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Há guerra na Ucrania

ElCabalero

GF Platina
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Este Senhor também ficou muito mal na fotografia, como bem sendo habitual, só querem é tacho

Ainda bem que ele ainda tem a cabeça fria... seja qual for o motivo.... Eu queria ver se a NATO não arrastava os meus filhos para uma guerra para defender um regime que 90% dos ucranianos assumem como uma ditadura.
 

ElCabalero

GF Platina
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The story of Ukraine's President Volodymyr Zelensky

[video=youtube;Kn2TCq6R8Tw]https://www.youtube.com/watch?v=Kn2TCq6R8Tw[/video]
 

kok@s

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[h=1]Oligarca russo garante que "90% dos russos são contra a guerra"
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[h=2]O oligarca russo Oleg Tinkov, sancionado pelo Reino Unido, garantiu hoje nas redes sociais que "90% dos russos são contra a guerra" na Ucrânia.




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"Os empresários tentam salvar o que resta dos seus bens... Claro, há subnormais que desenham o Z -- símbolo da operação militar especial --, mas há 10% de subnormais em cada país. 90% dos russos estão contra a guerra", escreveu no Instagram Oleg Tinkov.


O magnata, que vive regularmente no estrangeiro, acrescentou: "Não vejo um único beneficiário desta guerra louca. Pessoas e soldados inocentes estão a morrer".




"Os funcionários do Kremlin estão em choque, porque não serão os únicos, mas também os seus filhos, a não poder ir ao Mediterrâneo este verão", disse.




Oleg Tinkov também ridicularizou o estado do Exército russo durante a atual "operação militar especial", assegurando que "os generais, ao acordar de ressaca, perceberam que têm um Exército de *****".




O oligarca questionou-se como o Exército poderia ser bom "se tudo no país é uma porcaria", um país onde prevalece o "nepotismo", a "bajulação" e o "servilismo".
Por todas essas razões, Oleg Tinkov pediu ao Ocidente em inglês para "dar ao Mister Putin uma saída clara para salvar a face e parar o massacre".




"Por favor, seja mais racional e humanitário", insistiu o fundador do Tinkoff Bank, o segundo maior emissor de cartões de crédito na Rússia.




Outros oligarcas russos criticaram a intervenção da Rússia na Ucrânia, mas poucos foram tão duros quanto Oleg Tinkov, com exceção de Mikhail Khodorkovsky, que cumpriu 10 anos de prisão por ter enfrentado o líder do Kremlin, Vladimir Putin, e agora reside na Europa.





nm
 

kok@s

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[h=1]Rússia faz novo ultimato à defesa de Mariupol para se render
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[h=2]A Rússia fez outro ultimato às forças ucranianas estacionadas na fábrica Azovstal, em Mariupol, para largarem as armas, hoje, depois de nenhum dos elementos se ter rendido nas duas horas estabelecidas por Moscovo na terça-feira.



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"Apesar da total irresponsabilidade dos oficiais do regime de Kyiv, para salvar os seus militares, as forças armadas russas, guiadas por princípios puramente humanos, voltam a oferecer combatentes dos batalhões nacionalistas e mercenários para cessarem os combates e pousarem as armas às 14:00 horas locais [12:00 em Lisboa]", disse o responsável pelo Centro Nacional de Controlo da Defesa, o coronel-general Mikhail Mizintsev.



Moscovo vai garantir a segurança e a proteção daqueles que se renderem hoje, afirmou Mizintsev.




Na terça-feira, "às 22:00 horas locais [20:00 em Lisboa], ninguém tinha chegado ao corredor [humanitário] indicado", assinalou.




A Rússia atribuiu o fracasso de mais um ultimato dado à resistência ucraniana na gigante metalúrgica, cercada por tropas de Moscovo, ao facto de "as autoridades de Kyiv continuarem a enganar o seu próprio povo, convencendo-o da alegada ausência de capacidades de evacuação".



Mizíntsev afirmou que as tropas ucranianas e o batalhão Azov, que ainda se mantêm na fábrica, "conscientes do desânimo da sua situação, estão dispostos a depor as armas, mas apenas sob as ordens de Kyiv, porque na ausência de Kyiv, um tribunal militar os esperaria".



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[h=1]Força Aérea ucraniana foi reforçada com caças e peças de reposição
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[h=2]A Ucrânia recebeu aviões de combate e peças de reposição que permitem reforçar a Força Aérea, adiantou esta terça-feira o porta-voz do Departamento de Defesa norte-americano, sem especificar a quantidade ou quais os países que forneceram as aeronaves.




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"Atualmente eles têm mais caças à sua disposição do que há duas semanas", assegurou o porta-voz do Pentágono, John Kirby, em conferência de imprensa.



Sem entrar em mais detalhes sobre o que outros países forneceram, a mesma fonte acrescentou que Kyiv recebeu aeronaves adicionais e peças de reposição que permitem aumentar a sua frota.



John Kirby também não especificou o tipo de aeronave fornecida às Forças Armadas ucranianas, que têm vindo a pedir aviões de combate há várias semanas, embora tenha dado a entender que era caças fabricados na Rússia.



