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Em declarações à publicação britânica Metro.co.uk o veterinário cirurgião e fundador da associação VetUK, Iain Booth, explicou que quando prestamos mais atenção aos telefones do que aos nossos animais de estimação prejudicamos a ligação emocional que mantemos com esses seres. Tal faz com que os cães em específico se sintam sós, abandonados e isolados.
“Esta dependência tecnológica afeta sobretudo os cães, e não os gatos, porque os primeiros são animais de matilha. E esperam que o seu humano os oriente, comande e assegure”, afirma.
“Para entendermos o que se passa é necessário termos em conta os princípios básicos de como os cães interagem física e emocionalmente com os humanos”, diz o veterinário. Para Booth, os cães são criaturas sociais e os donos são vistos por estes seres como os líderes da matilha à qual pertencem.
“É você quem administra todas as facetas da sua vida – que o alimenta, o leva a passear, lhe diz onde pode estar e ir, e com quem brinca, mas se está constantemente a olhar para o telemóvel dá-se uma rutura nessa conexão vital".
Booth alerta que manter esse tipo de comportamento consistentemente, durante semanas, meses e anos pode resultar no desenvolvimento de sérios problemas comportamentais no animal em questão.
“Pense e veja que faz sentido. O seu cão está a pedir-lhe atenção e você está demasiado focado a olhar para o ecrã, o animal irá certamente ficar confuso, aflito e angustiado”, avisa.
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