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A Organização Mundial de Saúde alerta que a dose diária recomendada de café não deve ultrapassar as três doses, contudo, muitos são os que, sem margem para discussão, alegam que três por dia não lhes chegam e que cinco ou sete cafés nem sempre são suficientes.
Além de esta ser uma prática pouco aconselhada, principalmente por questões de saúde cardíaca, é algo que não tem o efeito desenhado porque não é cafeína que o seu organismo está a pedir, mas sim vitamina D.
Imprescindível ao bom funcionamento do corpo humano, a vitamina D é principalmente conseguida através da exposição solar, que faz com que o corpo garanta grande parte da dose diária necessária, mas é-o também através da alimentação e por isso vale a pena conhecer os alimentos que o garantam e garantir que os tem em casa – principalmente no inverno.
Igualmente importante é a necessidade de perceber quando se está numa fase de défice de vitamina D, e sobre este aspeto o nutricionista Rob Hobson que, ao contrário do que acontece com outras vitaminas, esta comporta-se mais como uma hormona e é por isto que os seus desregulados níveis se refletem em vários sistemas do corpo humano. Sintomas comuns são a perda de cabelo ou dores musculares, mas também a sensação de depressão ou cansaço.
Os aspetos mais físicos como a dor muscular ou dor óssea são bastante comuns, embora facilmente confundidos com outros. Na verdade, aponta o especialista, 70% das vezes que se sente dores musculares estão associadas a um défice de vitamina D. Quanto aos ossos, esta vitamina é essencial para garantir a absorção de cálcio, logo, é esperado que a sua falta se reflita em dor e mau estar.
Também o cansaço extremo é um sintoma facilmente confundido com outras possíveis causas, contudo, vários são estudos que já comprovam a associação entre a vitamina em questão e este estado de cansaço que não poucas vezes se associa a um mau sistema imunitário que se reflete em constantes situações de doença.
Dito isto, Rob Hobson não aponta uma dose diária recomendada específica, mas alerta para o facto de, principalmente no inverno, ser comum a necessidade de se ingerir esta vitamina através de suplementos. Antes de seguir por esta via, garanta que sardinhas, atum, salmão, cogumelos ou ovos são alimentos presentes na sua rotina alimentar.
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