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Há guerra na Ucrania

kok@s

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[h=1]Rússia diz ter destruído grande armazém de mísseis antitanque estrangeiro
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[h=2]A Rússia afirmou hoje ter destruído com mísseis 'Kalibr' de longo alcance um grande armazém de sistemas de mísseis antitanque fornecidos a Kyiv pelos Estados Unidos e por países europeus na região de Ternopil, no oeste da Ucrânia.




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Os mísseis foram lançados do mar sobre a cidade de Chortkiv, disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, no seu relatório matinal sobre a guerra.





Segundo o responsável, os 'Kalibr' atingiram "um grande armazém de sistemas de mísseis antitanque fornecidos ao regime de Kyiv pelos Estados Unidos e por países europeus, além de sistemas portáteis de mísseis antiaéreos e projéteis de artilharia para sistemas de armas".




Além disso, de acordo com Konashenkov, durante o último dia foram lançados pelo ar mísseis de alta precisão que atingiram dois postos de comando e 15 áreas de concentração de soldados e equipamentos militares das Forças Armadas da Ucrânia.




Esses mísseis destruíram, segundo a Rússia, um lançador de sistema de mísseis antiaéreos Buk-M1 perto de Barvinkove, na região de Kharkov, e uma estação de radar de controlo do espaço aéreo perto de Sloviansk, na região de Donetsk.




Atingiram ainda um radar para detetar e rastrear alvos do sistema de mísseis antiaéreos S-300 nas proximidades de Krivoy Rog na região de Dnipro, bem como duas baterias de sistemas de mísseis de lançamento múltiplo em dois locais nas regiões de Donetsk e Lugansk.






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[h=1]Rússia detém mais de 50 pessoas em manifestação contra guerra na Ucrânia
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[h=2]As autoridades russas terão recorrido a tecnologia de reconhecimento facial para rastrear e deter os manifestantes.




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Mais de 50 pessoas foram detidas, este domingo, em Moscovo, por participaram numa manifestação contra a guerra na Ucrânia.






De acordo com a Radio Free Europe/Radio Liberty, os manifestantes detidos são ativistas políticos, jornalistas e cidadãos que já tinham participado em alguns protestos.




Os protestos decorreram no metro e, de acordo com a mesma fonte, as autoridades russas utilizaram tecnologia de reconhecimento facial para rastrear e deter os manifestantes.


A maior parte dos detidos terão sido obrigados a assinar um "aviso sobre a inadmissibilidade de ações ilegais" antes de serem libertados.




A manifestação, que ocorreu no Dia da Federação Russa, terá sido denunciada através de grupos no Telegram.




Assinala-se, este domingo, o 109.º dia da invasão russa da Ucrânia. Segundo dados confirmados pela Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta que o número real pode ser mais elevado, pelo menos 4.200 civis morreram no conflito.





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[h=1]Ex-primeiro-ministro russo questiona decisões de Putin e avisa Báltico
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[h=2]Mikhail Kasyanov governou a Rússia entre 2000 e 2004 e é um dos mais proeminentes críticos de Vladimir Putin.



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O antigo primeiro-ministro da Rússia, Mikhail Kasyanov, que governou o país entre 2000 e 2004, alertou esta segunda-feira que a guerra poderá durar dois anos e que as ameaças de Vladimir Putin sobre os países do Báltico não devem ser encaradas com leviandade.










Em entrevista à agência France-Presse, citada pelo The Guardian, Kasyanov - que passou para a oposição russa depois de ter sido afastado pelo atual presidente russo em 2004, comentou que Putin está "perdido, não em termos médicos, mas em termos políticos".




"Eu simplesmente conheço estas pessoas, e olhando para elas vejo que Putin está perdido. Não em termos médicos mas em termos políticos. Eu conheci um Putin diferente", afirmou.




Kasyanov é um histórico líder russo do pós-colapso da União Soviética, tendo passado pelos cargos de ministro das Finanças e primeiro-ministro, e ajudado o primeiro presidente russo, Boris Yeltsin, nos anos 90. Em 2004, o primeiro-ministro foi afastado pelo presidente, Vladimir Putin, com quem discorda. Após a sua saída, Kasyanov tornou-se num dos rostos da resistência russa, fundando o Partido da Liberdade e tentando concorrer contra Putin em várias eleições - sempre sem sucesso ou impedido de participar pelo autocrata.




O antigo líder russo também afirmou que acredita que a guerra irá prolongar-se durante dois anos, deixando claro que é crucial que a Ucrânia ganhe, pela segurança da Europa.


"Se a Ucrânia cair, os estados Bálticos serão os próximos", disse, ecoando as esporádicas ameaças do Kremlin a países que pertenceram outrora à União Soviética ou ao Império Russo.




No que diz respeito ao futuro de uma Ucrânia, caso esse futuro consista numa tomada pelos russos, Mikhail Kasyanov acredita que Putin irá eventualmente nomear um hipotético sucessor ao seu poder, mas o antigo primeiro-ministro ainda acredita num final feliz.



"Estou certo que a Rússia regressará ao caminho da construção de um estado democrático", afirmou.




Desde o início da guerra, o regime russo tem impedido e oprimido quaisquer formas de manifestação e protesto contra a invasão, uma opressão que também passa pela suspensão de órgãos de comunicação social que não partilhem a propaganda do Kremlin.




A guerra na Ucrânia já matou mais de 4.200 civis ucranianos, segundo apontam os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. No entanto, a organização alerta que o número real de mortos poderá ser muito superior, dadas as dificuldades em contabilizar baixas civis em cidades bombardeadas ou tomadas pelos russos, como é o caso de Mariupol, onde se estima que tenham morrido dezenas de milhares de pessoas.




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[h=1]Amnistia Internacional acusa Rússia de crimes de guerra em Kharkiv
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[h=2]A Amnistia Internacional (AI) acusou a Rússia de cometer crimes de guerra na cidade ucraniana de Kharkiv, ao utilizar bombas de fragmentação, de uso proibido, que mataram centenas de civis, indica hoje um relatório daquela organização não-governamental.



