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Temperaturas históricas na Sibéria preocupam meteorologistas

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Dez 9, 2019
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Antes de a pandemia encher todas as capas dos jornais e ser assunto em todo o mundo, o tema que marcava presença era o aquecimento global e as alternativas disponíveis para o combater. Ainda em desconfinamento, vemos o assunto do ambiente voltar à baila e, pelos vistos, a situação continua grave…


De forma inédita, várias cidades russas localizadas no Ártico atingiram 38 graus Celsius, aquando uma onda de calor que está a afetar a Sibéria.




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Sibéria: Uma região de extremos
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A cidade de Verkhoyansk, uma das mais pequenas da Rússia, é conhecida pelas suas temperaturas incrivelmente baixas. No inverno, chega a registar -50 °C. Aliás, em 1892, a cidade registou uns impressionantes -67,8 °C.







Este ano, a história foi outra e os especialistas já estão de olho neste fenómeno. Pela primeira vez, desde a data dos primeiros registos, na década de 1880, fizeram-se sentir 38 °C, no passado sábado [22].




De acordo com as autoridades, as temperaturas registadas em Verkhoyansk devem-se a um anticiclone oriental. Ademais, o serviço meteorológico da República de Sakha, casa da cidade recordista, lembrou que, normalmente, aquela zona da Sibéria regista temperaturas elevadas no mês de julho, não em junho, como aconteceu.



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Temperaturas de janeiro a abril de 2020 na Sibéria | mapa da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA (NOAA)




[h=3]Fenómeno inquieta os especialistas
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As temperaturas registadas no passado sábado são preocupantes, do ponto de vista dos especialistas. Isto, porque também no domingo se registou uma temperatura de 35,2 °C. Aliás, o Serviço de Monitorização das Alterações Climáticas do Copernicus, já havia dito que, em março, abril e maio a temperatura média estava 10 graus Celsius acima do normal.


A par disto, há já vários estudos que têm vindo a ser realizados que explicam que o Ártico pode estar a aquecer duas vezes mais rápido que o esperado. Assim, todos os estudos, aliados às alterações efetivas, preocupam os especialistas.


Esta onda de calor atingiu outras áreas do Círculo Polar Ártico, registando cerca de 45 °C. Além disso, a Organização Mundial de Meteorologia (OMM) já revelou que o Ártico é uma das regiões mais afetadas pelo aquecimento global, reduzindo o volume de gelo marinho e batendo recordes de temperatura.


Posto isto, a OMM anunciou na passada terça-feira que está a investigar as temperaturas sentidas na Sibéria, pela sua gravidade e pelo que significam no contexto das alterações climáticas, em todo o mundo.






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