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Há guerra na Ucrania

kok@s

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Como um jovem de 15 anos ajudou a destruir uma coluna militar russa

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[h=2]Andrii Pokrava, de apenas 15 anos, é descrito como "um verdadeiro herói, um herói da Ucrânia" pelas tropas do país. Com um drone, conseguiu ajudar a destruir uma coluna militar russa.




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"Um verdadeiro herói, um herói da Ucrânia", são as palavras usadas pelo comandante ucraniano Yurii Kasjanov para descrever Andrii Pokrasa, um jovem de 15 anos que ajudou o exército da Ucrânia a destruir uma coluna militar russa.






Segundo o portal canadiano Global News, que divulgou a história após conversar com o jovem, os pais e um comandante ucraniano, a ajuda essencial do adolescente ocorreu no final do mês de fevereiro quando as tropas russas se deslocavam em direção à capital Kyiv.



Na altura, era necessário localizar a coluna militar e tal só seria possível através de um drone - objeto que o jovem Andrii tinha. “Era o único que tinha experiência com drones naquela região”, explicou o comandante.




O jovem descreveu a experiência como “muito, muito assustadora”, mas seria pior se os soldados russos invadissem a sua cidade. “[O exército ucraniano] forneceu-me informações sobre onde a coluna russa poderia estar, aproximadamente. O objetivo era encontrar as coordenadas exatas e fornecer essas coordenadas aos soldados”, disse Andrii.




“Era uma das maiores colunas que se movia na estrada de Zhytomyr. Conseguimos encontrá-la porque um dos camiões acendeu as luzes durante muito tempo”, acrescentou.



O pai de Andrii ficou responsável por revelar a informação a uma unidade de defesa territorial através de uma aplicação de telemóvel e a coluna viria a ser interceptada perto de Berezivka, a cerca de 40 quilómetros de Kyiv.



"Demos-lhes as coordenadas e fotografias, e depois disso, eles atingiram o local. Eu precisava de coordenar especificamente onde eles deviam bombardear com artilharia”, afirmou.



Apesar de agora ser considerado um "herói", o jovem confessa que na altura teve "sentimentos mistos". “Primeiro, fiquei muito contente. Mas também eram pessoas que lá estavam. Eram ocupantes, mas eram pessoas de qualquer modo", admitiu.




O uso de drones domésticos tem-se tornado um aliado das tropas ucranianas desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro. A título de exemplo, foi criado um grupo no Facebook para encorajar os detentores de drones a localizar as tropas russas perto de Kyiv e a alertar as autoridades ucranianas.




Taras Troiak, líder da Federação de Proprietários de Drones da Ucrânia e responsável pelo grupo de voluntários na rede social, diz que o uso de drones “é uma mudança de jogo para a guerra”.




“Se não tivéssemos tais operadores e drones que pudessem ajudar o exército ucraniano, penso que Kyiv já poderia ser ocupada pelas forças russas”, disse.




Assinala-se, esta quarta-feira, o 105.º dia da invasão russa da Ucrânia. Segundo dados confirmados pela Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta que o número real pode ser mais elevado, pelo menos 4.200 civis morreram no conflito.



nm
 

kok@s

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[h=1]Ucrânia. Zelensky aplica sanções contra Putin e todos os seus ministros
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[h=2]O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinou hoje um decreto que impõe sanções pessoais contra líderes russos, incluindo o chefe de Estado, Vladimir Putin, e todos os seus ministros, devido à intervenção militar russa no seu país.




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Segundo as agências internacionais de notícias, as sanções, aprovadas pelo Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, dirigem-se contra todos os membros do Governo e do Conselho de Segurança da Rússia, assim como contra o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.






Todos ficam impedidos de entrar na Ucrânia, veem os seus vistos e autorizações revogados e os seus ativos financeiros bloqueados.




O decreto entrou hoje em vigor, segundo uma cópia publicada na página eletrónica da Presidência ucraniana.




Zelensky assinou também uma diretiva que aplica sanções a 236 universidades e institutos de ensino superior russos, o que implica a suspensão de todos os intercâmbios e cooperação, e 261 reitores.




Em resposta a estas sanções, o ministro da Educação da Rússia disse que Moscovo não será dissuadido.




"A decisão de hoje do regime de Kiev revela a sua inabilidade para controlar a situação. É um gesto de desespero, que não consegue evitar a integração do Donbass e dos territórios libertados num espaço educativo único com a Rússia, disse Sergey Kravtsov à agência russa Interfax.




A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou já a fuga de mais de 15 milhões de pessoas de suas casas -- mais de oito milhões de deslocados internos e mais de 7,2 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).




Também segundo as Nações Unidas, cerca de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.




A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.




A ONU confirmou que 4.302 civis morreram e 5.217 ficaram feridos na guerra, que hoje entrou no seu 106.º dia, sublinhando que os números reais poderão ser muito superiores e só serão conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.




nm
 

kok@s

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[h=1]Kyiv condena 'julgamento-espetáculo' de combatentes estrangeiros
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[h=2]Um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano disse hoje que as condenações à morte, por um alegado tribunal separatista pró-russo, de dois cidadãos britânicos e um marroquino devem "ser consideradas nulas e sem efeito".





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"O chamado 'julgamento' dos combatentes das Forças Armadas da Ucrânia nos territórios ucranianos não tem importância", afirmou Oleh Nikolenko à agência de notícias Interfax Ucrânia.







"Estes 'julgamentos-espetáculo' colocam os interesses da propaganda acima da lei e da moral; minam os mecanismos de regresso dos prisioneiros de guerra. O Governo ucraniano vai continuar a fazer todos esforços para libertar todos os defensores da Ucrânia", salientou.




