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Huawei lança portáteis em Portugal. Quer ser "referência" do segmento

Lordelo

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A Huawei alargou hoje a sua oferta em Portugal ao lançar computadores portáteis, que permitem partilha de informação com todos os dispositivos da marca, esperando tornar-se "uma marca de referência deste segmento" no final deste ano no mercado português.

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Em declarações à Lusa, o diretor comercial da área de consumo Huawei Portugal, Tiago Flores, explicou que a tecnologia de conectividade entre os dispositivos da marca chinesa vai permitir que a "experiência digital seja mais enriquecida para quem esteja no ecossistema".

Ou seja, irá resultar na aplicação da Internet das Coisas, em que todos os dispositivos comunicam entre si, sendo esta uma das apostas da fabricante de 'smartphones', além da inteligência artificial, que já vem integrada nos últimos modelos de telemóveis inteligentes e que Tiago Flores garante que vem para ficar.

"Lançámos há cerca de ano e meio" a gama de portáteis em outros países da Europa e "considerámos que para lançar este tipo de equipamentos precisávamos de ter uma presença mais consolidada em termos de marca e uma presença e oferta de retalho robusto, consistente", explicou Tiago Flores.

"Consideramos que esta é a altura ideal, dado que estas variáveis foram atingidas", acrescentou o responsável, apontando que os portáteis disponíveis no mercado português apostam "na ultramobilidade, com equipamentos mais leves", baterias de carregamento rápido, e com a "grande diferenciação" em relação à concorrência "pela integração das tecnologias da Huawei".

Questionado sobre qual vai ser a meta, o responsável afirmou, sem adiantar mais pormenores: "Vamos ser uma marca de referência deste segmento no final do ano em Portugal".

"Vamos aproveitar a expansão da nossa loja Huawei no Colombo, em parceria com a Phone House, que duplica o espaço, para aumentar o nosso ecossistema digital em Portugal na área de consumo", acrescentou.

Entre as vantagens dos dispositivos comunicarem entre si está a capacidade de "permitir transferência de ficheiros de uma maneira simples e rápida", o que não acontece se forem de outra marca.

"Vamos oferecer no futuro os serviços de 'cloud' [armazenamento de informação na nuvem]", que é uma evolução natural quando se aposta na Internet das Coisas.

A inteligência artificial e a conectividade dos equipamentos têm sido uma área onde a Huawei tem apostado, sendo que nos últimos cinco/seis anos investiu, a nível global, cerca de 45 mil milhões de dólares (cerca de 39,5 mil milhões de euros à taxa de câmbio atual) em investigação e desenvolvimento.

Esta área "não está centrada na China, mas no globo", adiantou Tiago Flores, apontando que a Huawei, uma das investidoras chinesas no mercado português, conta com 15 centros de investigação e desenvolvimento no mundo, "muitos deles na Europa".

Além disso, "temos 36 centros desenvolvidos com parceiros" no mundo, disse.

"A inteligência artificial é para ficar e ser reforçada", apontou. Os 'smartphones' da Huawei já fazem reconhecimento facial, conseguem identificar objetos e até dar indicações das calorias dos alimentos que se consomem.

Apesar de não avançar com dados específicos sobre a evolução da venda de 'smartphones' em Portugal, Tiago Flores adiantou que a marca registou um crescimento de "30% em unidades e 47% em valor", uma evolução "muito acima do mercado". Estes dados são relativos ao período até setembro.

No que respeita aos 'tablets', "estamos a crescer seguramente mais de 60%" em Portugal, acrescentou.

Sobre o investimento na expansão da loja, Tiago Flores não avançou valores, mas disse que o investimento este ano em comunicação e 'marketing' cresceu cerca de 25%.

Tiago Flores conta ainda com o facto de a marca ter sido "a primeira" a "abrir duas lojas em 2017 de suporte técnico e de experiência" para o consumidor, em Lisboa e no Porto", o que para o responsável é uma diferenciação relativamente à concorrência.

"No conjunto destas duas lojas estamos a servir mais de 4.000 pessoas por mês", disse.

Presente em Portugal desde 2004, a multinacional chinesa investiu até início de 2012 cerca de 40 milhões de euros no mercado nacional, dos quais 10 milhões de euros foram aplicados no centro tecnológico de suporte em Lisboa, inaugurado há seis anos.

Em dezembro de 2016, a Huawei Portugal reforçou a sua presença em Portugal ao inaugurar o primeiro centro de inovação e experimentação da marca no país.

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