"Outras nações que têm experiência com esse tipo de aeronaves foram capazes de ajudar [Kyiv] a colocar mais caças operacionais", revelou, citado pela agência AFP.



O porta-voz do Pentágono especificou que os Estados Unidos, que não pretendem ser vistos como um país beligerante neste conflito, facilitaram o envio de peças de reposição para território ucraniano, embora não tenham enviado aviões.




Kyiv tinha pedido aos parceiros ocidentais os caças Mig-29, de fabrico soviético, que os militares ucranianos já estão familiarizados e que vários países do leste europeu possuem.



Uma possível transferência destes aviões de combate da Polónia para a Ucrânia chegou a ser discutida no início de março, antes dos Estados Unidos terem recuado, por temerem que a Rússia pudesse ver esta ação como um envolvimento direto da NATO no conflito.



Na semana passada, o Presidente dos EUA, Joe Biden, comunicou ao seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, o envio de um pacote adicional de assistência militar de 800 milhões de dólares, com armas mais letais, para enfrentar a Rússia na nova fase do invasão mais focada no Donbass, no leste da Ucrânia.



Líderes dos países ocidentais e aliados da Ucrânia reuniram-se esta terça-feira, por iniciativa de Biden, e comprometeram-se a reforçar "ainda mais" as sanções contra a Rússia e intensificar a assistência financeira e de segurança a Kyiv.





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[h=1]Ucrânia "já teria encerrado esta guerra" se tivesse as armas da Rússia
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[h=2]O presidente ucraniano afirma que “é injusto que a Ucrânia ainda seja forçada a pedir” as armas que os seus parceiros “armazenam algures há anos”.




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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, considerou, esta, terça-feira, que a Ucrânia “já teria encerrado” a guerra contra a Rússia se tivesse acesso às mesmas armas do que a Rússia.






“Se tivéssemos acesso a todas as armas que precisamos, que os nossos parceiros têm e que são comparáveis às armas usadas pela Federação Russa, já teríamos encerrado esta guerra”, frisou Zelensky, que destaca a “superioridade bastante óbvia dos militares ucranianos em tática e sabedoria”.




Num balanço diário, publicado no site da presidência ucraniana, Zelensky afirmou que “é injusto que a Ucrânia ainda seja forçada a pedir” as armas que os seus parceiros “armazenam algures há anos”. “Se eles têm as armas que a Ucrânia precisa aqui, precisa agora, se eles têm as munições que nós precisamos aqui e agora, é o seu dever moral, em primeiro lugar, ajudar a proteger a liberdade. Ajudar a salvar a vida de milhares de ucranianos”, frisou.



E acrescentou: “Se tivéssemos recebido o que estamos a receber agora na primeira semana da guerra, o benefício para a Ucrânia e para a liberdade na Europa seria maior, tenho a certeza. E se conseguirmos o que alguns parceiros planeiam entregar nas próximas semanas, a vida de milhares de pessoas será salva”.




Por isso, é imperativo que os parceiros do país “entendam que todos os dias são importantes” e que “qualquer atraso em ajudar a Ucrânia dá aos ocupantes a oportunidade de matar mais ucranianos”.




Na comunicação diária, Zelensky acusou o exército russo de ser “o mais bárbaro e desumano do mundo” e alertou que será assim que as tropas russas ficarão conhecidas na História mundial. “Matar civis propositadamente, destruir bairros residenciais, infraestruturas civis, usar todos os tipos de armas para isso, inclusive as proibidas por convenções internacionais, é a assinatura do exército russo. E isso é vileza, que marcará o estado russo como fonte do mal absoluto por gerações”, atirou.





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[h=1]Em Bucha, um homem morreu por ter o mesmo apelido que o opositor Navalny
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[h=2]O opositor de Vladimir Putin afirma que "tudo indica" que Ilya Navalny foi morto "por causa do seu apelido" e acusa o presidente russo de ser um "maníaco delirante obcecado por alguma tolice sobre geopolítica, história e estrutura do mundo".




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Alexei Navalny, o maior opositor do regime russo, revelou esta terça-feira que Ilya Navalny, um homem de 60 anos, foi “morto por causa do seu apelido” na cidade ucraniana de Bucha. Segundo o opositor do presidente da Rússia, Vladmir Putin, as tropas russas “esperavam que fosse um parente” seu.






"Um passaporte com o apelido ‘Navalny’ está ao lado de um cadáver no chão. Esta é uma das pessoas mortas na aldeia ucraniana de Bucha. Ilya Ivanovich Navalny", começou por contar, na rede social Twitter, o político, que se encontra preso desde janeiro de 2021 por acusações que considera terem sido “fabricadas”.




Segundo Navalny, “tudo indica que o mataram por causa do seu apelido” e “é por isso que o seu passaporte foi deixado de forma desafiadora nas proximidades”. “Uma pessoa completamente inocente foi morta pelos carrascos de Putin (que mais lhes posso chamar? Definitivamente não ‘soldados russos’) porque ele é meu homónimo. Aparentemente, esperavam que fosse um parente meu”, considerou.