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Num relatório intitulado "Qualquer um pode morrer a qualquer momento", a AI condena ataques indiscriminados das forças russas em Kharkiv, que causaram morte e destruição generalizadas durante bombardeamentos realizados a bairros residenciais no final de fevereiro.




Na investigação, a AI diz que encontrou fortes evidências de que as forças russas usaram repetidamente munições "cluster 9N210 e 9N235", bem como explosivos de dispersão, ambas proibidas por tratados internacionais, devido aos seus efeitos indiscriminados.




"O povo de Kharkiv enfrentou bombardeamentos indiscriminados e implacáveis nos últimos meses, que mataram e feriram centenas de civis", disse Donatella Rovera, responsável da AI, acrescentando "Pessoas morreram nas suas casas e nas ruas, em parques infantis e cemitérios, enquanto faziam fila por ajuda humanitária ou compravam comida ou remédios".




O uso de munições cluster é proibida, sendo apontado como um exemplo de total desrespeito pelas vidas civis e, segundo a AI, as forças russas responsáveis por esses ataques devem ser responsabilizadas pelas suas ações, e as vítimas e as suas famílias devem ser indemnizadas".




O diretor do departamento médico da administração militar regional de Kharkiv relatou à AI que, desde que começou o conflito, naquela região foram mortos 606 civis e outros 1.248 ficaram feridos.




Embora a Rússia não seja tenha assinado a Convenção sobre Munições Cluster ou a Convenção de Proibição de Minas Antipessoal, o Direito Internacional Humanitário proíbe ataques indiscriminados e o uso de armas que, pela sua natureza, tenham efeitos indiscriminados, pelo que, conforme acentua a AI, dirigir ataques indiscriminados que causem morte ou ferimentos à população civil constituem crimes de guerra.




A AI assinala, por outro lado, que as forças ucranianas frequentemente lançam ataques a partir de bairros residenciais, colocando assim em risco a população civil dessas áreas.




A AI observa que tal prática das forças ucranianas viola o Direito Internacional humanitário, mas ressalva que de forma alguma justifica os repetidos ataques indiscriminados das forças russas com bombas de fragmentação e outro armamento proibido.



O bombardeio de Kharkiv, cidade com um milhão e meio de habitantes, começou em 24 de fevereiro, ao mesmo tempo que a invasão russa da Ucrânia.




A título de exemplo, num parque infantil, Oksana Litvynyenko, 41, ficou gravemente ferida quando várias munições de fragmentação explodiram enquanto caminhava com seu marido Ivan e sua filha de quatro anos.



Os estilhaços penetraram nas suas costas, tórax e abdómen, perfurando os pulmões e a coluna. O ataque ocorreu a meio da tarde, enquanto muitas outras famílias estavam naquele parque com seus filhos.




Numa outra situação, pelo menos seis pessoas morreram e 15 ficaram feridas, na manhã de 24 de março, quando munições de fragmentação atingiram um estacionamento perto da estação de Metro "Akademika Pavlova", onde centenas de pessoas faziam fila para receber ajuda.




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[h=1]Batalha por Severodonetsk "é das mais violentas" da história europeia
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[h=2] O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse hoje que o custo humano da batalha de Severodonetsk, uma cidade estratégica no leste do país, é "aterrador" e será lembrada como uma das mais violentas de sempre na Europa.



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"O custo humano desta batalha para nós é muito elevado. É simplesmente aterrador", disse Zelensky no seu discurso diário aos ucranianos, transmitido na plataforma Telegrama.






O chefe de Estado ucraniano, citado pela agência Efe, acrescentou que "a batalha em Donbass irá certamente ficar na história militar como uma das batalhas mais violentas da Europa".




"Estamos a lidar com o mal absoluto", afirmou, explicando que "não há outra escolha senão avançar e libertar" o seu país, incluindo as regiões ocupadas pela Rússia no sul e no leste, que enfrentam um "bloqueio civilizacional", uma vez que os russos estão a "bloquear todas as comunicações" para o mundo exterior.




Na comunicação, Zelensky colocou o nível de perdas em 100 soldados e 500 feridos por dia nos combates com o exército russo, que tenta controlar Severodonetsk, ainda sem sucesso.




Zelensky também apelou uma vez mais ao Ocidente para fornecer "mais armas" ao exército ucraniano, uma vez que as tropas de Moscovo controlam a maior parte de Severodonetsk e continuam a esmagar a artilharia ucraniana.




No início da noite, o governador da região de Lugansk, Sergei Gaidai, disse que "70-80% da cidade" foi ocupada pelos russos, acrescentando que "as três pontes (que ligam Severodonetsk à sua cidade vizinha de Lyssychansk) foram destruídas".



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[h=1]Polícia ucraniana abre processo penal para investigar 12 mil mortes
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[h=2]A polícia ucraniana abriu um processo penal para investigar a morte de mais de 12.000 pessoas, a maioria delas encontrados em valas comuns, anunciou o chefe da Polícia Nacional, Ihor Klymenko.




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Numa entrevista à agência noticiosa Interfax-Ukraine, o chefe da polícia disse que estão na posse de 1.200 corpos, também encontrados em valas comuns, que ainda não foram identificados.






Recebemos "relatórios e abrimos processos penais [para investigar] a morte de mais de 12.000 pessoas, muitas delas encontradas em valas comuns", disse Klymenko.




Klymenko afirmou que, para além das pessoas mortas na rua, um grande número de civis foi encontrado morto nas suas habitações.




Quanto às valas comuns, explicou que é ainda demasiado cedo para quantificar o número de corpos encontrados, uma vez que os agentes da lei localizam vários cadáveres todas as semanas.




"Em Bucha, 116 pessoas foram enterradas numa dessas sepulturas; houve enterros menores de cinco a sete pessoas cada. Os residentes recolhiam os corpos dos mortos e enterravam-nos em parques", descreveu.




