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Pogacar 'perdeu' primeiro duelo com Roglic no arranque da Volta ao País Basco
O ciclista Primoz Roglic venceu hoje o primeiro frente a frente da temporada com o seu compatriota Tadej Pogacar, 'vingando-se' da derrota no Tour com um triunfo contundente no contrarrelógio da primeira etapa da Volta ao País Basco.
Nos 13,9 quilómetros do exercício contra o cronómetro, com partida e chegada a Bilbau e rampas de inclinação difícil -- incluindo uma contagem de terceira categoria dentro dos três quilómetros iniciais e uma subida final com uma pendente média de 9,8% e troços de 19% -, o esloveno da Jumbo-Visma esteve irrepreensível, pedalando a uma média de 48,220 km/h para cumprir o traçado em 17.17 minutos.
A reedição do duelo da última Volta a França era o grande aliciante da primeira etapa da emblemática 'Itzulia' e o duo de eslovenos fez a vontade aos espetadores, ainda que com um desfecho inesperado: praticamente empatado em tempo com Roglic nos pontos de cronometragem intermédia, Tadej Pogacar quebrou na parte final do 'crono', sendo apenas quinto, a 28 segundos do vencedor.
O dia mau do jovem da UAE Emirates contrastou com a boa performance do seu colega norte-americano Brandon McNulty, que foi segundo a dois segundos de 'Rogla', e impediu um pódio ocupado exclusivamente por homens da Jumbo-Visma, já que o dinamarquês Jonas Vingegaard foi terceiro, a 18 segundos, e o norueguês Tobias Foss foi quarto, a 24.
"Não estou só eu e o Pogacar nesta corrida. Também estão os outros rapazes", disse o líder da prova basca, lembrando também que este é só o primeiro dia da 'Itzulia'.
Embora seja o duelo de eslovenos a principal atração desta edição da Volta ao País Basco, menos de sete meses depois da memorável derrota de Roglic no Tour (perdido para o jovem compatriota no contrarrelógio da penúltima etapa da 'Grande Boucle'), o 'crono' da primeira etapa permitiu fazer uma pequena seleção entre os demais favoritos, com Adam Yates a perder os mesmos 28 segundos para o vencedor.
O britânico da INEOS, recente vencedor da Volta à Catalunha, foi o melhor dos 'outros', na sexta posição, enquanto Mikel Landa (Bahrain Victorious) limitou as perdas a 49 segundos. Pior estiveram o vencedor do Giro2020, o britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS), e o basco Ion Izagirre, campeão da última edição disputada (2019), que foram, respetivamente, 42.º e 43.º classificados, a mais de um minuto do vencedor.
Alex Aranburu vence em 'casa' na segunda etapa da Volta ao País Basco
O basco Alex Aranburu (Astana) beneficiou esta terça-feira do 'fator casa' para intrometer-se na luta dos favoritos e vencer a segunda etapa da Volta ao País Basco, subindo ao 2.º lugar da geral, liderada por Primoz Roglic (Jumbo-Visma).
Alex Aranburu, de 25 anos, calculou com precisão o momento para atacar, isolando-se nos derradeiros 10 quilómetros da ligação de 154,8 entre Zalla e Sestao, e cortou a meta isolado, com o tempo de 3:45.32 horas, para celebrar o triunfo mais importante da sua carreira e o primeiro de um basco na Volta local em três anos.
Com o cronómetro a contar, o basco esperou pelo 'pelotão' dos favoritos, encabeçado pelo seu companheiro e compatriota Omar Fraille, segundo, e pelo esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), terceiro, mas viu o sonho da liderança esfumar-se por meros cinco segundos, já que Primoz Roglic também chegou nesse grupo, a 15 segundos do vencedor.
"É uma vitória que vale muito e em casa ainda é mais especial", disse o basco, que iniciou o seu percurso como ciclista enquanto estagiário da 'fábrica de talentos' local, a Murias, há seis temporadas, e que hoje 'ofereceu' o primeiro triunfo da temporada à Astana.
Depois de uma breve 'escaramuça' entre os favoritos a cerca de 16 quilómetros do final, proporcionada por um ataque de Maximilian Schachmann (Bora--Hansgrohe) e na qual Primoz Roglic aproveitou para exibir o seu poderio e Tadej Pogacar preferiu delegar no seu companheiro Brandon McNulty a resposta ao líder da geral, Aranburu atacou e construiu uma vantagem sólida, que lhe permitiu chegar isolado à meta e ascender ao segundo posto da geral.
Aranburu está agora à frente de Brandon McNulty, que é terceiro a seis segundos do esloveno da Jumbo-Visma, com Pogacar a recuperar quatro segundos (graças às bonificações) em relação a Roglic e a subir ao quarto lugar, a 24 segundos do líder.
Pogacar vence segundo 'round' a Roglic na terceira etapa da Volta ao País Basco
O esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates) venceu esta quinta-feira novo duelo com o compatriota Primoz Roglic (Jumbo-Visma), líder da geral da Volta ao País Basco, ao triunfar na terceira etapa.