Oleh Nikolenko enfatizou que todos os cidadãos estrangeiros que lutam como parte das forças armadas da Ucrânia devem ser considerados militares ucranianos e protegidos como prisioneiros de guerra.




Dois cidadãos britânicos e um marroquino foram condenados à morte, hoje, por separatistas pró-Moscovo no leste da Ucrânia, acusados de lutarem ao lado das forças de Kyiv, com o Governo do Reino Unido a mostrar "preocupação".




Um tribunal da autoproclamada República Popular de Donetsk considerou os três homens culpados de estarem a preparar um violento golpe para recuperar o poder na região, um crime punível com a morte.




Os três homens também foram condenados por atividades mercenárias e terrorismo.




A agência de notícias estatal russa RIA Novosti informou que Aiden Aslin, Shaun Pinner e Saaudun Brahim devem enfrentar um pelotão de fuzilamento, tendo um mês para recorrer desta sentença de morte.




Os separatistas alegaram que os três combatentes são "mercenários", pelo que não têm direito às proteções usuais oferecidas aos prisioneiros de guerra.




Em resposta, as famílias de Aslin e Pinner disseram que os homens, que vivem na Ucrânia desde 2018, são membros de regulares das Forças Armadas ucranianas.




Os três combatentes lutaram ao lado das tropas ucranianas, e Pinner e Aslin renderam-se às forças pró-russas no porto de Mariupol, em meados de abril, enquanto Brahim se rendeu em meados de março, na cidade de Volnovakha.




Os militares russos argumentam que os mercenários estrangeiros que lutam ao lado da Ucrânia não são soldados e devem sofrer longas penas de prisão, se capturados.




Um porta-voz do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, já reagiu, mostrando preocupação com este caso envolvendo dois concidadãos.




"Estamos naturalmente muito preocupados. Repetimos que prisioneiros de guerra não devem ser aproveitados para causas políticas" disse o porta-voz, lembrando que "nos termos da Convenção de Genebra, os prisioneiros de guerra não devem ser julgados pela sua participação nas hostilidades".




"Continuaremos a trabalhar com as autoridades ucranianas para garantir a libertação de qualquer cidadão britânico que esteja a servir as Forças Armadas ucranianas", acrescentou o porta-voz.



Por sua vez, a chefe da diplomacia britânica, Liz Truss, denunciou este processo como sendo "um simulacro de julgamento, sem qualquer legitimidade".



Um outro combatente britânico capturado pelas forças pró-Rússia, Andrew Hill, aguarda julgamento.




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[h=1]Putin compara a sua política à de Pedro, o Grande
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[h=2]O Presidente russo, Vladimir Putin, comparou a sua política à do czar Pedro, o Grande, quando este combateu a Suécia, invadindo uma parte do seu território, bem como a Finlândia, uma parte da Estónia e da Letónia.



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"Acabámos de visitar uma exposição dedicada ao 350.º aniversário de Pedro, o Grande. É espantoso, mas quase nada mudou. (...) Pedro, o Grande travou a Grande Guerra do Norte durante 21 anos. Temos a impressão de que, ao combater a Suécia, ele estava a apoderar-se de alguma coisa. Não estava a apoderar-se de nada, estava a recuperar", afirmou Putin, num encontro com jovens empresários em Moscovo...






"Quando ele fundou uma nova capital (São Petersburgo), nenhum dos países da Europa reconhecia aquele território como pertencente à Rússia. Todos consideravam que fazia parte da Suécia. Mas desde tempos imemoriais, os eslavos viviam ali ao lado dos povos fino-húngaros. (...) Ele recuperava e desenvolvia", prosseguiu.




Em seguida, parecendo referir-se à ofensiva russa na Ucrânia, o Presidente russo acrescentou: "Aparentemente, cabe-nos também recuperar e desenvolver".




"Sim, houve épocas na história do nosso país em que fomos obrigados a recuar, mas apenas para retomar forças e seguir em frente", observou ainda.




A derrota da Suécia na Grande Guerra do Norte (1700-1721) fez da Rússia a maior potência do mar Báltico e um ator importante nos assuntos europeus.



A Rússia assinala hoje o 350.º aniversário de Pedro I, que reinou primeiro como czar e depois como imperador de 1682 até à sua morte, em 1725, e trabalhou para aproximar o império da Europa, um eco do passado que ressoa três séculos depois, em plena rutura entre Moscovo e o Ocidente por causa da guerra na Ucrânia.



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[h=1]Zelensky discutiu entrega de "armas pesadas" e entrada na UE com Macron
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[h=2]O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e seu o homólogo francês, Emmanuel Macron, discutiram hoje a ajuda militar da França à Ucrânia, incluindo a entrega de "armas pesadas", e a candidatura de Kiev à União Europeia (UE).



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Zelesnky divulgou na rede social Twitter que informou Macron sobre a "situação na frente" de combate contra as forças russas.






"Discutimos outras ajudas militares para a Ucrânia e foi dada especial atenção aos meios de adesão da Ucrânia à UE", acrescentou o chefe de Estado ucraniano.




Já Paris confirmou a conversa telefónica entre os dois presidentes através de um comunicado, explicando que Emmanuel Macron "questionou o Presidente Zelensky sobre os últimos desenvolvimentos no terreno, bem como suas necessidades em termos de equipamento militar, apoio político, apoio financeiro e ajuda humanitária".




O Presidente francês garantiu ao seu homólogo ucraniano que "a França permanecerá mobilizada para atender às necessidades da Ucrânia, incluindo armas pesadas".




Os dois governantes "acordaram manter-se em contacto", em concreto "tendo em vista o parecer de que a Comissão Europeia dará seguimento à candidatura da Ucrânia à adesão à União Europeia, e a discussão que se seguirá no Conselho Europeu de 23 e 24 de junho".




