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CoronaVirus (covid-19)

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GF Platina
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Corraggio Itália

"Coraggio Italia" é a mensagem deixada num dos muitos videos que mostram os italianos nas varandas e nas janelas com as suas canções a furar a terrível quarentena. Uma música contra os números negros registados na Itália: mais 250 mortos num só dia, 1266 no total. E a Covid-19 continua a fazer o seu caminho na Europa, que regista 17.660 casos. Em Portugal, num dia também difícil, a contagem vai em 112 casos positivos do novo coronavírus.
[video=youtube_share;aWnVGPEFlTk]https://youtu.be/aWnVGPEFlTk[/video]
 
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Seguros de viagem pagam despesas com Coronavírus, mas nem todos!

Em 10 Apólices de Seguro de viagem, a maior parte cobre despesas por Covid-19 numa ida ao estrangeiro. Mas há cinco seguradoras que as excluem.

A maior parte das 10 Apólices de seguro de viagem que analisámos pagam as despesas em caso de infecção por coronavírus no decorrer de uma viagem ao estrangeiro, ao abrigo da cobertura de assistência às pessoas. Ou seja, as seguradoras responsabilizam-se pelas despesas médicas e cirúrgicas, custos com o transporte ou repatriamento sanitário e gastos com o prolongamento da estadia em hotel durante o período de recuperação da pessoa segura e de um acompanhante. O limite é o capital seguro, que varia consoante a modalidade contratada.

Mas há cinco apólices que excluem explicitamente situações de epidemia, pandemia ou doença infetocontagiosa com perigo para a saúde pública, dependendo dos contratos.

Relativamente às despesas relacionadas com o cancelamento ou interrupção da viagem, porque a pessoa é contaminada, todas as apólices que analisámos preveem a activação da cobertura em caso de doença grave da pessoa segura ou dos seus familiares directos. Porém, na sua maioria, os seguros só consideram existência de doença grave quando há internamento hospitalar com um número mínimo de dias, variável consoante a apólice.

Em caso de cancelamento da viagem por motivo de quarentena imposta à pessoa segura por uma autoridade competente, só metade das seguradoras garantem o reembolso das despesas efetuadas. Comum a todos os seguros é a recusa de reembolso de despesas, em caso de cancelamento da viagem por receio de contágio.

Para esclarecer questões, conte com a ajuda dos nossos serviços.

Se precisar, recorra à linha da DECO de apoio aos viajantes (213 710 282). Em caso de reclamação, utilize a nossa plataforma.

Reclamar

Seguros que cobrem as despesas de tratamento, repatriamento ou prolongamento da estadia:
- Fidelidade Acidentes Pessoais Viagem;
- OK! teleseguros OK! Viagem;
- Liberty Viagem (excepto na opção Neve, se for declarada situação de pandemia);
- Mapfre Acidentes Pessoais Viagem;
- Ocidental Acidentes Pessoais - Protecção Viagem Individual.

Seguros que pagam despesas com o cancelamento da viagem devido a quarentena obrigatória:
- Generali Acidentes Pessoais Viagem;
- Tranquilidade em Viagem;
- ERV Seguro Multiassistência em Viagem Select (o cancelamento da viagem em caso de pandemia está excluído).

Seguros que excluem situações de epidemia, pandemia ou doença infectocontagiosa:
- Allianz Seguro de Viagem Estrangeiro;
- ERV Seguro Multiassistência em Viagem Select;
- ERV Seguro de Viagem Férias;
- Generali Acidentes Pessoais Viagem;
- Tranquilidade em Viagem.

Fonte: Deco.

https://www.deco.proteste.pt/famili...cobrem-despesas-com-coronavirus-mas-nem-todos
 
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Lordelo

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Infarmed desmente que anti-inflamatórios agravem infeção por Covid-19

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O Infarmed desmentiu, na noite deste domingo, que a administração de "ibuprofeno ou outros anti-inflamatórios não esteroides" agrave a infeção por Covid-19, tal como tem sido noticiado nos últimos dias.

Num comunicado partilhado na página oficial, a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, começa por garantir que "não existem, atualmente, dados científicos que confirmem um possível agravamento da infeção por COVID-19 com a administração de ibuprofeno ou outros anti-inflamatórios não esteroides".

Neste sentido, explica o Infarmed, "não há motivo para os doentes que se encontrem em tratamento com os referidos medicamentos o interrompam".

Esta autoridade informa ainda que "a possível relação entre a exacerbação das infeções, na generalidade, e a toma de ibuprofeno está a ser avaliada na União Europeia no Comité de Avaliação de Risco de Farmacovigilância da Agência Europeia do Medicamento (EMA)".

Já as conclusões desta análise, que permite esclarecer se existe uma associação entre a toma de ibuprofeno e a exacerbação das infeções, só chegarão em maio de 2020, "dado que o ibuprofeno é utilizado para tratar os sintomas iniciais das infeções, será extremamente complexo determinar esta relação".

Além destes esclarecimentos, o Infarmed pede aos cidadãos que, em caso de febre, a primeira alternativa deve ser o paracetamol. "No entanto, também não há evidências para contraindicar o uso de ibuprofeno. Os dois medicamentos devem ser utilizados com base na informação constante do Resumo da Características do Medicamento e Folheto Informativo", lê-se no comunicado desta autoridade.

Recorde-se que, qualquer doente deverá respeitar as indicações dos seus médicos assistentes no uso racional dos medicamentos prescritos.

Esta nota do Infarmed surgiu depois de, no fim de semana, numa publicação nas redes sociais, o ministro francês da Saúde, Olivier Véran, ter desaconselhado a ingestão de medicamentos anti-inflamatórios, como o Brufen, uma vez que poderiam agravar a infeção dos doentes infetados pelo novo coronavírus, que provoca a doença Covid-19.

Em Portugal, os dados mais recentes indicam que há 245 casos confirmados de Covid-19 e que 149 doentes estão internados, 18 dos quais em cuidados intensivos. Há duas pessoas já dadas como recuperadas.


in:nm
 

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Coronavírus: Arma Biológica ou Origem Animal?

