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Covid19, teorias de conspiração

avense

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Uma coisa é certa meus amigos nada vai ser igual daqui para a frente isso é uma certeza.

Acho que a nossa sociadade vai dar uma volta muito grande,para nao falar da recessao que iremos passar.....

Imaginem na América já vao com 22 milhoes de desempregados com o covid-19.
 

D.Corleone1

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Uma coisa é certa meus amigos nada vai ser igual daqui para a frente isso é uma certeza.

Acho que a nossa sociadade vai dar uma volta muito grande,para nao falar da recessao que iremos passar.....

Imaginem na América já vao com 22 milhoes de desempregados com o covid-19.

Concordo em absoluto, a muita gente ainda nem lhes passou pela cabeça o que os espera, empresas a fechar diáriamente, o estado a crer receber, porque acha que pelo menos os pequenos empresários fechados, têm uma árvore que se abana e cai a maçaroca para pagar os impostos, isto para nem me alongar mais, espera-nos um futuro muito negro.
 

mjtc

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Uma coisa é certa meus amigos nada vai ser igual daqui para a frente isso é uma certeza.

Acho que a nossa sociadade vai dar uma volta muito grande,para nao falar da recessao que iremos passar.....

Imaginem na América já vao com 22 milhoes de desempregados com o covid-19.

Os Estados Unidos da América tem mais de 330 milhões de habitantes, se descontar 22 milhões no desemprego mais os reformados, ainda fica mais de 200 milhões de americanos a trabalhar. Está certo que esses 22 milhões são prejudicais para a economia, mas mesmo assim a maioria dos americanos trabalham. O mesmo se aplica aos outros países, quando se verifica a percentagem da população que trabalha, mais os reformados perante a população total.
 

mjtc

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O mercado de venda de animais e frutos do mar frescos de Wuhan, situado no distrito de Jianghan, na província de Hubei, na China, ficou famoso internacionalmente depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter sido notificada em 31 de Dezembro de 2019, sobre a origem de uma pneumonia nesse mercado, que assumiria semanas depois, uma epidemia a nível global. O mercado que ocupa mais de 50.000 m2, conta com mais de 1000 vendedores, é o maior mercado de venda por atacado de frutos do mar na China Central, com uma zona oeste conhecida pela venda de animais selvagens, donde terá sido provavelmente a origem do novo coronavírus.

O jornal chinês South China Morning Post informou em 29 de Janeiro de 2020, que o mercado de Wuhan vendia cerca de 120 variedades de animais selvagens de 75 espécies. Apesar do mercado de Wuhan ter sido aprovado nas inspecções oficiais aí realizadas, de acordo com a imprensa norte-americana The Wall Street Journal, por seu lado, a revista americana Times relatou as condições péssimas encontradas: os seus corredores são estreitos e as barracas são próximas umas das outras, e os animais vivos eram mantidos próximos aos mortos. Era comum ver animais mortos esfolados ao ar livre. O saneamento básico era deprimente, com pouca ventilação e muito lixo empilhado em pisos húmidos. Locais ideais para a propagação de doenças prejudiciais ao ser humanos.

O mercado de animais selvagens na China é fonte de possível contágio por coronavírus: um mercado típico chinês, como os muitos existentes na China, vendem de tudo: frutas, legumes, carne bovina, suína e ovinos e até cães. Vende-se aves inteiras com cabeças e bicos, e peixes e caranguejos. Para além destes animais comestíveis, vendem-se animais selvagens como cobras vivas, tartarugas, cigarras, porquinhos da Índia, texugos, ouriços, lontras, e até mesmo filhos de lobo.

Christian Walzer, director executivo da área de saúde da Wildlife Conservation Society, que luta contra a venda de animais selvagens, afirmou que existe uma espantosa diversidade de animais selvagens nos mercados chineses, repletos de pequenas gaiolas em lojas de mercado superlotadas, que criou um laboratório perfeito para a incubação involuntária de novos vírus capazes de invadir as células humanas. No entanto, alguns consumidores chineses atribuem benefícios medicinais aos animais selvagens. Os vendedores e mesmo as autoridades anunciam a vida selvagem como fonte alternativa de proteínas para as populações mais pobres. Um artigo da agência de notícias Xinhua, afirmava que a criação de ratos de bambu contribuiu para tirar as pessoas da pobreza em Guangxi, uma província do sul da China.

O problema do comércio de animais selvagens é que não é bem regulamentado, contribuindo para o contágio de doenças dos animais vivos para os seres humanos, principalmente nos mercados que não tem condições higiénicas adequadas. O tráfico de algumas destas espécies é proibido, como o dos Pangolins, ameaçados de extinção, apreciados por suas escamas e carne, mas a Administração Nacional de Florestas e Pastagens da China permite que as pessoas criem 54 espécies de animais, aves, répteis e insectos.

