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Fatima Cody Stanford seguia num voo de rotina entre Indianápolis e Boston, nos EUA, na última terça-feira, quando se apercebeu que uma outra passageira estava a sentir-se indisposta. A médica tentou ajudar, mas o pessoal de bordo questionou se essa era realmente a sua profissão.
Fatima, uma mulher negra de 39 anos, disse à imprensa local que quando começou a ajudar a passageira um elemento da equipa de bordo aproximou-se e perguntou-lhe se era médica. Ela respondeu que sim e mostrou a licença de profissão, na qual se podia ler que é médica no principal hospital de Massachusetts.
O elemento da equipa de bordo olhou para ela e foi embora. Enquanto Fatima continuava a tentar acalmar a passageira, outro membro de cabine pediu para ver a licença e voltou para trás. Então os dois elementos da equipa voltaram juntos e fizeram mais perguntas.
"Você é médica principal?", questionaram. Fatima disse não entender a pergunta. Fizeram outra questão: "Você é mesmo médica?", pondo em causa se aquela era de facto a sua licença profissional. A médica disse que não sabia o que estavam a insinuar: "Por que é que haveria de andar com a licença de outra pessoa?", interrogou Fatima.
A doutora Stanford, que trabalha com casos de obesidade no hospital principal de Massachusetts e é instrutora na escola de medicina de Harvard, tem sempre consigo a licença médica desde 2016, depois de ler sobre o caso de um médico negro a quem pediram para mostrar a identificação profissional quando também se ofereceu para ajudar um passageiro doente durante um voo.
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