A cidade de Wuhan, na China, é considerada o epicentro da pandemia do novo coronavírus. Embora o paciente zero não tenha sido identificado, oficiais de órgãos de saúde do país apontam que a origem da transmissão está relacionada ao consumo da carne de Pangolim vendida no mercado de animais e frutos do mar na capital da província de Hubei.

O Pangolim é o principal suspeito de ser o hospedeiro intermediário na transmissão do vírus SARS-CoV-2 para humanos na província de Wuhan, na China, durante a pandemia de COVID-19.
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O Pangolim tem o corpo coberto de escamas. Adopta uma forma enrolada, semelhante à do ouriço-cacheiro, quando ameaçado. Não possui dentes e alimenta-se sobretudo, de formigas, que captura dentro dos formigueiros com a sua longa língua viscosa. Apesar de sua semelhança comportamental e anatômica com os tamanduás sul-americanos, o pangolim está mais próximo dos carnívoros. O Pangolim é caçado e utilizado como especialidade gastronómica pelas populações das zonas onde habita. As suas escamas são traficadas para serem utilizadas como afrodisíaco.

Político Chinês sugere que o Exército dos E.U.A. levou Coronavírus à China!

Na quinta-feira, dia 12 de Março, um político e integrante do Ministério da Relações Exteriores chinês decidiu contestar publicamente esta versão. No Twitter, Zhao Lijian insinuou que o novo coronavírus pode ter sido introduzido na China pelo exército americano. O funcionário do partido comunista compartilhou um vídeo em que o director dos Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos afirma em depoimento ao Congresso americano que alguns pacientes que teriam falecido em decorrência da gripe, poderiam na verdade, terem sido vítimas da Covid-19 (novo coronavírus).

"Quando apareceu o paciente zero nos Estados Unidos?", disse Zhao, no Twitter. "Quantas pessoas foram infectadas? Para quais hospitais foram encaminhadas? Pode ser que o exército dos Estados Unidos tenha trazido a epidemia para Wuhan! Eles devem ser transparentes! Publiquem seus dados! Os Estados Unidos nos devem explicações", afirmou. Apesar de carecer de qualquer prova, as mensagens viralizaram no Weibo, principal plataforma de rede social da China.

A hashtag #ZhaoLijianPostedFiveTweetsinaRowQuestioningAmerica recebeu mais de 160 milhões de visualizações em aproximadamente 24 horas. Logo usuários associaram os comentários de Zhao aos jogos militares realizados em Wuhan, em Outubro de 2019. Na ocasião, o departamento de defesa dos Estados Unidos enviou 17 equipas com mais de 280 atletas e membros de comissão técnica para a cidade. No entanto, nenhum tipo de doença foi relacionado a membros do serviço americano.


Reações

De acordo com o The New York Times, as declarações de Zhao foram recebidas pelas autoridades americanas como uma tentativa de desviar o foco das críticas ao modo como governo chinês tratou a doença nos estágios iniciais da pandemia. O jornal lembra que Pequim reprimiu o médico que teria alertado publicamente a respeito da proliferação da doença pouco antes da incidência do surto.

Li Wenliang, o oftalmologista que, juntamente com outros sete médicos, foi o primeiro a dar o alerta sobre o novo coronavírus e acabou ficando doente, morreu, como finalmente confirmaram o hospital de Wuhan em que ele foi internado e a imprensa estatal chinesa. A morte foi ratificada após horas de confusão no país, porque à tarde seu óbito foi anunciado, mas horas depois, no meio de uma onda de manifestações de dor e raiva nas redes sociais, as autoridades do país disseram que, embora o médico tivesse sofrido uma paragem cardíaca, ainda estava vivo e ligado a um respirador artificial. Li Wenliang terminou seus dias, tornando-se um herói nacional depois de ser sido censurado por espalhar boatos.
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De acordo com o Hospital Central de Wuhan, Li sofreu uma paragem cardíaca por volta das 21h 30m. Mas havia sido ligado a uma máquina de ECMO (oxigenação por membrana extra-corpórea), um sistema que transmite ar aos pulmões e bombeia sangue pelo sistema circulatório, de modo que ainda estava vivo, sustentado artificialmente. Com esse anúncio, o hospital conseguiu impedir o fluxo de luto, em níveis incomuns na China, por um médico que se tornara um herói nacional. Um herói cuja morte, ainda jovem e sem problemas de saúde anteriores aparentes - um perfil muito diferente do que as autoridades descrevem como a vítima mais comum do vírus, pessoas com mais de 70 anos com outras doenças prévias - poderia gerar uma reacção popular que coloca em risco a prioridade sacrossanta para o regime chinês: a estabilidade social. Finalmente, o hospital anunciou que, desta vez sim, ele havia morrido.

O médico de 34 anos, casado, com um filho e outro a caminho, escreveu uma mensagem em 30 de Dezembro de 2019 a um grupo de ex-colegas de faculdade nas redes sociais. Como ele explicou, sete pacientes foram internados no hospital em Wuhan, todos com sintomas muito semelhantes à SARS, a epidemia causada por outro coronavírus que matou quase 800 pessoas em 2003. Li também apontou que os sete pacientes tinham algum tipo de relacionamento com o mercado de frutos do mar de Huanan, onde todos os tipos de animais silvestres também eram vendidos e que mais tarde seria identificado como o local onde a infecção era transmitida aos seres humanos.

Outra interpretação aponta que esta é uma resposta a comentários xenófobos de membros do governo de Donald Trump. O secretário de governo Mike Pence, por exemplo, se referiu várias vezes ao novo coronavírus como “Wuhan Vírus”, expressão também utilizada por oficiais do exército norte-americano. Além disso, os senadores chegaram a insinuar que a epidemia foi provocada pelo vazamento de uma arma biológica chinesa.

