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Desaparecida há duas semanas foi queimada e atirada ao mar pelo marido

Lordelo

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Uma mulher de 24 anos de nacionalidade paraguaia desapareceu, em Espanha, sem deixar rasto, na passagem de ano. A Guardia Civil deteve o marido no domingo. Mesmo negando o homicídio, confessou ter atirado o corpo da mulher ao mar depois de o ter tentado queimar em casa.

A jovem paraguaia foi vista pela última vez na noite de passagem de ano, mas o desaparecimento só foi comunicado uma semana depois pelo marido. Durante oito dias ninguém soube de Romina Celeste Núñez. Nem o filho que vive no Paraguai.

Segundo explica a estação de televisão "Cuatro", os familiares falaram com Romina pela última vez no dia 31 de dezembro. Depois, tentaram várias vezes contactar com o companheiro, Raúl Díaz, um engenheiro de 42 anos, que nunca lhes atendeu o telefone. As primeiras notícias apenas surgiram uma semana depois do desaparecimento, quando convenceram o homem a alertar as autoridades.

A confirmação de que o pior tinha mesmo acontecido chegou domingo, com a notícia da detenção do homem. De acordo com a agência "Europa Press", Raúl confessou que atirou o corpo de Romina ao mar, já depois de o tentar queimar em casa.

Suspeito não assume homicídio

A Guardia Civil detetou sangue de Romina na casa onde o casal vivia, em Lanzarote. Foi nesse local que a detenção ocorreu no domingo.

Fontes próximas do processo explicaram ao jornal "La Vanguardia" que o suspeito confirmou que tentou queimar o corpo da mulher no quintal da casa onde os dois viviam depois de terem casado em agosto. Acabou por o deixar no mar, espalhado por diversas zonas da costa. O objetivo seria levá-lo para outro lado, mas por estar carbonizado acabou por se desmembrar.

Apesar desta confissão, o homem nega ter sido o responsável pela morte da mulher. O jornal "El País" explica que os dois tiveram uma acesa discussão na madrugada do dia 1 de janeiro. A mulher teria pedido dinheiro para visitar o filho que vive no Paraguai e o companheiro recusou emprestar-lhe a quantia desejada.

"Estive toda a noite e toda a manhã na costa, a passear, a ver o amanhecer e a beber cerveja. Só cheguei a casa às 15 horas e ela já não estava lá", disse, durante o interrogatório.

A denúncia do desaparecimento da mulher só feita uma semana depois e graças à insistência dos familiares que vivem no Paraguai e que ficaram alarmados com a falta de notícias. "Ela já tinha desaparecido muitas vezes", defendeu-se, quando questionado pela demora em apresentar queixa.

Interrogado pela Guardia Civil sobre o motivo de ter escondido o cadáver, disse que quando encontrou o corpo da mulher já sem vida estava sob o efeito de drogas e não soube o que fazer. Desde segunda-feira, que um helicóptero das Guardia Civil sobrevoa a zona onde os possíveis restos mortais da mulher foram deixados.

Quem é o suspeito de quem a vítima já se tinha queixado?

Raúl Diáz estudou engenharia industrial na Universidade Privada Afonso X, em Madrid, entre 1996 e 2003. Vive em Lanzarote desde 2013, quando foi contratado para trabalhar naquela zona.

Segundo o "El País", a mulher já tinha denunciado o homem às autoridades por maus tratos. A primeira vez aconteceu dois dias antes de casarem, em agosto de 2018. A última queixa foi feita no dia 29 de dezembro, dois dias antes de desaparecer.

No Facebook, Helen Núñez Rodríguez, irmã da de Ramina, não escondeu a revolta contra o suspeito: "Odeio-te Raúl Díaz Cachón desde o fundo do coração, por teres levado a vida da minha irmã".

IN:JN
 
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