Segundo o chefe da Polícia ucraniana, no total, cerca de 75% dos mortos são homens, cerca de 2% são crianças e os restantes são mulheres, sublinhando que "são civis, não tiveram nada a ver com as estruturas militares ou policiais do país".




Ihor Klymenko adiantou que a exumação dos cadáveres "é um processo longo e laborioso, porque muitos corpos estão num estado avançado de putrefação".




"Selecionámos o ADN dos familiares que nos contactaram (...) e depois comparámos os perfis desses familiares com os perfis dos mortos, enterrados, baleados, que não puderam ser identificados", referiu.




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[h=1]Rússia faz "pequenos avanços" na região de Kharkiv
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[h=2]O Kremlin aumentou o investimento em defesa para corresponder às exigências da guerra, mas atrasos tecnológicos são obstáculo aos objetivos de Putin.



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Na sua atualização diária desta terça-feira sobre a situação na Ucrânia, o Ministério da Defesa do Reino Unido informou que as tropas russas fizeram "pequenos avanços" na região de Kharkiv "pela primeira vez em várias semanas"; depois dos ucranianos terem celebrado a retirada dos russos da segunda maior cidade do país, que fica na zona nordeste.






Numa nota publicada no Twitter, os britânicos alertam ainda que o "principal esforço operacional russo continua a ser o assalto contra a região de Severodonetsk".




De recordar que, no final de maio, a retirada de tropas russas da região de Kharkiv motivaram a reabertura do serviço de metro na cidade e uma visita do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, às tropas destacadas na periferia da cidade.






Na mesma nota, os serviços de informação britânicos mencionam que o investimento em defesa na Rússia está a aumentar para corresponder ao esforço de guerra.




Segundo o Reino Unido, o "vice-presidente da comissão industrial militar russa previu que o investimento do estado em defesa aumente em 600 a 700 mil milhões de rublos (entre 10 a 11,7 mil milhões de euros), o que se aproximaria de um aumento de 20% no orçamento de defesa".




No entanto, o comunicado refere que as sanções e o atraso tecnológico no material bélico russo continuam a complicar as contas do Kremlin. Apesar do investimento reforçado pelo estado permitir que a máquina de guerra continue a funcionar, "a indústria continua a ter dificuldades em corresponder a muitos requisitos" e "a produção russa de sistemas eletrónicos avançados provavelmente continuará perturbado e poderá enfraquecer os seus esforços em substituir equipamentos perdidos na Ucrânia".



Segundo os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a guerra na Ucrânia já fez quase 4.400 mortos entre a população civil (incluindo mais de 200 crianças). Contudo, estima-se que o número real de mortos seja muito superior, dadas as dificuldades em contabilizar baixas civis em zonas tomadas ou sitiadas pelos russos.




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"Nós, cidadãos da Rússia". Petição contra mobilização reúne 179 mil nomes

[h=2]Uma petição contra a mobilização, parcial ou total, na Rússia, reuniu mais de 179 mil assinaturas na plataforma Change.org, cujo número disparou após o Presidente russo, Vladimir Putin, ter mobilizado 300 mil reservistas para a Ucrânia.
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"Nós, cidadãos da Rússia, homens e mulheres, pronunciamo-nos contra uma mobilização parcial ou geral. O presidente Vladimir Putin não tem, e não pode ter, fundamentos legais ou causas argumentadas e ponderadas para anunciá-la", afirma a petição.






O texto acrescenta que os russos não estão dispostos a submeter os seus irmãos, filhos, maridos, pais e avós a perigos físicos e morais na "situação atual de incerteza".




"Esta petição estará em vigor durante todo o período da operação militar especial no território da Ucrânia e até que termine", acrescenta a petição, que adicionou dezenas de milhares de assinaturas nas últimas horas.



Putin anunciou, esta quarta-feira, uma "mobilização parcial" dos cidadãos do país, quando a guerra na Ucrânia está quase a chegar ao sétimo mês do conflito, numa mensagem dirigida à nação.



A medida, que entra já em vigor, é justificada com a necessidade de defender a soberania e a integridade territorial do país.




A Rússia, que invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, está pronta a utilizar "todos os meios" ao seu dispor para "se proteger", declarou Putin, que acusou o Ocidente de procurar destruir o país.




O anúncio de "mobilização parcial" dos russos em idade de combater abre caminho para uma escalada no conflito na Ucrânia.




"Considero necessário apoiar a proposta [do Ministério da Defesa] de mobilização parcial dos cidadãos na reserva, aqueles que já serviram (...) e com uma experiência pertinente", declarou.




"O decreto sobre a mobilização parcial foi assinado" e entra em vigor esta quarta-feira, acrescentou Putin, sublinhando "falar apenas de mobilização parcial", numa resposta a rumores surgidos nas últimas horas sobre uma mobilização geral.


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Hackers ucranianos localizam bases russas com perfis de mulheres sexys nas redes sociais

A engenharia social funciona de forma muito simples. Primeiro, conhecer os hábitos humanos, depois lançar o engodo. Foi o que aconteceu na Ucrânia quando os hackers de Zelensky precisavam saber a localização das bases dos soldados da Rússia. O engodo usar perfis falsos de mulheres bonitas e sexys e atrair os combatentes. Depois a partilha de informação levou à localização das bases.



O trabalho seguinte foi usar os drones, que são uma arma poderosa nas mãos dos soldados ucranianos, e atacar essas bases agora devidamente identificadas.



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Segundo reporta o Financial Times, os hackers ucranianos criaram falsos perfis online de mulheres para enganar soldados russos a revelarem a sua localização. O conflito em curso na Ucrânia lançou algumas formas inovadoras de combater uma guerra.




Sabemos como as forças ucranianas têm usado drones comerciais, bem como pilotos civis de drones na sua luta contra o poder russo. Enquanto o Ocidente apoia a Ucrânia com armas e drones, os soldados ucranianos têm também vindo a adaptar-se à evolução das necessidades no terreno - e isto inclui inovação para acrescentar mais ações que surtam numa ajuda à sua capacidade ofensiva.




