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Pessoas que detestam alimentos amargos têm risco 10 vezes menor de Covid

Lordelo

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Pessoas que detestam o sabor de alimentos amargos como brócolos ou couves-de-Bruxelas podem ter uma probabilidade menor de adoecerem com Covid-19, segundo um novo estudo norte-americano divulgado no jornal Mirror Online.

Os 'super provadores', ou seja, pessoas com um número invulgarmente elevado de papilas gustativas - que são sensíveis ao sabor de coisas amargas podem estar mais protegidos contra o vírus.



Investigadores afirmam que não suportar o sabor intenso de alimentos como toranja, vinho, espinafres, café e cerveja e chocolate pode significar que o corpo é capaz de combater mais eficazmente o novo coronavírus que entra no corpo através das vias nasais.

Uma equipa de médico rinologistas em Baton Rouge, Louisiana, nos Estados Unidos, descobriu que os 'super provadores' apresentavam um risco 10 vezes menor de infeção pelo SARS-CoV-2 e nenhum dos voluntários que participou no estudo terá sido hospitalizado.

O que por outro lado, também leva os médicos a considerar que pessoas que têm um paladar menos apurado podem estar mais vulneráveis à Covid-19.

O médico Alan Hirsch, diretor da Smell and Taste Treatment and Research Foundation, disse: "se é incapaz de saborear a amargura, então deve ser muito mais cuidadoso".

O estudo examinou 1.935 pessoas e realizou testes ao seu paladar de modo a entender em que espetro se enquadravam, nomeadamente se se tratavam de indivíduos donos de um 'super paladar' ou o invés.

Consequentemente, os médicos concluíram que pessoas com menos papilas gustativas estavam mais propensas a contrair o vírus e compunham 47 das 55 internações do grupo geral.

Os médicos acreditam que a ligação entre o status de 'super provador' e uma melhor chance de combater o vírus pode ser explicada por um tipo especial de recetor localizado na boca e na garganta.

Os recetores T2R38 tanto detetam o amargor como também expelem óxido nítrico que pode matar o novo coronavírus, mencionam os especialistas.

Por sua vez, o óxido nitroso ativa adicionalmente os cílios - os pelos minúsculos localizados na parte de trás da garganta que ajudam a expulsar bactérias para fora do corpo.

Um dos investigadores, o médico Henry Barham, disse ao site Wine-Searcher: "quando esses recetores são ativados, fazem várias coisas, incluindo o aumento da ação dos cílios e o aumento da produção de muco".

"Além de produzirem óxido nítrico. O óxido nítrico tem inibido a proteína do espigão do vírus que causa a Covid-19", concluiu.


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