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CoronaVirus (covid-19)

Lordelo

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O coronavírus pode alojar-se no cabelo? E quantas vezes o deve lavar?


Todos estamos a par da importância de lavar as mãos regular e minuciosamente para evitar o contágio e a propagação da Covid-19. Mas, será que o coronavírus pode estar a 'viver' no topo das nossas cabeças?

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"Estudos têm demonstrado que o coronavírus pode sobreviver em materiais à base de cartão até 24 horas, no metal por dois dias, e no plástico até três dias - mas relativamente ao cabelo ainda não foram realizados testes", afirma a dermatologista norte-americana Hadley King à publicação Refinery.

Todavia, Saad Omer, médico, professor e diretor do Instituto Global Health, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, refere que apesar de não ter conhecimento de um único caso em que alguém tenha testado positivo nos folículos capilares, acredita que a Covid-19 pode permanecer no cabelo, da mesma forma que se instala noutras superfícies.


E disse ao programa Today, do canal de televisão NBC: "normalmente, os vírus sobrevivem por menos tempo em superfícies porosas, tais como o cabelo, comparativamente a superfícies sólidas como o aço inoxidável".

Entretanto, o professor Adam Friedman, presidente interino de dermatologia na Faculdade de Medicina e de Ciências da Saúde, na Universidade de George Washington, nos EUA, afirma que depende das circunstâncias do cabelo.

Tendo explicado no Today: "se arrancar alguns fios de cabelo, os pouse e se alguém infetado com Covid-19 espirrar para cima deles, poderia o vírus viver naqueles fios, que haviam sido arrancados e já não pertenciam ao organismo humano?".

"Daquilo que observámos num artigo científico publicado no periódico New England Journal of Medicine, é possível que o vírus viva nessa superfície por até três dias".

Contudo, para o professor se o cabelo ainda estiver preso ao escalpe, então a história é completamente diferente. Friedman explica que quando os fios estão presos à nuca contêm óleos naturais que têm um efeito protetor.

Acrescentando: "têm propriedades antibacterianas, que limitam a capacidade de organismos exteriores se instalarem no cabelo".

Ainda assim para a dermatologista Hadley King não podemos contar apenas com a ação desses óleos, já que estes variam de acordo com a pessoa e o tipo de cabelo.

E como tal, a profissional recomenda lavar o cabelo mais frequentemente, sobretudo se frequentar algum espaço que possa estar contaminado.

É igualmente importante que evite tocar no cabelo enquanto estiver na rua e no rosto.

King explica: "em teoria, o vírus pode passar das mãos para o cabelo, mas se não passar os dedos pelos fios, então o risco será menor".


IN:NM
 

Lordelo

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"Somos o animal mais abundante. Eventualmente haveria correção natural"

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O jornal espanhol El País publica, este domingo, uma extensa entrevista com David Quammen, reputado escritor norte-americano de livros científicos, que diz não estar surpreendido com as proporções alcançadas pela pandemia de Covid-19.

O autor sublinha que não faltou quem avisasse que um surto como este poderia surgir dentro de "um, três ou oito anos", e aponta o dedo aos políticos que fizeram da expressão "Não gastarei dinheiro por algo que talvez não aconteça no meu mandato" um lema a seguir.

"A ciência e a tecnologia adequada para defrontar o vírus existe. Mas não havia vontade política, e, consequentemente, o dinheiro e a coordenação entre governos locais e nacionais e governos de todo o mundo. Também não há vontade para combater as alterações climáticas. A diferença entre isto e as alterações climáticas é que isto está a matar mais rápido", atirou.

"Nós, os humanos, somos mais abundantes do que qualquer outro grande animal na história da Terra. E isto representa uma forma de desequilíbrio ecológico que não pode continuar para sempre. Eventualmente haveria uma correção natural. Ocorre a muitas espécies, quando são demasiado abundantes para os ecossistemas algo lhes acontece", acrescentou.

David Quammen disse, ainda, não ter dúvidas de onde surgiu a pandemia: "Os morcegos vivem muito. Um que tenha o tamanho de um rato pode viver 18 a 20 anos. Um rato vive um ou dois. Os morcegos nidificam juntos em colónias gigantes. Vi 60 mil numa cova, todos apertados. A longevidade e a massificação são circunstâncias ótimas para que os vírus passem incessantemente de um indivíduo para outro".

"Estamos a destruir o habitat deles, e eles procuram comida em áreas humanas onde haja hortas e árvores de fruta nos jardins. Tudo isto aproxima-os dos humanos, o que, através das suas fezes e urina, aumenta as possibilidade de que os vírus se propaguem diretamente ou através dos animais domésticos", concluiu.


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Lordelo

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Doentes isolados e idosos protegidos. Será este o "novo normal"?

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Pessoas infetadas (ou até mesmo suspeitas) com o novo coronavírus e idosos em total proteção pode passar a ser um "novo normal" para a humanidade devido à pandemia, alertou, este domingo, David Nabarro, membro da Organização Mundial da Saúde.

