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O cancro do fígado é o sexto tumor mais frequente no mundo, com aproximadamente um milhão de novos casos registados anualmente, segundo as informações divulgadas no site da rede de hospitais CUF..
Sendo o tumor maligno mais frequente em África e na Ásia, mas que permanece raro no Mundo Ocidental.
Esta variação geográfica reflecte a variação da incidência das infecções por vírus de hepatite C e hepatite B, que são responsáveis por 75% de todos os casos no mundo.
A incidência aumenta com a idade, sendo a a idade média do diagnóstico na 5ª e 6ª década de vida. O cancro do fígado é 2,4 vezes mais comum nos homens do que nas mulheres.
As células epiteliais do fígado são as responsáveis pela constituição do tecido do fígado. No seu estado normal, estas células crescem e dividem-se em novas células, que são formadas à medida que vão sendo necessárias, este processo chama-se regeneração celular, como se pode ler na página da CUF. .
Quando as células normais envelhecem ou são danificadas, morrem naturalmente. Já, quando as células perdem este mecanismo de controlo e sofrem alterações no ADN tornam-se células de cancro. Estas não morrem quando envelhecem ou se danificam e produzem novas células, que não são necessárias, de forma descontrolada e dando lugar à formação de um cancro.
Ao contrário das células normais, as células de cancro do fígado não respeitam as fronteiras do órgão, invadindo os tecidos circundantes ou disseminando a outras partes do organismo. A este processo dá-se o nome de metastização.
Deverá estar atento e consultar o seu médico se tiver os seguintes sintomas:
- Aparecimento duma massa do lado direito do abdómen superior, abaixo das costelas;
- Dor ou desconforto do lado direito do abdómen superior, abaixo das costelas;
- Dor na omoplata direita;
- Perda de apetite ou sensação de enfartamento;
- Perda de peso sem razão;
- Náuseas;
- Vómitos;
- Icterícia;
- Fadiga sem razão aparente.
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