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Há guerra na Ucrania

kok@s

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[h=1]Moscovo acusa Kyiv de impedir a saída de civis de Azovstal em Mariupol
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[h=2]A Rússia acusou hoje a Ucrânia de impedir a saída de civis do complexo industrial de Azovstal, em Mariupol, acusando Kyiv de rejeitar "deliberadamente todas as iniciativas humanitárias do lado russo", segundo uma declaração do Ministério da Defesa.



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"Apesar da iniciativa humanitária da Federação Russa de retirar civis da área da fábrica metalúrgica Azovstal, as autoridades de Kyiv voltaram hoje a perturbar esta operação humanitária. Até às 20h00 (hora de Moscovo, 17h00 TMG) de 25 de Abril de 2022, ninguém utilizou o corredor humanitário proposto", escreve o ministério russo na nota publicada no seu portal na internet.





Por um lado, acusa ainda Moscovo, "as autoridades de Kyiv declaram constante e publicamente que trabalhadores, mulheres e crianças da fábrica estão alegadamente nas estruturas subterrâneas da Azovstal e, por outro lado, rejeitam deliberadamente todas as iniciativas humanitárias do lado russo e não tomam quaisquer medidas práticas para retirar estas pessoas".



A Rússia anunciou hoje um cessar-fogo sobre a cidade de Mariupol para permitir a retirada de civis do complexo industrial Azovstal, onde está o último bastião de resistência da cidade sitiada há várias semanas.



As unidades das Forças Armadas da Rússia e da autoproclamada República Popular de Donetsk cessarão as ações de combate, retirar-se-ão para uma distância razoável e permitirão a retirada de civis "na direção da sua escolha", anunciou o chefe do Centro Nacional de Controlo da Defesa russo, coronel-general Mikhail Mizintsev.




Kyiv quer, no entanto, que as Nações Unidas intervenham para supervisionar um corredor humanitário que permita retirar os civis do complexo metalúrgico Azovstal, que é também o último reduto das tropas ucranianas na cidade portuária sitiada de Mariupol.



A vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, escreveu hoje numa mensagem divulgada na plataforma Telegram que o anúncio russo de um "corredor humanitário", a acontecer hoje, não foi acordado com a Ucrânia.



Vereshchuk sublinhou que a Ucrânia não considera o corredor seguro e, por isso, o cessar-fogo não aconteceu, acrescentando que a Rússia já violou outros acordos relativos a corredores de retirada semelhantes.




"Declaro oficialmente e publicamente que, infelizmente, não há acordo sobre um corredor humanitário a partir de Azovstal hoje", escreveu a vice-primeira-ministra ucraniana Iryna Vereshchuk no Telegram, pouco depois de a Rússia anunciar que iria cessar as hostilidades para permitir a saída dos civis.



Vereshchuk apelou ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres -- que deverá visitar a Rússia e a Ucrânia esta semana - para ser o "iniciador e garante" de um corredor humanitário para fora de Azovstal e pediu que o pessoal das Nações Unidas e do Comité Internacional da Cruz Vermelha acompanhem as pessoas que sejam retiradas do local.



Segundo as autoridades ucranianas há mais de 1.000 civis no complexo, para além dos combatentes ucranianos que defendem o local dos ataques russos.





















nm
 

kok@s

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[h=1]Kuleba critica PCP. "Depois de Bucha, como podem chamar-nos extremistas?"
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[h=2]Declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, em entrevista ao Diário de Notícias.




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O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou, em entrevista ao Diário de Notícias, que acredita ser "altura de todos esses políticos que, por conta da Rússia, espalham a informação sobre a Ucrânia radical e extremista, aceitarem simplesmente que estão na folha de pagamento de violadores, assassinos e torturadores".






O governante ucraniano foi questionado acerca da recusa do PCP em marcar presença na sessão solene, no Parlamento, que contou com a intervenção do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.




"Isso é exatamente o que a propaganda russa tem espalhado pela Europa nestes últimos anos, dizendo que os ucranianos são extremistas, nazis, de extrema-direita", apontou ainda Kuleba. E acrescentou: "No Parlamento ucraniano não temos nenhum partido de extrema-direita ou de extrema-esquerda e nunca tivemos um partido ou um político de extrema-direita no nosso Parlamento desde 2014, desde que a Revolução da Dignidade venceu".




No âmbito de algumas das críticas a que o Governo ucraniano tem sido sujeito, o ministro dos Negócios Estrangeiros questiona ainda como é que alguns desses críticos, depois "de terem visto Bucha, de terem sabido de centenas de civis deliberadamente torturados, mortos, violados", podem "atrever-se" a chamarem os ucranianos de "extremistas". "Nós não cometemos um ato de agressão contra outro país", ressalva ainda Kuleba.




Questionado acerca daquilo que espera de Portugal no âmbito deste conflito, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia elenca "três coisas". Em primeiro lugar, "fornecimento à Ucrânia de armas e de todo o equipamento militar necessário". Depois, um apoio "a todas as sanções impostas à Rússia pela União Europeia". E, por fim, um "apoio total" ao "processo de adesão da Ucrânia à UE num futuro previsível". Tudo isto "sem restrições e sem quaisquer reservas", assevera.




No que concerne a visita do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, a Moscovo, onde irá reunir-se com o presidente russo, Vladimir Putin, Dmytro Kuleba pede que o representante do organismo "fique claramente do lado da Ucrânia, como vítima de um crime de agressão cometido por um membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas".




"Aquilo em que a Ucrânia quer que ele se foque é, claro, na evacuação de Mariupol, que é o local mais doloroso e sangrento no país. Espero que o apoio do secretário-geral da ONU seja capaz de salvar civis e também os defensores de Mariupol, do derramamento de sangue que a Rússia tem preparado para eles", acrescentou.




