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Um agente da polícia de Alabama, nos Estados Unidos, matou a mulher a tiro depois de lhe ser devolvida a arma pelas forças de autoridade, que lha tinham confiscado no âmbito de uma acusação de violência doméstica.
A vítima mortal, Megan Montgomery, de 31 anos de idade, tinha denunciado o marido à polícia, em 2019, por violência doméstica, indicando que Jason McIntosh tinha disparado contra ela. Foi admitida num hospital de Alabama com um ferimento de bala no braço.
Nessa altura, a polícia retirou a arma a McIntosh.
Porém, mesmo com uma acusação pendente de violência doméstica e uma ordem de restrição ainda ativa, as forças de autoridade devolveram a arma ao antigo agente. Duas semanas depois, o homem matou a mulher durante uma discussão.
A família da vítima contesta a decisão da polícia. "Portanto, havia uma ordem de restrição que o impedia de contactar, telefonar, mandar mensagens, assediar ou perseguir, mas podia ter uma arma? É ridículo", indicou a mãe, Susann Montgomery-Clark, à imprensa norte-americana.
De acordo com o Independent, que cita estudos do Departamento de Justiça, as mulheres vítimas de violência doméstica têm cinco vezes mais probabilidade de serem assassinadas com arma de fogo se o agressor tiver acesso a este tipo de arma. Em 2019, 211 homens e mulheres morreram em tiroteios. No mesmo ano, 964 mulheres foram mortas pelos companheiros com arma de fogo.
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