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Segredo do coronavírus está no faro: cães conseguem detetar a Covid-19

Lordelo

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É sabido, e amplamente estudado, o facto de alguns cães, através do olfacto, terem capacidade de detetar doenças como os diabetes, malária, cancro ou Parkinson, pelo que a Universidade de Hannover, na Alemanha, resolveu estudar esta capacidade associada à deteção da Covid-19. Os resultados do estudo, agora revelados, são impressionantes e mostram que, de facto, os cães conseguem detetar a infeção com o novo coronavírus.

Segundo os investigadores, de facto a Covid-19 tem um ‘odor’ que é detetado por estes animais. Não foi possível saber com certeza se deriva do próprio coronavírus ou das mudanças que este gera no organismo e no sistema imunitário humano (uma vez que a doença pode afetar, para além dos pulmões, vasos sanguíneos ou rins).

Como os cães têm um sentido muito apurado de olfato, conseguirão detetar estas pequenas mudanças no metabolismo, até numa pessoa assintomática, e identificar casos de infeção com o novo coronavírus.

O estudo mostra que alguns cães conseguem detetar a doença com uma taxa de sucesso de 94%, pelo que se podem revelar uma poderosa ferramenta de controlo da pandemia, em especial para as forças de segurança. Segundo os investigadores, um só cão treinado para esta função pode rastrear até 240 pessoas numa hora.

O exército alemão e a polícia do Chile já usam cães treinados para a deteção de casos de Covid-19 em aeroportos, estações de comboio e metro, terminais de autocarro, hotéis e fábricas. Em Espanha há também o chamado ‘projeto Kanary’ que, segundo o El Mundo, vai resgatar 400 cães abandonados para os treinar como ‘detetores’ do novo coronavírus.


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