O professor do Imperial College, em Londres, concedeu uma entrevista ao jornal britânico The Guardian, na qual sublinhou que o surgimento de uma eventual vacina contra a Covid-19 não significa que o mundo venha a regressar àquilo que era.

"Não se desenvolve, necessariamente, uma vacina que seja segura e eficaz contra todos os vírus. Alguns vírus são muito, muito difíceis no que toca ao desenvolvimento de vacinas, pelo que, num futuro próximo, teremos de encontrar maneira de seguir com as nossas vidas com este vírus como ameaça constante", afirmou.

"Isso significa isolar aqueles que demonstram sinais da doença, assim como os respetivos contactos. As pessoas mais velhas terão de ser protegidas. Além disso, a capacidade dos hospitais para lidar com estes casos terá de ser assegurada. Esse será o novo normal para todos nós", acrescentou.


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Lordelo

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Testes mais rápidos a detetar a Covid-19 podem estar disponíveis em breve


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Um teste à Covid-19 que demora apenas "20 minutos", em vez dos atuais 90, está a semanas de estar pronto, revelam cientistas da Universidade de South Wales, no Reino Unido.

Apesar de ter sido originalmente desenvolvido para identificar infeções do foro urinário, o teste está agora a ser adaptado para poder ser utilizado na deteção do novo coronavírus, explica uma das cientistas, à Sky News.

Emma Hayhurst refere que os pontos fortes deste teste é "ser mais rápido, requer menos processamento de amostras e não usa a mesma mistura química".

"Isso significa que podemos contornar o problema atual que enfrentamos, usando uma base diferente para a reação química", explica.

A existência de kits de teste disponíveis e a quantidade de testes que são feitos diariamente tornou-se uma grande preocupação nas últimas semanas. Dados sugerem que os países que testam mais, apresentam melhores resultados na contenção da propagação do novo coronavírus.


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Lordelo

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Covid-19. Dor no ouvido é mais um sintoma de Covid-19?

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À medida que os casos de contaminação e de morte vão aumentando, torna-se crucial que os indivíduos estejam a par de todos os sintomas que possam estar associados à Covid-19.

Os sinais indicadores mais comuns da doença incluem febre, tosse seca persistente e falta de ar ou dor ao respirar. Porém, muitos doentes também experienciam dores musculares, conjuntivite, perda de olfato ou de paladar, tonturas, falta de apetite, entre outros.


Mas afinal, dor no ouvido também é um sintoma do novo coronavírus?

Sim e não. Segundo informações divulgadas pelo Sistema Nacional de Saúde britânico (NHS) ao jornal The Sun, apesar da dor no ouvido ser definitivamente incómoda e dolorosa tanto nas crianças como nos adultos, regra geral não é um sintoma indicador de uma doença grave.

Ter uma temperatura elevada, juntamente com tosse seca persistente é sim um indicador do vírus.

Entretanto as dores nos ouvidos podem resultar de vários fatores.

No caso das crianças podem estar associadas ao nascimento dos dentes ou a outros problemas de dentição; já tanto para os adultos como também para as crianças essa dor pode advir de uma amigdalite, constipação, inflamação da garganta e infeção nos ouvidos.

Ora de acordo o NHS, há dois pontos a ter em conta. Doentes infetados com o novo coronavírus reportam muitas vezes ter dores de garganta. Como tal, caso o indivíduo tenha dores de garganta e de ouvidos deverá contactar um médico ou autoridade de saúde. Em Portugal deverá contactar a Linha de Saúde 24 (808 24 24 24).

"Caso experiencie dores de ouvidos juntamente com dores de garganta, tosse ou febre, é importante que fique imediatamente de quarentena. É aconselhável que fique em casa pelo menos sete dias desde o início dos sintomas", alerta o NHS.


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mjtc

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As viseiras de protecção facial serão eficazes para prevenir a COVID-19?

De repente vemos a nossa vida completamente transformada por um vírus que, supostamente não chegaria cá e que provavelmente nem era assim tão contagioso. Fomos obrigados a estar confinados, temos de nos afastar de todos, usar máscara e viseiras para tentar levar a vida sem sermos afectados pela pandemia. Apesar de no início as máscaras terem sido desvalorizadas, hoje já se eleva a obrigatoriedade. Além disso, muitas pessoas usam outras protecções faciais. As viseiras passaram a ser mais uma protecção contra o novo coronavírus e contra o "spray" exalado pelas pessoas, que pode transmitir o vírus. Mas será que são eficazes, será que servem para alguma coisa?

https://pplware.sapo.pt/ciencia/as-...cial-serao-eficazes-para-prevenir-a-covid-19/
 
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mjtc

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Primeira vítima mortal em Portugal abaixo dos 30 anos era cidadão do Bangladesh

Direcção-Geral da Saúde (DGS) dá conta da primeira vítima mortal por Covid-19 em Portugal com menos de 30 anos. Ao que a SIC apurou, trata-se de um cidadão natural do Bangladesh, de 29 anos, que estava internado em Lisboa e tinha outras duas patologias associadas. Uma delas era hipertensão.