A conversa entre os chefes de Estado ocorre após um novo pedido de Macron para "não humilhar a Rússia", o que originou críticas de Kyiv a Paris.




Macron, que preside ao país que ocupa a presidência rotativa da UE até 01 de julho, está sob pressão da Ucrânia, que aguarda a sua visita desde o início da ofensiva russa.




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[h=1]Rússia avança no controlo da cidade de Severodonetsk
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[h=2]A Rússia retomou "o controlo da maior parte" da cidade ucraniana de Severodonetsk, mas fez poucos progressos na tentativa de cercar uma área mais vasta a partir do norte e do sul, disse hoje o Ministério da Defesa britânico.



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De acordo com o seu relatório diário sobre o conflito, Londres adianta que os militares russos não estão a fornecer serviços públicos básicos à população nos territórios ocupados, o acesso à água potável não está garantido e há "perturbações significativas nos serviços telefónicos e de Internet".






O ministério adverte que "a escassez crítica de medicamentos é susceptível de ocorrer em Kherson", enquanto em Mariupol "aumenta o risco de um surto importante de cólera", depois de terem sido relatados casos isolados desde maio.




Londres acredita que um surto desta natureza irá agora colocar ainda mais pressão sobre os hospitais da área, estimando que estejam já "à beira do colapso".




De acordo com o presidente da câmara de Mariupol, Vadim Boychenko, a retirada de corpos dos escombros, fome e epidemias tornaram-se a realidade diária nesta cidade costeira ucraniana sob controlo russo.
Numa entrevista à estação de televisão local Channel 24, o presidente da câmara, que vive fora da cidade e esteve em funções até à chegada dos russos, disse que entre 70 e 200 corpos estão a ser retirados dos escombros todos os dias.




No total, de acordo com os seus números, pelo menos 22.000 pessoas morreram na cidade portuária, nas margens do mar de Azov, durante o cerco a que foi sujeita pelas tropas russas.




"A situação é crítica: em Mariupol, houve uma catástrofe epidémica", com o desenvolvimento de numerosas doenças, incluindo um surto de cólera, devido às graves condições em que vive a restante população da cidade, acrescentou o presidente da câmara.




Boychenko explicou ainda que foram criados campos de filtragem à volta da cidade, que os russos utilizam para deportar civis ucranianos para o seu país.




Questionado sobre os soldados ucranianos que resistiram na siderurgia de Azovstal até ser capturada pelos russos, Boychenko disse estar a "trabalhar para que os heróicos defensores de Mariupol possam regressar vivos à Ucrânia".




A cidade de Mariupol, na região pró-russa de Donetsk, foi bombardeada durante semanas pelo exército russo, que, segundo as autoridades ucranianas, destruiu 80% dos edifícios da cidade.



Com uma população de meio milhão de habitantes, o que resta da cidade é atualmente o lar de cerca de 100.000 pessoas que, segundo Kiev, vivem em condições humanitárias terríveis.




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[h=1]"Não existe tal coisa como 'Ocidentofobia' na Rússia"
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[h=2]A presidente do Senado russo defendeu hoje que Moscovo está "condenado a interagir" com o Ocidente e disposto a ultrapassar o confronto com os países hostis, mas salvaguardando os seus interesses nacionais.



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"Não existe tal coisa como 'Ocidentofobia' na Rússia. Estamos prontos para ultrapassar o atual confronto, mas claro que sem prejudicar os nossos interesses", escreveu Valentina Matviyenko, no seu blogue na página oficial do Conselho da Federação Russa, por ocasião das próximas celebrações do Dia da Rússia.






"Vivemos no mesmo planeta e estamos condenados a interagir. É muito lamentável que o outro lado não queira compreender isto agora", considerou a senadora, quando o Ocidente impõe pacote após pacote de novas sanções à Rússia pela sua campanha militar na Ucrânia.




"Devemos recordar constantemente que a 'russofobia' na Europa tem raízes profundas. E o que está a acontecer agora não é um episódio repentino e de curta duração, mas uma componente constante da vida sociopolítica ocidental. E temos de ter isto em conta em tudo, na política, na economia, na cultura", escreveu.




A responsável citou o pensador russo Nikolai Danilevsky, escrevendo: "A Europa vê a Rússia não só como um estrangeiro, mas também como um princípio hostil. Compreende, de facto instintivamente sente, que o núcleo da civilização russa é forte, não pode ser esmagado, pulverizado ou assimilado".




Na quinta-feira, o Presidente russo, Vladimir Putin, salientou, por ocasião do 350.º aniversário de Pedro o Grande, que qualquer país, povo ou grupo étnico que aspire a ser uma das principais potências mundiais "deve garantir a sua soberania".




Sublinhou a importância de reforçar a soberania política, militar, económica e tecnológica, bem como a consolidação social em torno da história, cultura e língua russas, porque, argumentou, caso contrário "tudo se desintegrará".




"O país ou é soberano ou é uma colónia (...), se um país ou grupo de países não está em posição de tomar decisões soberanas, então já é, em certa medida, uma colónia. Uma colónia não tem qualquer hipótese de sobreviver no meio de uma luta geopolítica tão dura", disse o chefe de Estado.





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[h=1]Tropas de Kyiv frustram tentativas russas de tomar Severodonetsk
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[h=2]As forças armadas ucranianas dizem estar a frustrar as tentativas russas de tomar o controlo da cidade oriental de Severodonetsk, enquanto no sul as tropas russas estão a tentar capturar completamente a cidade de Zaporizhzhia.




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"Os ocupantes, com a ajuda de unidades motorizadas e artilharia, realizaram operações de assalto na cidade de Severodonetsk. Não foram bem-sucedidos. A luta continua", disse o Estado-Maior Geral das Forças Armadas da Ucrânia numa atualização operacional regular hoje à noite.