Sobre se a viagem de Guterres é a "última esperança" para salvar os últimos combatentes e civis que ainda se encontram na cidade portuária de Mariupol, mais concretamente no complexo Azovstal, Kuleba discorda da afirmação. "Porque se ele falhar, nós continuaremos a tentar salvá-los. Mas ele é uma das últimas autoridades internacionais que pode ter um papel crucial e fazer a diferença", assegura o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia.




nm
 

kok@s

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[h=1]"Ninguém quer ver uma III Guerra Mundial irromper", diz China
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[h=2]O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, alertou ontem que o “perigo” de uma nova guerra mundial é “sério” e “real”. O porta-voz do seu homólogo chinês, Wang Wenbin, referiu que a China mantém a “esperança” de que a Rússia e a Ucrânia “mantenham a calma”.



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A China reagiu, esta terça-feira, às ameaças do ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergey Lavrov, sobre o “perigo real” de uma III Guerra Mundial. Aos jornalistas, o porta-voz do seu homólogo chinês, Wang Wenbin, referiu que a China mantém a “esperança” de que a Rússia e a Ucrânia “mantenham a calma” e afirma que “ninguém quer ver uma III Guerra Mundial irromper”.





“Ninguém quer ver uma III Guerra Mundial irromper”, afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, que reiterou a necessidade de os dois países “manterem a calma e exercerem a moderação”. “Alcancem a paz o mais rápido possível e evitem infligir um preço mais alto à Europa e ao resto do mundo”, advertiu, citado pela CNN International.



“Devemos refletir sobre como o vórtice de conflitos geopolíticos ressurgiu na Europa, mais de 30 anos após o fim da Guerra Fria”, afirmou ainda.




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"Há duas posições diferentes sobre o que está a acontecer na Ucrânia"




O secretário-geral da ONU, António Guterres, está de visita, esta terça-feira, a Moscovo, onde irá encontrar-se com o presidente russo, Vladimir Putin. A reunião com o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, já aconteceu.







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O secretário-geral da ONU, António Guterres, reuniu esta terça-feira em Moscovo com o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, no contexto da ofensiva russa em curso na Ucrânia. No final, em conferência de imprensa, o secretário-geral da ONU e o o chefe da diplomacia russa fizeram declarações e responderam aos jornalistas.






Guterres disse estar ali enquanto "mensageiro da paz", com o objetivo de salvar vidas. "Tive uma discussão muito franca com Lavrov e ficou claro que há duas posições diferentes sobre o que está a acontecer na Ucrânia", disse.




“É minha convicção profunda que quanto mais cedo acabarmos esta guerra melhor para o povo da Ucrânia, para o povo da Federação Russa e para os outros povos”, disse ainda.


De acordo com a Rússia, acontece aquilo que já descreveram como operação especial, de acordo com a ONU, a invasão russa é uma "violação da integridade territorial e vai contra a Carta das Nações Unidas".



Guterres mencionou a ofensiva e as mortes no Donbass, e disse que ainda não foi possível um cessar-fogo, apesar de pedido várias vezes. Apelou ainda a corredores humanitários "verdadeiramente eficazes". Para isso, propôs um "grupo de contacto humanitário" com a Federação russa, Ucrânia e as Nações Unidas.




“Estou preocupado com os relatos de violações do direito internacional e humanitário e possíveis crimes de guerra”, diz Guterres, acrescentando que estes relatos exigem “investigações independentes”.




Não esquecendo Mariupol, pede acordo entre a Cruz Vermelha, a Federação russa, Ucrânia e as Nações Unidas, para que os civis que ali estão presos possam sair e destaca que “a ONU está pronta para mobilizar totalmente os seus recursos para ajudar a salvar vidas”.




Na mesma conferência de imprensa, Sergei Lavrov disse que o secretário-geral da ONU tinha sido "muito bem informado" sobre os objetivos da "operação militar especial" da Rússia na Ucrânia. Num sinal potencial de algum movimento positivo, disse que tinham discutido possíveis medidas para "reforçar a cooperação" em matéria de ajuda humanitária.

"Estamos prontos para cooperar com os nossos colegas das Nações Unidas para aliviar o sofrimento das populações civis", sublinhou Lavrov.




Noutro tom, Lavrov disse ainda que a Ucrânia é quem não quer negociar. “Receberam novas propostas nossas há poucos dias e não responderam. Não parecem estar muito interessados em negociações”, disse Lavrov, ao lado de Guterres, sublinhando que também preferia negociar.




"Se continuar assim, as negociações dificilmente terão algum resultado". O chefe da diplomacia russa disse que a Rússia anuncia todos os dias corredores humanitários "que são ignorados pelos guerrilheiros do Batalhão Azov, portadores de suásticas".




Sobre a resolução da ONU que classificou como ilegal a invasão da Ucrânia, Lavrov diz que “a resolução não foi unânime”. “Foi uma resolução que não foi unânime, dezenas de países não a aceitaram”, disse. Lavrov insiste que Zelensky compactua com o Batalhão Azov e que a proposta de paz da Rússia foi ignorada.




Guterres responde a acusações de Lavrov




Na sequência da queixa de Lavrov de que a ONU não tinha intervindo no seguimento daquilo a que ele chamou "crimes" ucranianos em Luhansk e Donetsk, Guterres voltou a apresentar as suas ideias.



Disse que compreende que a Rússia tem "muitas queixas", mas há um "grande número de mecanismos nos quais as queixas podem ser tratadas". "Há uma coisa que é verdadeira e óbvia e que nenhum argumento pode mudar", disse. "Não temos tropas ucranianas no território da Federação Russa, mas temos tropas russas no território da Federação Ucraniana".



Negou também a alegação de Lavrov de que a ONU estava a tentar "riscar as regras básicas" da sua carta, afirmando que o grupo "respeita e cumpre inteiramente todas as resoluções da Assembleia Geral e do Conselho de Segurança".





