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Alunos da "A Desportiva" querem reaver dinheiro e estão a apresentar queixa à polícia

Lordelo

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Meia centena de alunos da Escola de Condução "A Desportiva" protestaram, quarta-feira, na Avenida da República, em Gaia, contra o encerramento daquela escola. Afirmam-se lesados por terem pago integralmente a carta e temem que uma possível transferência possa acarretar nova inscrição. A Desportiva entrou em insolvência em finais de dezembro e no passado dia quatro os alunos foram surpreendidos com as portas fechadas nas instalações de Gaia, Porto, Espinho, Gondomar e Santo Tirso.

"Ladrões", "burlões", "queremos a nossa carta, pagamos por ela", eram algumas palavras de ordem escritas em cartazes empunhados por vários alunos da escola de Gaia. Alguns, já apresentaram queixa em esquadras da PSP, outros estão a procurar apoio de advogados e a contactar o IMT, que regula as escolas de condução, para saber se a transferência para nova escola acarretará mais custos.

"Sinto-me burlada porque a situação financeira da empresa já não seria boa quando há menos de três meses aceitou a minha inscrição e na qual paguei 616 euros. Agora não sei o que fazer", afirmou Gleice Araújo que frequentava a escola na Avenida da República e uma das centenas de pessoas que ficaram sem o dinheiro, no seu caso 616 euros.

Na sua página da internet, A Desportiva informa que, "na sequência da Assembleia de credores de Samuel Alves Pinto & Filhos Lda. do pretérito dia 17.12.2020, e embora não tenha havido ainda decisão de encerramento definitivo, o que é facto é que com o despedimento dos seus funcionários deixou de existir as condições mínimas para a laboração".

Diz ainda que, "nesta perspetiva e porque estão em causa os pressupostos insertos na Lei n. °14/2014 de 18 de março, comunicamos que procedemos ao encerramento de todos os estabelecimentos" e que "todas as questões relacionadas com os candidatos em formação devem ser enviadas para reclamacoes@adesportiva.pt , que serão tratadas pela Sra. Administradora Judicial".

"A verdade é que estamos fartos de enviar pedidos de esclarecimentos para esse email que são devolvidos", refere Ana Rita Costa, outra das lesadas e que só espera que o IMT "liberte a ficha" para que se possa inscrever noutra escola.

Contactada pelo JN, a administradora judicial, Cristina Filipe Nogueira, confirma que o processo de insolvência corre no 5.º Juízo do Tribunal do Comércio de Gaia. Que a 17 de dezembro, na sequência da Assembleia de Credores, "foi deliberado o encerramento do estabelecimento e da sua atividade e a sua consequente liquidação" e que, "por esse motivo, lamentavelmente, ficaram alunos, sem poder prosseguir de forma normal com a aprendizagem que tinham iniciado".

Contudo, acrescenta a administradora judicial, "a Lei permite que os alunos possam transitar para outras escolas. Nesse sentido, já foi contactado o IMT, entidade que regula as escolas de condução, para informarem quais os procedimentos que terão de ser realizados".

Cristina Filipe Nogueira diz que "tudo tem sido realizado, de forma a não prejudicar os alunos inscritos nas escolas de condução". Nesse sentido, aguardam a resposta do IMT, aos pedidos de informação que lhe foram dirigidos. "Mal essa informação nos seja transmitida, de imediato todos os alunos serão informados dos procedimentos que terão de realizar para concretizar a referida transferência de escola", explica.


IN:JN
 
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