O boletim epidemiológico da Direcção-Geral da Saúde (DGS), anuncia o número total de vítimas mortais que subiu de 1063 para 1074, o que significa que há mais 11 mortes a assinalar entre ontem e hoje, dia 5 de Maio. O número total de pessoas infectadas, por seu turno, atingiu os 25.702. Face ao relatório de ontem, são mais 178 casos. Portugal regista ainda 1743 casos recuperados, o que representa um aumento de 31 casos ao longo das últimas 24 horas. Há 2671 pessoas a aguardar os resultados laboratoriais e 25.066 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde. Nos hospitais, o número de pessoas internadas situa-se nos 818, dos quais 134 se encontram em unidades de cuidados intensivos.

Numa análise por regiões, os dados divulgados pela DGS mostram que o Norte continua a ser o mais afectado, registando 15.199 pessoas infectadas e 613 mortes. No Centro, há 3489 casos e 211 óbitos. Já em Lisboa e Vale do Tejo, o número de pessoas infectadas chega aos 6241 e o número de vítimas mortais aos 223. No Alentejo, há 220 casos confirmados e uma morte. No Algarve, são 335 os infectados pelo novo coronavírus e 13 os óbitos a assinalar. Passando para as regiões autónomas, o boletim do dia 5 de Maio, aponta para 132 casos e 13 mortes nos Açores, e ainda, 86 pessoas infectadas na Madeira.

https://executivedigest.sapo.pt/cov...-primeira-vitima-mortal-com-menos-de-30-anos/
 

Lordelo

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Respiração boca a boca desaconselhada nos salvamentos

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Os nadadores -salvadores vão usar insufladores manuais na reanimação de vítimas por afogamento nas praias, evitando a respiração boca a boca que acarreta o risco da transmissão de covid-19.

Sem normas internacionais para o salvamento aquático definidas até à data e tendo em conta que o manual de boas práticas nas praias preparado pela Comissão Técnica de Acompanhamento relativa à gestão das águas balneares tem data expectável de conclusão para esta quarta-feira, a conduta do nadador-salvador perante vítimas de afogamento inconscientes será semelhante à de socorristas do INEM perante casos suspeitos de covid-19.

Após trazer a vítima para terra, o nadador-salvador não deve averiguar se esta respira encostando a cara à sua face, optando pela verificação do pulso. Na reanimação, deve colocar uma máscara na vítima para evitar a propagação de ar enquanto realiza compressões no peito. Depois, na companhia de outro nadador-salvador, devem utilizar um insuflador manual com filtro. Um sela a máscara na face da vítima e o outro aperta o insuflador.

Estas recomendações constam de um documento que a Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (FEPONS) enviou à International Life Saving no trabalho de preparação das regras internacionais de salvamento aquático em tempo de pandemia, mostrando o que é feito em Portugal. As diretrizes internacionais devem ser conhecidas no final desta semana.

Praias "fora de jogo"

Ao JN, Fernando Tadeira, presidente da FEPONS, considera que a publicação do manual português sem indicações internacionais para atuação do nadador-salvador é "precoce e extemporâneo". "As normas que existem hoje dizem respeito ao socorro realizado pelo INEM ou bombeiros, em que pode haver forma de identificar um doente suspeito de covid-19 antes do socorro, mas não se adequam à realidade das praias, onde o socorro é imediato", acrescenta. Assim, todas as vítimas de afogamento serão tidas em conta como potenciais infetados.

O JN questionou a Agência Portuguesa do Ambiente sobre se vai aguardar pelas indicações internacionais de forma as incluir no manual de boas práticas sobre a atuação do nadador-salvador, ou se já tem definidas as mesmas, mas o organismo recusou fazer comentários. No mesmo sentido, não avançou informações relativas à data de conclusão do manual de boas práticas, que estava previsto para hoje.


IN:JN
 

D.Corleone1

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Coronavírus "mata múltiplos órgãos e sobreviventes podem nunca recuperar"

[h=2]Médicos em Itália - outrora o epicentro da Covid-19 na Europa - afirmam que alguns doentes sofreram "danos crónicos", mesmo tendo experienciado apenas sintomas ligeiros.
[/h]
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Pessoas na região da Lombardía têm sido afetadas por condições que incluem psicose, insónias, doença renal, infeções na coluna, acidentes vasculares cerebrais (AVC's) e falta de mobilidade, após recuperarem do novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da doença da Covid-19, segundo investigadores.

Os especialistas apontam que alguns veem a sua habilidade para trabalhar adequadamente, níveis de concentração ou até a capacidade para praticar atividades físicas seriamente deteriorada.


E agora aos médicos alertam que muitas pessoas podem jamais recuperar totalmente do vírus.


