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Aaron Campbell, o autor do chocante homicídio de uma menina de seis anos, em julho do ano passado, na Ilha de Bute, na Escócia, foi condenado a, pelo menos, 27 anos de prisão até ser considerado elegível para liberdade condicional, uma sentença que os meios britânicos indicam traduzir-se em prisão perpétua.
O advogado do adolescente indicou ao Guardian que este admitiu, pela primeira vez, ser culpado dos crimes de que era acusado.
Campbell, de 16 anos de idade, tinha sido considerado culpado de rapto, violação e homicídio, tendo a sua identificação sido tornado pública pelas autoridades judiciais a 22 de fevereiro, um exceção à lei que obriga ao sigilo em casos de menores envolvidos em processos judiciais.
O causídico fez aquelas declarações antes da leitura da sentença, que terá sido a primeira no Reino Unido a ser transmitida em direto na internet. Recorde-se que o tribunal escocês optou por divulgar a identidade do condenado depois de uma petição feita pelos meios de comunicação locais.
O caráter excecional desta decisão estará relacionado com os contornos do caso. O juiz Hugh Matthews, encarregue do julgamento, indicou que a atitude "sem remorsos" do adolescente, depois de um crime "hediondo", espoletou a decisão.
“Não me consigo lembrar de um caso recente que tenha gerado tanta repulsa como este”, havia afirmado antes o juiz Hugh Matthews.
Recorde-se que a pequena Alesha MacPhail foi encontrada morta numa zona florestal depois de ter sido dada como desaparecida, a 2 de julho de 2018. De acordo com o ouvido em tribunal, o homicida, que conhecia o pai da menina, raptou Alesha do quarto, violou-a, matou-a e abandonou o corpo numa mata. A menina tinha 117 ferimentos no corpo.
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