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FC Porto vence o Clássico e Benfica fica ainda mais longe do título
Num jogo frenético e com duas cambalhotas no marcador, o FC Porto derrotou o Benfica por 5x3 e segue isolado na liderança do campeonato, aumentando agora a distância para o rival, que já é de 11 pontos.
O início da partida foi marcado por algum equilíbrio, com o primeiro golo a surgir para a formação da casa, por intermédio de Telmo Pinto, que surgiu isolado na cara do guardião adversário. Pouco depois, os dragões podiam ter ampliado a vantagem, não fosse Pedro Henriques negar por duas vezes o golo a Gonçalo Alves, na conversão de um pénalti.
A sete minutos do intervalo, Carlos Nicolía isolou-se no corredor direito e picou a bola sobre Nélson Filipe, restabelecendo a igualdade. A reviravolta no marcador viria a ser operada por Lucas Ordoñez, na cobrança de um livre direto, à beira do intervalo.
A escassos segundos do final do primeiro tempo, ainda houve tempo para um cartão azul, mostrado ao treinador do Benfica, que obrigou os encarnados a jogar com menos uma unidade em campo nos primeiros dois minutos dos segundos 45 minutos. Durante esse período, Rafa atirou para o golo do empate no Dragão Caixa. À passagem da meia hora de jogo, os portistas voltaram a aproveitar nova superioridade numérica - com o primeiro de dois cartões azuis mostrados a Nicolía (o segundo por gestos dirigidos aos árbitros e às bancada) - e carimbou a reviravolta no marcador, com um golo de Hélder Nunes, à boca da baliza.
Ele que acabaria por bisar e ampliar a vantagem, na conversão de um penálti. A formação da casa não revelou a frieza necessária nas bolas paradas, mas foi letalmente eficaz nos lances de bola corrida: o quinto golo dos dragões foi apontado por Reinaldo García numa transição rápida. O conjunto forasteiro ainda reduziu para 5x3, através de Jordi Adroher, mas o resultado não mais se alterou.
Com este resultado, o FC Porto encontra-se no primeiro lugar com 43 pontos, ao passo que o Benfica ocupa a quarta posição, com 32. O título parece cada vez mais uma miragem para os encarnados.
Texto retirado do zerozero.pt