Sobre Mariupol, e em linha com declarações anteriores, em como tudo não passa de uma "encenação ucraniana", Lavrov disse que a Ucrânia "provavelmente queria outra cena melocramática". Assim, o Ministro dos Negócios Estrangeiros sugeriu que conversações com a Ucrânia sobre a permissão de saída de civis de Mariupol não vão avançar.




Guterres vai ainda encontrar-se com Vladimir Putin durante a estadia em Moscovo. Depois, a 28 de abril, encontrar-se-á com Zelensky em Kyiv.






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kok@s

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[h=1]EUA dispostos a "mover céus e terra" para fortalecer defesa ucraniana
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[h=2]Os Estados Unidos estão determinados a "mover céus e terra" para ajudar a Ucrânia a vencer a Rússia, assegurou hoje o secretário da Defesa norte-americano perante representantes de países aliados reunidos na Alemanha para reforçar a defesa ucraniana.





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"A Ucrânia acredita claramente que pode vencer e todos aqui também", disse Lloyd Austin, na abertura da reunião convocada por Washington, na base aérea dos Estados Unidos em Ramstein, no oeste da Alemanha.







Cerca de quarenta países estão representados na reunião, incluindo a Alemanha, que anunciou hoje a autorização para a entrega a Kiev de veículos blindados do tipo "Guepard", um ponto de viragem na política seguida até ao momento por Berlim em matéria de apoio militar à Ucrânia.




"Podemos fazer mais, através da nossa base industrial de defesa, para continuar a ajudar a Ucrânia a defender-se de forma ainda mais eficaz", disse Austin.




"Continuaremos a mover céus e terra para poder satisfazer" as necessidades de defesa ucranianas, acrescentou o secretário da Defesa norte-americano, que no domingo se reuniu, em Kiev, com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acompanhado do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.




Os Estados Unidos, que fornecem a maior parte da ajuda militar internacional à Ucrânia, querem dar-lhe "o tipo de apoio, o tipo de artilharia e de munições eficazes nesta fase dos combates", tinha já afirmado, anteriormente, o líder do Pentágono numa conferência de imprensa na Polónia, perto da fronteira ucraniana.




Kiev pede principalmente artilharia pesada e blindados que lhe permitam repelir as forças russas nas planícies do sul e leste do país, numa altura em que o equipamento de fabrico russo, para o qual as forças ucranianas receberam treino, está a tornar-se escasso.




A reunião de hoje também visa garantir a segurança de longo prazo da Ucrânia.




"A Ucrânia precisa da nossa ajuda para vencer, hoje, e continuará a precisar da nossa ajuda quando a guerra acabar", disse Lloyd Austin.




A reunião em Ramstein não se realiza no âmbito da NATO, embora conte com a presença de um representante da Aliança Atlântica, em substituição do secretário-geral, Jens Stoltenberg, que cancelou a viagem por motivos de saúde.




Entre os 40 países participantes estão os aliados europeus dos Estados Unidos, entre os quais Portugal, mas também países como Austrália e Japão, que temem que uma vitória russa na Ucrânia abra um precedente e encoraje as ambições territoriais da China.




A Finlândia e a Suécia, países tradicionalmente neutrais que, desde a invasão da Ucrânia, ponderam aderir à NATO, também estão representados.





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kok@s

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[h=1]Ucrânia: Forças russas atingem ponte estratégica na região de Odessa
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[h=2]Responsáveis oficiais ucranianos referiram hoje que as forças militares russas atingiram uma ponte estratégica que estabelecia a ligação entre a região de Odessa e a vizinha Roménia.




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Oleksandr Kamyshin, responsável pela gestão dos caminhos de ferro estatais ucranianos, disse que a ponte que atravessa o estuário do rio Dniestre, em direção ao mar Negro, foi danificada pelas forças russas num ataque com um míssil. Adiantou que não se registaram feridos.





O ataque interrompeu as ligações ferroviárias para as zonas da região de Odessa a oeste do estuário da Roménia.




O ataque russo seguiu-se a uma série de bombardeamentos das forças militares russas a instalações ferroviárias ucranianas na segunda-feira.




Estas novas ações militares surgem após as declarações de um responsável oficial russo na semana passada, referindo que o objetivo da Rússia consiste em garantir o controlo da totalidade do sul da Ucrânia e garantir um corredor em direção à região separatista russófona da Transnístria, onde as tensões se agravaram nos últimos dias.






nm
 

ElCabalero

GF Platina
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Se esta tudo bem...
e o mundo inteiro esta certo quanto a Ucrânia, e a Rússia realmente é o "bicho papão" que o mundo diz,
porque é que tanto Ucraniano fugiu da Ucrânia para a Rússia e pediu asilo Politico?
E estes dados são apenas dos anos em que O Salvador do Povo Ucraniano chegou ao Poder...Ver anexo 162944
 

kok@s

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[h=1]Ucrânia. Rússia fala de explosões em depósito de armas junto à fronteira
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[h=2]O governador da região russa de Belgorod, Viacheslav Gladkov, anunciou hoje que foram registadas explosões, na sequência de um incêndio num depósito de armas numa cidade localizada junto à fronteira com a Ucrânia.



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"De acordo com informações preliminares, um depósito de armas incendiou-se perto da cidade de Staraya Nelidovka", disse Gladkov, acrescentando que o fogo já foi extinto, segundo a agência russa Interfax.






A delegação do Ministério de Emergências russo na região de Belgorod disse que as explosões não causaram danos em edifícios residenciais ou casas, nem feridos entre a população civil.




Viacheslav Gladkov acusou nos últimos dias a Ucrânia de levar a cabo vários ataques contra aldeias na região fronteiriça.




O Ministério da Defesa da Rússia ameaçou retaliar com ataques contra a capital ucraniana, se a Ucrânia continuar a atingir território russo.