Tal levou-os a concluir que a Covid-19 não é somente uma doença respiratória, como era pensado anteriormente, mas uma "infeção sistémica" que afeta todos os órgãos do corpo humano.



Roberto Cosentini, médico e chefe das urgências no Hospital Papa Giovanni XXIII Hospital em Bérgamo - outra das áreas mais afetadas pela Covid-19 em Itália- supervisionou a evolução da patologia e os internamentos de inúmeros doentes.


Em declarações à Sky News, disse: "inicialmente, pensávamos que se tratava apenas de uma gripe grave, depois pensamos que estávamos a lidar com uma gripe muito má que tinha evoluído para pneumonia".


"Mas, subsequentemente descobrimos que se trata de uma doença sistémica que provoca danos nos vasos sanguíneos, nos rins, no cérebro e no corpo inteiro".


"Como tal estamos a assistir a manifestações agudas de falência renal que requerem diálise; ou a derrames cerebrais e enfartes agudos do miocárdio", contou.


"Estamos a deparar-nos com uma parcela significativa da população com danos crónicos causados pelo vírus. Concluímos que o SARS- CoV-2 mata múltiplos órgãos e que os sobreviventes podem nunca recuperar".


Consentini pretende alertar a população para os perigos 'escondidos' da Covid-19, que pode afinal afetar o corpo inteiro de várias formas - e salienta que todas as faixas etárias estão vulneráveis.


O médico sublinha ainda a importância de manter o distanciamento social, de lavar regularmente as mãos e de usar máscara, temendo que uma segunda vaga do novo coronavírus na Europa seja ainda pior do que a primeira.




nm
 

mjtc

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Covid-19 está a provocar outra condição misteriosa que está a matar!

Médicos norte-americanos estão a reportar um novo padrão perturbador relativamente a pacientes infectados com o novo coronavírus, que acabam por morrer devido ao desenvolvimento de coágulos sanguíneos muitas vezes mesmo após já terem recebido alta hospitalar.

Entre 20% a 40% dos doentes com Covid-19 internados no Emory University Hospital no centro da cidade de Atlanta, nos Estados Unidos, desenvolveram coágulos sanguíneo, mesmo após lhes terem sido administrados anticoagulantes,afirmou o médico Craig Coopersmith ao TheHour. As declarações do clínico surgem após outros relatos e rumores de que o vírus de cariz respiratório está a afectar não apenas os pulmões, mas também o coração, os intestinos, o fígado, os rins e até o cérebro.

https://www.noticiasaominuto.com/li...-orgaos-e-sobreviventes-podem-nunca-recuperar
 

mjtc

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Novo Coronavírus: Tudo O Que Você Precisa Saber!

Desde o final de Janeiro de 2020, e a China desde Dezembro de 2019, o mundo está em estado de emergência de saúde pública devido ao surto do novo coronavírus (Covid-19) actualizado, sempre que necessário.

Os coronavírus são conhecidos desde os anos 60. Estão por toda a parte e são a segunda principal causa do resfriado comum. Até então não representavam graves problemas à saúde humana. Os coronavírus são comuns em muitas espécies de animais, incluindo camelos, gado, gatos e morcegos. Mas só raramente infecta seres humanos.

O SARS-COV foi transmitido aos humanos na China em 2002 a partir do gato de civeta, e o MERS-COV foi transmitida aos humanos na Arábia Saudita em 2012, a partir do dromedário (mamífero semelhante ao camelo). Uma grande variedade de cepas de coronavírus circulam entre animais mas ainda não infectou seres humanos. Sobre o novo coronavírus, a suspeita actual é de que tenha sido transmitida aos humanos a partir dos morcegos. Os primeiros casos de Pneumonia causada por uma nova cepa de coronavírus que até então não havia sido isolada em humanos apareceram na cidade de Wuhan, província de Hubei, na República Popular da China.

https://www.drakeillafreitas.com.br/novo-coronavirus/
 

Lordelo

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Universidade russa anuncia: "A pesquisa provou que a vacina é segura"


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A Universidade Sechenov anunciou ter terminado os ensaios clínicos com uma possível candidata a vacina contra a Covid-19, noticia a revista Galileu.

Segundo informações divulgadas pela agência de notícias russa Tass, os dados da pesquisa são indicadores da eficácia do fármaco.

Os investigadores explicam que foi testada uma solução intramuscular da vacina no Hospital Militar de Burdenko. Simultaneamente uma substância produzida tendo como base o medicamento em pó foi analisada na Universidade Sechenov.



"A pesquisa foi concluída e provou que a vacina é segura", afirmou Yelena Smolyarchuk em declarações à Tass, chefe do Centro de Pesquisa Clínica em Medicamentos da Universidade Sechenov.

A primeira etapa dos ensaios clínicos teve início no dia 18 de junho e incluiu um grupo de 18 voluntários, já a segunda envolveu 20 participantes que foram vacinados a 23 de junho.