“Não sei se ele é meu parente. Ele é da mesma aldeia que o meu pai. Então, talvez seja meu parente, mas geralmente há muitos Navalnys naquela aldeia”, acrescentou.




Segundo a porta-voz de Navalny, trata-se mesmo de um parente “afastado” do opositor russo. Kira Yarmysh, que cita uma notícia da BBC, afirma que o autarca da vila de Novoye Zalesye, Pavel Navalny, revelou que “Ilya era um familiar afastado de Alexei" e têm "um bisavô em comum”. Também Pavel é primo em segundo grau do opositor russo.






A morte do homem foi noticiada a 17 de abril pelo jornal alemão Bild. De acordo com moradores de Bucha - cidade palco de crimes contra cometidos civis - Ilya Navalny foi encontrado morto a 12 de março com um ferimento de bala na cabeça.




Navalny lembrou ainda os tempos de criança e o quanto ficou “maravilhado” quando viu o monumento de homenagem às vítimas da “Grande Guerra Patriótica”, termo como ficou conhecida a Segunda Guerra Mundial para os soviéticos. “Estou habituado ao facto de o meu apelido ser raro, mas havia vários Navalnys lá”, explicou.




“Bem, agora haverá outro monumento na Ucrânia para aqueles que morreram na guerra, e o nome de Ilya Ivanovich Navalny, nascido em 1961, estará lá, entre outros. E esta guerra também foi desencadeada por um maníaco delirante obcecado por alguma tolice sobre geopolítica, história e estrutura do mundo”, acrescentou, numa comparação de Putin com o nazi Hitler.




E alertou: “Este maníaco não vai parar. Ele, como um viciado em drogas, ficou viciado em morte, guerra e mentiras - precisa delas para manter o seu poder”.




Por isso, “agora é dever de todos” fazer alguma “contribuição” para “terminar esta guerra e tirar Putin do poder”. “Proteste onde e como puder. Agite como puder e quem puder. A inação é a pior coisa possível. E agora sua consequência é a morte”, apelou.



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[h=1]Atraso em tomar central de Azovstal "indica falhanço contínuo" dos russos
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[h=2]Inteligência britânica diz que incompetência técnica russa e forte resistência ucraniana atrasam a tomada da cidade costeira de Mariupol.



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A inteligência britânica, na sua atualização sobre a situação na Ucrânia, alertou esta terça-feira que os bombardeamentos e ataques aéreos russos no Donbass intensificaram-se, mas, diz o Reino Unido, os ucranianos "repeliram numerosas tentativas de avanço pelas forças russas".





Esta terça-feira, a nova ofensiva russa no leste da Ucrânia focou-se em Mariupol, e a resistência local concentrou-se na grande central metalúrgica de Azovstal, um grande centro de cimento e aço com vários abrigos.


Segundo as autoridades ucranianas, estão presos no último reduto de resistência mais de mil civis, e a central tem sido bombardeada ao longo de todo o dia.


No entanto, apesar do avanço russo na importante cidade costeira, crucial para ligar a Crimeia ocupada ao território russo, o Ministério da Defesa do Reino Unido fala em desafios "ambientais, logísticos e técnicos" pelos russos, além da forte resistência ucraniana, como causas para o atraso na tomada da cidade.



"A habilidade da Rússia para progredir continua a ser impactada pelos desafios ambientais, logísticos e técnicos têm sido um percalço até agora, combinados com a resiliência das forças armadas ucranianas altamente motivadas", afirmou a inteligência britânica.





O Reino Unido acrescentou ainda que a "inabilidade da Rússia para oprimir a resistência em Mariupol" tem levado os russos a aumentar os "ataques indiscriminados" e, por consequência, estes ataques têm sido ainda mais prejudiciais para a população civil.



Os britânicos concluem que a demora em tomar Mariupol "é indicativo do contínuo falhanço em atingir os seus objetivos tão depressa quanto gostariam".




Várias agências internacionais alertaram para uma renovada ofensiva russa no Donbass, após o fracasso da invasão em cercar Kyiv e tomar a capital. A retirada das tropas russas dos arredores de Kyiv, especialmente em Bucha e Borodyanka, levou à descoberta de corpos de civis e valas comuns nas ruas das cidades, e os massacres mereceram a condenação da comunidade internacional.









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[h=1]Ucrânia: EUA afirmam que Rússia perdeu 25% do poder de combate
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[h=2]A avaliação das Forças Armadas norte-americanas sobre a nova ofensiva da Rússia na região ucraniana do Donbass é que começou de forma limitada, sobretudo numa zona a sudoeste da cidade de Donetsk e a sul de Izyum.



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"Quando as pessoas dizem que a ofensiva começou, é isso que referem", disse um alto responsável do Departamento da Defesa dos Estados Unidos.








O responsável indicou que as tropas russas estão a tomar medidas para aumentar a sua capacidade para realizar operações de combate no Donbass e para "se preparar para aquilo que acreditamos serão maiores ofensivas no futuro".




Os Estados Unidos estimam que o exército russo perdeu cerca de 25% do poder de combate que enviou para a Ucrânia no início da guerra e, por isso, estão a reequipar unidades de combate terrestre para enviar para território ucraniano.




