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A primeira classe de medicamentos específicos para tratar a enxaqueca, composta por erenumabe e galcanezumabe, traz esperança para os milhões de pessoas em todo o mundo que sofrem com a condição debilitanta, que, além de dores de cabeça, gera mal-estar e alterações gastrointestinais. Porém, o fármaco não é indicado para todos.
Os novos anticorpos são indicados pelos principais conselhos médicos internacionais para quem já foi submetido a dois ou mais tratamentos para enxaqueca e não obteve sucesso ou para aqueles que não toleram os efeitos colaterais dos remédios habitualmente usados para tratar o problema.
O mal crónico, atinge uma em cada sete pessoas no mundo, e o novo fármaco já provou ser capaz de reduzir até pela metade o número de crises de dor de cabeça, bem como a sua intensidade.
Efeitos secundários
A droga apresenta pouquíssimas reações adversas, basicamente um pouco de vermelhidão e sensibilidade no local em que a dose é injetada, o que ocorre por meio de uma espécie de 'caneta', semelhante à usada para tratar diabetes.
Ainda assim, o medicamento não é ainda a cura para a enxaqueca, o que significa que quem sofre com o problema precisa necessita de estar atento ao estilo de vida, o que inclui combater o stress, praticar exercício físico, ingerir uma alimentação saudável, controlar o peso e apostar na hidratação.
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