[h=3]Hackers ucranianos estão no terreno a combater "no lado negro"[/h]

No que quase parece um mundo completamente diferente, grupos de profissionais informáticos na Ucrânia transformaram-se em hackers para utilizar as suas capacidades na luta contra a agressão russa. Outrora habituados a escritórios elegantes, estas pessoas estão agora a trabalhar a partir de locais secretos para se manterem a salvo enquanto lutam pelo seu país.



O Financial Times falou com um desses grupos ucranianos liderado por Nikita Knysh. Antes da invasão russa, Knysh, de 30 anos, trabalhou como especialista em segurança cibernética, impedindo o sucesso dos hackers. O início do assalto russo em fevereiro mudou tudo, e Knysh queria servir o país com o seu conjunto de habilidades.




Abordou um antigo mentor e um dos homens mais ricos da Ucrânia, Vsevolod Kozhemyako, à procura de uma ligação à Internet Starlink que Elon Musk estava a enviar para a Ucrânia. Knysh tinha reunido uma equipa de 30 pessoas com os mesmos interesses, escondidos num albergue barato em Vinnytsia.




Denominado Hackyourmom, o grupo apontou o alvo à Rússia usando as suas habilidades cibernéticas e a Internet gratuita fornecida pela rede Starlink.




Knysh disse à FT que o seu grupo estava envolvido nas falsas ameaças de bomba contra aviões com destino à Rússia, que viram dezenas de voos atrasados ou cancelados por completo. No entanto, o seu mais recente ataque visava enganar os soldados russos, para que estes revelassem a sua localização e, as respetivas bases militares.







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Mulheres sexys como armadilha para os soldados russos
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As fotografias enviadas pelos soldados foram utilizadas para identificar a sua localização, a remota base militar em Melitopol ocupada. Estes pormenores foram depois transmitidos aos militares da Ucrânia. Foi apenas uma questão de dias até o grupo ver a base explodida pela artilharia ucraniana, disse Knysh à FT.




Os militares ucranianos recusaram-se a comentar sobre o papel dos hackers no ataque. Ainda assim, Knysh afirma que o grupo também esteve envolvido noutros hackers, tais como os que envolviam estações de televisão russas ou a exposição de bases de dados de contratantes militares russos. O grupo já desapareceu do albergue, mas continua a trabalhar remotamente.



Tudo isto mostra como os velhos hábitos são uma fraqueza e que a rede Starlink pode ter sido uma das mais poderosas armas neste conflito.




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Exército ucraniano diz que controlou “mais de 20 localidades” em 24 horas

No fim de semana passado, começaram a surgir algumas notícias de que o Exército ucraniano tinha conseguido "expulsar" as tropas russas de várias localidades. A Ucrânia diz ter conseguido reconquistar vários quilómetros de terreno à Rússia nos últimos dias e Moscovo confirmou a retirada das tropas.



O Exército ucraniano revelou recentemente que controlou "mais de 20 localidades" em 24 horas.








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Exército ucraniano recuperou 3 mil kms quadrados do seu território
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O Exército ucraniano anunciou hoje que retomou "mais de 20 localidades" em 24 horas, no quadro da sua contra-ofensiva contra o exército russo, nomeadamente no leste da Ucrânia. A Ucrânia já tinha afirmado no domingo ter recuperado cerca de 3.000 quilómetros quadrados do seu território, principalmente na região de Kharkiv, desde o início de setembro.




Na noite de domingo, várias regiões do leste, norte, sul e centro do país sofreram extensos cortes de energia, atribuídos pelas autoridades ucranianas aos ataques russos. Perto de Kharkiv, a central termoelétrica número 5, a segunda do país, foi afetada, segundo a Presidência ucraniana. A energia foi rapidamente restaurada em algumas das áreas afetadas.









Na região de Kharkiv, 80 por cento do fornecimento de eletricidade e água foi restaurado, disse o vice-chefe do gabinete da Presidência ucraniana, Kyrylo Tymoshenko, na rede social Telegram.



A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de quase 13 milhões de pessoas – mais de seis milhões de deslocados internos e quase sete milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).




A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções em todos os setores, da banca à energia e ao desporto.




A ONU apresentou como confirmados 5.587 civis mortos e 7.890 feridos, sublinhando que os números reais são muito superiores e só serão conhecidos no final do conflito.






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Reservistas? Politóloga avisa que qualquer russo pode ser mobilizado

[h=2]Fica ainda a dúvida sobre o ponto 7 do decreto.
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Quando anunciou, esta manhã, que ia decretar uma mobilização parcial - de 300 mil reservistas - no país, Putin limitou o grupo que será afetado por esta medida: “Só estarão sujeitos ao serviço militar obrigatório os cidadãos que se encontrem atualmente na reserva e, sobretudo, os que serviram nas forças armadas e tenham alguma especialidade militar”.






No entanto, essa especificação não consta do decreto. "De acordo com este texto, qualquer pessoa pode ser convocada, exceto funcionários do complexo militar-industrial", alertou a politóloga Ekaterina Shulman ao Nexta.

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Além disso, de acordo com a norma avançada por Putin, os combatentes que já estão a lutar na Ucrânia e cujos contratos expirariam em breve, vão vê-los a ser prolongados indefinidamente "até o final do período de mobilização parcial".




Segundo se pode ler no ponto 5 do documento, estão excluídos os cidadãos que atingiram o limite de idade para serem convocados pelo exército e os que, por motivos de saúde, têm uma declaração médica militar em como estão “inaptos” para servir no exército. Estão igualmente excluídos os presos, “em ligação com a entrada em vigor de uma sentença judicial que impõe uma sentença de privação de liberdade”, pode ler-se.




Ficou ainda a dúvida sobre o ponto 7 que no documento não aparece divulgado. "De facto, [o artigo ] é para uso oficial, pelo que não posso revelá-lo", respondeu esta quarta-feira Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, em conferência de imprensa. Disse que este ponto se refere ao número de soldados a serem mobilizados, mas asseverou “não poder explicar”.