Ao The New York Times, o professor da Universidade da Califórnia de San Diego, Victor Shih, afirmou que a ideia de que o exército americano teria levado o coronavírus à China deve ter sido fabricada por um grupo restrito de oficiais que tentam vender a versão aos principais líderes do governo do país.


"Se as lideranças realmente acreditassem na culpa do governo americano, isso provavelmente ia degradar de forma dramática as relações bilaterais entre os países", disse Victor Shih.


Fonte: The New York Times.
 
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Boas notícias sobre o Coronavírus

Epidemia está praticamente controlada na China

A China obteve bons resultados no combate.

O número de casos diagnosticados na China está diminuindo, e segundo o Presidente Xi Jinping, a epidemia está praticamente detida no país. No sábado, dia 14 de Março, foram divulgados apenas 11 novos casos do novo coronavírus, e a maioria se refere a pessoas que vieram do exterior. Quatro foram registados na cidade de Wuhan, epicentro da covid-19, e sete correspondem a pessoas que vieram de fora da China. É o menor número de novos infectados desde o início da publicação de estatísticas sobre o novo coronavírus, em Janeiro de 2020.

A maioria das pessoas se recupera.


A maioria das pessoas infectadas se recupera dentro de semanas, como por exemplo, o primeiro paciente diagnosticado com coronavírus no Brasil, que já está curado, e que contraiu o vírus na Itália, teve o diagnóstico confirmado em 25 de Fevereiro e foi tratado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. O primeiro paciente diagnosticado no Rio Grande do Sul, em Campo Bom, também está curado e retornou ao trabalho.


As medidas de prevenção são simples.

O vírus é facilmente inactivado com cuidados simples de higiene, como a lavagem frequente das mãos com água e sabão. Superfícies podem ser higienizadas com etanol, peróxido de hidrogénio ou hipoclorito de sódio.

80% das pessoas sofrem sintomas leves.

Conforme dados internacionais, cerca de 80% dos casos terão sintomas leves (febre baixa, tosse, dor de garganta). Para esses pacientes, o tratamento indicado é repouso e ingestão de líquidos, além de medidas para aliviar os sintomas, como analgésicos e antitérmicos. Para os outros 20%, pode ser necessária a internação hospitalar. Em todo o mundo, especialistas se dedicam a entender o vírus e preparam uma vacina. O vírus foi identificado em 7 de Janeiro, na China, e no dia 10 de Janeiro, seu genoma já estava disponível, um importante passo para o desenvolvimento de uma vacina. Em 13 de Janeiro, foi disponibilizado o teste de RT-PCR para detectar o vírus.

As crianças quase não sofrem do coronavírus

Embora as crianças possam ser infectadas e transmitir o coronavírus, apenas 2,5% delas desenvolveram uma forma grave da doença, e 0,2%, uma forma crítica. A informação é de um relatório da missão conjunta China-OMS publicado no final de Fevereiro. Noutro estudo publicado na revista "Nature Medicine", os investigadores estabeleceram que, entre quase 4000 pessoas que estiveram em contacto com uma pessoa doente, 3,5% dos adultos foram infectados, mas apenas 1,1% das crianças.

Desde o início da epidemia do coronavírus, no final de Dezembro de 2019, na cidade de Wuhan, na China, quase não houve casos de crianças infectadas. De acordo com um relatório da missão conjunta China-OMS publicado no final de Fevereiro de 2020, apenas 2,4% dos mais de 75.000 casos confirmados até agora naquele país eram menores de 18 anos. E apenas 2,5% desse total desenvolveram uma forma grave da doença, e 0,2%, uma forma crítica.

As crianças são menos afectadas pelo novo coronavírus por razões ainda desconhecidas pelos cientistas, mas são igualmente infectadas e são vectores da doença, isto é, podem transmitir o vírus a outras pessoas. Isso explica o fechamento de escolas em vários países.

https://gauchazh.clicrbs.com.br/sau...os-e-pesquisas-ck7q6v57y01h801p8kh37ugm3.html
 

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Imagens de drone mostram estradas vazias em Itália

Só nas últimas 24 horas, Itália registou 3590 novos casos e 368 mortes. Neste momento, é o epicentro do novo surto de coronavírus na Europa, onde já morreram 1800 pessoas desde o início da epidemia.

O país está em isolamento total, com o número de infectados pela Covid-19 a ultrapassar os 24.000. Apesar de tudo, é de Itália que chegam os melhores exemplos do que é possível fazer para manter o optimismo na sociedade.

https://sicnoticias.pt/especiais/co...ns-de-drone-mostram-estradas-vazias-em-Italia
 

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Coronavírus: Máscaras esgotam e há mitos com desinfectantes de mãos!

As máscaras cirúrgicas estão a esgotar na Ásia e os preços dispararam. Nos Estados Unidos, uma empresa que fabrica desinfectantes de mãos publicitava-os como forma de prevenção, o que não está provado.
[video=youtube;umvPBGrFJx8]https://www.youtube.com/watch?time_continue=129&v=umvPBGrFJx8&feature=emb_ logo[/video]
 

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Quarentena deixa Itália deserta!

Filas intermináveis e assaltos em supermercados, centros históricos desertos, e protestos em prisões. Poucas horas depois de o Primeiro-Ministro italiano, Giuseppe Conte, anunciar que toda a população italiana passaria a estar sob fortes medidas de restrição, destinadas a conter o surto de coronavírus no país que, depois da China, é o mais afectado em todo o mundo, Itália acordou um país diferente. Não há pessoas nem carros nas ruas de várias cidades italianas. O Governo decretou quarentena para todo o país, pelo menos até 3 de Abril, depois da rápida escalada de contágios do Covid-19.
[video=youtube;7EXewpCUvxw]https://www.youtube.com/watch?time_continue=167&v=7EXewpCUvxw&feature=emb_ logo[/video]
 

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Primeira vítima do Coranavírus em Portugal