Na plataforma de compras online, Taobao, muito popular na China, é possível adquirir todas as espécies destes animais vivos:
- Um filhote de texugo custa 187 dólares;
- Um produtor de Hunan, província do sul de Hubei, vende civetas que originaram o vírus SARS, pelo valor de 215 dólares cada uma.
- No mercado de Langfang, na zona sul de Pequim, um vendedor anunciava a venda de um crocodilo vivo por 550 dólares e um porco-espinho por 115 dólares.
As autoridades da área de saúde de Wuhan visitaram o mercado em Setembro de 2019, e inspeccionaram oito vendedores de rãs, cobras e ouriços, entre outros animais. Todos tinham licença para a venda de animais selvagens, e nenhuma infracção foi encontrada. Cumprindo a lei, o negócio torna-se legal e lucrativo para todos envolvidos.

http://www.orc.com.br/novo/internac...china-podem-estar-ligados-ao-coronavirus.html
 

kok@s

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Nobel da Medicina diz que a Covid-19 foi criada em laboratório em Wuhan

[h=2]

Virologista francês Luc Montagnier acredita que o novo coronavírus saiu involuntariamente do Instituto de Virologia em Wuhan.
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A teoria não é nova e já circula há vários meses, e muitos já a desmentiram também. Ainda assim, as palavras do controverso virologista francês Luc Montagnier, que venceu o prémio Nobel da Medicina pela pesquisa sobre vírus do HIV, responsável pela doença da Sida, vieram agitar a comunidade científica.




Luc Montagnier, de 87 anos, concedeu uma entrevista ao site de saúde Porquoi Docteur durante a qual afirmou que o novo coronavírus foi concebido num laboratório do Instituto de Virologia em Wuhan por cientistas chineses, do qual terá saído de forma involuntária. O virologista diz mesmo que uma transmissão com origem num "mercado vivo" da cidade de Wuhan, epicentro da Covid-19, é uma "história da carochinha".



O investigador afirma mesmo uma sequência do vírus do VIH , que foi estudado por Montagnier, foi inserida no genoma do coronavírus na tentativa de fazer uma vacina contra o VIH, o que sugere que tenha sido criado em laboratório.



"É o trabalho de um aprendiz de feiticeiro", atirou Luc Montagnier, que em 2008 venceu o prémio Nobel da Medicina.


"O laboratório da cidade de Wuhan especializou-se neste tipo de coronavírus desde o início dos anos 2000. Eles têm experiência nessa área. Não fomos os primeiros, já houve um grupo de cientistas indianos tentou publicar um estudo que mostrava que o genoma completo deste coronavírus possuía sequências de outro vírus, o HIV, o vírus da SIDA", explicou o especialista.



[video=youtube;9TEom5FifGg]https://www.youtube.com/watch?v=9TEom5FifGg&feature=emb_logo[/video]




Luc Montagnier ainda afirmou que a China deveria reconhecer que errou ao "criar" a Covid-19, que já matou milhares de pessoas um pouco por todo o mundo.



"Os iranianos reconheceram que derrubaram um avião por engano. Os chineses também deveriam reconhecer o erro, pelo bem da ciência", destacou.



As declarações do virologista foram prontamente criticadas, e há mesmo um artigo publicado na revista científica Natural Medicine, o qual refere que há bastantes indicadores que comprovam que o vírus da Covid-19 teve origem natural e chegou ao nosso organismo através de mutações de animais.



nm
 

avense

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Os Estados Unidos da América tem mais de 330 milhões de habitantes, se descontar 22 milhões no desemprego mais os reformados, ainda fica mais de 200 milhões de americanos a trabalhar. Está certo que esses 22 milhões são prejudicais para a economia, mas mesmo assim a maioria dos americanos trabalham. O mesmo se aplica aos outros países, quando se verifica a percentagem da população que trabalha, mais os reformados perante a população total.

Desculpa lá mas tens que concordar que em 2 semanas 22 milhos de desempregados devido á doença covid-19 é surreal.

Seja na América ou em qualquer país. É onde eu quero chegar,estás tao preocupado em discordar de tudo que nem interpretas as coisas.
 

mjtc

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Desculpa lá mas tens que concordar que em 2 semanas 22 milhos de desempregados devido á doença covid-19 é surreal.

Seja na América ou em qualquer país. É onde eu quero chegar,estás tao preocupado em discordar de tudo que nem interpretas as coisas.

É elevado, mas o que eu quero dizer é que a percentagem em relação à população total de um país não é assim tão grave, como os meios de comunicação social exageram.
 

