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Cientista explica que usamos a forma mais longa para calcular um dia na Terra

kok@s

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Desde cedo que aprendemos na escola que o movimento de rotação da Terra, aquele que ela executa sobre si mesma, é o que garante que tenhamos a divisão entre o dia e a noite, consoante a incidência do Sol. Aliás, aprendemos que essa rotação demora 24 horas até estar concluída.


No entanto, por outro lado a Terra leva 23 horas e 56 minutos a completar uma volta de 360 graus. Nós é que aprendemos a forma mais longa, das duas que existem, de medir essa rotação.







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Afinal, um dia na Terra tem 23 horas e 56 minutos?
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Todos os nossos relógios estão preparados para mudar o dia, assim que as 24 horas sejam atingidas. No entanto, se formos rigorosos, o dia pode terminar um pouco antes disso. Isto, porque existem duas formas de medir os dias na Terra, e nós utilizamos a mais longa.



Nós, seres humanos, optamos por calcular um dia na Terra através da posição do Sol no céu. Dessa forma, o dia possui 24 horas. Por sua vez, existe uma outra que define as horas do dia através da rotação exata do planeta. Assim, a Terra completa 360 graus ao fim de 23 horas e 56 minutos.





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Dois métodos de medição: Dia solar e dia sideral
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Além de serem métodos de medição desiguais, são apelidados de forma diferente. Em primeiro lugar, o dia solar, que, sendo baseado na posição do Sol, é o que nós usamos diariamente, com 4 minutos a mais. E, em segundo lugar, o dia sideral, completado após 360 graus exatos de rotação.


É apenas por nos movermos à volta do Sol numa órbita que o dia solar demora 24 horas. Se não orbitássemos o Sol, os dois dias seriam iguais.


Explicou James O’Donoghue, cientista planetário na agência espacial japonesa (JAXA).



Além da explicação, o cientista elaborou uma animação para elucidar, de forma mais clara, a existência dos dois métodos de medição.


[video=youtube;WWw4JY2dNXM]https://www.youtube.com/watch?v=WWw4JY2dNXM&feature=emb_logo[/video]



Assim, nós elaboramos os nossos calendários com 365 dias por ano, a partir dos dias solares. No entanto, se tivéssemos em conta os dias siderais, os calendários teriam 366 dias.


Conforme referiu o cientista, as duas formas de medição devem-se ao facto de, numa medirmos a rotação da Terra em relação ao Sol, dia solar, e na outra medirmos em relação a todas as outras estrelas, dia sideral.



Posto isto, O’Donoghue revelou que, se utilizássemos o sideral, o dia começaria 4 minutos mais cedo. Depois de 6 meses, o Sol nasceria 12 horas mais cedo do que estamos habituados.




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