A primeira onda de mobilizações incluirá soldados até 35 anos e suboficiais até 45 anos, conforme especificado pelo presidente do Comité de Defesa da Duma do Estado, Andrei Kartapolov, que explicou em comunicado que, em além de tropas, o Ministério da Defesa procura agora especialistas "como operadores de veículos aéreos não tripulados e especialistas em inteligência".



Qualquer cidadão maior de 27 anos que no passado serviu nas Forças Armadas “ou tenha alguma especialidade militar” pode ser chamado de reservista, explica o advogado Pavel Chikov, citado pelo El Pais.




A Duma aprovou esta terça-feira uma série de emendas acrescentando os cenários de mobilização e estado de guerra ao código penal. A reforma punirá com vários anos de prisão reservistas que não respondam à mobilização ou soldados que se recusam a lutar ou se render.




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"Sinais de fraqueza" e de "pânico". As reações ao discurso de Putin

[h=2]Países reagem ao discurso do presidente da Rússia e reiteram apoio à Ucrânia.
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São vários os países que já reagiram ao discurso que marcou a manhã desta quarta-feira. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, voltou a dirigir-se à nação para anunciar a assinatura e entrada em vigor de um decreto de mobilização militar parcial para efetuar contraofensiva na Ucrânia.






Os governantes estrangeiros que já se pronunciaram consideram que esta mobilização, além da convocação de referendos sobre a anexação das autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk, e das administrações de Kherson e Zaporíjia, na Ucrânia, revelam sinais de fraqueza e de falhas da Rússia e prometem continuar a apoiar o país liderado por Zelensky.




A embaixadora dos Estados Unidos na Ucrânia, Bridget Brink, foi uma das primeira a pronunciar-se e garantiu que os norte-americanos vão apoiar a Ucrânia "pelo tempo que for necessário".




"Referendos e mobilizações falsos são sinais de fraqueza, de fracasso russo. Os Estados Unidos nunca reconhecerão a alegação da Rússia de supostamente anexar o território ucraniano, e continuaremos com a Ucrânia pelo tempo que for necessário", escreveu no Twitter.





Petr Fiala, primeiro-ministro da República Checa, também recorreu ao Twitter para dizer que o anúncio de mobilização parcial feito por Putin é "mais uma prova de que a Rússia é o único agressor" no conflito.




"A mobilização parcial anunciada por Vladimir Putin é uma tentativa de fazer escalar ainda mais a guerra lançada pela Rússia na Ucrânia e mais uma prova de que a Rússia é o único agressor. A ajuda à Ucrânia é necessária e temos de continuar a fazê-lo pelo nosso próprio interesse", declarou.




Já Ben Wallace, ministro da Defesa do Reino Unido, defendeu que esta mobilização é a "admissão de que a invasão está a falhar".




O facto do Presidente russo, Vladimir Putin, "ter quebrado a sua própria promessa de não mobilizar parte da sua população e a anexação ilegal de partes da Ucrânia são uma admissão do fracasso da sua invasão" na Ucrânia, afirmou Ben Wallace.




"Ele [Putin] e o seu ministro da Defesa [Serguei Shoigu] enviaram dezenas de milhares dos seus próprios cidadãos para a morte, mal equipados e mal conduzidos", sublinhou.




"Nenhuma quantidade de ameaças ou propaganda pode esconder o facto de a Ucrânia estar a vencer esta guerra (...) e de a Rússia estar a tornar-se um pária mundial", acrescentou o ministro britânico.




Uma opinião partilhada pelo primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, que disse que o decreto que hoje entra em vigor é um "sinal de pânico" do Kremlin.




"A mobilização, pedindo referendos em Donetsk, é tudo um sinal de pânico", disse Rutte à emissora holandesa NOS, comentando o discurso de Putin.




"A sua retórica sobre armas nucleares é algo que ouvimos muitas vezes antes, e isso deixa-nos frios. Faz parte da retórica que conhecemos. Aconselho a manter a calma", rematou.




Já o vice-chanceler alemão, Robert Habeck, considerou que em causa está "mais um passo errado" de Putin.



Foi "mais um passo mau e errado da Rússia", disse, citado pela Sky News, referindo-se à mobilização militar anunciada.




"Agora vamos, claro, debater e consultar a nível político qual será a melhor forma de responder", acrescentou.




Por sua vez, a Letónia, membro da União Europeia que faz fronteira com a Rússia, esclareceu que não vai oferecer asilo a cidadãos russos em fuga.




"A Letónia consultará aliados e parceiros sobre ações conjuntas relacionadas à mobilização iniciada pela Rússia. É necessário discutir mais apoio à Ucrânia e discutir possíveis medidas de segurança adicionais na região. O nível de ameaça militar à Letónia ainda é baixo", escreveu o ministro dos Negócios Estrangeiros da Letónia, Edgars Rinkēvičs, no Twitter.



"Por razões de segurança, a Letónia não emitirá vistos humanitários ou outros tipos de vistos para os cidadãos russos que evitem a mobilização, nem alterará as restrições de passagem de fronteira para cidadãos russos com vistos Schengen introduzidos desde 19 de setembro", acrescentou.





A China, que se tem recusado a condenar a invasão, afirmou apenas que a posição do país quanto à guerra da Ucrânia "sempre foi clara e não mudou nada" e apelou ao diálogo




"Sempre sustentámos que a soberania e a integridade territorial de todos os países devem ser respeitadas, os propósitos e princípios da Carta da ONU devem ser observados, as preocupações legítimas de segurança de todos os países devem ser levadas a sério e todos os esforços conducentes à resolução pacífica de crises devem ser apoiados", disse Wang Wenbin, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, em conferência de imprensa, após ser questionado sobre o discurso do líder russo.