Em comunicado, o ministério indicou que "as Forças Armadas russas estão preparadas para responder a ataques retaliatórios com armas de precisão de longo alcance dirigidas a centros em Kiev".



No início de abril, a Rússia disse que dois helicópteros ucranianos atingiram um reservatório de petróleo na região de Belgorod, causando um incêndio.




Um conselheiro do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, Oleksiy Arestovich, disse na segunda-feira que os incêndios registados na Rússia poderão ser o início de ataques de guerrilha, em resposta à invasão russa.




"Em Ussuriysk, a base militar incendiou-se, os escritórios de alistamento militar incendiaram-se, as universidades militares incendiaram-se, alguns armazéns, as casas de governadores", disse Arestovich.



No entanto, o conselheiro de Zelensky sublinhou, numa entrevista citada pela agência de notícias ucraniana Unian, que Kiev "desconhece o que está a acontecer na Rússia".




Numa entrevista à estação de televisão britânica Talk TV, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, defendeu que, como os ucranianos "estão a ser atacados desde o interior da Rússia, têm o direito de se protegerem e de se defenderem", atacando também o território russo.




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kok@s

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[h=1]Rússia colocou mundo "à beira de catástrofe" ao ocupar Chernobyl
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[h=2]A Rússia colocou o mundo "à beira de uma catástrofe" quando ocupou, no início da invasão da Ucrânia, a central nuclear de Chernobyl, onde ocorreu o maior desastre nuclear da história, acusou hoje o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.



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"O mundo esteve mais uma vez à beira de uma catástrofe, porque para o Exército russo a zona de Chernobyl e a antiga central nuclear eram como um território normal para a condução de operações militares", realçou o chefe de Estado ucraniano, durante uma conferência de imprensa conjunta com o responsável da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Rossi.






Segundo Volodymyr Zelensky, os militares russos não se "preocuparam com a segurança nuclear" e mantiveram no território da central "um contingente de veículos blindados que estavam a destruir o solo e a levantar uma quantidade extraordinária de poeiras, especialmente partículas radiativas".




"Nenhum Estado no mundo, desde 1986, criou ameaças de grande escala à segurança nuclear na Europa e no mundo como a Rússia criou desde 24 de fevereiro", vincou o Presidente ucraniano.




Um reator de Chernobyl explodiu em 1986 contaminando grande parte da Europa, mas especialmente a Ucrânia, a Rússia e a Bielorrússia, que integravam a URSS. Denominada zona de exclusão, o território num raio de 30 quilómetros em redor da central ainda está fortemente contaminado e é proibido viver lá permanentemente.




O diretor-geral da AIEA também referiu hoje, durante uma visita ao local, que a ocupação da central nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, pelo exército russo, entre 24 de fevereiro e final de março, foi "muito, muito perigosa".




"A situação era absolutamente anormal e muito, muito perigosa", afirmou Rafael Grossi em declarações aos jornalistas durante uma visita a Chernobyl, no dia em que se assinalam 36 anos do pior desastre nuclear da história, ocorrido em 1986.



O diretor-geral da AIEA foi acompanhado na visita ao local por uma equipa de especialistas "para entregar equipamentos vitais", incluindo dosímetros e fatos de proteção, e realizar "controlos radiológicos e outros", informou a agência da ONU na passada sexta-feira.




Rafael Grossi já tinha visitado a Ucrânia no final de março para lançar as bases para um acordo de assistência técnica, tendo na altura visitado a central elétrica do sul de Yuzhno-Ukrainsk, antes de se encontrar com altos funcionários russos em Kaliningrado, nas margens do Báltico.




A Ucrânia tem 15 reatores nucleares em quatro centrais elétricas em funcionamento, além de depósitos de resíduos, como é o caso da central de Chernobyl, que foi desativada depois do desastre de 1986.




As forças russas retiraram-se da central de Chernobyl no final de março, mas ainda continuam a ocupar a de Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia.




Por isso, Zelensky apelou hoje novamente aos líderes estrangeiros para uma "uma resposta efetiva" que assegure o controlo ucraniano sobre a central nuclear de Zaporizhzhia, inclusive através da introdução de forças de paz.




"Eles [forças russas] lançaram hoje, mais uma vez, três mísseis contra a Ucrânia que voaram diretamente sobre os reatores das nossas centrais nucleares", alertou ainda.




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[h=1]Ucrânia: Kyiv acusa Moscovo de pretender "desestabilizar" a Transnístria
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[h=2]A Ucrânia acusou hoje a Rússia de pretender "desestabilizar" a região separatista moldava pró-russa da Transnístria, junto à fronteira ucraniana, após uma série de explosões que suscitaram o receio de um alastramento da guerra no país vizinho.



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"A Rússia pretende desestabilizar a região da Transnístria, o que sugere que a Moldova deverá aguardar a vista de 'convidados'", declarou no Twitter o conselheiro da presidência ucraniana Mikhailo Podoliak, numa referência aos soldados russos que invadiram a Ucrânia em 24 de fevereiro.






"Se a Ucrânia cair, amanhã as tropas russas estarão às portas de Chisinau", a capital moldava, prosseguiu Podoliak, apelando ao "trabalho em equipa" para que Kiev possa "garantir a segurança estratégica da região".




Os serviços de informações militares ucranianos asseguraram por sua vez no Telegram que Moscovo está a preparar um "ataque com mísseis contra a Transnístria com vítimas civis", para de seguida acusar Kiev.




Os soldados russos presentes na Transnístria foram colocados em "estado de alerta total", afirmou em paralelo o Ministério da Defesa ucraniano.




A Moldova, que reuniu hoje o seu conselho de segurança, apelou à "calma" e anunciou medidas para reforçar a segurança, denunciando as explosões ocorridas na Transnístria como uma "tentativa para aumentar as tensões".




