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Avó que castra pedófilos defende que processo devia ser legalizado em toda a Europa

Lordelo

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Uma enfermeira do Cazaquistão está a dar que falar por se revelar defensora da castração química de pedófilos (legal no seu país), defendendo que o processo deve ser legalizado "em toda a Europa". Zoya Manaenko, de 68 anos e que é avó, considera que só assim os criminosos que abusam sexualmente de crianças "são devidamente castigados".

Zoya trabalha numa cadeia de alta segurança em Ust-Kamenogorsk, precisamente responsável pela aplicação das injeções dadas aos pedófilos para controlarem os seus impulsos sexuais.

"Acho que é a decisão mais acertada. Estas pessoas têm que ser travadas. Se cometem crimes tão horrendos contra crianças, então a lei devia permitir que sofressem as consequências dos seus atos e fossem devidamente castigados", defende Zoya.

Recentemente o Cazaquistão reforçou as leis da castração química de pedófilos, que são sujeitos a injeções que baixam a libido. Apesar de defender o processo, Zoya diz que não tira qualquer prazer no sue trabalho.

"É um dever profissional, nada mais. Os criminosos chegam aqui por ordem judicial, não há emoções de minha parte. È simples, uma injeção intra-muscular na nádega, de 12 em 12 dias", explica a enfermeira.

Em entrevista ao Daily Star, a mulher defende que outros países europeus deviam "aprender e legalizar a prática da castração química".

Os potenciais criminosos têm que saber que os seus crimes são devidamente punidos e só isto pode servir de travão. Assim pode ser que o castigo lhes fique fixado na cabeça antes de abusarem de alguma criança. Assim a castração fica-lhes sempre de lição", sustenta.

Zoya recorda alguns casos que acompanhou e que diz sustentarem a sua posição. A enfermeira lembra-se de um homem de 38 anos que violou uma menina de 12 na casa de banho de uma escola e que foi condenado a 25 anos de prisão ou o caso de Zhaksylyk Baydildaev, que violou repetidamente uma menina de nove anos antes de a matar à pancada. "São monstros e por isso defendo isto", termina Zoya.


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