Porém, e conforme aponta a Galileu, de acordo com comunicado publicado no site da universidade, os voluntários continuarão a ser monitorizados durante os próximos seis meses, com o intuito de detetar qualquer efeito secundário que possa ocorrer.

"Começámos com a realização de estudos pré-clínicos e com o desenvolvimento de diretrizes, e os ensaios clínicos estão a decorrer", disse Vadim Tarasov, diretor do Instituto de Medicina Translacional e Biotecnologia, à agência noticiosa russa Sputnik.

Previamente aos testes em humanos, o fármaco contra o SARS-CoV-2 terá sido testado relativamente à sua toxicidade, segurança, impacto e eficiência em animais.

A Universidade Sechenov aponta que ainda será necessário a realização de mais estudos com a vacina.


IN:NM
 

Lordelo

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Vacina para a covid-19 entra na fase final do ensaio clínico ainda este mês

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A vacina experimental para a covid-19 que está a ser desenvolvida pela empresa americana Moderna induziu respostas de anticorpos contra o coronavírus em todos os 45 participantes de um ensaio em humanos, mostrou um artigo publicado, esta terça-feira, no New England Journal of Medicine. A Moderna divulgou o resultado da Fase 1 e anunciou que conta avançar para a terceira e última fase dos ensaios clínicos a 27 de julho, tornando-se a primeira empresa no mundo a consegui-lo.

O ensaio da Fase 3 recrutará 30 mil participantes nos EUA, com metade a receber a vacina com 100 microgramas de dose e a outra metade a receber um placebo.

Dados da Fase 1 publicados

A Moderna tinha anteriormente publicado "resultados provisórios" da sua Fase 1 sob a forma de um comunicado de imprensa no seu website em maio, revelando que a vacina tinha gerado respostas imunitárias em oito pacientes.

Embora estes resultados tenham sido chamados "encorajadores" por Anthony Fauci, o principal responsável norte-americano por doenças infecciosas, o estudo completo era aguardado com expectativa pela comunidade científica. Desde então, a empresa passou à fase seguinte do seu ensaio, envolvendo 600 pessoas.

Os 45 participantes da Fase 1 foram divididos em três grupos de 15 cada um para testar doses de 25 microgramas, 100 microgramas e 250 microgramas. Foi-lhes dada uma segunda dose 28 dias mais tarde.

Após a primeira ronda, verificou-se que os níveis de anticorpos eram mais elevados com doses mais elevadas e, após a segunda ronda, os participantes geraram níveis de anticorpos mais elevados do que a maioria dos doentes que têm covid-19, passando a gerar os seus próprios anticorpos.

Efeitos secundários

Mais de metade dos participantes sofreram efeitos secundários ligeiros ou moderados, embora estes não tenham aumentado até ao nível em que o ensaio tinha de ser interrompido. Os efeitos secundários incluíram fadiga, arrepios, dores de cabeça, dores de corpo e dores no local da injeção.

Três participantes não receberam a segunda dose, incluindo um no grupo de 25 microgramas que desenvolveu uma erupção cutânea em ambas as pernas, e dois (um no grupo de 25 microgramas, um no grupo de 250) que falharam a a janela de toma porque tinham sintomas de covid-19, mas os testes mais tarde voltaram negativos.


IN:JN
 

Lordelo

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Este é o sintoma mais comum de Covid-19, identifica estudo


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Os especialistas afirmam que 62% das pessoas que experienciaram qualquer sintoma de Covid-19 reportaram sofrer de dor de cabeça.

O estudo, realizado por investigadores do Imperial College London, apurou também que a perda de paladar e de olfato são ambos mais comuns do que a incidência de tosse seca persistente.


Os cientistas detetaram ainda que apenas três em 10 indivíduos que testam positivo para o novo coronavírus experienciam de facto qualquer tipo de sintoma.

Para efeitos daquela pesquisa, os investigadores recorreram à análise de dados de 120 mil voluntários, no Reino Unido, com mais de cinco anos de idade, durante o mês de maio.

A congestão nasal foi identificado como sendo o segundo sinal mais comum da patologia pulmonar- afetanto um pouco mais de metade dos indivíduos que haviam reportado qualquer sintoma uma semana antes de testarem positivo para a Covid-19.

Entretanto, exatamamente um terço teve sintomas de diarreia.


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benfas69

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Assintomáticos e casos ligeiros com isolamento obrigatórios de apenas 10 dias

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Pessoas infetadas com Covid-19 e que tenham sido vítimas de uma doença ligeira ou moderada vão poder sair do seu isolamento a partir dos dez dias. Anteriormente, tinham de cumprir uma quarentena de 14 dias. Atualização das normas da Direção-Geral da Saúde prevê ainda que deixe de ser necessário o teste laboratorial final para confirmar que o paciente já não está infetado.