Citada pela agência Associated Press, a mesma fonte disse que as forças ucranianas tinham repelido com êxito um ataque russo à vila de Toshkivka, nos arredores de Severodonetsk.




O governador ucraniano da região oriental de Lugansk, onde fica Severodonetsk, disse hoje que a cidade continua a ser palco de "batalhas ferozes".



Numa mensagem na rede social Telegram, Serhii Haidai disse que as forças russas continuam a bombardear a cidade vizinha de Lysychansk, usando "armas de grande calibre que perfuram até o betão"
"É extremamente perigoso para os civis permanecer, mesmo em abrigos", disse.



O vice-chefe da direção principal de operações do Estado-Maior General ucraniano, Oleksei Gromov, disse também hoje que as tropas russas estão a tentar retomar a sua ofensiva a Zaporizhzhia, para tentarem capturá-la completamente.




O militar disse que os russos deverão atacar a cidade desde a região de Kherson, a sul, que está maioritariamente controlada por Moscovo.




"O inimigo concentrou-se em manter as linhas, mas ao mesmo tempo não para de tentar retomar a ofensiva nessas áreas, provavelmente para tentar alcançar as fronteiras administrativas da região de Zaporizhzhia", disse Gromov, num 'briefing' organizado pela agência estatal Ukrinform.




A zona sul da região de Zaporizhzhia, incluindo duas cidades importantes e uma central nuclear, foi invadida pelas tropas de Moscovo nas primeiras semanas da guerra e permanece em mãos russas.




Kiev continua a controlar o norte da região, incluindo a capital, Zaporizhzhia, que anteriormente era um ponto de paragem para os civis que fugiam do porto em ruínas de Mariupol.




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[h=1]Zelensky acredita que exército está a avançar em territórios ocupados
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[h=2]O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse hoje acreditar que o seu exército está a avançar em territórios ocupados pela Rússia, como Zaporizhia (Sul) e Kharkiv (Noroeste).




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Contudo numa mensagem de vídeo recentemente transmitida, Zelensky ressalvou que a "situação não mudou muito" no enclave estratégico de Severodonetsk.






"Estamos a avançar, gradualmente, na região de Kharkiv, libertando a nossa terra. Mantemos a defesa em direção a Mykolaiv", precisou o Presidente da Ucrânia.




No seu discurso, o político também assinalou os danos causados pelos ataques russos a infraestruturas estratégicas na Ucrânia, como estradas, pontes ou antenas de televisão.




"Atacar centros de televisão, destruir canais de comunicação e deixar as pessoas isoladas é uma tática dos ocupantes", apontou.




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[h=1]Condenações à morte de combatentes estrangeiros são "crime de guerra"
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[h=2]O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos defendeu hoje que a condenação à morte, por autoridades separatistas pró-Rússia, de combatentes estrangeiros que lutaram ao lado dos ucranianos constitui "crime de guerra".



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"Desde 2015, observamos que o chamado sistema judicial dessas autoproclamadas repúblicas não cumpre as garantias essenciais de um julgamento justo (...). Tais julgamentos contra prisioneiros de guerra constituem um crime de guerra", disse Ravina Shamdasani, porta-voz do Alto Comissariado, durante uma conferência de imprensa em Genebra.






Shamdasani sublinhou que em caso de sentença de morte, "as garantias de um julgamento justo são ainda mais importantes".



A agência de notícias oficial russa TASS informou na quinta-feira que o Supremo Tribunal da República Popular de Donetsk condenou à morte "os britânicos Aiden Aslin e Shaun Pinner e o marroquino Brahim Saadoun, acusados ??de participarem em combates como mercenários".




Os três homens foram aprisionados na região de Mariupol.




"Segundo o comandante-em-chefe da Ucrânia, todos esses homens fazem parte das forças armadas ucranianas. Nesse caso, não deveriam ser considerados mercenários", acrescentou a porta-voz.




A Rússia, que frequentemente denuncia a presença desses mercenários, afirmou nesta semana ter matado "centenas" de combatentes estrangeiros desde o início da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro.




O número exato desses combatentes estrangeiros não é conhecido.




No início de março, logo após o início da invasão russa, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que 16.000 estrangeiros se apresentaram como voluntários, um número não verificável de fontes independentes.




Em Londres, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, manifestou-se "horrorizado" com as sentenças de morte.




"O primeiro-ministro ficou horrorizado com as sentenças dadas a esses homens", disse hoje um porta-voz de Downing Street.




A fonte oficial salientou que o líder conservador "está a acompanhar o caso de perto e pediu aos membros do seu governo que façam tudo o que estiver ao seu alcance para tentar reuni-los com as suas famílias o mais rapidamente possível".




"Condenamos completamente a farsa de condenar esses homens à morte. Não há absolutamente nenhuma justificação para essa violação da proteção a que eles têm direito", acrescentou o porta-voz.




Também em Londres, os familiares dos dois britânicos condenados à morte pediram hoje que as suas vidas sejam poupadas.




Segundo informações da estação de televisão BBC, as famílias de Aiden Aslin e Shaun Pinner destacaram a importância de conseguirem ajuda para que ambos tenham acesso a cuidados médicos e assistência jurídica após serem condenados por participar na guerra na Ucrânia em favor do lado ucraniano.




O pedido vem depois de os governos do Reino Unido e da Ucrânia garantirem que a condenação é uma violação da Convenção de Genebra.




A chefe da diplomacia britânica, Liz Truss, que tenciona abordar o assunto com o seu homólogo ucraniano ao longo do dia, insistiu que se trata de "prisioneiros de guerra" e enfatizou que o julgamento "não tem legitimidade".