Sublinhe-se que também Mykhailo Podolyak, conselheiro do presidente da Ucrânia, considerou que "a vida tem um grande sentido de humor", em reação ao discurso do presidente da Rússia.




No Twitter, o conselheiro presidencial de Volodymyr Zelensky fez uma análise do discurso do líder russo, que dividiu em três pontos, e com traços de alguma ironia.




"210.º dia da 'guerra de três dias'", começou por escrever. "Mobilização, fronteiras fechadas com bloqueio de contas bancárias e prisão por deserção", descreveu.
"Ainda está tudo de acordo com o plano, certo? A vida tem um grande sentido de humor", completou.






O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, reiterou o apoio da Polónia à Ucrânia, acrescentando que o objetivo da Rússia é "destruir" o país liderado por Zelensky.




"Faremos tudo o que pudermos com os nossos aliados, para que a NATO apoie ainda mais a Ucrânia para que se possa defender. Os relatos sobre a mobilização parcial foram confirmados. A Rússia tentará destruir a Ucrânia e tomar parte de seu território. Não podemos permitir isso", disse, citado pela Reuters.




Já o ministro da Defesa da Finlândia, Antti Kaikkonen, disse que a situação na Rússia está a ser acompanhada de perto.




“Em relação aos arredores da Finlândia, posso dizer que a situação militar é estável e calma”, disse Kaikkonen, em declarações à mesma agência noticiosa, acrescentando que as "forças de defesa" do país "estão bem preparadas e a situação é monitorizada de perto".




Entretanto, a Lituânia anunciou que vai colocar as suas forças de reação rápida em alerta máximo.




"Como a mobilização militar da Rússia também ocorrerá perto de nossas fronteiras (região de Kaliningrado), a Força de Reação rápida da Lituânia está a ser colocada em alerta máximo para evitar qualquer provocação da Rússia", anunciou no Twitter o ministro da Defesa da Lituânia, Arvydas Anušauskas.





Também o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, garantiu que o apoio da União Europeia à Ucrânia permanecerá "firme".




Através do Twitter, o responsável lembrou que o anúncio de mobilização militar, feito esta quarta-feira, coincide com a data em que se assinala o Dia Internacional da Paz.




"O Kremlin anuncia mobilização no Dia Internacional da Paz 2022 enquanto na Assembleia-Geral da ONU os países trabalham pela cooperação, segurança e prosperidade", começou por escrever.



"Nesta guerra, há apenas um agressor, a Rússia, e um país agredido, a Ucrânia. O apoio da UE à Ucrânia permanecerá firme", acrescentou.






Peter Stano, porta-voz principal da Comissão Europeia para os negócios estrangeiros e da política de segurança, reforçou esta posição e considerou que a mobilização de reservistas e a realização de referendos de anexação são um "sinal de desespero".




Quem não deixou de comentar a situação foi o opositor russo Alexei Navalny, que prevê uma "enorme tragédia" com esta mobilização.




"Tudo isso levará a uma enorme tragédia e a uma enorme quantidade de mortes", declarou o principal opositor russo, que atualmente se encontra preso, num vídeo divulgado pelos meios de comunicação russos.



"É claro que a guerra criminosa que atualmente ocorre só se agrava e aumenta, e Putin tenta envolver o maior número possível de pessoas", lamentou.



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Voos só de ida para fora da Rússia esgotam após anúncio de Putin

[h=2]Putin anunciou a mobilização de 300 mil pessoas para a guerra.
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s voos só de ida para fora da Rússia esgotaram rapidamente esta quarta-feira, depois Vladimir Putin ordenar a convocação imediata de 300 mil reservistas, através da aprovação do mecanismo de mobilização parcial.




O anúncio de Putin, feito num discurso na televisão esta manhã, deixou o país em alvoroço.




Segundo a Reuters, os dados do Google Trends mostraram um aumento nas buscas pelo Aviasales, o site mais popular da Rússia para comprar voos.




Os voos diretos de Moscovo para Istambul, na Turquia, e Yerevan, na Arménia - ambos destinos que permitem a entrada de russos sem visto - estavam esgotados já esta quarta-feira, segundo dados da Aviasales.




Algumas rotas com escalas, incluindo as de Moscovo para Tiblissi, também não estavam disponíveis, enquanto os voos mais baratos da capital para Dubai custavam mais de 300.000 rublos (mais de cinco mil euros), cerca de cinco vezes o salário médio mensal do país.




O ministro da Defesa russa anunciou que dos 300 mil reservistas mobilizados. não constam estudantes. Após o discurso de Putin, Sergei Shoigu disse, citado pela AFP, que neste momento a luta não é "tanto contra a Ucrânia, mas contra o Ocidente".




Shoigu disse ainda que as pessoas "receberão treino militar antes de serem mobilizadas", acrescentando que a mobilização não incluirá "pessoas que serviram como recrutas ou estudantes".




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"Não quero morrer por Putin". Centenas de detidos após mobilização

[h=2]Segundo a organização de defesa dos direitos civis OVD-Info, centenas de pessoas foram detidas por se manifestar contra a medida.
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O medo reina na Rússia após o anúncio de mobilização parcial para reforçar o exército daquele país no conflito com a Ucrânia. Acumulam-se os cidadãos detidos na sequência de protestos contra a medida, anunciada esta quarta-feira pelo presidente russo, Vladimir Putin, naquele que foi o seu primeiro discurso à nação, desde o brotar do conflito.



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Segundo a organização de defesa dos direitos civis OVD-Info, centenas de pessoas foram detidas por se manifestar contra a medida, número que poderá crescer, tendo em conta a extensão dos protestos no país.




Em Irkutsk, na Sibéria, pelo menos 10 dos 60 manifestantes que se reuniram numa praça central foram detidos, segundo o The Moscow Times.




Já na terceira maior cidade da Rússia, Novosibirsk, um vídeo publicado nas redes sociais mostra um manifestante a gritar que não quer "morrer por Putin”. Na verdade, multiplicam-se os retratos das manifestações nas redes sociais, acompanhados de detenções.