D.Corleone1

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China diz que OMS deve investigar fora do seu território e sugere Espanha

[h=2]Voltam a ser levantadas questões, esta segunda-feira, em torno de uma amostra de coronavírus no laboratório de Wuhan que pode ser sofrido mutações naturais ou via alterações genéticas. E, 'em resposta', Pequim lembra uma investigação que detetou a presença do vírus nas águas residuais de Barcelona, em Espanha.
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“Não importa em que país começa o trabalho de identificação científico, desde que envolva todos os países relacionados com isto e seja conduzido de forma justa”, sublinhou Zeng Guang, o chefe epidemiologista do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da China, em declarações ao Global Times, um meio de informação estatal.


Wang Guangfa, um dos principais conselheiros de saúde do governo de Pequim, foi ainda mais longe. “A China é apenas um elo na cadeia de transmissão do vírus, e a OMS tem de ir a mais países como Espanha, que reportou o coronavírus numa amostra de águas residuais em março de 2019”, frisou.



Contudo, a investigação que alertou para a presença da Covid-19 nas águas residuais de Barcelona tem sido encarada com ceticismo por especialistas independentes, que consideram que a investigação contém falhas e contradiz provas fortes de que o vírus teve origem no final de 2019 na China.



“A explicação mais plausível é uma mistura/contaminação da amostra”, realçou o François Balloux, diretor do UCL Genetics Institute, em Londres, ao The Telegraph.



Novas dúvidas em torno de vírus no laboratório de Wuhan



Ao mesmo tempo que Pequim aponta o dedo a Espanha e a discussão em torno da origem do vírus se vai tornando mais politizada, voltam a ser levantadas questões em torno de uma amostra do coronavírus no Instituto de Virologia de Wuhan.



Em causa está uma investigação publicada pelo The Sunday Times, que dá conta de que a estirpe que mais se aproxima do SARS-CoV-2, com uma correspondência de 96,2%, foi encontrada em 2013 por uma equipa de cientistas chineses numa mina de cobre em Tongguan e desde então está no laboratório de Wuhan. Uma informação importante e que as autoridades chinesas não partilharam publicamente.



Os cientistas chineses, liderados por Shi Zhengli, deslocaram-se à mina depois de seis homens terem adoecido com sintomas semelhantes a uma pneumonia, três dos quais acabaram por morrer. À data, os cientistas recolheram amostras de fezes de morcegos e uma dessas amostras, descrita como uma “nova estirpe” do Sars, foi definida como RaBtCoV/4991.



Peter Daszak, presidente da Eco Health Alliance, que colaborou com a equipa de Shi Zhengli na investigação de vírus durante 15 anos, referiu ao The Sunday Times que a amostra RaBtCoV/4991 foi rebaptizada com o nome de RaTG13, a tal que tem uma correspondência de 96,2% relativamente ao SARS-CoV-2.



A alteração do nome está a alimentar as teorias da conspiração. Mas Daszak salienta que o “mundo mudou” desde 2013, assim como o sistema de códigos de nomes para vírus.



Além disso, embora a correspondência genética entre o vírus RaTG13 e o SARS-CoV-2 seja muito grande, o consenso científico é de que é improvável que se trate do mesmo vírus. Alguns até estimam que poderia levar entre 20 a 50 anos para perfazer a diferença genética de cerca de 4%.


NM
 

kok@s

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Bill Gates é o culpado pela COVID-19? Apenas teorias da conspiração

Desde que começou esta pandemia que o volume de notícias falsas (fake news) tem aumentado. Está visto que este tipo de informação não influencia apenas a área política… na saúde pode tornar-se muito mais devastadora.

Das muitas mensagens que circulam, algumas delas incluem o nome de Bill Gates. Será mesmo que o empresário norte-americano pretende “eliminar 15% da população” através da vacinação?





Bill Gates tem estado muito envolvido nesta pandemia e também tem sido muito criticado, especialmente ao nível das redes sociais. Numa entrevista à cadeia de televisão CNN, Gates rejeitou completamente algum tipo de aproveitamento desta pandemia e referiu que são tudo teorias de conspiração difundidas nas redes.

É uma má combinação de pandemia, redes sociais e pessoas à procura de explicações simples
Bill Gates

Desde o início da pandemia, as equipas de “verificação de factos” da agência de notícias France-Presse (AFP) demonstraram a falsidade de dezenas de rumores sobre Bill Gates, em várias línguas e redes sociais, do Facebook ao Instagram, revela a SIC.


Mas afinal o que circula sobre Bill Gates relativamente à COVID-19


Na internet há de tudo! Relativamente a Bill Gates e à COVID-19, circula um vídeo que o acusa de querer “eliminar 15% da população” através da vacinação da população. O vídeo já foi visto milhões de vezes no YouTube. Há também artigos de imprensa, fotografias manipuladas e milhares de comentário nas redes sociais.

Em maio, durante uma conversa virtual com jornalistas sobre a luta contra a desinformação em tempos da Covid-19, a porta-voz do Parlamento Europeu, Delphine Colard, contou que uma rádio belga difundiu teorias segundo as quais a pandemia foi criada por Gates “para implantar microchips e controlar a população”.