Os dois britânicos, de 28 e 48 anos respetivamente, viviam na Ucrânia quando a guerra eclodiu e foram detidos em abril pelas forças russas enquanto defendiam a cidade de Mariupol.




Ambos residiam na Ucrânia desde 2018 e Aslin tem dupla nacionalidade, enquanto Pinner se casou com uma ucraniana.





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[h=1]ONG acusa Rússia da morte de quase uma centena de civis em Chernigov
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[h=2]A Organização Não-Governamental (ONG) "Human Rights Watch" acusou as forças russas da morte de quase uma centena de civis nas duas semanas de bombardeamentos ocorridos em março na cidade ucraniana de Chernigov, noticiou hoje a Europa Press.





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Segundo a mesma ONG, a campanha russa de ataques aéreos configurou uma violação flagrante das leis da guerra por uso de munições de fragmentação e por atingir hospitais.






O exército russo iniciou a campanha aérea contra Chernigov no primeiro dia da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro, e efetuou a maior parte dos bombardeamentos entre 03 e 17 de março, período investigado pela "Human Rights Watch".




Após mais de um mês, a Rússia começou a levantar o cerco em 31 de março, quando o Estado-Maior anunciou uma mudança nas operações militares para concentrar o seu poder ofensivo no leste do país, em vez das áreas próximas da capital, Kiev.




A ONG compilou toda a informação disponível sobre as duas semanas de auge dos ataques, denunciando um total de 98 mortos e 123 feridos em oito ataques confirmados a partir das fontes a que teve acesso: mais de 20 de testemunhas, responsáveis de emergência locais, bem como a administração regional de Chernigov e o Ministério Público local.




A "Human Rights Watch" teve também teve acesso a imagens de satélite dos locais bombardeados em Chernigov.




A ONG assinala contudo o facto de as forças de defesa ucranianas terem arriscado, "muito provavelmente", a vida de civis em cinco desses ataques, ao instalarem um posto de controlo próximo de um hospital local.
"O fracasso das forças ucranianas em remover civis provavelmente aumentou o número de vítimas, mas as forças russas devem distinguir entre civis e combatentes", disse o investigador principal daquela ONG, Belkis Wille.




Insistindo que os ataques russos "foram desproporcionais", aquele responsável sustentou que a Rússia agiu "sem respeito pela vida dos civis".




O ataque mais letal ocorreu em 03 de março, quando um bombardeiro russo atingiu um complexo de apartamentos, matando 47 civis, segundo a ONG.




Outro ataque importante ocorreu em 17 de março contra um complexo médico composto por dois hospitais, que causou a morte de 14 civis e ferimentos em 21 pessoas.




Este último ataque foi realizado com munições proibidas pelo direito internacional devido ao seu alcance indiscriminado.




"Os ataques russos a Chernigov demonstram o impacto devastador que os civis sofrem quando as forças em conflito usam material explosivo de longo alcance em áreas povoadas, provocando um aumento de ataques desproporcionais e provavelmente ilegais", concluiu a ONG.





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[h=1]Cerca de 32 mil soldados russos mortos, segundo estimativa ucraniana
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[h=2]A Ucrânia estimou hoje em cerca de 32 mil os soldados russos mortos em combate, incluindo mais de 200 no último dia, no quadro da guerra desencadeada em 24 de fevereiro pela ordem de invasão dada por Vladimir Putin.




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O Estado-Maior do Exército ucraniano indicou, numa mensagem no Facebook, que, até agora, "cerca de 31.900 soldados" morreram e acrescentou que 1.409 tanques de batalha, 712 sistemas de artilharia e 222 lançadores de foguetes múltiplos autopropulsados e blindados também foram destruídos.






Da mesma forma, afirmou que 212 aviões, 178 helicópteros, 97 sistemas de defesa antiaérea, 2.438 veículos e tanques de combustível, treze barcos e 572 drones também foram destruídos, enquanto 125 mísseis de cruzeiro foram abatidos.




"O inimigo russo sofreu as maiores perdas durante o último dia nas direções Kharkiv e Bakhmut", refere o Estado-Maior na sua mensagem, antes de acrescentar que "os dados estão a ser atualizados".




"Atingido o ocupante. Vamos vencer juntos. A nossa força está na verdade", pode ler-se na mensagem.




Por outro lado, o Estado-Maior detalhou no seu balanço diário que as forças russas "continuam a tentar sem sucesso obter o controlo total da cidade de Severodonetsk, onde os combates continuam".




A cidade, localizada na província de Lugansk (leste), é um dos epicentros dos combates dos últimos dias.



É ainda destacado que "o inimigo mantém as suas ações defensivas em direção a Kharkov, onde seus principais esforços se concentram em manter as fronteiras ocupadas".
"Para impedir o avanço das nossas tropas, o agressor realizou ataques de artilharia contra posições ucranianas", acrescentou.



"Na direção de Donetsk, o inimigo continua a disparar contra as nossas unidades em toda a linha de contacto, lançando mísseis e bombardeiros, também contra áreas povoadas", refere a mensagem, denunciando que "os ocupantes" estão a usar aeronaves militares em Bakhmut para reforçar seus ataques.




Por fim, indicam que "o inimigo tentou realizar tarefas de reconhecimento lutando em direção a Nahirne e Berestove, embora tenha sido repelido" e acrescentou que, por outro lado, as tropas russas "estão a avançar em direção a Vozdvizhenka-Roty, com sucesso parcial".




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[h=1]Russos dizem ter destruído local de "supostos mercenários" em Kharkov
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[h=2]O exército russo disse hoje ter destruído, com mísseis de alta precisão, um local de supostos mercenários estrangeiros na região de Kharkov, no leste da Ucrânia, informou o Ministério da Defesa russo.