A mesma fonte do Pentágono precisou que os russos juntaram ao seu contingente mais dois grupos de batalhões táticos nas últimas 24 horas, somando agora um total de 78, em vez dos 65 da semana passada.




Entretanto, a cidade portuária de Mariupol, cercada pelas tropas russas desde o início de março, é ainda palco de combates de rua, afirmou hoje o governador da região numa entrevista à estação televisiva norte-americana CNN.




"Há combates em curso em Mariupol. São combates de rua e não são apenas com armas ligeiras, mas também batalhas de tanques nas ruas da cidade", declarou Pavlo Kyrylenko, governador da região de Donetsk.



As zonas onde estão concentrados os combatentes ucranianos, a começar pela zona do complexo metalúrgico Azovstal, "estão sob bombardeamento pesado, mas as defesas estão aguentar-se", prosseguiu Kyrylenko.



A tomada de Mariupol permitiria aos russos consolidar os seus ganhos territoriais costeiros ao longo do mar de Azov, ligando a região do Donbass, em parte controlada por separatistas pró-russos, à península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014.




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[h=1]Rússia recrutou cerca de 20 mil mercenários para combater no Donbass
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[h=2]Mercenários do grupo Wagner presentes em África foram chamados no início da invasão para combater.





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A Rússia mobilizou cerca de 20 mil mercenários de países como a Síria e a Líbia, onde as tropas russas têm combatido nas últimas guerras na região, para combater na renovada ofensiva no Donbass, a leste na Ucrânia.






Segundo o jornal britânico The Guardian, citando fontes militares europeias, estes mercenários foram recrutados para combater sem equipamento de proteção pesada ou veículos blindados.



A grande maioria destes homens terá sido mobilizada através do grupo Wagner, um exército privado armado com ligações ao Kremlin que tem sido usado para defender os interesses russos noutras regiões do mundo, especialmente no continente africano.



A fonte do jornal estima que estejam entre 10 mil a 20 mil soldados privados a combater nas regiões a leste na Ucrânia.



"O que posso dizer é que vimos algumas mobilizações destas áreas, Síria e Líbia, para o Donbass, e estes homens estão a ser usados principalmente como uma força contra a resistência ucraniana. São infantaria. Não têm equipamento pesado ou veículos", acrescentou a fonte europeia ao The Guardian.



Os mercenários do grupo Wagner, presentes na Ucrânia, servem para acelerar a tomada de cidades no Donbass, nomeadamente em Mariupol - juntamente com os militares da Chechénia. Várias agências de inteligência internacionais adiantaram no início do mês que o objetivo de Moscovo é fazer uma parada militar em Mariupol no dia 9 de maio, dia em que, na Rússia, se assinala a vitória contra a Alemanha nazi na Segunda Guerra Mundial.



O grupo privado Wagner tem ganho notoriedade nos últimos anos, especialmente pelas suas ações militares em África. A milícia é responsável por proteger empresas petrolíferas e interesses russos em Cabo Delgado (Moçambique), no Mali, na Zâmbia, na República Centro Africana, entre outros países, entrando muitas vezes em confronto com extremistas islâmicos e forças locais.



É, aliás, no Mali, onde a presença do grupo se tornou mais preocupante para as autoridades europeias. O governo local optou por prescindir do apoio das forças armadas europeias, especialmente francesas, alemãs e dinamarquesas, para contar com o apoio dos russos.



Este apoio já ganhou contornos polémicos quando, no final de março, foram vistos militares russos no massacre em Moura, no Mali, que matou cerca de 200 pessoas. O Mali alega ter morto apenas terroristas islâmicos e o Kremlin felicitou a "vitória", mas a Organização das Nações Unidas acusa o país e a Rússia de travarem investigações às mortes.



Moscovo continua a negar qualquer relação formal com a milícia, apesar da afinidade entre Putin e o oligarca proprietário do grupo, Yevgeny Prigozhin. Os serviços oficiais fornecidos pelo grupo Wagner são de manutenção e formação militar.



No início da guerra na Ucrânia, uma reportagem do The Times dava conta da presença de militares do grupo Wagner na Ucrânia, a combater ao lado de tropas russas, com o objetivo de assassinar o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.




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[h=1]"Vivemos as últimas horas". Comandante suplica por "extração" em Mariupol
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[h=2]Serguiy Volyna apela aos líderes mundiais que os ajudem e refere que há mais de 500 feridos e centenas de civis na zona de Azovstal, em Mariupol, que está a ser atacada pelos russos.




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Um comandante ucraniano da Brigada Marina 36, Serguiy Volyna, que se encontra na siderúrgica de Azovstal, em Mariupol, lançou esta quarta-feira um apelo desesperado por ajuda assumindo que ele e os seus militares poderão estar a "viver os últimos dias, talvez horas".




Num apelo em que identifica - na publicação feita no Facebook - líderes como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, o presidente do Reino Unido, Boris Johnson, e ainda o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, o comandante ucraniano começa por dizer que aquele é o apelo dos militares para o mundo.