Marta Temido, Ministra da Saúde, confirmou segunda-feira, dia 16 de Março, em conferência de imprensa, a primeira morte em Portugal devido ao coronavírus. Apenas dizendo que se tratava de um homem com mais de 80 anos que estava internado no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. A BOLA sabe que se tratava do amigo a que Jorge Jesus se referiu no sábado, após o jogo do Flamengo frente à Portuguesa. Mário Veríssimo tinha 81 anos, fazia 82 anos em Abril. Foi enfermeiro-massagista do Estrela da Amadora e trabalhou com Jorge Jesus durante parte da carreira.
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Coronavírus. Como a psicologia explica a corrida aos supermercados (e ao papel higiénico)

Medo, irracionalidade, competição por recursos e necessidade de controlo. São algumas das razões que Samuel Lins, professor de Psicologia do Consumo na Universidade do Porto, encontra para a corrida desenfreada aos supermercados a que se tem assistido nos últimos dias. Uma atitude perigosa, porque os bens podem faltar sem qualquer necessidade, simplesmente pelo medo e pela observação do comportamento dos outros.
[video=youtube;CrJk1Yz8Zv0]https://www.youtube.com/watch?v=CrJk1Yz8Zv0[/video]
 

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A Psicologia por trás da corrida por papel higiénico por causa do Coronavírus

O clima no supermercado de Londres está diferente.

É noite de segunda-feira, dia 9 de Março, e o local está cheio, com filas gigantes incomuns e pessoas agitadas enchendo suas cestas de produtos. O corredor onde ficam produtos de limpeza, incluindo papel higiénico, está praticamente vazio. Massas, óleo, comidas enlatadas e água sanitária também estão sumindo das prateleiras. Não há notícias, contudo, de que o Reino Unido esteja sofrendo de falta de abastecimento. Mas muitas pessoas aderiram à corrida por papel higiénico e por outros produtos que podem compor um "bunker de sobrevivência" antecipando possíveis medidas extremas de isolamento pelo novo coronavírus, algo ainda não anunciado por autoridades. É o chamado "panic buying", ou as compras motivadas pelo pânico.

Em 11 de Março, foi registado no Reino Unido, 460 casos de coronavírus confirmados, com 8 mortes registadas. O governo já anunciou que o número de casos vai subir rapidamente nas próximas duas semanas e que deve começar a orientar pessoas com sintomas de gripe a se auto-isolar por 10 a 14 dias. No entanto, uma quarentena como a que foi imposta a todos os cidadãos na Itália ainda não foi anunciada por autoridades do Reino Unido, e o governo disse que não há necessidade de armazenar produtos. "É muito importante que as pessoas tenham um comportamento responsável e pensem nas outras", disse o Primeiro-Ministro Boris Johnson.

Mesmo assim, imagens de pessoas comprando papel higiénico e outros produtos, têm sido popularizado nas redes sociais. E não só no Reino Unido. Em Singapura, houve aumento na demanda por arroz e massa; em Auckland, na Nova Zelândia, gastos no supermercado subiram 40% no dia seguinte à confirmação do primeiro caso do novo coronavírus no país.

Na Austrália, duas mulheres lutaram por causa de rolos de papel higiénico.
[video=youtube;0W0GqHg52zY]https://www.youtube.com/watch?v=0W0GqHg52zY[/video]

Por causa do medo de uma epidemia, o Primeiro-Ministro da Austrália, Scott Morrison, pediu calma a população. Na Austrália, as pessoas gravam vídeos mostrando prateleiras vazias, dos enlatados à água engarrafada. Alguns supermercados estão racionalizando produtos, limitando a quantidade de compra dos consumidores. A lista continua com casos semelhantes em outros países. No Reino Unido, alguns supermercados restringiram as vendas de alimentos essenciais para regularizar o fluxo de suprimentos. Uma rede limitou em até cinco as compras de itens como massa, leite e legumes enlatados.

Tony Richards, director de operações da empresa "Essity", que produz papel higiénico e domina quase um terço desse mercado no Reino Unido, disse à BBC News que 63 milhões de rolos foram vendidos nas últimas duas semanas. Em comparação, 24 milhões foram vendidos no mesmo período em 2019. "Não entrem em pânico, pensem em toda a comunidade. Nós conseguimos levar papel higiénico para as prateleiras, só precisamos de tempo", afirmou Richards.

BBC News

[h=2]Simbologia do papel higiénico[/h]Autor do livro "A Psicologia de Pandemias", lançado três semanas antes do início do surto do coronavírus na China, Steven Taylor diz que compras motivadas pelo pânico aconteceram em outras pandemias também, mas foram pouco documentadas. Segundo ele, durante a Gripe Espanhola, em 1918, as pessoas esvaziaram prateleiras de Vick Vaporub, nome comercial da pomada criada para desobstruir as vias aéreas durante gripes e resfriados. A empresa produtora da pomada até fez uma série de propaganda especiais relacionadas à pandemia.

Dessa vez, além do álcool em gel, as fotos que se tornaram populares são de pessoas armazenando papel higiénico. Taylor tem uma teoria: "O papel higiénico virou um símbolo de segurança, embora não vá impedir que as pessoas sejam infectadas pelo vírus. Mas quando as pessoas ficam sensíveis a infecções, aumenta a sensibilidade delas para o que é nojento. É um mecanismo para nos proteger de patógenos". Para ele, o papel higiénico é visto então, como um instrumento para evitar coisas nojentas e vira um símbolo de segurança. Observa que as pessoas fazendo compras motivadas pelo pânico são geralmente ansiosas. E que essa pandemia é uma pandemia das redes sociais.

"A diferença fundamental dessa pandemia para outras são as redes sociais e nossa interconexão. As pessoas são expostas a vários materiais, inclusive fotos e textos dramáticos. É uma 'infodemia'", afirma. "E o que viraliza são as imagens de corredores e prateleiras vazios, não de pessoas fazendo compras normalmente, como é a maioria dos casos. E por causa da conexão entre as pessoas pelo mundo inteiro, se houver qualquer orientação oficial para que a população armazena produtos em determinado país, essa informação pode viajar para outros locais e estimular as compras mesmo onde não houver necessidade semelhante, inflamando artificialmente a sensação de ameaça”.
 