Na chegada em alto a Ermualde, o jovem vencedor da Volta a França de 2020 impôs-se perante o compatriota, num 'sprint' a dois que mal começou: Roglic pareceu 'conceder' o triunfo a Pogacar.
Sem diferenças de tempo, o mais jovem dos ciclistas aproveitou, ainda assim, para bonificar 10 segundos, contra cinco do líder, e aproximar-se da camisola amarela da 'Itzulia', após hoje concluir os 167,7 quilómetros entre Amurrio e Ermualde em 4:04.50 horas.
O espanhol Alejandro Valverde (Movistar) fechou o pódio, a cinco segundos, e subiu a quinto numa classificação geral reconfigurada: Roglic, vencedor do 'crono' de abertura, lidera com 20 segundos de vantagem sobre Pogacar.
O norte-americano Brandon McNulty (UAE Emirates) é terceiro, a 30 segundos, com o britânico Adam Yates (INEOS) a subir ao quarto posto, a 39.
Na quinta-feira, a quarta de seis etapas liga Vitoria-Gasteiz a Hondarribia, em 189,2 quilómetros, com uma contagem de montanha de primeira categoria nos últimos 30 quilómetros da tirada.
Brandon McNulty é o novo líder da Volta ao País Basco
O ciclista norte-americano Brandon McNulty (UAE Emirates) atacou esta quinta-feira para a liderança da Volta ao País Basco, destronando Primoz Roglic (Jumbo-Visma) na quarta etapa da prova, vencida pelo basco Ion Izagirre (Astana).
A perseverança de McNulty, que atacou várias vezes nos derradeiros 25 quilómetros e foi terceiro na etapa, com as mesmas 4:17.07 horas do vencedor, foi recompensada com a liderança da geral, agora com 23 segundos de vantagem sobre o esloveno da Jumbo-Visma.
Vários ataques na subida para Erlaitz, uma contagem de primeira categoria situada ao quilómetro 167 dos 189,2 entre Vitoria-Gasteiz e Hondarribia, fizeram uma primeira seleção no grupo de favoritos, com o norte-americano da UAE Emirates a destacar-se na companhia de Mikel Landa (Bahrain-Victorious) e Esteban Chaves (BikeExchange), antes de ser alcançado pelos perseguidores.
McNulty, de 23 anos, voltou a tentar a sua sorte na descida, aproveitando uma nova iniciativa de Chaves, a que se somou, primeiro, Pello Bilbao (Bahrain-Victorious) e, depois, Ion Izagirre, Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma) e Emanuel Buchmann (Bora-Hansgrohe), com os fugitivos a ganharem uma margem confortável, graças à falta de entendimento dos principais favoritos na perseguição.
Ciente da qualidade da melhor ponta final dos seus companheiros momentâneos, o colombiano da BikeExchange atacou no último quilómetro, mas foi alcançado pelo grupo, com Izagirre e Bilbao a discutirem o triunfo num 'sprint' renhido, só desempatado pelo 'photo finish'.
O vencedor da última edição da 'Itzulia' (2019) levou a melhor no duelo basco, com McNulty a ser terceiro na tirada e a saltar do terceiro para o primeiro lugar da geral, depois de Roglic ter perdido 49 segundos na meta, assim como os demais candidatos à vitória final.
O esloveno da Jumbo-Visma é agora segundo, enquanto o seu companheiro de equipa dinamarquês Jonas Vingegaard subiu à terceira posição, a 28 segundos do norte-americano, e o seu compatriota Tadej Pogacar caiu da vice-liderança para o quinto lugar, a 43 segundos do seu colega da UAE Emirates.
"Tínhamos a vitória na etapa em mente, mas, definitivamente, não pensava que seria possível chegar à camisola amarela hoje", confessou McNulty, o segundo norte-americano na história da prova, depois de Chris Horner em 2010, a liderar a 'Itzulia'.
Na sexta-feira, o pelotão vai cumprir a quinta etapa da Volta ao País Basco, uma ligação de 160,2 quilómetros entre Hondarribia e Ondarroa, sem grandes dificuldades para os homens da geral.
Mikkel Honoré vence quinta etapa da Volta ao País Basco
O dinamarquês Mikkel Honoré venceu esta sexta-feira a quinta etapa da Volta ao País Basco, numa dobradinha da Deceuninck-QuickStep, que colocou o checo Josef Cerny no segundo lugar.
Os dois colegas de equipa cruzaram a meta juntos, de braços no ar, após chegarem isolados à meta, no final de 160,2 quilómetros entre Hondarribia e Ondarroa, ao cabo de 3:39.54 horas.
A dupla fez-se valer de um ataque nos últimos quilómetros, que distanciou o companheiro de fuga, o francês Julien Bernard (Trek-Segafredo), terceiro, a 17 segundos, à frente do sprint do pelotão, a 28.
Foi a segunda dobradinha da Deceuninck-QuickStep em menos de um mês, com a última a acontecer na E3 Harelbeke, também com um vencedor dinamarquês, Kasper Asgreen, e com o francês Florian Sénéchal no segundo lugar.