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Recorde-se que o ministério público de Moscovo avisou que a participação em tais manifestações ou a mera difusão das respetivas convocatórias poderá constituir crime, depois de terem sido publicados na Internet os primeiros apelos para protestar contra o envio de militares na reserva em idade de combate para a guerra na Ucrânia.




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Segundo o ministério público, a convocação dessas manifestações não foi coordenada com as autoridades pertinentes, que devem autorizar qualquer ação desse tipo, uma vez que a Rússia não permite qualquer concentração contrária às diretrizes do Governo.



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O decreto de Putin estipulou que o número de pessoas convocadas para o serviço militar ativo seria determinado pelo Ministério da Defesa. Nessa linha, o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, disse numa entrevista televisiva que 300 mil reservistas com experiência relevante de combate e serviço serão, inicialmente, mobilizados.




Além da convocação de protestos, a Rússia tem também assistido a um acentuado êxodo de cidadãos, perante o anunciou desta manhã de uma mobilização parcial dos reservistas.



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O caminho esta a ser aberto e estamos cada vez mais perto.


Bombas atômicas são dispositivos cujo poder de destruição deriva da fissão de núcleos de átomos como o urânio-235 ou o plutônio-239.
A detonação desse tipo de explosivo causa uma grande destruição devido ao intenso calor, deslocamento de ar e radioatividade, além dos efeitos a longo prazo à saúde e ao meio ambiente.


Como funciona uma bomba atômica?
A grande quantidade de energia liberada pela detonação de uma bomba nuclear pode ser obtida por meio de dois processos diferentes: a fissão nuclear (quebra) ou a fusão nuclear (união), que envolvem, em ambos os casos, as partículas que compõem o núcleo atômico (nêutrons e prótons).
 

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Mais de mil detidos em protestos na Rússia contra mobilização parcial

[h=2]As forças de segurança russas detiveram já mais de 1.000 pessoas nos protestos nacionais hoje convocados por um movimento pacifista contra a mobilização parcial de reservistas para combater na Ucrânia, anunciada pelo Presidente, Vladimir Putin.
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Às 18:36 TMG (19:36 de Lisboa), já havia mais de 1.113 pessoas detidas em 38 cidades", indicou a organização independente de defesa dos direitos cívicos OVD-Info, que monitoriza detenções e foi declarada "agente externo" na Rússia.







O número de detenções está a aumentar rapidamente: a organização registou detidos em Moscovo, São Petersburgo, Yekaterimburgo, Perm, Ufa, Krasnoyarsk, Cheliabinsk, Irkutsk, Novosibirsk, Yakutsk, Ulan-Ude, Arkhangelsk, Korolev, Voronezh, Zheleznogorsk, Izhevsk, Tomsk, Salavat, Tiumen, Volgogrado, Petrozavodsk, Samara, Surgut, Smolensk, Belgorod e outras cidades.





O ministério público de Moscovo advertiu de que punirá com até 15 anos de prisão a organização e participação em ações ilegais.




Também será punida administrativa ou criminalmente a difusão de convocatórias para participar em ações ilegais ou para realizar outros atos ilegais nas redes sociais, bem como fazer apelos a menores de idade para participarem em atos ilegais.



Na capital, houve pelo menos 409 detidos, e em São Petersburgo, pelo menos 444, segundo a mesma fonte.




No centro de Moscovo, onde se concentraram centenas de manifestantes na rua Arbat (talvez a mais famosa artéria moscovita e a mais antiga, datada do século XV), onde historicamente se reuniam escritores, artistas plásticos e músicos), as detenções por parte da polícia antimotim começaram assim que o protesto começou.




Os manifestantes gritavam "Não à guerra", entre aplausos, e "Putin para as trincheiras". Um manifestante com um cartaz de protesto foi detido logo a seguir pelos agentes policiais, que o arrastaram dali para fora, enquanto outros manifestantes gritavam "A polícia é a vergonha da Rússia".





"Por que é que estão a fazer isto se vocês, amanhã mesmo, também vão ser mandados para a guerra da Ucrânia?", perguntaram alguns a agentes das forças de segurança.




"Morrer por quê, por causa de quê?", acrescentaram.




Entre as palavras-de-ordem, também se ouvia "Vida para os nossos filhos", numa referência às declarações do chefe da comissão de Defesa da Duma ou Câmara de Deputados, Andrei Kartapolov, de que os primeiros mobilizados serão suboficiais na reserva com menos de 35 anos e oficiais com menos de 45 anos.




Os cidadãos tentaram formar cadeias humanas para impedir as detenções, enquanto os polícias criavam cordões para impedir a passagem dos manifestantes, cuja intenção era descer a rua Arbat até chegar ao Ministério dos Negócios Estrangeiros.




Pouco depois, as forças da ordem começaram a dispersar os manifestantes e a empurrá-los de volta até ao início da rua pedonal.




O decreto de Putin estipulou que o número de pessoas convocadas para o serviço militar ativo seria determinado pelo Ministério da Defesa, e o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, disse numa entrevista televisiva que 300.000 reservistas com experiência relevante de combate e serviço serão inicialmente mobilizados.








Além da convocação de protestos, a Rússia tem também assistido a um acentuado êxodo de cidadãos desde que Putin ordenou que o exército invadisse a Ucrânia, há quase sete meses.

No discurso que hoje de manhã proferiu ao país, em que anunciou uma mobilização parcial dos reservistas, o Presidente russo também fez uma ameaça nuclear velada aos inimigos russos do Ocidente.




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Kyiv promete "abater" os russos mobilizados para combates

[h=2]O comandante-chefe do exército ucraniano, Valery Zaluzhny, prometeu hoje "abater" os russos que combatem na Ucrânia, incluindo os que forem mobilizados na sequência do decreto do presidente russo, Vladimir Putin.
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"Abateremos todos aqueles que vierem ao nosso território com armas nas mãos - seja voluntariamente ou por mobilização. Nenhuma declaração da liderança político-militar do país agressor irá afetar a nossa disposição de lutar pela nossa liberdade", escreveu no Facebook Zaluzhny, que raramente fala à imprensa ou utiliza as redes sociais.