Segundo a AFP, no início de abril, várias publicações que se tornaram virais na África Ocidental alegavam que sete crianças tinham morrido no Senegal após terem recebido a “vacina Bill Gates”, um boato com origem numa piada de um comerciante de cosméticos nos arredores de Dakar.


De acordo com Bill Gates “A nossa fundação deu mais dinheiro do que qualquer outro grupo para comprar vacinas que salvam vida”. O filantropo atribuiu 250 milhões de dólares (cerca de 215 milhões de euros) ao combate da pandemia e a sua fundação investiu milhares de milhões de dólares nos últimos 20 anos no desenvolvimento de sistemas de saúde nos países mais pobres.





PP

 

D.Corleone1

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Virologista chinesa diz que Covid-19 foi criada em laboratório militar

[h=2]Laboratório pertencia ao Exército Popular de Libertação, por sua vez dirigido pelo Partido Comunista Chinês, avança a virologista.
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Uma virologista chinesa garante que a Covid-19 foi produzida num laboratório militar chinês.


Yan Li-Meng fugiu para os EUA por "temer que a matassem ou a fizessem desaparecer" após as várias ameaças de que foi alvo por ter, segundo a própria, informações sobre a investigação ao novo coronavírus.



A especialista da Universidade de Saúde Pública de Hong Kong afirma que "avaliou claramente" que a Covid-19 surgiu num laboratório vinculado ao Exército Popular de Libertação, pertencente ao Partido Comunista Chinês.


A descoberta foi feita numa análise à transmissão deste patógeno de humano para humano, segundo explicou em entrevista à Lude Press. A virologista não explica, contudo, como é que o vírus escapou do laboratório.


Recorde-se que a virologista alega que o "mercado de Wuhan foi usado apenas como um engodo" e que o Governo chinês sabia da existência e do perigo do novo coronavírus muito antes de anunciar oficialmente o surto em Wuhan. Além disso, relata também que os seus superiores ficaram em silêncio e ocultaram a sua investigação à Covid-19, cujas descobertas poderiam ter ajudado a salvar muitas vidas.



Li-Meng Yan é especialista em virologia e imunologia. Era uma das virologistas encarregues de estudar o coronavírus, até que as suas descobertas a levaram a fugir da China para os Estados Unidos.


Após as suas denúncias, a Universidade de Hong Kong negou que a profissional tenha realizado uma investigação sobre a transmissão da doença de humano para humano, afirmando que as suas afirmações não estão "de acordo com os factos-chave".



nm
 

D.Corleone1

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Biólogo defende que pandemia pode ter começado em laboratório de Wuhan

[h=2]A origem da pandemia de covid-19 continua por apurar um ano depois e na comunidade científica ganha força a exigência de uma investigação à possibilidade de um acidente laboratorial, posição sustentada também pelo biólogo norte-americano Bret Weinstein.
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Em entrevista à agência Lusa, o professor convidado da universidade de Princeton, comunicador e 'podcaster' defende não é possível descartar a possibilidade de a pandemia da covid-19 ter começado com uma fuga acidental num laboratório de virologia de Wuhan, sustentando que o comportamento do vírus assim o sugere.


Nos últimos meses, um número crescente de artigos pede mais transparência na investigação das origens da pandemia, quer em revistas científicas como a Nature, quer na imprensa internacional, com um editorial de fevereiro no jornal norte-americano Washington Post a questionar: "O que é que a China está a tentar esconder sobre as origens da pandemia e porquê?".



Num artigo de opinião publicado em janeiro no Wall Street Journal, a bióloga molecular Alina Chan, do Instituto Broad, associado ao MIT, defendia que "o mundo precisa de uma investigação que admita não só uma origem natural, mas a possibilidade de o vírus que provoca a covid-19, ter escapado de um laboratório".



Especializado em morcegos e em biologia evolutiva, Weinstein afirma que há várias características no comportamento do SARS-CoV-2 que sugerem que a sua capacidade de infetar mais de 100 milhões em todo o mundo em menos de um ano pode não ter tido origem num processo natural de transmissão entre espécies.



"O vírus comportou-se de uma forma inesperada desde o princípio", afirma Bret Weinstein apontando que é altamente transmissível entre indivíduos e foi capaz de descobrir modos de infetar vários tecidos diferentes nos seres humanos, "mesmo aqueles que não contribuem para a sua capacidade de se transmitir entre portadores".



Weinstein admite que a discussão da hipótese tenha sido, de certa forma, "envenenada" pela convicção manifestada pelo ex-Presidente norte-americano Donald Trump, e pela sua administração, de que o vírus teria tido origem num laboratório de Wuhan.