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"Na cidade de Avdiivka, na região de Kharkov, uma base de mercenários foi destruída com mísseis aéreos de alta precisão", anunciou o porta-voz da Defesa, tenente-general Igor Konahsenkov.






De acordo com o comando militar, durante o último dia a aeronave russa destruiu, com mísseis aéreos, nove centros de concentração de militares e equipamentos ucranianos, cinco posições de lançadores múltiplos em cidades da região de Lugansk e um sistema de mísseis antiaéreos Buk-M1 em Donetsk.




A aviação tática e de assalto atacou 48 centros de concentração de forças e equipamentos de guerra, com um saldo de 170 soldados mortos e cinco tanques, seis peças de artilharia, oito veículos e um armazém de munições destruído na região de Donetsk.




Os sistemas de defesa aérea russos derrubaram duas aeronaves MiG-29 nas regiões de Mikolaiv e Kharkov, bem como 12 drones nas regiões de Luhansk e Kharkov, referiu o comando militar.



Além disso, intercetaram ainda três mísseis Uragán na região de Kharkov.



Por sua vez, a artilharia russa atacou 231 centros de concentração de forças e equipamentos de guerra do exército ucraniano, além de 13 postos de comando e 42 posições de artilharia, e causou mais de 300 baixas nas forças ucranianas.



O fogo da artilharia russa destruiu também, de acordo com as informações, 11 veículos blindados, dois lançadores múltiplos Grad, dez peças de artilharia, nove veículos e nove armas, munições e depósitos de combustível.



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[h=1]Pró-russos negoceiam com militares ucranianos saída de civis de Azot
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[h=2]Os separatistas pró-russos da autoproclamada República Popular de Lugansk asseguraram hoje que estão a negociar a saída dos civis bloqueados na fábrica de produtos químicos de Azot, em Severodonetsk, com os militares ucranianos que lá se mantêm.



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"Estabelecemos contacto com os combatentes, estamos a negociar a saída segura de civis do território da fábrica", disse o "embaixador" na Rússia da região separatista, Rodion Miroshnik, na sua conta do Telegram.






De acordo com o pró-russo, estão atualmente bloqueados na fábrica "entre 300 e 400 combatentes ucranianos".




Na véspera, Miroshnik afirmou que "um reduzido grupo de formações ucranianas no território da empresa química Azot já não pode deixar as suas instalações".




"Todas as rotas de fuga estão cortadas", salientou.




O representante das milícias de Lugansk estimou que em Azot poderiam permanecer até cerca de 500 civis "que se esconderam dos bombardeamentos nos abrigos da fábrica". "Há mais civis, mas estão noutras partes da fábrica", acrescentou.




De acordo com os pró-russos, a vida e o tratamento digno serão garantidos aos militares ucranianos que se renderem, de acordo com as normas internacionais, "se libertarem os reféns, cessarem a resistência e se renderem sem quaisquer condições".



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[h=1]Rússia ameaça “roubar” telescópio alemão
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A guerra na Ucrânia levou a que os países europeus, principalmente, deixassem cair as cooperações com a Rússia em vários planos. No caso das parcerias espaciais, o telescópio alemão do observatório espacial Spektr-RG foi desligado devido à invasão. Contudo, agora a Rússia quer assumi-lo unilateralmente.




Equipado com dois telescópios, o alemão eROSITA e o russo ART-XC, este equipamento foi lançado em julho de 2019 para mapear a totalidade do céu em raios-X, mas desde o início do conflito, a parte alemã está desligada.






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Rússia ameaça "roubar" telescópio alemão
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As potências aliadas no repúdio à ação militar da Rússia têm deixado de cooperar nos projetos onde a nação de Putin estava envolvida. O caso da ameaça à Estação Espacial Internacional foi um primeiro sinal que quer na Terra, quer no espaço, a vontade de isolar a Rússia era uma certeza. No entanto, Putin quer seguir sozinho e não perder o trabalho já elaborado no passado.,




Assim, a Rússia segue os seus esforços para se tornar intocável na exploração espacial. O diretor da Roscosmos Dmitry Rogozin, "amigo pessoal" de Vladimir Putin e um político, não um cientista, é a voz dessa intenção. A mais recente manobra de provocação envolve o observatório Spektr-RG, um projeto conjunto entre a agência espacial russa e o Instituto Max Planck, da Alemanha.




Este observatório está equipado com dois telescópios, o alemão eROSITA e o russo ART-XC. Após ter sido desligado, como consequência da invasão da Ucrânia, Rogozin declarou que a Roscosmos irá ligá-lo novamente e assumir o controlo do observatório de forma unilateral, sem pedir permissão aos alemães.









O Spektr-RG foi projetado como o sucessor do satélite e radiotelescópio espacial Spektr-R, lançado em 2011 e deixou de funcionar em janeiro de 2019, meses antes do novo observatório entrar em operação. O maior instrumento do conjunto, o telescópio de raios-X eROSITA, é projeto alemão desenvolvido para observar a expansão do universo, e já captou imagens incríveis do céu observável.




A parte russa do conjunto é o segundo telescópio, chamado ART-XC, embora a ideia de usar raios-X para capturar emanações energéticas do Cosmos tenha sido ideia do astrofísico russo Rashid Sunyaev, ainda na época da União Soviética. O projeto, datado dos anos 1980, já previa a colaboração entre países (na sua maioria europeus), mas não foi para a frente devido o alto custo. Em 2003, a Roscosmos retomou o projeto, mas de menor escala.




O eROSITA foi planeado para uma missão de 7 anos, no que ele deverá perscrutar o céu e registar emanações de até 10 KeV, de modo a detetar novos aglomerados e núcleos ativos de galáxias, mas a invasão da Rússia à Ucrânia atrapalhou os trabalhos, unicamente devido a Dmitry Rogozin.

