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Esta medicação para a pressão alta “aumenta risco de cancro no pulmão”

Lordelo

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O Ramipril é uma das drogas identificadas e que se encontra à venda em Portugal.

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Quanto mais tempo o paciente toma medicação para a tensão arterial maior é o risco de vir a desenvolver cancro do pulmão, avisam os especialistas.

Um novo estudo apurou que aqueles que ingerem esse tipo de fármacos apresentam uma probabilidade 14% maior de desenvolverem a doença.

Os investigadores analisaram os dados de milhares de pacientes que estavam a tomar dois tipos de medicação para o tratamento da pressão arterial elevada.

Analisaram o uso de inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ACEI), comparativamente a outro grupo de fármacos para a tensão arterial denominados de bloqueadores dos receptores da angiotensina (ARB).

O estudo publicado no periódico científico BMJ, comparou os pacientes que tomavam esses dois tipos de medicação.

Especialistas da Irlanda do Norte e do Canadá analisaram os dados de quase um milhão de pacientes que ingeriram fármacos anti-hipertensivos entre 1995 e 2015.

Esses voluntários foram seguidos posteriormente pelos investigadores por um período de seis anos.

Durante esse espaço temporal foram identificados um total de 7,952 casos de cancro.

Os autores da pesquisa concluíram que os pacientes que usavam drogas ACEI apresentavam um risco 14% superior de virem a padecer de cancro no pulmão.

O período de tempo durante o qual os pacientes consumiram aquelas drogas também se mostrou relevante, relativamente à probabilidade de virem a desenvolver a doença.

Os autores sublinham a necessidade da realização de mais pesquisas de modo a determinar a relação exata entre a toma destes fármacos e o aparecimento de cancro no pulmão.

“A toma desta medicação aumenta o risco de cancro no pulmão. Esta conexão tornou-se evidente após cinco anos de uso e aumentou exponencialmente à medida que se acumulavam os anos de uso, particularmente entre os pacientes que tomaram inibidores da enzima de conversão da angiotensina durante mais de 10 anos”, referiram os investigadores.

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