Estas explosões ocorreram na segunda-feira e hoje nesta região separatista apoiada económica e militarmente pela Rússia. Danificaram uma torre de rádio, colocando fora de serviço duas "potentes" antenas que estabeleciam a ligação das frequências radiofónicas russas





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[h=1]Militares russos avisam que podem atacar "centros de decisão" em Kyiv
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[h=2]Responsáveis militares russos avisaram hoje que podem atacar os "centros de decisão" na capital ucraniana e asseguraram que não serão travados pela possível presença de conselheiros ocidentais nessas instalações.



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O Ministério da Defesa russo acusou na terça-feira o Reino Unido de emitir declarações que encorajam a Ucrânia à utilização de armamento ocidental para promover ataques em território russo, e avisou que caso se verifique essa situação os militares russos poderão retaliar e atingir estruturas governamentais em Kyiv.






O ministério responsabilizou diretamente o ministro das Forças Armadas britânico, James Heappey, que em declarações à Times Radio disse "não ser necessariamente um problema" caso as armas fornecidas pelos britânicos aos ucranianos sejam usadas para atingir alvos em território russo.




Na declaração, o Ministério da Defesa russo também indica que "as Forças Armadas russas estão preparadas para responder a ataques retaliatórios com armas de precisão de longo alcance dirigidas a centros em Kyiv que adotem essas decisões".



Sublinhou ainda que "a presença de cidadãos de um ou vários países ocidentais nos centros de decisão ucranianos não coloca necessariamente um problema para a Rússia em tomar a decisão de desencadear uma ação de retaliação".




Até ao momento, as forças militares russas evitaram atingir edifícios presidenciais, do governo ou instalações militares em Kyiv durante a sua campanha na Ucrânia, que entrou no terceiro mês.




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[h=1]Putin ameaça com ataques "relâmpago" em caso de ingerência estrangeira
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[h=2]O Presidente russo, Vladimir Putin, ameaçou hoje que responderá com um ataque "relâmpago" a qualquer ingerência estrangeira na Ucrânia, onde está há dois meses em curso uma guerra desencadeada pela invasão do exército russo.




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"Se alguém, insisto, se estiver a preparar para interferir nos acontecimentos em marcha e criar ameaças estratégicas inadmissíveis para a Rússia, deve saber que os nossos ataques de resposta serão relâmpago, rápidos", assegurou Putin durante uma intervenção perante o Conselho de Deputados, em São Petersburgo.






"Dispomos de todos os meios para tal", acrescentou, referindo-se ao novo míssil hipersónico, já testado, com capacidade para atingir território da Europa ocidental e dos Estados Unidos.




Trata-se, segundo Putin, de um tipo de armamento que "neste momento, ninguém se pode gabar" de ter.




"E nós não nos vamos gabar. Usá-lo-emos se for necessário. E quero que todos o saibam", sublinhou.




"Todas as decisões sobre isso já foram tomadas", acrescentou.




O líder do Kremlin voltou a acusar o Ocidente de transformar a Ucrânia numa "anti-Rússia" e de pressionar Kiev a combater com o seu vizinho do norte; de atacar a anexada península da Crimeia e a região do Donbass; de possuir armas nucleares e ter em funcionamento laboratórios para produção de armas químicas e biológicas.





"Por isso, a nossa reação perante esses cínicos planos foi correta e oportuna", defendeu, referindo-se à "operação militar especial" iniciada pelas tropas russas há dois meses na Ucrânia.




Putin garantiu ainda que todos os objetivos definidos na campanha militar em curso serão cumpridos, o que inclui a segurança dos russos e dos habitantes das repúblicas de Donetsk e Lugansk, no leste do território ucraniano, cuja independência foi reconhecida por Moscovo.



Os soldados russos "impediram o perigo real que pairava sobre a nossa pátria (...), evitaram um conflito de grande magnitude que teria decorrido no nosso território, já seguindo um guião estrangeiro", explicou.




Também esta semana, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, alertou de que o perigo de uma guerra nuclear "é grave, é real, não deve ser subestimado".




Recentemente, a Rússia realizou um teste de lançamento de um míssil balístico intercontinental Sarmat que, segundo Putin, "é capaz de superar todos os meios modernos de defesa antimísseis" e "não tem par em todo o mundo".



A ofensiva militar russa iniciada na madrugada de 24 de fevereiro na Ucrânia -- justificada por Putin com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar o país vizinho para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.




O porta-voz do Departamento de Defesa norte-americano, John Kirby, reagiu ao anúncio do lançamento do Sarmat, a 20 de abril, afirmando tratar-se de um teste de "rotina", que não constitui "uma ameaça" para os Estados Unidos ou para os seus aliados.




Cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia e a guerra, que entrou hoje no 63.º dia, causou até agora a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, mais de 5,3 milhões das quais para os países vizinhos, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que a classifica como a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).




A ONU confirmou hoje que pelo menos 2.787 civis morreram e 3.152 ficaram feridos, sublinhando que os números reais poderão ser muito superiores e só serão conhecidos quando houver acesso a cidades cercadas ou a zonas até agora sob intensos combates.



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[h=1]"Fomos espancados. Humilharam-nos. Tratavam-nos como animais"
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[h=2]Um dos ucranianos deportados para a Rússia partilha como foi espancado e maltratado, em conjunto com mais 40 civis, pelas tropas russas.



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Volodymyr Khropun, voluntário da Cruz Vermelha, é um dos ucranianos que foram capturados pelas forças russas e deportado para a Rússia. Embora tenham já passado três semanas desde o dia em que foi libertado, encontra-se ainda abalado devido ao que experienciou.





No dia 18 de março, Volodymyr conduzia um autocarro escolar em direção à vila de Kozarovychi, que fica a cerca de 40 quilómetros a noroeste de Kyiv, para ajudar a retirar civis que, devido ao cenário de guerra, não conseguiam fugir. Ao tentar convencer os soldados russos a deixá-lo passar pelo posto de controlo, foi detido.