[h=3]Não foi a Alemanha que "desligou" a sua parte no telescópio[/h]
Depois da invasão, vários países cancelaram os acordos com a Rússia. Por sua vez, a Roscosmos, a agência espacial russa, cancelou todos os contratos e acordos mantidos com outras agências para lançamentos futuros, em represália a tais nações serem contra a "operação militar especial" da Rússia na Ucrânia, e apoiarem sanções e vetos contra Moscovo.



Um dos mais emblemáticos envolveu a OneWeb, para o lançamento (já pago) da última leva de satélites de órbita baixa da concorrente da SpaceX. Conforme foi anunciado, três dias antes do lançamento, a Roscosmos cancelou o contrato e exigiu que o Reino Unido, que havia ajudado a OneWeb da falência, saísse da parceria, o que não aconteceu.




Como resultado, quer o investimento financeiro, quer os 36 satélites ficaram em terra, pois nada subiu ao espaço no foguetão Soyuz. Tudo ficou nas mãos dos russos.




O Spektr-RG também não escapou ileso. No dia 2 de março de 2022, o Instituto Max Planck declarou que o eROSITA foi colocado em "modo de espera" devido ao conflito.


Simultaneamente, Rogozin afirmou que um dos satélites do observatório foi desligado não pelos alemães, mas pela Roscosmos, aparentemente a pedido dos outrora parceiros.







O diretor da Roscosmos Dmitry Rogozin, é um "amigo pessoal" de Vladimir Putin e um político, não um cientista. Disse há alguns dias que aRússia "é capaz de destruir fisicamente qualquer agressor ou qualquer grupo agressor em minutos, a qualquer distância"





Segundo informações, a agência russa "possui os recursos para conduzir as experiências sozinha", dando a entender que a Roscosmos dependeria apenas do ART-XC para suas investigações. Até aqui não era importante quem desligou o quê, o facto era que o eROSITA estava offline e em tese, deveria permanecer assim. Ou assim se pensou.





Numa entrevista recente à rede de televisão russa, Rogozin disse que "recebeu instruções para restaurar a operação do telescópio alemão no sistema Spektr-RG, de modo que ele volte a operar em conjunto com os instrumentos russos".




Apesar da exigência da Alemanha em desligar um dos dois telescópios do Spektr-RG, os especialistas russos insistem que ele continue o seu trabalho. A Roscosmos tomará decisões relevantes a esse respeito num futuro próximo.




Eles — as pessoas que decidiram desligar o telescópio — não possuem o direito moral de interromper tal investigação em prol da humanidade, pois os seus ideais pró-fascismo são muito próximos dos dos nossos inimigos.




Disse Dmitry Rogozin em declarações.

[h=3]Rússia poderão ser os primeiros piratas espaciais
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Segundo informações, Rogozin em momento algum mencionou consultar o Instituto Max Planck, de facto, a operação em tese será retomada de modo unilateral, no que o controlo do Spektr-RG passará a ser 100% da Rússia. Em grosso modo, a Roscosmos está prestes a roubar o eROSITA à Alemanha.



Claro que a declaração de Rogozin caiu muito mal entre a comunidade científica, e mesmo os investigadores russos estão irritados com a atitude. Lev Zeleny, diretor do Instituto de Investigação Espacial da Academia de Ciências da Rússia, disse que "todos os cientistas do instituto são contra tal proposta", tanto por razões políticas (é um ato de pirataria clássico, afinal), quanto técnicas.




Atualmente, o Spektr-RG está no Ponto Lagrange L2 do Sistema Sol-Terra, o mesmo onde se encontra o Telescópio Espacial James Webb, a 1,5 milhão de quilómetros de distância. Resta saber se a Roscosmos cumprirá a ameaça de Rogozin, que pode tornar-se no primeiro pirata espacial da História.










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[h=1]Rússia prepara-se para introduzir batalhões de reserva na Ucrânia
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[h=2]Medida revela a dificuldade em derrubar a resistência ucraniana.




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Os serviços de inteligência britânicos acreditam que a Rússia se estará a preparar para implementar batalhões de reserva na Ucrânia. Uma medida que revela a dificuldade em derrubar a resistência ucraniana.






"Nas últimas semanas, provavelmente começaram os preparativos para o desdobramento de um terceiro batalhão em algumas formações de combate. A maioria das brigadas normalmente destaca não mais do que dois dos três batalhões de cada vez", disse o comunicado da inteligência britânica.




Segundo frisa o jornal Ukrayinska Pravda, estes terceiros batalhões não estão muitas vezes totalmente equipados, sendo que "a Rússia, provavelmente, terá que contar com recrutas ou reservistas mobilizados".




"A implantação simultânea de todos os três batalhões provavelmente reduzirá a capacidade de longo prazo das unidades de recuperar o poder de combate após as operações", disse o comunicado.




Refira-se que a Rússia está a investir tudo para conquistar Severodonetsk, uma das cidades que nos últimos dias têm sido palco de fortes combates pelo controlo.




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[h=1]Zelensky reitera necessidade de sistemas modernos de defesa antimísseis
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[h=2]Segundo Zelensky, o fornecimento destes sistemas já teria sido possível “este ano, no ano passado e mesmo antes”.



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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reiterou, este domingo, a necessidade de fornecer “sistemas modernos de defesa antimísseis” à Ucrânia e revelou que o país já foi alvo de mais de dois mil ataques com mísseis.






“Hoje é o 109.º dia de uma guerra em grande escala, mas não é o 109.º dia que dizemos aos nossos parceiros uma coisa simples: a Ucrânia precisa de sistemas modernos de defesa antimísseis”, começou por afirmar o chefe de Estado na sua comunicação diária ao país.



