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Em lágrimas, Theresa May anuncia demissão. Deixará cargo a 7 de junho

Lordelo

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Foi com uma nota de clara emoção que Theresa May anunciou, esta sexta-feira, a demissão do cargo de líder do partido Conservador, uma decisão que era esperada face à pressão em torno do Brexit. Asseverando o seu inabalável compromisso para com o país, sucumbiu à emoção nas notas finais do seu discurso, a partir do número 10 de Downing Street.

"Em breve abandonarei o cargo que foi a honra da minha vida ocupar", anunciou, confirmando o que a imprensa britânica avançava em peso esta sexta-feira: a sua demissão.

"A nossa política pode estar sob pressão mas há tanto de bom neste país. Tanto de que nos orgulharmos. Tanto para nos manter otimistas", afirmou, reiterando que foi "a honra da sua vida" ser "a segunda primeira-ministra mulher, mas certamente não a última".

Sublinhe-se que Theresa May deixará o cargo a 7 de junho, sendo que a demissão da liderança do partido deverá tornar-se efetiva a 10 de junho. Nessa altura, serão iniciados os procedimentos dentro do grupo parlamentar que eliminam progressivamente os vários candidatos a apenas dois, que depois serão sujeitos ao voto de todos os militantes do partido.

A governante manter-se-á em funções, porém, como primeira-ministra demissionária, até que o partido eleja um novo líder, o que não deverá acontecer até ao final de julho.

May já tinha anunciado a sua saída do cargo em março passado, mas assumiu o compromisso de, primeiro, tentar concluir o processo de saída da União Europeia, algo que voltava a dificultar-se nos últimos dias, devido à perspetiva de o acordo de saída ser chumbado no parlamento por uma quarta vez.

"Não ter sido capaz de concluir o Brexit é e será sempre motivo de grande consternação para mim. Caberá ao meu sucessor procurar o caminho a seguir de forma a honrar o resultado do referendo. Para ter sucesso, ele ou ela deverá encontrar consenso no parlamento, onde eu não consegui", avisou, sublinhando que esse consenso só será alcançado se "ambos os lados do debate estiverem abertos ao compromisso".

Apresentada na terça-feira, a nova proposta de lei para o Brexit estava prevista para ser votada a 7 de junho e incluía como novidade a possibilidade de voto sobre um novo referendo, o que desagradou a vários ministros.

As três anteriores propostas de Brexit negociadas pela primeira-ministra britânica com Bruxelas foram rejeitadas por maiorias parlamentares, conduzindo a um impasse que obrigou Londres a prolongar o prazo de saída da União Europeia até 31 de outubro.

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