"Estamos provavelmente a viver os nossos últimos dias, se não horas. O inimigo supera-nos em número de 10 para 1. Têm vantagem aérea, na artilharia, nas suas forças terrestres, em equipamento e tanques", começa por dizer Serguiy Volyna.



"Nós só estamos a defender a siderúrgica de Azovstal onde, além dos militares, há também civis que se tornaram vítimas nesta guerra. Nós apelamos e suplicamos a todos os líderes mundiais que nos ajudem. Pedimos-lhes que usem o processo de 'extração' e levem-nos para um território neutro", pediu o soldado indicando que tem naquele lugar mais de 500 feridos e centenas de civis, incluindo mulheres e crianças.




Na mesma declaração, Volyna pede que os levem para um lugar seguro, num território neutro.







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[h=1]Azovstal. Por que é que a siderúrgica se tornou o bastião da resistência?
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[h=2]Do objetivo de controlar Mariupol, que possui potencial estratégico, às características do complexo industrial que ajuda os ucranianos a resistir.



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Desde o início da invasão russa à Ucrânia que a cidade portuária de Mariupol era um dos alvos do presidente russo, Vladimir Putin. Isto por causa do potencial estratégico da cidade costeira do mar de Azov.






Mariupol 'oferece' uma ponte terrestre entre a Crimeia - anexada pela Rússia em 2014 - e a região separatista do Donbass, especificamente Donetsk e Lugansk, os principais objetivos das tropas russas.




No dia 24 de março, as tropas de Putin conseguiram entrar na cidade que tinha 430 mil habitantes. Desde então, os ataques não têm parado e a Rússia foi ganhando mais e mais controlo sobre a cidade.




Neste momento, tal como referiu o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, "a cidade já não existe". Ficou reduzida a escombros e destruição.




No dia 10 de abril, os russos conseguiram dividir Mariupol em dois polos e isolar as tropas ucranianas que se recusavam a render-se. Os lados disputados pelos ucranianos e russos naquela cidade reduziram-se à zona junto do principal porto a sudoeste de Mariupol e a zona industrial da siderúrgica de Azovstal.




Na passada quarta-feira um desses lados caiu nas mãos dos russos. No dia 13 de abril, a Rússia anunciava que havia tomado o principal porto da cidade de Mariupol.




Uma semana depois, e com três ultimatos lançados, resta o último reduto das tropas ucranianas que recusam rendição. A siderúrgica de Azovstal tornou-se o principal bastião da resistência ucraniana naquela cidade portuária.




É o bastião da resistência ucraniana e também o mais atacado pela artilharia pesada russa. Escondidos nos túneis e na rede de navios bombardeados estão os últimos militares ucranianos e cerca de mil civis, entre mulheres e crianças, como também relatou esta quarta-feira num apelo desesperado por "extração" o comandante ucraniano Serguiy Volyna.




A luta pelo controlo da cidade vê-se por dias, ou mesmo por horas, e, se conseguirem, esta será uma vitória significativa para os russos.




Porquê a dificuldade em vencer os ucranianos em Azovstal?




Além da já muito falada resiliência dos militares ucranianos, é preciso perceber as características da siderúrgica Azovstal, uma das maiores da Europa. Entenda-se que este é um complexo industrial no sudoeste da cidade, próximo ao principal porto, que se estende ao longo de 11 quilómetros quadrados numa complexa rede de navios, ferrovias e túneis subterrâneos.



Nestes túneis, escondem-se as tropas e civis ucranianos que lutam e sobrevivem aos bombardeamentos incessantes.




O analista militar Oleh Zhdanov referiu à agência Reuters que este é um "espaço tão grande com tantos prédios que os russos simplesmente não conseguirão encontrar [as tropas ucranianas]". A instalação tornou-se o foco de ataques contínuos de artilharia pesada nos últimos dias.




Azovstal destruída novamente durante a guerra




Esta não é a primeira vez que a siderúrgica de Azovstal é destruída durante uma guerra.




A indústria foi construída pela União Soviética no início da década de 1930, e viu a sua atividade interrompida durante a ocupação nazi na Segunda Guerra Mundial.




Foi reconstruída e viria a tornar-se uma fábrica capaz de produzir mais de seis milhões de toneladas de aço por ano. Hoje está novamente no centro de uma guerra e o rasto da guerra é bem visível.




Quantos se refugiam nos túneis da siderúrgica




Apesar de haver a indicação de se tratarem de cerca de mil pessoas, entre militares e civis, o certo é que a quantificação não é assim tão linear. Isto porque a comunicação com o exterior é bastante residual após o cerco russo naquela área.




Esta manhã, o comandante ucraniano deste último bastião mencionava cerca de 500 feridos e centenas de civis ali refugiados, entre mulheres e crianças, sem especificar um número exato.




O ministro dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba afirma que "o que resta das tropas ucranianas e um grande grupo de civis estão basicamente cercados por forças russas" em Azovstal.




"Eles continuam a luta, mas pelo modo como os russos estão a agir, parece que decidiram arrasar a cidade a qualquer custo”, acrescentou ainda Kuleba.




