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Rapou o cabelo e fingiu ter cancro para conseguir 20 mil euros

Lordelo

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Durante dois anos fingiu lutar contra um cancro no útero, nos pulmões e nos ossos. Angariou cerca de 20 mil euros em campanhas solidárias até ser detida pela GNR de Albufeira. Foi agora acusada pelo Ministério Público de um crime de burla qualificada.

De acordo com a acusação, divulgada esta terça-feira pela Procuradoria da Comarca de Faro, "durante mais de dois anos a arguida viveu dos fundos que obteve com a falsa alegação de que tinha uma doença oncológica em fase terminal", começando por convencer os "conhecidos e familiares, incluindo os seus filhos e companheiro" conseguindo, assim, que várias pessoas, "por solidariedade, lhe entregassem elevadas quantias para a ajudarem" a pagar os tratamentos de que não precisava.

Ainda segundo a acusação, "de forma a convencê-las, terá chegado a rapar o cabelo, a tirar fotografias em instituições de saúde especializadas no tratamento da doença, a simular feridas".


Para angariar dinheiro foram feitas campanhas nas redes sociais e organizadas festas, promovidas por empresários e associações. Em várias lojas e estabelecimentos de restauração foram colocados mealheiros para recolher fundos. "Os lucros reverteram para a arguida, que conseguiu, assim, receber pelo menos duas dezenas de milhares de euros", acrescenta a Procuradoria da Comarca de Faro, em comunicado.

A arguida, Daniela Costa, de 34 anos, foi desmascarada em outubro do ano passado, quando a mulher estava na Fundação Champalimaud, em Lisboa, onde ia muitas vezes, fingindo sofrer de cancro. A sua atuação despertou suspeitas e a PSP foi alertada. Acabou por ser levada para a psiquiatria. Mais tarde foi-lhe diagnosticada uma perturbação psíquica. Não sofria de quaisquer problemas oncológicos.

IN:JN
 
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