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Recomendações do CDC sobre como lavar bem as mãos:

Os Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos recomendam cinco passos para uma boa lavagem das mãos:
1 - Molhe as mãos com água corrente limpa (quente ou fria), feche a torneira e ensaboe as mãos;
2 - Esfregue as mãos com sabão até fazer espuma. Esfregue a espuma nas costas das mãos, entre os dedos e debaixo das unhas;
3 - Esfregue as mãos durante 20 segundos;
4 - Enxague bem as mãos com água corrente limpa;
5 - Seque-as com uma toalha limpa.
[video=youtube;pt_zybIl7M4]https://www.youtube.com/watch?v=pt_zybIl7M4&feature=emb_title[/video]
 

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Devo usar máscaras para me proteger?

No actual estágio da epidemia,o uso de máscara não é uma recomendação para a população em geral, apenas para pessoas que apresentem os sintomas, para que essas evitem a transmissão. Além dos infectados com o vírus, cuidadores desses doentes e profissionais de saúde também são orientados a fazerem uso desse recurso.
[video=youtube;MJmWJyWywIU]https://www.youtube.com/watch?v=MJmWJyWywIU&feature=emb_title[/video]
 

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Coronavírus: os riscos do álcool gel feito em casa!

O alerta da pandemia de coronavírus causou uma escassez de álcool em gel. Em muitos países, as prateleiras das farmácias e de redes de supermercados onde antes estavam esses produtos ficaram vazias. E quando são encontrados na Internet, muitas vezes estão com preço mais alto que o normal.

Esse cenário levou à circulação na Internet de um grande número de receitas caseiras desses produtos. A ideia pode dar uma sensação de tranquilidade: se você não encontrar desinfectante para as mãos na loja, pode fazer o seu em casa. Mas é possível produzir um álcool em gel eficaz em sua casa ou pode ser perigoso?

https://www.bbc.com/portuguese/geral-51907893

 

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Coronavírus: 6 mitos e conselhos falsos que se deve ignorar sobre a Covid-19

Casos de contágio pelo novo coronavírus aparecem em cada vez mais países e não há cura conhecida para combater a doença. Face à preocupação de contágio, surgem nas redes sociais diversas dicas de saúde, variando de algumas inúteis a relativamente inofensivas até outras muito perigosas.

Alho

Muitas publicações que recomendam comer alho para prevenir infecções, inclusive de coronavírus, são compartilhadas no Facebook.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que, embora seja um alimento saudável que possa ter algumas propriedades anti-microbianas, não há provas de que comer alho possa proteger as pessoas do novo coronavírus. Em muitos casos, esses tipos de remédios não são prejudiciais em si, desde que sejam tomados após recomendações médicas baseadas em evidências científicas. Mas os abusos podem ter consequências complexas. O jornal South China Morning Post publicou a história de uma mulher que teve de receber tratamento hospitalar porque a garganta dela ficou inflamada depois de consumir 1,5 kg de alho cru. Sabe-se que em geral, comer frutas e verduras e beber água é bom para se manter saudável. No entanto, não há evidências de que alimentos específicos ajudem a combater esse vírus especificamente.

Minerais Milagrosos

O youtuber Jordan Sather, que tem milhares de seguidores em diferentes plataformas, disse que um "suplemento mineral milagroso", chamado MMS, pode eliminar o coronavírus, pois contém dióxido de cloro, um alvejante. Sather e outros promoveram a substância mesmo antes do surto de coronavírus, e em Janeiro tuitaram que "o dióxido de cloro (também conhecido como MMS) não é apenas é um matador eficaz de células cancerígenas, mas também pode eliminar o coronavírus".

Em 2019, a Food and Drug Administration (FDA) alertou sobre os perigos para a saúde de beber MMS. As autoridades de saúde de outros países também emitiram alertas a esse respeito. A FDA diz quem não tem conhecimento de nenhuma pesquisa que mostre que esses produtos são seguros ou eficazes para tratar qualquer doença. E adverte que beber o produto pode causar náusea, vómito, diarreia e sintomas graves de desidratação.

Desinfectante caseiro para as mãos

Órgãos de imprensa de diversos países noticiaram uma escassez de gel desinfectante para as mãos. Lavar as mãos é uma maneira importante de evitar a propagação do vírus. À medida que eram publicadas informações sobre a escassez do álcool gel na Itália, também se multiplicavam receitas caseiras nas redes sociais. Mas essas receitas eram para criar um desinfectante para limpeza de superfícies que, como os cientistas apontaram, não é adequado para uso na pele. O gel para as mãos à base de álcool geralmente também contêm emolientes ou hidratantes, que os tornam mais suaves para a pele, além de possuírem um teor de álcool de 60% a 70%.

A professora Sally Bloomfield, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, diz que não acredita que esse possa ser um produto eficaz para desinfectar as mãos e ainda menos se for feito com vodca (como indicam alguns vídeos, que contém apenas 40% de álcool). Para limpeza de superfícies, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dizem que os desinfectantes domésticos mais comuns são eficazes.

Prata coloidal

O uso da prata coloidal para combater o coronavírus surgiu no programa do evangelista americano Jim Bakker, ex-ministro das Assembleias de Deus. A prata coloidal é composta de pequenas partículas metálicas suspensas em líquido. Um convidado do programa disse que o líquido mata algumas cepas de coronavírus em 12 horas (embora ele tenha admitido que isso ainda não havia sido testado). A ideia de que poderia ser um tratamento eficaz contra o coronavírus foi amplamente compartilhada no Facebook, principalmente por grupos que tentam desacreditar a medicina e a ciência. Os defensores da prata coloidal afirmam que ela pode tratar todos os tipos de condições, agir como anti-séptico e ajudar o sistema imunológico. Mas as autoridades de saúde dos Estados Unidos dizem que não há evidências de que esse tipo de prata seja eficaz na cura de doenças. Mais importante ainda, ela pode causar efeitos colaterais graves, como danos nos rins, convulsões e argiria, uma doença que faz com que a pele fique azul. Alguns dos que promovem a substância nas redes sociais descobriram que suas postagens agora geram um aviso do serviço de verificação de dados do Facebook.