O mais recente ultimato



O Ministério da Defesa russo lançou um ultimato às forças ucranianas esta manhã. Este último ultimato acontece depois de ontem, terça-feira, nenhum soldado ucraniano se ter rendido perante as tropas russas.




Os ucranianos, mesmo reduzidos àquela siderúrgica, resistem e persistem na ambição de lutar pelo seu país.




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[h=1]Capitão de grande navio de desembarque russo morto na Ucrânia
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[h=2]Alexander Chirva é a mais recente perda russa de comandantes sénior.




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A Rússia perdeu mais uma alta patente na invasão russa à Ucrânia. Alexander Chirva era o capitão de um grande navio de desembarque russo da Frota do Mar Negro.







O comandante morreu devido a ferimentos sofridos durante a batalha contra os ucranianos, segundo o governador de Sevastopol Mikhail Razvozhayev.




"Hoje dizemos adeus a Alexander Grigorievich Chirva", disse Razvozhayev à agência russa TASS.




"A sua coragem, profissionalismo e experiência salvaram a vida dos tripulantes”, disse Razvozhayev sem dar mais detalhes sobre as circunstâncias da morte.




A Rússia não tem revelado quantas baixas ao certo já sofreu, tendo apenas as forças ucranianas indicando, no último balanço, que serão já 20.900.





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[h=1]Ucrânia. Sírios em combate pela Rússia "mortos" no campo de batalha
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[h=2]Oleksiy Danilov, secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, revelou que os combatentes foram mortos na região de Lugansk.



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Vários sírios que se encontravam na Ucrânia a combater pela Rússia foram mortos no campo de batalha, adiantou o alto funcionário de Segurança do presidente ucraniano, citado pela Sky News.






Oleksiy Danilov, secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, terá partilhado com a Sky News fotografias que mostravam três combatentes mortos, com os seus rostos claramente visíveis, juntamente com uma série de outros corpos indistinguíveis.




A mesma fonte terá revelado que se tratavam de combatentes estrangeiros que tinham sido mortos na região de Lugansk, no leste da Ucrânia, onde as forças ucranianas estão agora a combater uma nova ofensiva russa. Um assistente de Oleksiy Danilov terá, depois, acrescentado que se tratavam de soldados provenientes da Síria e da Líbia.




"Há muitos deles lá e continuam a reunir-se a partir de todo o mundo", disse o alto funcionário ucraniano, no contexto de uma entrevista dada à Sky News na quinta-feira. "Já temos fotografias de sírios mortos que, segundo sabemos, vieram para ajudar [Vladimir] Putin a combater a Ucrânia", assegurou.




Questionado acerca de quantos sírios tinham sido mortos no campo de batalha, Oleksiy Danilov disse que era "difícil de dizer". "Nós não os contamos. Não temos tempo suficiente para os contar... Não importa quantos enviem para cá, todos eles serão mortos", assegura o alto funcionário de Segurança.




Isto porque, na sua perspetiva, esta guerra apenas tem um desfecho possível. "Acabará com a nossa vitória", afirma Danilov - que diz, no entanto, que o momento dessa vitória depende de uma série de fatores, entre os quais se destaca o armamento fornecido pelos parceiros ocidentais.




Na terça-feira, o The Guardian tinha noticiado, citando fontes militares europeias, que a Rússia teria mobilizado cerca de 20 mil mercenários de países como a Síria e a Líbia para combater na renovada ofensiva no Donbass, a leste na Ucrânia. Segundo o mesmo órgão de comunicação social, estes mercenários foram recrutados para combater sem equipamento de proteção pesada ou veículos blindados.




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[h=1]Putin cancela ataque a siderúrgica e é anunciado controlo de Mariupol
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[h=2]Presidente russo ordenou o bloqueio de Azovstal em vez de invadir a siderúrgica onde se encontra o último reduto da resistência ucraniana.




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O ministro da defesa russo, Sergei Shoigu, anunciou esta quinta-feira o controlo da cidade portuária de Mariupol. A informação é avançada pela agência Interfax e pela Sky News que acrescenta que o presidente Vladimir Putin ordenou o bloqueio de Azovstal em vez de invadir a siderúrgica onde se encontra o último reduto da resistência ucraniana.





"Considero inapropriado o assalto proposto à zona industrial. Ordeno o cancelamento", disse o chefe de Estado dirigindo-se ao ministro da Defesa, Serguei Shoigu, durante uma reunião governamental transmitida pela televisão pública russa Rossia 24.



O líder russo quer que o complexo industrial seja fortemente bloqueado para que nem mesmo "uma mosca" passe despercebida e garantiu a vida daqueles que deixarem as instalações. Putin terá ainda afirmando que estes serão tratados com respeito.



Na mesma transmissão, o presidente russo afirmou que as forças de Moscovo alcançaram com "êxito" o controlo da cidade portuária ucraniana.




"O trabalho final de libertar Mariupol é um sucesso", disse Vladimir Putin.



Refira-se que a siderúrgica de Azovstal era o último bastião de resistência dos ucranianos. O complexo industrial é o único fora do controlo russo e, nos seus túneis, encontram-se militares ucranianos e cerca de mil civis, entre eles mulheres e crianças.



