- Entrou
- Ago 4, 2007
- Mensagens
- 37,394
- Gostos Recebidos
- 802
Senti-me muito envergonhada, e ainda me sinto, quando estou a passar o por um surto grave", explica à BBC News Phaedra Longhurst, de 27 anos, acerca dos efeitos da sua dermatilomania, um distúrbio que lhe causa uma vontade incontrolável de ferir ou beliscar a pele, com consequências devastadoras para a sua saúde mental.
Leia Também: Proteja a sua pele das agressões do inverno
A maioria das pessoas coça ocasionalmente a pele, mas se sofre de dermatilomania, fá-lo compulsivamente. E não consegue parar.
Muitas vezes, de acordo com o Serviço Britânico de Saúde (NHS), aqueles que sofrem com a doença não percebem que estão a ferir a derme, provocando marcas, sangue e hematomas. Entretanto, quando sofrem de ansiedade ou stress intenso, podem intensificar esse tipo de ação.
Girish Patel, da Sociedade Britânica de Pesquisa em Dermatologia, acredita que a parte psicológica é tão importante quanto a física relativamente ao tratamento desta e outras doenças de pele.
“Não se pode apenas analisar os aspetos físicos no tratamento da doença", disse o dermatologista à BBC.
"É necessário adotar uma abordagem mais ampla, perceber que os distúrbios da pele andam juntamente com stress psicológico e os transtornos psiquiátricos", acrescenta.
Phaedra sublinha que é necessário muito mais apoio psicológico dos serviços de saúde para aqueles que têm "condições de pele crónicas".
IN:NM