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Os beneficiários da ADSE, o subsistema de saúde dos funcionários públicos, vão deixar de ter acesso facilitado aos hospitais privados, a partir de 1 de outubro. Só é operado quem assumir a despesa a pronto.
De acordo com o "Expresso" deste sábado, a decisão em causa abrange cirurgias, exames de gastrenterologia e de fisioterapia, que passam a ser realizados apenas a pronto pagamento. Os prestadores justificam a medida com o impasse nas negociações para definição de novas regras de pagamentos, adianta o semanário.
A nova regra deverá afetar uma média de 250 pessoas por dia, podendo fazer aumentar as listas de espera do Serviço Nacional de Saúde. Os hospitais privados já começaram a informar os doentes com marcações, para confirmarem se querem cancelar ou suportar as despesas na íntegra.
A ADSE só admite dar mais um mês aos privados para que aceitem as alterações. O objetivo é poupar 42 milhões de euros na despesa. Para já, o subsistema de saúde tem um saldo positivo de 530 milhões e reclama ao Estado 180 milhões em dívida.
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