Recorde-se que o comandante ucraniano Serguiy Volyna apelou ontem aos líderes mundiais que ativassem o processo de "extração" daquelas pessoas assumindo que as suas vidas podiam estar por dias, ou mesmo por horas.



A Rússia prepara a vitória para dia 9 de maio, uma data com simbolismo soviético visto que marca o feriado do Dia da Vitória que assinala a vitória da União Soviética frente à Alemanha nazi, em 1945.



Putin quer, por isso, assegurar que declara vitória nesse dia, custe o que custar.



















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Encontrados corpos de civis com sinais de tortura em Borodianka




Atenção, informamos que as imagens registadas no local podem ferir as suscetibilidades dos leitores mais sensíveis.







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Os corpos de nove civis foram encontrados na quarta-feira em Borodianka, perto de Kyiv, alguns mostrando "sinais de tortura", informou a polícia da capital ucraniana na quarta-feira à noite.




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"Estas pessoas foram mortas pelos ocupantes [russos] e algumas das vítimas mostram sinais de tortura", acusou o chefe da polícia local, Andrey Nebytov, numa publicação na rede social Facebook.




Borodianka foi, segundo Kyiv, o cenário de "massacres de civis" durante o mês de março, quando as forças russas ocuparam a cidade.


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Na quarta-feira, também, quatro autocarros conseguiram sair do porto ucraniano de Mariupol com civis, através da abertura de um corredor humanitário, adiantou hoje a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Verechtchuk.


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A retirada de civis deverá prosseguir hoje, num momento em que a cidade parece estar prestes a ser tomada pelos russos após quase dois meses de cerco.



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[h=1]Kharkiv está a ser alvo de intensos bombardeamentos esta manhã
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[h=2]A denúncia é feita pelo autarca da cidade.




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A segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv, está a ser alvo de intensos bombardeamentos, afirma o autarca da cidade.





Estes relatos chegam depois de as forças militares ucranianas terem afirmado que as forças russas continuavam a sua ofensiva no leste do país, com o objetivo de estabelecer um controlo total sobre as regiões de Donetsk e Luhansk.



Recorde-se, aliás, que a Rússia anunciou esta manhã o controlo da cidade de Mariupol, embora tenha cancelado o ataque a siderúrgica



Desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro, que Kharkiv tem sido constantemente bombardeada, com a sua população a estar desde então escondida em abrigos ou em estações de metro transformadas em bunkers.








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[h=1]Morreu médica que se tornou símbolo da resistência em Mariupol
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[h=2]Era uma das 100 mulheres que se alistaram no exército para defender Mariupol.




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Morreu este domingo, em Mariupol, a sargento e médica da Guarda Nacional ucraniana, Olena Kushnir, mulher que se converteu num símbolo da resistência ucraniana.





Em março, Olena partilhava um vídeo nas redes sociais em que afirmava que ninguém "conseguia imaginar quão grande era a catástrofe de Mariupol".



A mulher era uma das 100 que se alistaram voluntariamente no exército para defender a cidade portuária, cujo controlo foi esta quinta-feira tomado pelos russos, segundo Vladimir Putin.




Numa troca de mensagens recentes com uma amiga, Olena afirmava: "Sou médica, militar, ucraniana, estou a cumprir o meu dever. Não tenham pena de mim". Em resposta, a amiga pedia que resistisse pois não queria ela fosse "nem herói, nem mártir".



A 7 de amrço, Olena perdeu também o marido na sequência da guerra que assola o país desde 24 de fevereiro.



Olena morreu poucos dias antes dos russos anunciarem o controlo da cidade portuária de Mariupol. Vladimir Putin ordenou hoje o bloqueio de Azovstal em vez de invadir a siderúrgica onde se encontra o último reduto da resistência ucraniana.



O líder russo quer que o complexo industrial seja fortemente bloqueado para que nem mesmo "uma mosca" passe despercebida e garantiu a vida daqueles que deixarem as instalações. Putin terá ainda afirmando que estes serão tratados com respeito.



Na mesma transmissão, o presidente russo afirmou que as forças de Moscovo alcançaram com "êxito" o controlo da cidade portuária ucraniana.



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[h=1]Siderúrgica de Azovstal continua a ser bombardeada por tropas russas
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[h=2]O Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano assegura que o exército do país "continua a lutar" em Mariupol e que os civis escondidos "não confiam nas tropas russas".



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O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia revelou esta quinta-feira que o “exército ucruaniano continua a lutar” na cidade sitiada de Mariupol e que a siderúrgica de Azovstal está “constantemente a ser bombardeada pela Rússia”.







Numa publicação na rede social Twitter, o ministério tutelado por Dmytro Kuleba sublinha que “os ucranianos não confiam nas tropas russas” e “têm medo de serem deportados ou mortos”.




“O exército ucraniano continua a lutar na sitiada Mariupol, arruinada por pesados bombardeamentos russos. A situação em Azovstal é desesperante. Centenas de civis, crianças e defensores ucranianos feridos estão presos em abrigos de fábricas. Quase não têm comida, água e remédios essenciais”, lê-se.






