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Telemóveis podiam durar 12 anos, caso fabricantes quisessem

Lordelo

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Ago 4, 2007
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A obsolescência programada afeta produtos de vários setores, sejam têxteis, eletrodomésticos ou smartphones, que poucos anos depois de serem adquiridos começam a avariar.

Segundo Benito Muros, presidente da Fundação Energia e Inovação Sustentável sem Obsolescência Programada "absolutamente todos os fabricantes de telemóveis fazem isto neste momento". Em declarações ao El País, explica ainda que a vida de um telefone hoje em dia é de dois anos, depois disso será certo que começa a dar problemas e as reparações custam, normalmente, até 40% do que custaria comprar um novo.

"Caso a obsolescência programada não existisse, um telemóvel teria uma vida útil de 12 a 15 anos", afirma.

A Autoridade Italiana de Concorrência e Garantia de Mercado impôs, há cerca de duas semanas, uma multa de cinco milhões de euros à Samsung e outra de 10 milhões à Apple por obrigarem os clientes a fazer atualizações de software que deixam os aparelhos mais lentos. As empresas são acusadas de levar a cabo "práticas comerciais desleais" e que causam "disfunções sérias" nos dispositivos.

As pessoas hoje em dia trocam os telemóveis em média uma vez por ano, mas os primeiros aparelhos tinham uma vida útil de até seis anos. "Vivemos na era da obsolescência programada. Não apenas em telemóveis, mas também em móveis, calçado ou eletrodomésticos. As máquinas de lavar roupa que nossos pais tinham durado 20 ou 30 anos e agora duram pouco mais de sete", remata Alodia Pérez, responsável pelos Recursos Naturais e Resíduos da organização Amigos da Terra, referindo ainda de que se trata de uma estratégia de mercado para poder continuar a vender.

Enquanto em países como Itália ou França, as leis já estão em andamento para proibir esse tipo de prática, nos restantes, como é o caso de Portugal, não existe uma lei que penalize a obsolescência programada.

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