Nos primeiros dias, relata ter sido mantido na sala de uma fábrica de outra vila próxima, com mais 40 civis num espaço de 28 m². "Fomos espancados com espingardas, deram-nos murros e pontapés. Vendaram-nos os olhos e amarraram-nos as mãos com fita cola. Usavam tasers enquanto pediam informações sobre o exército", contou Volodymyr em entrevista à BBC, acrescentando: "Um dos soldados era muito jovem, quase uma criança. Usava tasers no pescoço, rosto e joelhos das pessoas. Era como se se estivesse a divertir".



Depois de quase uma semana detidos na Ucrânia, Volodymyr e os restantes civis foram transportados para a Bielorrússia. Apesar de os soldados russos pensarem que os capturados não conseguiam ver, o voluntário da Cruz Vermelha confessou que viu as aldeias pelas quais passaram, como Ivankiv e Chernobyl, e depois reparou que passaram a fronteira.




Explicou que quando chegaram à Bielorrússia foi-lhes entregue um documento de identidade que diz ter sido emitido pelos militares da Federação Russa e onde o local de nascimento estava designado como 'República Socialista Soviética da Ucrânia' - designação dada à Ucrânia antes da dissolução da União Soviética, em 1991, antes de se tornar um país independente. Para Volodymyr, este ato representa "as ambições da Rússia na região".




Segundo o testemunho do deportado, depois de terem estado na Bielorrússia foram levados para uma prisão na Rússia, onde admite que "a tortura continuou". "Humilharam-nos, fizeram-nos ajoelhar e forçaram-nos a ficar em posições desconfortáveis. Se os olhássemos nos olhos, éramos espancados. Se fizéssemos algo devagar, éramos espancados. Tratavam-nos como animais", lamentou.




Já não eram apenas 40 detidos, mas sim, pelo menos 72, de acordo com o que Volodymyr pode contar, contudo, acredita que havia mais. "Tentamo-nos apoiar uns aos outros. Alguns dias nem acreditávamos que tudo aquilo estava a acontecer", recordou.




Após ter estado duas semanas detido, a 7 de abril, Volodymyr foi retirado da prisão. Juntamente com mais três civis ucranianas, que estavam detidas noutro local e também tinham sido espancadas, foi transportado por via aérea para a Crimeia. De lá demoraram dois dias numa jornada por via terrestre, para fora de Zaporizhzhia, tendo sido autorizados a atravessar uma ponte para o território controlado pela Ucrânia, onde ocorreu uma troca de prisioneiros de guerra de ambos os lados.




"O facto de civis ucranianos estarem detidos lá [na Rússia] é 100% verdade", referiu. Quando estava prisão, Volodymyr ouviu que pessoas da Central Nuclear de Chernobyl estavam presas numa sala ao lado, porém, nunca soube o número exato de pessoas detidas. Sabe-se apenas que 169 guardas nacionais ucranianos, responsáveis ​​por proteger Chernobyl, estão desaparecidos, acreditando-se que foram detidos quando a região foi tomada pelas tropas russas.



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[h=1]Ucrânia. Rússia reforça ofensiva em Izium
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[h=2]O exército russo tem nas últimas horas concentrado tropas e armamento na cidade de Izium e intensificado a ofensiva para controlar por completo a região ucraniana de Donbass, avançou hoje a liderança militar da Ucrânia.



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Num relatório publicado no Facebook, o Estado-Maior General das Forças Armadas da Ucrânia disseram que a Rússia transferiu unidades aerotransportadas e até 500 unidades de equipamento militar para Izium, para reforçar as suas capacidades ofensivas.






"Os principais esforços das tropas russas estão concentrados em Izium. O inimigo está a tentar lançar uma ofensiva nas direções de Sulyhivka - Nova Dmytrivka e Andriivka - Velyka Komyshuvakha", refere o relatório.





Segundo o exército ucraniano, as forças russas continuam a tentar "estabelecer o controlo total sobre o território das regiões de Donetsk e Lugansk e manter um corredor terrestre com a Crimeia", anexada pela Rússia em 2014.




"Os invasores russos estão a aumentar o ritmo da operação ofensiva. Em quase todas as direções, as tropas russas estão a intensificar a sua atividade bélica", acrescenta o relatório.

As maiores atividades ofensivas das forças russas são registadas nas direções de Slobozhanskyi, perto de Kharkiv, e em Donetsk.




Donetsk e Lugansk são duas autoproclamadas repúblicas no leste da Ucrânia, que só foram reconhecidas por Moscovo.




O Instituto de Estudos de Guerra, um 'think tank' dos EUA, diz no seu último relatório que as forças russas têm obtido ganhos menores, mas constantes, tanto a partir de Izium quanto em ataques contínuos ao longo da linha de contacto entre as duas forças, no leste da Ucrânia.




As forças russas também tomaram várias pequenas cidades a oeste de Izium nas últimas 24 horas.




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[h=1]"A guerra na Ucrânia só será resolvida no campo de batalha"
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[h=2]A guerra na Ucrânia só será resolvida no campo de batalha e não é possível prever o que pode acontecer, incluindo na própria Rússia, afirmou em entrevista à Lusa o diplomata finlandês René Nyberg.




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"A situação só vai parar quando houver um vencedor claro, um resultado claro e inequívoco no campo de batalha para um deles", considera o ex-embaixador finlandês na Rússia e na Alemanha.






Especialista em assuntos de segurança, Nyberg considera que "a Ucrânia não vai desistir" e que tem "quase a certeza de que a Ucrânia será capaz de vencer".



"Digo que o exército ucraniano pode prevalecer nas batalhas a que assistimos agora, o que seria uma derrota para a Rússia; ganhar é outra coisa", explicita o diplomata.