Na classificação geral da Itzulia, os primeiros lugares não sofreram alterações na penúltima tirada, com o norte-americano Brandon McNulty (UAE Emirates) a seguir líder, à frente de uma dupla da Jumbo-Visma.
O esloveno Primoz Roglic é segundo, a 23 segundos, enquanto outro dinamarquês, Jonas Vingegaard, é terceiro, a 28.
No sábado, o pelotão volta a Ondarroa, para arrancar para a sexta e última etapa, com 111,9 quilómetros acidentados até Arrate, incluindo três contagens de montanha de primeira categoria, a última já nos últimos quilómetros.
Primoz Roglic vence Volta ao País Basco com exibição magistral no último dia
Os ciclistas Primoz Roglic e David Gaudu ergueram este sábado os braços no final da sexta e última etapa da Volta ao País Basco, para festejarem, respetivamente, o triunfo na geral e na tirada da prova espanhola.
O esloveno da Jumbo-Visma e o francês da Groupama-FDJ chegaram juntos à meta, após os 111,9 quilómetros entre Ondarroa e o já incontornável santuário de Arrate, repartindo entre si, num acordo tático de cavalheiros, a vitória na geral e na etapa final da 60.ª edição da Itzulia.
"Estou muito, muito feliz de ganhar aqui. Cheguei com um grande Primoz Roglic, que foi um senhor por me 'oferecer' a etapa", resumiu Gaudu, depois de cortar a meta com o tempo de 3:05.42 horas, secundado pelo vencedor final, também ele de braços erguidos no ar.
Segundo à partida para a sexta tirada, o vencedor das duas últimas edições da Volta a Espanha - e da chegada a Arrate na Vuelta do ano passado -- destronou o norte-americano Brandon McNulty (UAE Emirates), líder à partida para a última etapa, para sagrar-se vencedor da Volta ao País Basco, após mais uma exibição do seu poderio.
McNulty cedeu terreno no grupo de favoritos a uns distantes 46 quilómetros da meta, libertando o seu companheiro Tadej Pogacar, um dos dois principais candidatos à vitória final, para a luta pela geral, quando o seu maior rival, o compatriota Primoz Roglic, já seguia na frente da corrida, na companhia de David Gaudu (Groupama-FDJ) e Hugh Carty (EF Education-Nippo), após uma aceleração a descer.
O tempo desperdiçado pelo vencedor no Tour no trabalho em prol de McNulty na duríssima ascensão ao Krabelin, de apenas cinco quilómetros, mas com setores de 17% de inclinação e uma pendente média de 9,6%, permitiu ao esloveno da Jumbo-Visma ganhar uma vantagem confortável, que, no início da subida a Arrate, rondava os 40 segundos.
Favoritos à partida para esta edição da 'Ituzlia', Roglic e Pogacar pagaram o seu estatuto, com o primeiro a trabalhar no trio da frente e o segundo a encabeçar o grupo de perseguidores, sem ajuda dos seus companheiros de ocasião, que, em mais do que um momento, rejeitaram os apelos de ambos para uma benéfica colaboração.
Se, na frente, o mais velho dos eslovenos tentava (e conseguia) convencer Gaudu e Carthy a trabalhar, esgrimindo o argumento da vitória na etapa, na perseguição, o ciclista da UAE Emirates beneficiava de movimentações de Alejandro Valverde (Movistar) e de colaborações esporádicas, nomeadamente de Adam Yates (INEOS), para encurtar distâncias para o grupo da frente.
Quando a estrada começou a inclinar rumo à meta em Arrate, Carty cedeu, após um ataque de Gaudu, com Roglic a responder ao francês, enquanto lá atrás Valverde tentava novamente mexer na corrida, dinamitando o grupo de perseguidores e reduzindo-o a Pogacar, Yates e Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma).
Numa etapa soberba, digna das grandes Voltas, as diferenças mantiveram-se nas rampas finais, com Valverde a ser terceiro na meta, à frente de Yates, Pogacar e Vingegaard, com os quatro a perderem 35 segundos para o duo da frente.
Feitas as contas finais, Roglic, de 31 anos, conquistou pela segunda vez a Volta ao País Basco, juntando esta edição ao triunfo de 2018, e ampliou o seu já extenso palmarés, relegando o seu companheiro de equipa dinamarquês para o segundo posto: Vingegaard ficou a 52 segundos do seu líder, enquanto Pogacar teve de contentar-se com o último lugar do pódio, a 1.07 minutos.
O vencedor da última Volta a França perdeu no primeiro frente a frente desta temporada com o seu compatriota e grande rival, no mais importante duelo desde o Tour (que o primeiro roubou ao segundo no penúltimo dia), mas ficou à frente de Yates, o recente vencedor da Volta à Catalunha, que foi quarto a 1.26 minutos.
O basco Mikel Landa (Bahrain-Victorious), outro dos grandes favoritos, terminou na oitava posição da geral, a mais de dois minutos de Roglic, colocado entre Valverde, sétimo, e Esteban Chaves (BikeExchange), um dos principais animadores desta edição da Itzulia e nono classificado final.