Beber água a cada 15 minutos

Uma publicação, copiada e colada por várias contas do Facebook, cita um médico japonês que recomenda beber água a cada 15 minutos para eliminar qualquer vírus que possa ter entrado na boca. Uma versão em árabe foi compartilhada mais de 250.000 vezes.

A professora Bloomfield diz que não há evidências de que isso tenha qualquer resultado. Segundo ela, os vírus transmitidos pelo ar entram no corpo através do trato respiratório quando inalados. Alguns deles conseguem entrar pela boca, mas beber água constantemente não fará com que você não pegue o vírus. No entanto, beber água e manter-se hidratado geralmente é um bom conselho médico.

Calor e evitar gelados


Algumas dicas nas redes sociais sugerem que o calor mata o vírus e recomendam beber água quente, tomar banhos quentes ou usar secadores de cabelo. Uma publicação, copiada e colada por dezenas de usuários em redes sociais de diferentes países, e atribuída falsamente a ONU, afirma que o consumo de água quente e a exposição à luz solar matam o vírus e afirma que o gelado deve ser evitado.

Charlotte Gornitzka, da ONU, diz: "É uma mensagem falsa que surgiu na Internet, que afirma ser um comunicado do Unicef e parece indicar evitar gelados e outros alimentos frios pode ajudar a prevenir o aparecimento da doença. Isso é claro, é totalmente falso".

"Sabemos que o vírus da gripe não sobrevive muito tempo fora do corpo durante o Verão, mas ainda não sabemos como o calor afecta o novo coronavírus. Aquecer o corpo para eliminar o vírus é completamente ineficaz", de acordo com a professora Blomfield. "Quando o vírus entra no organismo, não há como matá-lo: seu corpo apenas precisa combatê-lo. Fora do corpo são necessárias temperaturas de cerca de 60º C graus Celsius para matar o vírus".

Um conselho: Lavar roupas de cama ou toalhas a 60º C graus é uma boa ideia, pois isso pode matar qualquer vírus no tecido. Mas não é uma boa opção para lavar a pele. Tomar um banho quente ou beber líquidos quentes não altera a temperatura real do corpo, que permanece estável, a menos que se esteja doente. A lavagem das mãos é a maneira mais eficaz para impedir a propagação do vírus.

BBC Monitoring.
 

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O que está por trás do sucesso da Coreia do Sul para salvar vidas em meio à Pandemia?

Em 11 de Março, o vírus já estava presente em 114 países, com mais de 115.000 pessoas infectadas e mais de 4000 mortes registadas. China, Itália, Irão e Coreia do Sul são os países mais afectados pela propagação do vírus.

Para tentar impedir que o vírus alcance mais pessoas, os governos locais tomaram medidas drásticas. A China, por exemplo, isolou várias cidades com milhões de habitantes e construiu hospitais em menos de uma semana para lidar com a emergência, enquanto o governo italiano decretou isolamento em todo o território peninsular. Os resultados têm sido diversos. Enquanto na China as medidas parecem ter conseguido travar o avanço acelerado do vírus, na Itália, os números de infectados e de mortes não param de crescer em escala exponencial.

Mas há um caso que está sendo tomado como exemplo de como lidar com o problema: o da Coreia do Sul. Este país registou 75 mortes por Covid-19 até ao dia 15 de Março, entre mais de 8000 infectados. Daegu é a cidade onde o surto começou na Coreia do Sul.

A estratégia, coordenada pelo Ministério da Saúde, foi estabelecida desde o primeiro dia: o objectivo era criar uma rede abrangente de diagnóstico e de redução da taxa de mortalidade. "Detectar o vírus em seus estágios iniciais é essencial para poder identificar as pessoas infectadas, e assim, impedir ou atrasar sua disseminação", disse à CNN Park Neunghoo, Ministro da Saúde do país. "Isso também nos permitiu planear adequadamente os cuidados de saúde, porque apenas 10% dos infectados precisam de hospitalização", acrescentou.

Para especialistas, o método usado pela Coreia do Sul é o mais eficaz, pois permite a obtenção de um panorama mais amplo sobre a disseminação do vírus. "A Coreia do Sul monitoriza 10.000 pessoas por dia, muitas das que tiveram resultados positivos apresentaram sintomas leves", explica Benjamin Cowling, professor de epidemiologia da Universidade de Hong Kong.

Além dos testes rigorosos para detectar os infectados, também existem sessões de limpeza em comboios, metros e autocarros na Coreia do Sul.
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https://www.bbc.com/portuguese/internacional-51877262
 

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Falta de seguros de saúde e poucas baixas pagas dificultam luta contra coronavírus nos E.U.A.

Dos 50 Estados norte-americanos, 38 Estados têm casos confirmados e 19 decretaram emergência. Em Nova Iorque, parte de New Rochelle está encerrada, com a Guarda Nacional encarregada de entregar comida aos habitantes em quarentena.

Os Estados Unidos estão confrontados com a propagação do novo coronavírus, com 1039 infectados, casos confirmados em 38 dos 50 Estados, e 29 mortos. Pelo menos 19 Estados declararam já emergências pelo aumento rápido de casos de contágio, incluindo o Michigan, Colorado e Carolina do Norte, cancelando concertos, festivais e outros actos públicos, restringindo viagens e pedindo a trabalhadores para ficar de quarentena, encerrando escolas e com as universidades optando por aulas online.