Segundo René Nyberg, do que se pode perceber hoje do que diz Moscovo, o mínimo que a Rússia quer são os territórios do Donbass e a Crimeia e cortar o acesso da Ucrânia ao mar, o que, no seu entender, é bastante menos do que "uma mudança de regime", ou do que "conquistar toda a Ucrânia".




Todavia, a indeterminação da situação leva a que seja muito difícil de prever o que pode acontecer, sendo certo que, segundo diz, "não há maneira de voltar à normalidade anterior".




"A Rússia rompeu connosco, rompeu com a Europa, começou uma guerra contra um vizinho, pelo que não há nenhuma arquitetura de segurança europeia que possa resolver este problema enquanto não tivermos o fim da guerra".




Por outro lado, o ex-embaixador é da opinião que depois da guerra a Rússia não voltará ao que era dantes e que há que admitir que haverá mudanças, que poderão ser "para pior".



"A história russa mostra que, se a Rússia perder uma guerra -- e é possível que isso aconteça agora, pelo menos já a perdeu moralmente -- haverá uma mudança de rota do governo, mas isto é tão só a experiência histórica, é impossível prever qualquer coisa", adverte.




De acordo com o especialista, se, todavia, houver mudanças na Rússia, elas acontecerão rapidamente e serão uma surpresa, que pode ser "muito desagradável".




De um ponto de vista bilateral entre a Finlândia e a Rússia, o ex-embaixador pensa que a guerra mudou as relações entre ambos os países e que "não há maneira de voltar ao que era dantes".




"Não há comércio, as empresas finlandesas estão a deixar a Rússia, deixámos de comprar carvão e estamos prestes a deixar de comprar petróleo e não estamos dependentes do gás, ainda compramos eletricidade, mas podemos viver sem isso, somos bastante auto-suficientes", afirma.




Para Nyberg, é muito difícil de antever que tipo de relações comerciais poderão vir a existir entre os dois países: "não sabemos que tipo de Rússia teremos, porque esta guerra irá resultar em mudanças consideráveis. Não sabemos quais, mas haverá".







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[h=1]Ucrânia. Rússia diz que destruiu armamento entregue a Kyiv
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[h=2]A Rússia disse na quarta-feira ter destruído "uma grande quantidade de armamento" fornecido por países ocidentais à Ucrânia, uma afirmação desmentida pelas autoridades ucranianas.



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O Ministério da Defesa russo afirmou que "camiões com uma grande quantidade de armas e munições estrangeiras, entregues às forças ucranianas pelos Estados Unidos e países europeus, foram destruídos com mísseis Kalibr disparados do mar contra uma fábrica de alumínio em Zaporijia".






O governador da região do sul da Ucrânia, Oleksandr Starukh, garantiu, no entanto, que "nenhum depósito de munições e armas foi atingido em Zaporijia", sublinhando que a fábrica afetada "não funciona há seis anos".




Na semana passada, o Presidente norte-americano, Joe Biden, tinha anunciado um novo pacote de 800 milhões de dólares em ajuda militar à Ucrânia e outros 500 milhões de dólares em assistência financeira.



O pacote militar inclui 72 obuses Howitzer de 155 milímetros e 144.000 peças de artilharia, 72 veículos táticos para transportar esses canhões, 121 'drones' Phoenix e outros equipamentos.




Este material acresce aos 18 Howitzers que Washington também já tinha autorizado, num outro pacote, há duas semanas.




Os Estados Unidos começaram a enviar este tipo de canhões para a Ucrânia desde o início da nova etapa da ofensiva russa, centrada no leste ucraniano, na região do Donbass, onde o terreno é mais plano que em outras partes do país.




Desde a chegada de Joe Biden ao poder, em janeiro de 2021, os EUA já destinaram mais de 4.000 milhões de dólares em assistência de segurança para a Ucrânia, sendo que 3.400 milhões de dólares foram atribuídos desde o começo da invasão russa.




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[h=1]Pentágono diz que ameaças com energia nuclear são "irresponsáveis"
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[h=2]O porta-voz do Departamento da Defesa dos Estados Unidos falou sobre as declarações de Sergei Lavrov, que disse que havia risco de guerra nuclear era "sério" e "real".




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O porta-voz do Pentágono classificou, esta quarta-feira, como "irresponsáveis" as declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, que disse que o risco de existir uma guerra nuclear era "sério" e "real".






"A retórica que continuamos a ouvir dos líderes russos - e, recentemente, do ministro Lavrov, que aumentou o espetro de confrontação nuclear - é irresponsável", disse John Kirby aos jornalistas.



O porta-voz acrescentou que esta situação "não era o que qualquer pessoas deveria esperar de um poder nuclear moderno".




A ONU confirmou hoje que pelo menos 2.787 civis morreram e 3.152 ficaram feridos, mas manteve o alerta para a probabilidade de os números serem consideravelmente superiores.



O conflito, que dura há 63 dias, levou mais de 5,3 milhões de pessoas a fugir da Ucrânia, na pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



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[h=1]Reino Unido avisa que frota russa continua a poder atacar no mar Negro
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[h=2]O navio mais imponente da marinha russa, o cruzador Moskva, foi afundado há cerca de duas semanas.




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A inteligência britânica alertou, esta quinta-feira, para a forte presença da marinha russa no mar Negro, depois do afundamento do cruzador Moskva pelas forças ucranianas.





Na sua habitual atualização diária no Twitter, o Ministério da Defesa do Reino Unido afirma que há 20 navios russos "na zona operacional do mar Negro, incluindo submarinos".




"Apesar das derrotas embaraçosas no porta-aviões Saratov e no cruzador Moskva, a frota russa do mar Negro continua a ter a capacidade de atingir a Ucrânia e alvos costeiros", avisam os britânicos.