A partir deste momento, as pessoas com doença ligeira ou moderada podem terminar o isolamento ao fim de dez dias, desde que apresentem melhoria significativa dos sintomas durante três dias consecutivos depois de deixarem de utilizar antipiréticos. Deixam também de ser necessários os testes de confirmação de caso negativo. "Para os doentes com covid-19 assintomática, isto é, pessoas sem qualquer manifestação clínica de doença à data do diagnóstico laboratorial e até ao final do seguimento clínico, o fim das medidas de isolamento é determinado dez dias após a realização do teste laboratorial que estabeleceu o diagnóstico de covid-19", pode ler-se na nota emitida pela DGS.

Já no caso de pessoas que tenham tido sintomas graves, podem receber alta clínica/terminar o isolamento caso tenham passado 20 dias desde o início dos sintomas e registado melhorias dos sintomas em três dias consecutivos.

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, tinha já apontado, no final de agosto, que seria possível reduzir o tempo de isolamento para dez dias, se a comunidade científica confirmasse esta possibilidade. Outros países já decidiram encurtar o tempo de isolamento de 14, como a França ou a Alemanha.

Record
 

benfas69

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Estas coisas eu não percebo...

vejam o meu caso:
Na minha casa dos 6 habitantes 5 testaram positivo; o primeiro a testar já fez o segundo teste e continua positivo e os outros irão ser testados amanhã.
agora, e como já faz 14 dias,se se manter o cenário de teste positivo, quer dizer que já poderemos começar a espalhar "charme" pela zona?

Já poderemos começar a trabalhar?

confesso que não "tou a ver a cena"...
 

Nelson14

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Virologista russo contrai covid-19 duas vezes e assegura que não terá nenhuma imunidade coletiva


Alexander Chepurnov, cientista do Instituto de Medicina Clínica e Experimental da cidade russa de Novosibirsk e ex-funcionário do centro de virologia e biotecnologia Vektor, que atualmente trabalha em uma vacina contra o novo coronavírus, decidiu não respeitar as medidas de prevenção e, a propósito e sem máscara, entrou em contato com pessoas infectadas para comprovar na própria carne quanto dura a imunidade que supostamente garantem os anticorpos. Deu ruim

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As conclusões de seu experimento não foram muito esperançosas: o pesquisador descarta que o mundo consiga alcançar a chamada imunidade de rebanho.
Chepurnov contraiu a covid-19 pela primeira vez no final de fevereiro, quando foi a França esquiar e fez uma escala em Moscou, onde durante o embarque passaram a seu lado três chineses. Um par de dias depois ficou com febre, sentiu uma dor aguda no peito e perdeu o sentido de olfato.
Ao voltar a Novosibirsk, foi diagnosticado com pneumonia bilateral e em um mês deu positivo em um teste de anticorpos, o que evidenciou que a causa de seu mal-estar era covid-19, contou o cientista à imprensa local.
Naquele tempo foi o primeiro entre seus colegas em saber realmente que tinha contraído o novo coronavírus. Todos começaram a observar o comportamento dos anticorpos que desenvolveu, quão fortes eram e quanto tempo permaneceriam em seu organismo.
O pesquisador evidenciou uma brusca diminuição dos anticorpos no sangue, que finalmente deixaram de ser detectados três meses após a doença. Sua situação coincidia com a de alguns pacientes com covid-19 estudados por cientistas canadenses, que descreveram os mesmos lapsos quanto à presença de anticorpos e, portanto, não descartaram a possibilidade de reinfecção.
Ao mesmo tempo, tomamos em consideração que a presença de anticorpos do covid-19 é só um marcador do fato de que uma pessoa esteve doente, e que a proteção principal contra a doença determinam os fatores da imunidade celular", explicou Chepurnov, agregando que também realizaram uma ampla pesquisa imunológica para determinar a proliferação específica e espontânea de células imunes, a produção de citocinas, entre outras coisas.
A qualidade das reações confirmou o funcionamento normal do sistema imunológico durante todo o período de observação. Isto é importante para compreender a natureza da reinfecção, porque as condições de imunodeficiência também podem provocá-la, mas são de natureza diferente", explicou.


