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Homem que esfaqueou Bolsonaro declarado inimputável e não vai para prisão

Lordelo

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O homem que esfaqueou o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, durante uma ação de campanha em Minas Gerais, o ano passado, sofre de problemas mentais e não tinha noção das suas ações no momento do incidente. Esta foi a conclusão do juiz encarregue do julgamento de Adélio Bispo.

O juiz Bruno Savino decidiu esta segunda-feira que o agressor não poderá ser punido criminalmente pois sofre de Transtorno Delirante Persistente e é, por isso, inimputável, não podendo ser punido criminalmente.

"Demonstrando pouco se importar com o facto de estar encarcerado e de eventuais consequências penais ou processuais dos seus atos, afirmou aos peritos que quando sair cumprirá a sua missão de matar o atual Presidente da República, bem como o ex-presidente Michel Temer, que na sua visão também tinha participado na conspiração maçónica para conquistar as riquezas do Brasil", escreveu o magistrado na decisão.

Adélio irá cumprir a pena num manicómio em vez de num estabelecimento prisional, mas até ao julgamento o homem vai ficar numa prisão federal onde existe uma equipa para acompanhar a sua doença.

Durante as entrevistas feitas pelos médicos, Adélio disse ter esfaqueado Bolsonaro por motivos de ordem religiosa e política, referindo ter ouvido "a voz do seu Deus que o mandou matar o candidato, pois dessa forma salvaria o Brasil" e que existia "uma conspiração da maçonaria para tomar o poder e entregar as riquezas do país ao FMI, aos maçons e à máfia italiana".

Recorde-se que o atual presidente brasileiro, de 64 anos, sofreu um ferimento nos intestinos quando foi esfaqueado no abdómen em Minas Gerais, em setembro de 2018.

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