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São cada vez mais os espaços livre de fumo. De facto, entrar num café onde é permitido fumar é, para muitos fumadores inclusive, bem mais estranho.
Desta prática, muitos foram os que se consciencializaram para não fumar dentro de casa ou no carro, por exemplo.
Mas se por um lado há quem opte por tais restrições e evite ficar na esplanada – onde é permitido fumar – ou se desvie de locais onde há maior concentração de fumadores, por outro há quem opte por não o fazer.
É nestes casos que as crianças, como quando estão numa paragem de autocarro perto de alguém que fuma, por exemplo, que podem estar mais expostas sem consciência. Além disso, a toxicidade do tabaco entranha-se com facilidade nos tecidos, por isso, mesmo que não fume com os seus filhos no carro, se o faz quando está sozinho os mais novos não deixam de estar pouco protegidos.
É o New York Times quem alerta para tais exemplos e deixa alguns números partilhados pela Academia Americana de Pediatria: a exposição ao fumo de terceiros é causa associada à morte de 3000 vítimas de cancro do pulmão. Além disso, são cerca de 4000 os químicos presentes no tabaco, dos quais 50% se associam ao cancro e a que as crianças são expostas, como confirmam vária análises que apontam problemas como infeções respiratórias ou mesmo asma.
A longo termo, os problemas evoluem para cancro, problemas respiratórios e cardíacos bem como a maior probabilidade de aderir ao hábito de fumar.
Posto isto, a origem do problema passa então por não saber onde está o fumo a evitar. Das roupas à própria mobília, torna-se difícil, principalmente para uma criança, identificar todos os locais de risco, pelo que se torna cada vez mais essencial optar por espaços livres de fumo bem como, no caso de fumadores, limitar ao máximo a sua prática a uma zona específica da casa, idealmente no exterior.
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