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Para avaliar a resposta de seu organismo, o cientista russo entrou em contato direto com pessoas infectadas com o novo coronavírus, prescindindo do uso de máscaras, e fez o teste a cada duas semanas. Deu positivo meio ano depois. A princípio começou a sentir dor de garganta e, ainda que no sexto dia seus pulmões estavam ainda limpos, três dias mais tarde desenvolveu pneumonia bilateral, de novo. O vírus deixou de ser detectado duas semanas depois.
A doença decorreu pior que a primeira vez. Inclusive, terminei no hospital: fui hospitalizado tão logo a saturação de oxigênio caiu abaixo de 93", confessou Chepurnov, que teve febre de 39° durante cinco dias, perdeu o olfato e sofreu mudanças na percepção do sabor. Agora tem anticorpos com um nível muito alto de imunoglobulina G.
Segundo sustenta, no caso da covid-19 não terá nenhuma imunidade coletiva e o vírus ficará por muito tempo entre nós, e afirma que é necessário um fármaco que possa ser administrado aos pacientes várias vezes.
A vacina recombinante não valerá para isso. Uma vez vacinado com o vetor adenoviral, no que se baseia, não será possível administrar de novo, pois impedirá a imunidade contra o portador adenoviral", disse o pesquisador, ao assinalar que ninguém sabe quanto tempo irá durar o efeito da Sputnik V.
Portanto, é mais provável que neste caso sirva a chamada vacina morta, na qual trabalha o Centro Científico Federal de Pesquisas e Desenvolvimento de Fármacos Imunobiológicos M.P. Chumakov", sustentou.
O cientista precisou que uma vacina deste tipo implica a introdução no organismo de um agente infeccioso que foi "desativado" com a formalina, para dar ao sistema imune um retrato do agente causal e ensiná-lo a resistir. Supostamente deve ser administrada várias vezes através do nariz.
Nesse mesmo sentido, um estudo publicado hoje por cientistas da Universidade do Colégio Imperial de Londres concluiu que a imunidade poderia durar tão pouco quanto três meses. A conclusão chega do dos resultados preliminares da Avaliação em tempo real da transmissão da comunidade (REACT por suas siglas em inglês, um meta-estudo de anticorpos que está sendo realizado desde que começou o verão.
Durante todo este tempo, 350.000 voluntários britânicos estão recolhendo pequenas amostras de sangue para que os cientistas possam analisar a quantidade de anticorpos em seu organismo e sua evolução ao longo do tempo.
Como explicou o virologista russo, se uma pessoa infectada sobrevive para contar, seu corpo gera moléculas que combatem a infecção e que perduram em seu sangue durante um tempo. Os níveis de imunidade dependem do patogênico e da pessoa. O vírus da família coronavírus são uns pequenos bastardos especialmente insidiosos porque nossa imunidade ante eles se desvanece com o tempo.
E quanto dura essa imunidade então? A resposta curta é que não sabemos, mas a evolução dos anticorpos não são nada esperançosas. No final de junho, 6% dos voluntários analisados tinham anticorpos detectáveis de forma estável em seu sangue. Em setembro baixou a 4,4%.
Por suposto, o fato de que tenha menos pessoas com anticorpos detectáveis não significa que não tenham nenhum anticorpo. Para tornar as coisas mais complexas, existem diferentes tipos de anticorpos e nem todos eles neutralizam o vírus. Cabe a possibilidade de que uma pessoa com menos anticorpos tenha os do tipo bom à hora de manter uma verdadeira imunidade contra a covid-19.
Em definitiva, a louca experiência pessoal de Alexander Chepurnov e o meta-estudo da escola britânica são um balde de água fria sobre as teorias que advogam a geração de imunidade coletiva sem a mediação de uma vacina.
À luz destas últimas informações, a chave de tudo segue sendo evitar o primeiro contágio, não o segundo, e como dizíamos a princípio: no momento não há imunidade permanente contra a covid-19.

Fonte:mdig
 

Nelson14

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Spray nasal criado por cientistas pode proteger contra o coronavírus por 24 horas


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A maioria dos esforços para combater o coronavírus tem se concentrado em medidas de saúde pública e na corrida para desenvolver uma vacina. No entanto, uma equipe da Columbia University, Cornell University e outros desenvolveram algo novo: um spray nasal que ataca o vírus diretamente. Em um estudo recém-lançado, o medicamento foi eficaz na desativação do novo coronavírus antes que ele pudesse infectar as células.
Como todos os vírus, o SARS-CoV-2 (o causador do COVID-19) precisa invadir as células para se reproduzir. O vírus injeta seu RNA no núcleo da célula e sequestra a maquinaria celular para criar cópias de si mesmo, finalmente matando a célula e espalhando os novos vírus para infectar outras células. Para ter acesso a uma célula, é necessária uma “chave” que se encaixe em uma fechadura de proteína na superfície da célula. No caso do SARS-CoV-2, chamamos isso de proteína espinho, e é aí que o novo bloqueador de spray nasal ataca.


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Estrutura do SARS-CoV-2

A proteína espinho “descompacta” quando se conecta a uma célula, expondo duas cadeias de aminoácidos que compõe a proteína. O spray nasal contém uma lipoproteína, que possui uma cadeia complementar de aminoácidos ligada a uma partícula de colesterol. A lipoproteína se conecta a proteína espinho, aderindo a uma das cadeias que, de outra forma, se ligaria a um receptor na célula e permitiria que o vírus infectasse a célula. Com essa lipoproteína no caminho, o vírus é desativado.
Este estudo ainda está nos primeiros passos e não foram realizados testes em humanos. O estudo é baseado em testes com de furões, vários dos quais receberam o spray de lipoproteína real e vários que receberam um placebo. Os animais foram usados ​​porque são suscetíveis a muitas infecções respiratórias humanas. Eles foram propositalmente expostos ao coronavírus. Os animais medicados não contraíram COVID-19, mas os controles (que tomaram placebo) sim.