O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou ontem, no seu balanço diária da invasão russa, que cerca de mil civis, "maioritariamente mulheres e crianças”, estão escondidos na siderúrgica de Azovstal e mostrou-se disponível para trocar prisioneiros de guerra russos pela abertura de um corredor humanitário em Mariupol. Já esta quinta-feira, o governo ucraniano defende que “é necessário um corredor humanitário urgente na fábrica de Azovstal com garantias de que as pessoas estarão seguras”.




E acrescenta: “A Rússia é responsável pelos seus crimes de guerra. As suas autoridades sabem que eles [militares russos] matam civis. A Rússia arruinou Mariupol. Os invasores mataram e torturaram milhares de civis. Eles agem como terroristas. A Rússia deve parar os seus crimes de guerra e enfrentar consequências, sanções mais rigorosas, mais isolamento”.




Por outro lado, Oleksiy Arestovych, conselheiro presidencial, afirmou hoje que as forças russas são "fisicamente incapazes" de tomar o complexo siderúrgico.




Comentando o anúncio do ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, que dava conta que as forças armadas russas tinham tomado Mariupol, restando apenas uma bolsa de resistência no complexo Azovstal, Arestovych frisou: "Isso indica que os russos são fisicamente incapazes de tomar Azovstal. A dificuldade pode ser explicada pelo facto de que algumas das suas tropas terem sido enviadas para norte, para melhorar as posições da Rússia nessa região e alcançar o objetivo principal, que são as fronteiras administrativas da região de Donetsk e da região de Lugansk".




Face à situação humanitária na cidade, o chefe da delegação de negociadores ucranianos, David Arakhamia, anunciou que está pronto para viajar até Mariupol para iniciar uma nova ronda de negociações. A proposta já tinha sido anunciada ontem pelo conselheiro presidencial e negociador Mykhailo Podolyak, que se mostrou disponível para um “ronda especial de negociações”.





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Zelensky e a ditadura em Portugal: "Vocês sabem o que estamos a sentir"




Presidente da Ucrânia tornar-se-á no primeiro chefe de Estado de um país a intervir no Parlamento nacional por videoconferência.







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"Estou grato pela oportunidade" de falar ao povo português "neste tempo complicado". Foi deste modo que Volodymyr Zelensky iniciou a sua declaração no Parlamento nacional, onde selecionou o 25 de Abril como momento histórico para apelar ao sentido nacional: "Vocês sabem o que estamos a sentir".






O presidente ucraniano seguiu a intervenção relatando os massacres bárbaros que as tropas russas deixaram nas cidades ucranianas por onde passaram, afirmando que "as pessoas foram violadas e torturadas". Em Bucha, destacou, "os russos não tentaram esconder os corpos".



"Os russos mataram para se divertir", vincou ainda o chefe de Estado ucraniano, sublinhando que estão, na Ucrânia, a lutar "pela nossa independência, mas também pela nossa sobrevivência". E contou um episódio onde as pessoas foram "obrigadas a cantar o hino da Rússia".




Zelensky frisou ainda, na mesma intervenção, que pelo menos 500 mil ucranianos foram deportadas para a Rússia, "duas vezes a população do Porto". Quando aos refugiados desta guerra, fez também um paralelismo com Portugal: "Imaginem se Portugal todo abandonasse o país".




"Mariupol está totalmente destruída" e "nenhuma casa está em pé", confirmou o presidente ucraniano: "Os russos fizeram de Mariupol um inferno", acrescentando que os russos fizeram "crematórios móveis" de modo a conseguirem destruir as "provas".



Pede armamento pesado e o reforço das sanções à Rússia




Zelensky pediu também "mais sanções" e "apoio militar" para "desocupar as nossas cidades". "Peço aceleração e reforço das sanções e também apoio militar, armamento", afirmou, pedindo especificamente "armamento pesado".



"O vosso povo vai celebrar o aniversário da Revolução dos Cravos"



O chefe de Estado ucraniano recorreu ainda à Revolução dos Cravos e destacou: "O vosso povo vai daqui a nada celebrar o aniversário da Revolução dos Cravos e sabem perfeitamente o que estamos a sentir". "Peço-vos: lutem contra a propaganda russa". "Espero o vosso apoio para defender a liberdade"




O discurso de Zelensky, que teve 15 minutos de duração, foi aplaudido de pé por todos os presentes no hemiciclo.




Recorde-se que Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, discursou esta quinta-feira à tarde na Assembleia da República (AR), numa sessão solene onde marcaram presença Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, e António Costa, primeiro-ministro (apesar de não discursarem). Já Augusto Santos Silva, presidente do Parlamento, fez uma intervenção.




O PCP é a grande ausência na AR, não tendo assistido à declaração do presidente ucraniano que se tornou, hoje, o primeiro chefe de Estado de um país a intervir no Parlamento nacional por videoconferência.




Volodymyr Zelensky discursou numa altura em que as relações bilaterais estão marcadas pelo apoio de Portugal ao regime de Kyiv, mas também por críticas à posição portuguesa quanto à adesão da Ucrânia à UE.




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