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O calor fora do normal para a época combinado com o vento de leste colocou o país em alerta especial devido ao risco de incêndio. A zona norte do país está em estado de alerta especial laranja, sendo que o resto do país está em alerta especial amarelo.
Na conferência de imprensa deste domingo, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) corroborou o que já havia adiantado em comunicado: As condições meteorológicas atípicas para a época vão fazer aumentar o risco de incêndio até ao final da próxima semana.
A preocupar as autoridades está sobretudo a zona norte do país, designadamente os distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Porto, Guarda, Viseu e Bragança, onde o alerta especial foi elevado para laranja. O resto do país encontra-se em estado de especial de alerta amarelo.
O responsável da Proteção Civil adiantou que, neste momento, “não há um grande número de ocorrências [44]”, sendo que os distritos mais afetados são Vila Real e Braga.
Contudo, e apesar de a situação estar este domingo à tarde relativamente tranquila, “o que nos está a fazer o estado de alerta especial é o período que se avizinha, que não vai estar só restrito ao dia de amanhã, mas que vai ter um agravamento sucessivo até ao final da semana”.
O vilão, neste caso, é sobretudo o vento de leste. “É um vento muito mais quente, muito intenso, que faz com que a humidade nos combustíveis desça substancialmente”, disse o porta-voz. Por reduzir a humidade dos combustíveis e por ser intenso, o vento de leste poderá criar condições para que os “incêndios evoluam muito mais rapidamente”, avisou.
O estado de alerta especial foi elevado para laranja no norte do país por se prever que os efeitos do vento se vão fazer sentir mais naquela zona e por se tratarem de “distritos que têm uma cultura de fazer as suas limpezas aos terrenos agrícolas e florestais”, realçou ainda o mesmo responsável, aproveitando para relembrar que é proibido fazer queimadas nesta altura, pelo menos até 15 de outubro, uma vez que o período crítico de incêndios foi prolongado até a essa data. Tal significa que os meios aéreos, que deveriam reduzir hoje, vão continuar operacionais.
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