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Proteína espinho do SARS-CoV-2

O estudo, que até agora só está disponível no servidor de pré-impressão bioRxiv, mostra que o spray de lipoproteína interrompeu completamente a infecção viral nos animais do experimento. A equipe estima que o spray permanecerá em torno das células do nariz e dos pulmões por aproximadamente 24 horas.
Serão necessários estudos adicionais para confirmar o medicamento é seguro antes que qualquer teste em humanos possa começar. Ao contrário de tentativas semelhantes de bloquear o SARS-CoV-2 que dependem de anticorpos e outras proteínas complexas, uma lipoproteína não necessita de nenhum tipo de armazenamento especial. Ela pode ser transportada como um pó seco e armazenado em temperatura ambiente. Isso poderia torná-lo ideal para desacelerar a disseminação da COVID-19 em países pobres com acesso limitado a cuidados médicos.

Fonte:extremetech/hypescience
 

Nelson14

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Medicamento português para casos graves de Covid-19 está pronto a usar


O primeiro lote do SLCTmsc02, um medicamento experimental à base de células estaminais
do cordão umbilical já se encontra disponível para utilização hospitalar.



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A Crioestaminal anunciou hoje ter concluído o desenvolvimento de um medicamento experimental à base de células estaminais do cordão umbilical expandidas para tratar doentes mais graves com covid-19, que se encontra disponível para utilização hospitalar.
Sediada no Biocant Park, em Cantanhede, a empresa tem já pronto o primeiro lote do medicamento experimental (SLCTmsc02), abrindo caminho à sua utilização como tratamento experimental em contexto hospitalar.

"O medicamento experimental surge como uma solução terapêutica para tratar doentes com covid-19 em situação grave. A utilização deste tipo de células está já a ser testada noutros países com resultados muito promissores. Não podíamos deixar de tentar desenvolver este tipo de terapia em Portugal", justificou o diretor geral da Crioestaminal, André Gomes.

Este medicamento experimental é constituído por doses de 100 milhões de células estaminais mesenquimais (MSCs, na sigla inglesa) do tecido do cordão umbilical, tendo as primeiras doses sido submetidas aos controlos de qualidade que permitiram a validação de todo o processo e a qualificação do mesmo como terapia experimental.

Segundo André Gomes, "este medicamento experimental foi desenvolvido, em tempo recorde, na nova unidade de produção de medicamentos de terapia celular da Crioestaminal" e resultou do esforço da equipa de técnicos e investigadores da empresa ao longo dos últimos meses.

"Estamos, neste momento, em condições de produzir cerca de duas dezenas de doses por semana, com a possibilidade de expandir a produção, se necessário", garantiu.

A empresa explica, em comunicado, que "a utilização deste tipo de células para tratar doentes com pneumonias graves associadas à covid-19 tem vindo a ser testada na China, EUA e alguns países europeus, estando em curso mais de 20 ensaios clínicos para estudar de forma alargada a segurança e eficácias desta terapia".

"Resultados de estudos clínicos recentes revelaram uma reversão notável dos sintomas, com melhoria significativa da função pulmonar e de outros sintomas dos doentes em estado mais grave, com redução do tempo de internamento em cuidados intensivos", acrescenta.

No seu entender, "apesar de estes estudos terem sido conduzidos num número ainda restrito de doentes, os resultados favoráveis obtidos sugerem que as MSCs do tecido do cordão umbilical podem constituir uma nova estratégia terapêutica para o tratamento desta doença".

O medicamento "tem ainda outras aplicações na área da regulação do sistema imunitário, nomeadamente no tratamento de doentes transplantados com medula óssea que desenvolvam uma forma grave da doença do enxerto contra o hospedeiro", acrescenta.

Neste âmbito, o uso do SLCTmsc02 foi já autorizado pelo Infarmed para aplicação clínica no Instituto Português de Oncologia de Lisboa.

Segundo a Crioestaminal, a inauguração da sua nova unidade de produção, este ano, no Biocant Park, "veio permitir não só a produção deste medicamento experimental, como outros para ensaios clínicos e terapias experimentais em diversas áreas da medicina, com a possibilidade de integração em consórcios internacionais na área das terapias celulares".

"O projeto, que representa um investimento de um milhão de euros e pretende ser referência na Europa, tem como objetivo a produção deste tipo de medicamentos e a exploração do potencial terapêutico das células estaminais, quer das células estaminais mesenquimais do tecido do cordão umbilical, em doenças autoimunes, quer das células do sangue do cordão umbilical na área da pediatria do desenvolvimento", acrescenta.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.285.160 mortos em mais de 52,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 3.181 pessoas dos 198.011 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.


Fonte:AMF // JEF-Lusa/Fim-sabado
 
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