"Por razões difíceis de explicar, há quem, especialmente nos Estados Unidos, mas na realidade no Ocidente inteiro, visse tudo o que Donald Trump dissesse como falso à partida. E isso é, obviamente, absurdo, e dá-lhe demasiado poder, o poder de matar uma ideia simplesmente por a dizer", afirma Weinstein.



Bret Weinstein salienta que "se a pandemia foi desencadeada por uma fuga laboratorial, parece evidente que se tratou de um erro honesto, um erro grave, mas que resultou de pessoas honradas a tentarem fazer um trabalho que acreditavam ser necessário".



Contudo, quando as portas do laboratório se fecharam à investigação externa e quando os peritos da OMS se limitam a aceitar que os responsáveis desse laboratório lhes digam que nada tiveram a ver com o início da pandemia, Weinstein já hesita em falar de "um erro inocente".



"Eu não afirmo que isto começou no laboratório de Wuhan. Nós não sabemos. No entanto, o que afirmo é que o que sabemos até agora é completamente consistente com essa possibilidade e não com qualquer outra", salienta.



"O facto de este vírus, desde que apareceu, causar uma doença grave e ser incrivelmente sofisticado na sua capacidade de saltar de pessoa para pessoa é notável e significa que não tivemos um período em que nos poderíamos ter adiantado ao vírus, algo que seria expectável se olharmos para outras pandemias zoonóticas", ou seja, de origem animal, assinala o cientista



"É possível que haja alguma história na qual o vírus emergiu inicialmente da natureza e que depois evoluiu e aprendeu esses 'truques' antes de chegar a Wuhan. Mas após um ano a procurá-la, ninguém encontrou provas de que isso tenha acontecido, o que em si é muito invulgar", sugere.



Foi em fevereiro de 2020 que Weinstein, acabado de regressar de uma expedição científica na América do Sul com a sua mulher, a bióloga Heather Heying - com quem partilha o 'podcast' semanal Darkhorse -, tomou consciência da existência do novo coronavírus e, como estudioso dos morcegos, considerou plausível que tivesse tido origem direta nesses mamíferos.



No entanto, os seus seguidores na rede social Twitter apontaram-lhe a existência em Wuhan do Instituto de Virologia onde são estudados coronavírus oriundos de morcegos e que segue o protocolo de segurança mais alto para riscos biológicos.



"É uma grande coincidência e eu penso que todas as pessoas que lidaram com isto de uma forma cientificamente responsável também se deram conta do nível de coincidência. Não é impossível que tenha sucedido naturalmente e tenha aparecido em Wuhan primeiro, mas é muito, muito improvável", argumenta.



O caminho que Bret Weinstein aponta como possível é que a investigação em laboratório do vírus tenha seguido um método chamado "ganho de função", uma área que tem tido "rápida expansão" nos últimos anos.



Nesse método, os vírus recolhidos na natureza são artificialmente reforçados com técnicas moleculares ou através de um processo de evolução manipulado e tornados mais virulentos, infecciosos e perigosos para se perceber como se comportariam num cenário de pandemia.



Entre as pistas que o comportamento do vírus deixa está o facto de infetar com grande eficácia animais da classe dos mustelídeos, como martas, ferrões ou doninhas, "o que poderá indicar que o vírus foi transmitido em série num laboratório entre esses animais", argumenta.



Apesar de considerar que chegar ao fundo da origem do vírus não é "a bala de prata" que vai conseguir uma cura e acabar com a ameaça, Bret Weinstein sustenta que a urgência de o compreender e aprender a controlá-lo é espetacularmente alta".



"Eu colocaria em segundo plano qualquer outra preocupação em favor dessa. A descoberta de qual possa ter sido a origem do SARS-CoV-2 é também a chave de evitar que isto alguma vez volte a acontecer", avisa Weinstein.





nm
 

kok@s

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Republicanos lançam investigação sobre origem da pandemia de Covid-19


Os republicanos da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos iniciaram uma investigação sobre a origem da pandemia de covid-19, solicitando documentos e testemunhos de atuais e ex-funcionários do Governo liderado pelo democrata Joe Biden.



Republicanos lançam investigação sobre origem da pandemia de Covid-19



Os líderes republicanos do comité de supervisão da câmara baixa do Congresso norte-americano e do subcomité sobre a pandemia estão à procura de informações, inclusive de Anthony Fauci, epidemiologista e antigo conselheiro da Casa Branca, sobre as alegações de que o vírus SARS-CoV-2 escapou acidentalmente de um laboratório chinês.


"Esta investigação deve começar com onde e como este vírus surgiu, para que possamos tentar prever, preparar ou impedir que aconteça novamente", destacou o congressista republicano Brad Wenstrup, de Ohio, presidente do subcomité sobre a pandemia, num comunicado divulgado na segunda-feira.


Já James Comer, do Kentucky, presidente do comité de supervisão, assegurou que os republicanos vão "seguir os factos" e "responsabilizar os funcionários do governo dos EUA que participaram em qualquer tipo de encobrimento".