Segundo Zelensky, o fornecimento destes sistemas já teria sido possível “este ano, no ano passado e mesmo antes”. “Conseguimo-los? Não. Precisamos deles? Sim. Já houve 2.606 respostas afirmativas a esta pergunta, sob a forma de vários mísseis de cruzeiro russos que atingiram cidades ucranianas”, frisou.




Em Severodonetsk, “travam-se lutas muito ferozes, literalmente por cada metro” e aumenta a pressão “na direção de Lysychansk, Bakhmut, Slovyansk e assim por diante”.




Mas, lembra o presidente ucraniano, a Rússia “vai tentar lançar recrutas mal treinados para a batalha e aqueles que foram reunidos por mobilização encoberta”. Para os generais russos, o seu povo é visto “simplesmente como a forragem de canhão de que necessitam para ganhar uma vantagem em número”.



“Isto significa apenas uma coisa: a Rússia pode atravessar a linha de 40 mil das suas tropas perdidas já em junho. Em nenhuma outra guerra, em muitas décadas, perderam tanto”, atirou.

[video=youtube;T6Ki-f556rM]https://www.youtube.com/watch?v=T6Ki-f556rM&feature=emb_imp_woyt[/video]

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[h=1]Perdoar soldados britânicos? Sem "qualquer fundamento", diz separatista
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[h=2]Os britânicos Shaun Pinner e Aiden Aslin e o marroquino Brahim Saadoun foram acusados de “participarem em combates como mercenários” e condenados à pena de morte.



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O líder pró-russo da região separatista de Donetsk, Denis Pushilin, considerou, este domingo, que não há "fundamentos" ou “pré-requisitos” para perdoar os dois militares britânicos condenados à pena de morte por lutarem ao lado das tropas ucranianas na cidade portuária de Mariupol.






“Não vejo qualquer fundamento, pré-requisitos, para eu tomar tal decisão sobre um perdão”, afirmou o líder separatista, Denis Pushilin, citado pela agência de notícias Reuters.



Os britânicos Shaun Pinner e Aiden Aslin e o marroquino Brahim Saadoun foram acusados de “participarem em combates como mercenários” e condenados à pena de morte pelo Supremo Tribunal da autoproclamada república de Donetsk, na passada quinta-feira.




Os dois britânicos viviam na Ucrânia quando a guerra eclodiu e foram detidos em abril pelas forças russas enquanto defendiam Mariupol. Ambos residiam na Ucrânia desde 2018 e Aslin, de 28 anos, tem dupla nacionalidade, enquanto Pinner, de 48, se casou com uma ucraniana.




A decisão tem sido condenada pela comunidade internacional e o Reino Unido já considerou o julgamento “fraudulento”, uma vez que os britânicos já eram militares antes do início da invasão e, por isso, deviam estar protegidos pelos acordos da Convenção de Genebra.




Já as autoridades separatistas consideraram que se tratam de “crimes graves” e deram um mês aos soldados para recorrer da decisão.





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[h=1]rasto de destruição após quatro mísseis atingirem Chortkiv
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[h=2]O ataque provocou 22 feridos, entre os quais uma criança de 12 anos.




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O governador regional de Ternopil, Volodymyr Trush, partilhou na rede social Telegram o rasto de destruição provocado pelos mísseis lançados a partir do Mar Negro em direção a Chortkiv.






O ataque provocou 22 feridos, entre os quais uma criança de 12 anos.




Foi parcialmente destruída uma base militar e também instalações civis, confirmou o governador regional de Ternopil, numa comunicação online.




"Todos os mísseis eram do Mar Negro. Uma instalação militar e instalações civis foram parcialmente destruídas. Não há vítimas [mortais], mas temos feridos - 22 pessoas foram hospitalizadas", disse Trush, acrescentando que os feridos incluem uma criança de 12 anos.




De acordo com o governador, quatro edifícios residenciais foram danificados.




O ataque à cidade, que fica a 75 quilómetros a sul de Ternopil, ocorreu ao final da tarde de sábado.




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[h=1]Soldado britânico morto em combate em Severodonetsk
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[h=2]Militar deixou o exército britânico em março deste ano para continuar a sua carreira como soldado em outras áreas. Acabou por rumar a Ucrânia para ajudar.




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Um antigo soldado britânico foi morto em combate contra as tropas russas em Severodonetsk.






A informação é confirmada pela família nas redes sociais. "Ontem (06/10/22) recebemos a devastadora notícia de que o nosso filho, Jordan, foi baleado e morto na cidade de Severodonetsk, na Ucrânia", escreve o pai do soldado, Dean Gatley.




De acordo com o pai de Jordan, o militar deixou o exército britânico em março deste ano para continuar a sua carreira como soldado em outras áreas. Acabou por rumar a Ucrânia para ajudar.




"Recebemos várias mensagens da sua equipa a contar-nos sobre a sua riqueza de conhecimento, as habilidades como soldado e o amor pelo trabalho", escreve o pai enlutado.
Foi um herói e estará para sempre em nossos corações


Dean afirma ainda que a equipa de Jordan tem afirmado que "todos o amavam" e que "ele fez uma enorme diferença na vida de muitas pessoas, não apenas como soldado, mas também treinando as forças ucranianas".



"Ele amava o seu trabalho e estamos muito orgulhosos dele. Ele foi realmente um herói e estará para sempre nos nossos corações", conclui o britânico.




Refira-se que Severodonetsk tem sido palco de duras batalhas pela conquista da cidade. A Rússia não desiste de conseguir o controlo da mesma e já destruiu a segunda ponte de acesso à cidade, restando apenas uma.




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