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Julgamento: Grupo vendia TV pirata por 15 euros mensais. Tinham clientes na Suíça e Cabo Verde

Lordelo

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Remeteram-se ao silêncio os sete homens, com idades entre os 41 e os 70 anos que, esta quinta-feira, começaram a ser julgados no Tribunal da Feira, acusados vender TV por cabo pirata. Tinham clientes em Portugal, mas também em países como Cabo Verde, Suíça e França.

Perante o coletivo de juízes os arguidos, provenientes de Vale de Cambra, Gaia, Coimbra, Valongo do Vouga, Montijo e Soure, que estão acusados de um crime de acesso ilegítimo e um crime de burla informática e nas comunicações, afirmaram não querer prestar declarações. Sem testemunhas para inquirir, a sessão ficou marcada para a próxima semana.

De acordo com a acusação, depois das boxes adulteradas e preparadas para descodificar os canais fornecidos pelas operadoras de televisão, estas eram vendidas a um preço nunca inferior a 100 euros. Prática que terá começado em 2014 e se prolongou até 2017.

Os dados eram depois disponibilizados por plataforma informática cujo servidor se encontrava na Holanda, permitindo aos clientes da rede "card*******" ver os diferentes canais, incluindo aqueles que eram codificados.

Os clientes que residiam no país pagavam cerca de 15 euros mensais pela disponibilização dos dados que permitiam descodificar os canais. Já os que residiam noutros países, como Cabo Verde, pagavam cerca de 50 euros anuais, "quantias que os arguidos receberam e repartiram entre si".

O Ministério Público diz que o esquema terá lesado a operadora numa quantia superior a 20 mil euros.

Nas buscas efetuadas em 2017 foram apreendidos vários equipamentos relacionados com a atividade ilícita como computadores, listagem de clientes, boxes e listas de palavras passe.

IN:JN
 
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