As cartas a Fauci, à responsável pela inteligência dos Estados Unidos, Avril Haines, ao secretário da Saúde Xavier Beccera e outros, são o mais recente esforço da nova maioria republicana para cumprir as promessas feitas durante a campanha para as intercalares de 2022.
Wenstrup, que é também membro de longa data do Comité de Inteligência da Câmara dos Representantes, acusou os serviços secretos dos EUA de reterem fatos importantes sobre a sua investigação à covid-19.


Os republicanos deste comité emitiram no ano passado um relatório argumentando que há "indicações" de que o vírus pode ter sido desenvolvido como uma arma biológica dentro do Instituto de Virologia de Wuhan, na China.


Esta posição contradiz uma avaliação da comunidade de inteligência dos EUA divulgada de forma não classificada em agosto de 2021, segundo a qual analistas não acreditam que o vírus seja uma arma biológica, embora possa ter escapado derivado de um acidente de laboratório.


As cartas enviadas na segunda-feira não requerem a cooperação dos destinatários.


No entanto, quando o relatório dos republicanos foi divulgado em dezembro, Wenstrup sublinhou que os congressistas emitiriam intimações caso as potenciais testemunhas não cooperassem.


É extremamente difícil para os cientistas estabelecer definitivamente como as doenças surgem, mas estudos de especialistas em todo o mundo determinaram que a covid-19 pode ter surgido de um mercado de animais vivos em Wuhan, China.


Muitos cientistas, incluindo Fauci, que até dezembro foi o principal consultor de Biden para a saúde, dizem que ainda acreditam que o vírus provavelmente surgiu na natureza e saltou de animais para humanos, um fenómeno bem documentado.


Inicialmente rejeitada pela maioria dos especialistas em saúde pública e funcionários do Governo, a hipótese de que a covid-19 começou numa fuga acidental num laboratório começou a ser examinada depois do Presidente Joe Biden ter determinado uma investigação sobre este assunto, em maio de 2021.


A revisão de 90 dias pretendia pressionar as agências de inteligência norte-americanas a recolherem mais informações e reverem o que já tinham. Mas a revisão provou ser inconclusiva sobre a origem do vírus SARS-CoV-2.


By Kok@s

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Pandemia terá tido origem em fuga de laboratório, diz relatório


Apesar da "baixa confiança" nos resultados, estes serão significativos.


Pandemia terá tido origem em fuga de laboratório, diz relatório



A pandemia de Covid-19 terá, muito provavelmente, tido origem numa fuga de laboratório, disseram, este domingo, fontes do Departamento de Energia dos Estados Unidos ao Wall Street Journal (WSJ)


De acordo com o que duas fontes disseram à publicação norte-americana, as conclusões são de um novo relatório levado a cabo pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos (EUA).


Ainda que os especialistas, que fazem parte do grupo de 17 laboratórios que trabalham para o departamento, tenham apontado os resultados como de "baixa confiança", estes serão significativos, de acordo com o Guardian.


As agências de informação podem, de acordo com o que explica a CNN, fazer avaliações com "baixa, média ou alta confiança". A "baixa", atribuída por este relatório citado pelo WSJ, pode significar, no entanto, que a informação obtida não é credível o suficiente ou que não chega para fazer uma análise mais definitiva e robusta.


Uma das fontes do WSJ terá explicado que este relatório foi conduzido à luz de novas informações, mais estudos e com recurso a especialistas fora do governo. O jornal detalha, porém, que o laboratório de onde terá originado a fuga não faz parte de um programa de armas biológicas.


Esta pesquisa mais recente vem assim colocar dúvida sobre as teorias de que este coronavírus, responsável pela pandemia, em 2020, possa ter tido origem em animais. Os estudos realizados pelos EUA em 2021 já tinham vindo 'simplificar' estas teorias, apontando para que havia consenso sobre este coronavírus não resultar de qualquer programa de armas biológicas levado a cabo, eventualmente, pela China.


By Kok@s

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Covid-19. Origens do vírus continuam um mistério


Mais de dois anos após os primeiros casos de covid-19, que causaram 1,1 milhões de mortes só na UE até outubro de 2022, mantêm-se mistérios sobre o vírus, nomeadamente se começou num animal ou num laboratório.

Covid-19. Origens do vírus continuam um mistério



"Não há um consenso no governo dos EUA sobre exatamente como a covid-19 começou", admitiu o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional norte-americano, John Kirby, reforçando que, "simplesmente, não há um consenso na Comunidade de Inteligência" dos Estados Unidos.


Em 2021, as autoridades divulgaram um resumo do relatório de inteligência que dizia que quatro membros da comunidade de inteligência dos EUA acreditavam com "pouca confiança" que o vírus foi transmitido pela primeira vez de um animal para um humano, e um quinto acreditava "com confiança moderada" que a primeira infeção humana estava ligada a um laboratório.


