- Entrou
- Ago 4, 2007
- Mensagens
- 37,323
- Gostos Recebidos
- 798
Um condutor de Uber norte-americano recorreu ao Facebook, no passado dia 31 de julho, para reportar o chocante caso de uma passageira que lhe pediu para fingir que era seu namorado. A razão é assustadora.
Brandon Gale explicou que recebeu um pedido de recolha de uma mulher, que estava numa feira de diversões, em Illinois, nos Estados Unidos. Quase de imediato após ter aceitado o pedido, a mulher em questão enviou-lhe uma mensagem através da aplicação da plataforma de transporte coletivo de passageiros.
"Quando chegar aqui pode fingir que é meu namorado?", perguntou a passageira, tendo Brandon reagido com estranheza. "Como assim?", questionou. "Eu só preciso que finja que me conhece, e que não é um condutor Uber", respondeu a mulher.
O motorista, ainda que desconfiado, decidiu aceder e retirou do carro a sinalização da plataforma de transporte. "Quando cheguei ao local, estava uma mulher e um homem a falar na entrada", explicou Brandon.
"A mulher era a minha passageira e agiu de imediato. Olhou e gritou: 'Hey, querido! Já vou!'. Não quis deixá-la pendurada, portanto gritei de volta: 'Fixe, estou cheio de fome!'. Acenei ao homem. Ele acenou de volta, com pouco entusiasmo", descreveu o motorista.
Só quando arrancaram é que a mulher conseguiu explicar o que se passava. De acordo com o texto publicado pelo motorista, a mulher tinha ido à feira com um grupo de amigos, mas no grupo estava um homem que se mostrou muito atrevido com ela, que "não aceitava não como resposta" e que tinha "um historial de ser muito agressivo".
"Ela pensou que ele a largaria quando ela se dirigisse para o seu carro, mas ele seguiu-a, justificando que era um cavalheiro. Antes de chegarem ao carro, ela fingiu que perdeu a chaves. Ele queria levá-la a casa, e foi aí que ela decidiu chamar o 'namorado'", escreveu Bandon.
O condutor decidiu partilhar a história, sensibilizando os homens para que "aceitem um não como resposta" e advertindo passageiras de que podem usar as plataformas como último recurso, se se sentirem em perigo. O texto, que pode ler abaixo, conseguiu centenas de partilhas, com vários utilizadores a apelidá-lo de "herói".
IN:NM