O Reino Unido recorda, no entanto, que o bloqueio da Turquia no estreito de Bósforo (onde o país se se divide entre os continentes europeu e asiático) impede que russos saiam do mar Negro, "incapacitando a Rússia de substituir o cruzador Moskva".




O Moskva, outrora considerado o navio mais imponente da marinha russa, foi afundado há cerca de duas semanas, com os especialistas e agências internacionais a considerem o ataque ao cruzador como um duro golpe nos esforços de guerra russos.





A Rússia admitiu baixas no afundamento do navio: apesar de alegar que foram resgatadas 396 pessoas a bordo, cerca de 27 membros da tripulação estão desaparecidos. Já o portal independente russo Meduza, que citava fontes não identificadas, escreveu que pelo menos 37 pessoas morreram no naufrágio.




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[h=1]Suicídio ou encenado? Morte de seis oligarcas russos levanta suspeitas
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[h=2]Em alguns casos, as mortes foram dadas como suicídio, noutros suspeita-se de homicídios encobertos.




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Desde o início da invasão russa que algumas mortes ficaram por explicar. É o caso das de seis oligarcas russos, executivos de grandes empresas energéticas da Rússia, em que se suspeita que as circunstâncias tenham sido encenadas.






Segundo o jornal francês Le Figaro, é possível que em alguns destes casos os oligarcas se tenham suicidado com receio das sanções impostas pelo Ocidente, devido à invasão da Ucrânia, contudo, especula-se que em algumas situações suicídios poderão ser, na verdade, assassinatos e estar relacionados com uma 'traição' ao presidente russo, Vladimir Putin.




O jornal francês aponta como suspeita a morte de seis milionários russos, encontrados juntamente com membros das suas famílias, também sem vida. Em todos os casos, as autoridades não conseguiram apurar em que circunstâncias ocorreram as mortes, sendo que foram dadas como suicídio ou um crime familiar.




Quem são os seis oligarcas?




O corpo de Sergey Protosenya [na imagem acima] foi encontrado no dia 20 de abril na sua mansão em Espanha, morto por enforcamento. Tinha 55 anos, era o editor executivo da Novatek, segunda maior empresa de gás da Rússia e possuía uma fortuna avaliada em mais de 400 milhões de euros. Ao seu lado estavam, também sem vida, a mulher Natalya, de 53 anos, e a filha Maria, 16, que foram esfaqueadas.



Vladislav Avaev, outrora vice-presidente Gazprombank e ministro do Kremlin, foi encontrado morto, a 19 de abril, em Moscovo, na Rússia, junto da mulher e da filha, tendo os corpos sido baleados com uma arma que estava ao lado do corpo de Avaev. Como o apartamento estava trancado por dentro, aponta-se para suicídio.




Leonid Schulman, diretor da empresa energética russa Gazprom, de 60 anos, foi encontrado na sua casa, em São Petersburgo, na Rússia, juntamente com uma carta onde deixava expressa a vontade de suicídio. Também o vice-diretor da Gazprom, Alexander Tyulyakov, de 61 anos, foi encontrado enforcado em casa na mesma região.




Mikhail Watford, um empresário russo de 66 anos ligado ao petróleo, foi encontrado enforcado na garagem da sua mansão, no condado de Surrey, no Reino Unido.




Vasily Melnikov, ex-funcionário da empresa de equipamentos médicos MedStom, foi encontrado morto com a mulher e os dois filhos menores, de 4 e 10 anos, num apartamento, em Nizhny Novgorod, na Rússia, local sem sinais de arrombamento ou desavenças.





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[h=1]Golfinhos militares foram usados pela Rússia na guerra contra a Ucrânia
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Os contornos da guerra que tem palco na Ucrânia vão muito além de toda a violência que nos entra pelas televisões a qualquer hora do dia. As estratégias militares são ainda mais ardilosas do que aquilo que podemos sequer cogitar.



O Instituto Naval dos Estados Unidos revelou imagens que parecem comprovar que foram colocados golfinhos treinados militarmente para a entrada do porto de Sebastopol, na Crimeia, no período que antecedeu a invasão da Ucrânia.










A Rússia parece ter enviado "golfinhos militares" altamente treinados para proteger o seu quartel-general naval no Mar Negro. Esta informação foi avançada pelo Dailymail, depois do Instituto Naval dos Estados Unidos ter revelado imagens de satélite que mostram que os golfinhos foram para o porto de Sebastopol, na Crimeia, no período que antecedeu a invasão da Ucrânia.




Aparentemente, os golfinhos são usados ​​pelos militares russos para operações de "contra-mergulhador". Estes mamíferos têm uma inteligência enorme, podendo ser treinados para os espetáculos do jardim zoológico como para cenários militares. Segundo avança a notícia, os golfinhos foram treinados no Oceanário Estadual da Crimeia e podem lutar contra mergulhadores invasores, carregar bombas e até mesmo plantar minas.





Imagem de satélite que mostra as cercas flutuantes de golfinhos junto à entrada do porto de Sevastopol.





A Rússia assumiu o controlo da unidade de golfinhos, depois de anexar a Crimeia, em 2014, e Moscovo afirmou que os mamíferos "desertaram" para a Rússia.




As fotografias sugerem que a Rússia moveu golfinhos para a entrada de Sebastopol no final de fevereiro, dias antes de iniciar a invasão em grande escala em 24 de fevereiro.



[h=2]Golfinhos são treinados para fins militares há 50 anos
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A União Soviética começou a treinar golfinhos militares em Sebastopol há quase cinquenta anos. O porto abriga a frota russa do Mar Negro, e vários navios de guerra valiosos, incluindo o Moskva antes de afundar.









Também os Estados Unidos têm um programa de Mamíferos Marinhos da Marinha, com sede em San Diego, criado em 1959, depois de se perceberem as capacidades dos golfinhos-nariz-de-garrafa na entrega de mensagens e na identificação de ameaças navais.



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