Enquanto alguns cientistas estão abertos à teoria do vazamento de laboratório, outros continuam a acreditar que o vírus veio de animais, sofreu mutação e passou a afetar os humanos, como aconteceu no passado com os vírus.


Alguns especialistas, contactados pela Associated Press, defendem que a verdadeira origem da pandemia pode não ser conhecida ainda por muitos anos, se é que alguma vez o será.


Alina Chan, bióloga molecular do Broad Institute of Massachusetts Institute of Technology e Harvard, ressalvando não saber quais as novas informações do relatório, considerou que "é razoável inferir" que se relaciona com as atividades do Instituto de Virologia de Wuhan, na China.


O instituto de Wuhan estudou durante anos os coronavírus, em parte devido a preocupações que, remontando à SARS-CoV, os coronavírus poderiam ser a fonte da próxima pandemia.
"Acidentes de laboratório acontecem com uma frequência surpreendente. Muitas pessoas realmente não ouvem sobre acidentes de laboratório porque não são falados publicamente", disse Chan, co-autor de um livro sobre a busca pelas origens do covid-19.


Esses acidentes, na sua opinião, "ressaltam a necessidade de tornar o trabalho com patógenos altamente perigosos mais transparente e responsável".
Por sua vez, a China tem considerada "infundada" a teoria de que a covid-19 teve origem num laboratório chinês.


No apoio à teoria animal, muitos cientistas acreditam que o coronavírus passou de animal para humano.


"A literatura científica contém essencialmente nada mais do que artigos de pesquisa originais que apoiam uma origem natural dessa pandemia de vírus", disse Michael Worobey, biólogo evolutivo da Universidade do Arizona, que estudou as origens da covid.



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FBI corrobora teoria sobre origem da Covid-19. China denuncia acusação


O diretor do FBI disse acreditar na teoria que aponta para uma origem laboratorial na China do vírus que causou a pandemia da Covid-19. A China denunciou a acusação, dizendo não ter qualquer credibilidade.

FBI corrobora teoria sobre origem da Covid-19. China denuncia acusação



O FBI corroborou a teoria de que uma fuga num laboratório na cidade de Wuhan, no centro da China, provavelmente causou a pandemia da Covid-19. Palavras do diretor da agência, Christopher Wray, na terça-feira.


“O FBI há algum tempo avalia que as origens da pandemia são provavelmente um possível incidente de laboratório em Wuhan”, disse Wray à Fox News.


Esta alegação não tem "nenhuma credibilidade", respondeu a China, que se opôs a qualquer forma de "manipulação política" dos factos.

Citada pela agência Reuters, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Mao Ning, disse: "Com base no histórico mau de fraude e engano da comunidade de inteligência dos EUA, as conclusões que eles tiram não têm credibilidade alguma."


"Exortamos o lado dos EUA a respeitar a ciência e os factos", defendeu Ning.


As palavras do diretor do FBI surgiram após, no domingo, o jornal Wall Street Journal ter revelado que o Departamento de Energia dos EUA avaliou com baixa confiança que a pandemia da Covid-19 resultou de uma fuga não intencional de um laboratório na China.


O novo coronavírus foi inicialmente identificado em Wuhan, na China, em dezembro de 2019. Acabou por espalhar-se no mundo, gerando uma pandemia que vitimou cerca de 7 milhões de pessoas.


By Kok@s


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Dez 9, 2019
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Pandemia da Covid-19 declarada há 4 anos. Como tudo começou (e polémicas)


Recorde os tempos iniciais desde as primeiras infeções registadas a nível mundial - assim como alguns casos que marcaram esta pandemia.

Pandemia da Covid-19 declarada há 4 anos. Como tudo começou (e polémicas)




Assinalam-se esta quarta-feira quatro anos desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a Covid-19 como uma pandemia.


Aquilo que o mundo estava habituado a ver em filmes de ficção passou para a realidade um pouco por todo o mundo: as pessoas fecharam a porta, milhões ficaram em layoff e sair à rua tornou-se a exceção.



Muito se passou em quatro anos – a Europa voltou a ter uma guerra, e no Médio Oriente os conflitos em território palestiniano agravaram-se, obrigando à retirada da população de Gaza. O teletrabalho ‘instalou-se’ em muitos locais, e, entre outras mudanças na vida das pessoas, houve polémicas e situações decorrentes desta pandemia – tanto a nível nacional, como global – em todas as áreas.



Mas, primeiro, vamos recordar…



31 de dezembro de 2019


O gabinete da OMS na China é notificado acerca de uma doença misteriosa parecida com uma pneumonia.



7 de janeiro de 2020


As autoridades de saúde públicas identificam um novo tipo de coronavírus como estando na origem do surto.