As medidas aplicadas têm variado de Estado para Estado, mais drásticas em New Rochelle, Estado de Nova Iorque, e na cidade de Seattle, Estado de Washington. Mas o plano desenhado pelas autoridades de saúde esbarra em problemas estruturais do país. Em Nova Iorque, o governador democrata, Andrew Cuomo, estabeleceu uma zona de contenção com um raio de 1,6 km em volta do epicentro de casos na cidade de New Rochelle. Durante duas semanas não vai haver aulas ou eventos públicos e a Guarda Nacional vai ser encarregada de entregar alimentos a quem precisar e vai desinfectar os espaços comuns. Vai ainda ser estabelecido um posto de testes ao coronavírus no local para evitar deslocações de quem tenha de ser submetido a testes. Uma das medidas mais radicais foi decidida para a zona de Seattle, onde não será possível qualquer ajuntamento de mais de 250 pessoas.

Mais de 3000 dólares por um teste.


O plano de combate ao novo coronavírus nos Estados Unidos baseia-se na identificação de casos, tratamento dos infectados e em estratégias para minimizar a sua propagação, incluindo encorajar pessoas afectadas a ficar em casa. Mas será especialmente difícil de aplicar num país onde muitos não têm seguros de saúde ou têm apenas seguros desadequados, onde uma grande parte dos trabalhadores não têm baixas pagas caso adoeçam, e onde uma parte da força de trabalho é assegurada por pessoas em situação irregular ou mesmo ilegal.

Mais de 33 milhões de trabalhadores norte-americanos (num total de cerca de 157 milhões) não têm baixas pagas. E muitos deles (86% da força de trabalho norte-americana) estão precisamente em empregos em restaurantes, limpezas domésticas, transportes, em caixas registadoras ou noutras funções em lojas, ou seja, empregos com contacto com o público. "Muitas pessoas simplesmente não podem deixar de ir trabalhar", disse ao Wall Street Journal, o professor de políticas públicas e economia da Universidade da Virgínia, Christopher Ruhm.

A Administração Trump está a considerar usar verbas de um programa nacional para desastres para pagar a hospitais e médicos os cuidados de saúde de quem não tem seguro de saúde: mais de 27 milhões de pessoas (10% da população). O problema com os seguros não é só a grande fatia de população sem seguro, mas também aquela que tem seguros com coberturas mínimas (45% da população, segundo a CNN). Algumas das pessoas com factores de risco ou idosas que ficam doentes precisam de cuidados intensivos. O Wall Street Journal lembra que de acordo com um estudo de 2005, o custo de apenas um dia numa unidade de cuidados intensivos com ventilador custa mais de 11.000 dólares (cerca de 9700 euros).

O diário Miami Herald conta a história de Osmel Martinez Azcue, que em Fevereiro voltou da China com sintomas de gripe. Seguindo o aconselhamento, foi a um hospital, onde o puseram numa sala, o fumigaram com desinfectante, e disseram que precisariam de confirmar se tratava-se do novo coronavírus com uma TAC (Tomografia Axial Computorizada). Imaginando o custo da TAC, Azcue pediu para ser testado primeiro ao vírus da gripe, e se confirmasse, poderia ter alta. Foi o que aconteceu. Duas semanas depois, Azcue recebeu a conta da seguradora: 3270 dólares (cerca de 2900 euros).

Agora, diz a CNN, a preocupação é que pessoas que deveriam ser testadas não o façam por medo de ter este tipo de custos, que se devem a exigências das seguradoras para começar ou aumentar as comparticipações. Pior ainda será o caso de imigrantes que não estão nos Estados Unidos legalmente, e que caso não haja uma inversão total de política em relação ao seu estatuto, dificilmente irão procurar qualquer apoio de autoridades de saúde.

Peritos contradizem Trump

Peritos de saúde têm ainda estado em desacordo com o Presidente Donald Trump, que tem feito uma série de afirmações questionáveis, ou simplesmente falsas, a propósito do coronavírus. Disse que a taxa de mortalidade da gripe comum é muito mais alta do que 0,1% (depois de ter confirmado que era 0,1%, como dizem os especialistas), ou que ninguém sabia o que era o Ébola antes de 2014 (quando o Ébola foi descoberto em 1976). Tem desvalorizado o perigo e a progressão da doença, falando da possibilidade de uma vacina aparecer rapidamente (estima-se que leve um ano a ano e meio a estar pronta). E mencionando os efeitos económicos do coronavírus, declarou: "Vai passar. Tenham calma".

O director do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas, Anthony Fauci, foi ouvido no Congresso e apresentou um quadro muito diferente: "A nossa recomendação é que não se juntem grandes multidões. Questionado pelos congressistas sobre a escala do aumento de casos, Fauci respondeu: “Não posso dar um número realista até considerarmos o modo como respondemos. Se formos complacentes e não adoptarmos medidas agressivas de contenção e mitigação, o número poderá subir mesmo muito e ser de muitos, muitos milhões".

Público.
 
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Cuba não desenvolveu vacina para o novo coronavírus!

Não é verdade que Cuba tenha desenvolvido uma vacina para o novo coronavírus, como afirmam publicações que circulam nas redes sociais. O país fornece FNrec (Interferon alfa 2B) para a China, um dos remédios usados no tratamento de infectados, mas o medicamento é um antiviral –não uma vacina– e não é novo, já que é utilizado há anos no tratamento de outras enfermidades, como hepatite C. O conteúdo enganoso tem sido compartilhado no Facebook e acumulava mais de 1000 compartilhamentos até a tarde de sexta-feira, dia 13 de Março. Todas as publicações foram marcadas com o selo falso na ferramenta de verificação da rede social.

Cuba anuncia que produz vacina contra o coronavírus que está sendo usada na China e já curou 1500 pessoas.

