabricados numa linha de produção industrial, colocando-os a um passo da comercialização.

A técnica consiste em criar nano agulhas no silício, gerando uma superfície opticamente perfeita, que elimina a necessidade de revestimentos anti-reflexo.

A produção industrial, no entanto, não foi uma tarefa fácil.
"Estávamos preocupados com esta estrutura tão frágil não conseguisse sobreviver à produção em massa de várias etapas, devido ao manuseio inadequado por robôs ou na laminação dos módulos," disse a professora Hele Savin.

Felizmente tudo acabou bem, e os primeiros protótipos recebidos diretamente da fábrica não apresentaram sinais de dano, quando foram analisados no laboratório.
Melhor de tudo, eles de facto produzem eletricidade com uma eficiência acima dos 20%.

Embora tenha saído caro fabricar as nano estruturas, o menor número de etapas e o melhor desempenho do produto final prometem equilibrar os custos totais, facilitando a colocação no mercado dos painéis solares de silício negro.

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