2 de março


A então ministra da Saúde, Marta Temido, anunciava os dois primeiros casos em Portugal. Os dois pacientes ficaram internados no Porto.


16 de março


Depois de várias medidas, como o reforço de profissionais no Serviço Nacional de Saúde, do encerramento de alguns espaços, da redução de agendas e compromissos e também de alertas com alguns cuidados, a primeira morte na sequência de complicações criadas pela Covid-19 é registada.


11 de março de 2020


A OMS classifica a Covid-19 como uma pandemia.


18 de março


O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decreta o estado de emergência por 15 dias, que contemplou o confinamento obrigatório e restrições na via pública.


2 de abril de 2020


Diagnósticos de Covid-19 ultrapassam um milhão de pessoas a nível mundial.


30 de abril de 2020


O Governo aprova um plano de transição do estado de emergência para uma situação de calamidade e anuncia que a partir de dia 4 de maio abrem alguns serviços, mas mantém o teletrabalho


18 de novembro de 2020


Uma mulher, de 48 anos, foi o primeiro caso de reinfeção da doença conhecido em Portugal. Na altura, estavam comprovados a nível mundial apenas cinco casos de reinfeção.


Entre avanços e recuos e aumentos de casos, a investigação foi-se desenvolvendo e, a 27 de dezembro de 2020, o plano nacional de vacinação contra a Covid-19 arrancou no Hospital de São João, no Porto.


Entre linhas financeiras para ajudar as pessoas que ficaram sem emprego, ou se viram em layoff, e o retorno à normalidade foram precisos muitos meses. Ao fim de três anos, a 5 de maio do ano passado, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou o fim de pandemia, ainda que tenha avisado que a doença veio “para ficar”.


Mas entre a existência de uma pandemia e o regresso à normalidade, que ‘trouxe’ a Covid-19?


Foi este mesmo responsável da OMS que, um mês depois de anunciar o fim da pandemia, teceu elogios a Portugal no combate à doença. “Seria omisso se não reconhecesse o tremendo trabalho de Portugal como nação, na sua resposta à pandemia da Covid-19. O país respondeu rapidamente e teve uma das maiores taxas de vacinação do mundo", referiu, após receber o doutoramento 'honoris causa' pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC).


"Numa linguagem mais próxima dos tempos e, sobretudo, dos jovens de hoje, se a OMS foi a guardiã planetária e a Estrela da Vida, Tedros Adhanom Ghebreyesus foi o nosso super-herói", apontou Filipe Froes, professor da FMUC. "Poucos diretores gerais da OMS viveram uma pandemia como a que vivemos. Foram 1.151 dias de duração em pleno século XXI e que documentaram não só a imprescindibilidade da OMS, mas o espírito de entrega e de missão do seu diretor-geral e o exemplo de toda uma vida dedicada ao serviço da humanidade", afirmou.


Esta pandemia de Covid-19 abriu ainda os olhos para uma outra: a violência doméstica. Em junho de 2020, o presidente da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, João Lázaro, dava uma entrevista ao Notícias ao Minuto, onde referia que já então se retomava a "triste trajetória pré-pandemia".


Um estudo feito no ano anterior pela Escola Nacional de Saúde Pública dava conta dos dados deste crime na altura da pandemia.



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Muitos casos de violência doméstica tiveram início na pandemia



Quinze por cento dos inquiridos num estudo sobre violência doméstica em tempos de covid-19 reportou a ocorrência deste crime na sua casa e um terço das vítimas disse ter sido agredida pela primeira vez durante a pandemia.


E lá fora?


Se a pandemia afetou - em larga escala - o trabalho de muitas pessoas e daí resultaram muitas dificuldades, houve quem não quisesse 'sair' do trabalho em tempos de isolamento.


No Reino Unido, esta 'vontade' resultou mesmo num escândalo que ficou conhecido como Partygate, que diz respeito a um ajuntamento de membros do Partido Conservador em 2020, numa altura em que havia restrições para aglomerados dada a situação de saúde pública.


Várias fotografias e vídeos surgiram e a polémica espalhou-se, deixando um rasto que, até hoje, 'obriga' o atual primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, a pedir desculpas pelas medidas e situação naquela altura.


A Covid-19 também 'agitou' as águas, com figuras de renome a recusarem vacinar-se e, perante a crise de saúde pública a nível mundial, a criarem algumas consequências. É o caso de Novak Djokovic, que se viu impedido, já em 2023, de participar em vários torneios. Em março do ano passado, o tenista já teria perdido 12,44 milhões de euros em prémios.


A maior 'fatia' decorreu da ausência do US Open, que lhe poderia ter valido um encaixe financeiro de 2,4 milhões de euros. Seguiu-se o duplo 'adeus' ao Open da Austrália, em 2022 e 2023, cujos bónus estavam fixados em 1,8 e 1,9 milhões de euros, respetivamente.


nm



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