É falso que Cuba tenha desenvolvido uma vacina contra o novo coronavírus que estaria sendo usada pela China. A desinformação tem sido reproduzida por sites e perfis em redes sociais, mas já foi desmentida no Twitter por Gerardo Guillen, director do Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia de Cuba, e em entrevista por Eduardo Martínez, presidente do grupo industrial estatal BioCubaFarma.

https://noticias.uol.com.br/ultimas...para-tratar-coronavirus-e-pode-exporta-lo.htm

O medicamento citado nas peças de desinformação é o Interferon Alfa 2B Recombinante, um antiviral inventado por cubanos na década de 1980. Segundo a agência Xinhua,o medicamento de facto está sendo usada pela China no tratamento da Covid-19, mas não é vacina nem cura para a doença. As notícias associando Cuba ao tratamento do novo coronavírus surgiram no dia 6 de Fevereiro, quando o Granma, veículo oficial do Partido Comunista Cubano, anunciou que o Interferon era um dos 30 seleccionados pelo governo chinês para auxiliar no tratamento do novo coronavírus. O assunto também foi destaque na conta do Twitter do Presidente cubano, Miguel Díaz-Canel Bermúdez.

A primeira versão do medicamento foi inventada na década de 1980, por cientistas cubanos, e desde então, foi usado no tratamento de várias doenças, entre elas a hepatite C, como mostra estudo publicado em 2010 pela Fiocruz. No caso do novo coronavírus, o director de investigações biomédicas do Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia de Cuba, Gerardo Guillen, disse em entrevista para o canal Cubavisión Internacional que o medicamento impede a multiplicação do vírus e que ainda há muito o que investigar, mas que experimentos em animais já respaldam seu uso no tratamento da doença.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde ainda não há medicamentos específicos para tratar o coronavírus ou prevenir o contágio. Desde que surgiram notícias sobre o novo coronavírus, há esforços por todo mundo para desenvolver uma vacina. O Hospital Infantil de Boston, nos Estados Unidos, por exemplo, tenta desenvolver uma vacina voltada para populações mais velhas, que são mais vulneráveis à Covid-19. A aliança global CEPI (Coalização de Inovações em Preparação para Epidemias) também anunciou pesquisas desenvolvidas pela empresa de biotecnologia Novavax e a Universidade de Oxford. Já Cuba diz que o grupo BioCubaFarma também está trabalhando para desenvolver uma vacina contra o coronavírus, mas não dá detalhes sobre a pesquisa.

Prevenção, por ora, para reduzir o risco de contaminação, as instituições recomendam lavar as mãos frequentemente, cobrir a boca e o nariz ao tossir e espirrar, limpar e desinfectar objectos que sempre são tocados e evitar contacto com o infectado. Quem é diagnosticado com a enfermidade deve ficar em repouso e consumir bastante água. Já a internação é indicada em casos mais graves e o tratamento é recomendado pelo médico de acordo com a situação de cada paciente.

https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/2020/03/13/verificamos-cuba-vacina-novo-coronavirus/

 

Lordelo

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Dois sumos cítricos que fortalecem o sistema imunitário contra vírus

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"Remove moléculas e células potencialmente prejudiciais do corpo. Também tem a capacidade de reconhecer e destruir células anormais derivadas de tecidos", conta o Manual Merck de Informação Médica — Saúde para a Família, divulgado pelo jornal britânico Metro.

Segundo o portal de saúde Cleveland Clinic, a vitamina C é uma das mais eficazes no fortalecimento do sistema imunológico. “De facto, a falta de vitamina C pode deixá-lo mais propenso a ficar doente”.


Nesse sentido, o Metro divulgou duas receitas de sumos com frutas cítricas, as quais contêm a maior concentração dessa vitamina.

Sumo de laranja e toranja

Ingredientes

- ½ limão;

- 1 toranja;

- 2 laranjas.

Preparação

Extraia o sumo das frutas com um espremedor. Misture bem e sirva com um pouco de mel e cubos de gelo.

Sumo de manga e morango

Ingredientes

- ½ chávena (chá) de sumo de laranja;

- 1 manga descascada;

- 10 morangos;

- 2 colheres (sopa) de mel;

- 2 colheres (sopa) de sumo de limão.

Preparação

Misture os morangos com 1 colher (sopa) de sumo de limão e cubos de gelo. Depois num liquidificador, bata o mel, a manga, o sumo de laranja e a colher (sopa) de sumo de limão. Sirva colocando uma camada de morango e de seguida uma camada do sumo de manga.


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Lordelo

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Novo coronavírus pode causar danos nos testículos, alertam médicos

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Médicos chineses acreditam que o novo coronavírus pode causar danos nos testículos.

Até ao momento nenhum estudo em concreto determinou que o vírus reduz a fertilidade masculina ou causa impotência. Todavia, clínicos em Wuhan, sugerem que a infeção tem sim um efeito prejudicial na produção de esperma e na formação de hormonas sexuais masculinas.


Enquanto que o novo coronavírus ataca predominantemente os sistemas respiratório e imunitário, em teoria também pode afetar a capacidade reprodutiva nos homens, refere um comunicado emitido pelo Hospital Muhan's Tongji.

O professor Li Yufeng e a sua equipa de investigadores no Centro de Medicina Reprodutiva, naquele hospital, são os autores desses comentários.

Segundo os especialistas a Covid-19 causa danos no tecido presente nas células humanas que ligam o pico de uma proteína a outra proteína na membrana celular - denominada de enzima conversora da angiotensina 2 (ACE2).

Esta enzima, ACE2, está presente nos pulmões e em outros órgãos no corpo humano.

A sua presença é igualmente notória nos exames realizados em homens e pode concentrar-se nas células que afetam a fertilidade, tais como as células germinativas, células de sustentação e células de Leydig.

Durante a epidemia de SARS, que afetou 26 países, entre 2002 e 2003, os médicos detetaram a existência de danos graves nos testículos de inúmeros doentes.

E apesar de oficialmente os especialistas não poderem afirmar com toda a certeza que a Covid-19 afeta a longo prazo os genitais masculinos, a verdade é que os órgãos reprodutivos podem sofrer com inflamação.

Adicionalmente, é necessário ter em mente que a Covid-19 é extremamente semelhante à SARS, sendo que ambas as doenças já foram apelidadas pela comunidade médica e científica de 'primas'. Por outras palavras, como tanto a Covid-19 como a SARS partilham a mesma célula hospedeira, a ACE2, é provável que o novo coronavírus também afete a saúde dos testículos.


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