Zaluzhny afirmou que o anúncio de "mobilização parcial" feito hoje por Putin "não assustou" a Ucrânia.




"A ofensiva em larga escala do inimigo não nos assustou. Além disso, estamos unidos e estamos preparados para enfrentar adequadamente o inimigo. O anúncio da mobilização na Rússia é prova disso", acrescentou o general ucraniano, citado pela agência noticiosa local UNIAN.



Putin anunciou hoje a mobilização parcial de 300.000 reservistas, tendo recordado a importância do arsenal nuclear da Rússia como argumento face à contraofensiva ucraniana.



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Filho de Peskov recusa-se a participar na mobilização militar

[h=2]O filho do porta-voz do Kremlin recusou, em direto no Youtube, comparecer nos exames médicos para iniciar o recrutamento militar.
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O comentador político Dmitry Nizovtsev, que é apresentador do programa 'Popular Politics', criado por apoiantes de Alexei Navalny, no Youtube, decidiu telefonar, esta quarta-feira, ao filho do porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, para saber se este iria comparecer na mobilização de reservistas para a guerra. Para seu espanto, descobriu que este não estava a pensar fazê-lo, em direto.







Nizovtsev fingiu ser um recrutador militar e disse ao telefone ao filho do porta-voz do Kremlin, Nikolai Peskov, de 32 anos, que devia realizar os exames médicos necessários para iniciar o recrutamento militar obrigatório no dia seguinte, às 10h00 da manhã.





Porém, em vez de uma confirmação de presença, o jovem Peskov deu a seguinte resposta: "Tem de entender, se sabe que eu sou o Sr. Peskov, como é errado eu ir para lá. Vou lidar com isto a outro nível".




De seguida, afirmou que não iria estar presente nos exames médicos e que não se quis alistar como voluntário.




“É necessário entender o que está a acontecer e quais os direitos que tenho. Para me levarem amanhã - acredite, nem você nem eu precisamos disto. Não tenho problemas em defender a minha pátria - mas preciso de entender a conveniência da minha presença lá, estou a falar de certas nuances políticas”, acrescentou.



Sublinhou ainda: "Vou fazer o que me disserem. Se Vladimir Putin me disser que preciso de ir, eu irei. Mas neste momento estou fora dos critérios e da reserva", disse.

.[video=youtube;tE9SyAWkjPc]https://www.youtube.com/watch?v=tE9SyAWkjPc&ab_channel=%D0%9F%D0%BE%D0%BF% D1%83%D0%BB%D1%8F%D1%80%D0%BD%D0%B0%D1%8F%D0%BF%D0 %BE%D0%BB%D0%B8%D1%82%D0%B8%D0%BA%D0%B0[/video]


Recorde-se que, esta quarta-feira, depois do discurso de Putin, o ministro da Defesa russo anunciou que serão mobilizados 300 mil reservistas para combater, categoria em que o filho de Peskov se inclui.




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Russos garantem armas à Ucrânia inusitadamente e são o "maior fornecedor"

[h=2]Ironicamente, o maior inimigo das trocas ucranianas, tornou-se o seu principal fornecedor de artilharia.
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A Ucrânia tem vindo a fortalecer o seu arsenal para combater os russos, e, ironicamente, não é o Ocidente o seu maior fornecedor... mas sim o inimigo.






Só a retirada das tropas russas de Kharkiv garantiu às forças ucranianas uma grande quantidade de armas de guerra, em perfeitas condições, que se tornaram o principal arsenal para Kyiv.




Substituindo o 'Z' por bandeiras com as cores da Ucrânia, veículos blindados e munições russos enriqueceram o espólio ucraniano.





Segundo reporta uma correspondente do jornal italiano La Reppublica, só no dia 11 de setembro os soldados ucranianos encontraram 23 tanques intactos do inimigo prontos a serem novamente mobilizados para combate, mas o número de armas que os russos, sem querer, deixaram aos ucranianos será muito maior.





No passado dia 16 de setembro, o Ministério da Defesa ironizou a 'oferenda' dos russos.





"Na semana passada, o Exército ucraniano recebeu milhares de toneladas de munição como presente das Forças Armadas russas. Reparem que não aceitamos presentes de assassinos, torturadores, saqueadores ou violadores. Nos próximos dias, devolveremos tudo, até a última bala", lê-se numa publicação no Twitter acompanhada por fotografias das munições.






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Dois dias depois, o Ministério da Defesa ucraniano volta a 'atacar' com ironia.




"Anúncio. O mais novo tanque russo T-90M foi encontrado na região de Kharkiv em perfeitas condições. Pedimos aos seus proprietários que entrem em contato com o Exército ucraniano. Por favor, identifique-se por um sinal: uma bandeira branca [símbolo da paz]", lê-se. Na mesma publicação veem-se também imagens da artilharia deixada pelos russos.



A Ucrânia tem conseguido, nas últimas semanas, retomar aos poucos o controlo de algumas regiões.




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Turquia condena referendos russos de anexação na Ucrânia

[h=2]A Turquia condenou hoje os referendos de anexação "ilegítimos" da Rússia em quatro regiões sob o seu controlo na Ucrânia.
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"Tal facto consumado ilegítimo não será reconhecido pela comunidade internacional", indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros turco num comunicado.





A Turquia nunca reconheceu a anexação da península da Crimeia, na Ucrânia, por Moscovo, que ocorreu durante os primeiros meses de um conflito latente que eclodiu em 2014 e culminou com a invasão russa em 24 de fevereiro de 2022.




O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que tem relações com Kiev e Moscovo, tentou abrir negociações e conseguir um cessar-fogo, até agora sem sucesso.



Mas, segundo a Turquia, a decisão russa de organizar em breve referendos sobre a anexação dos territórios conquistados e de mobilizar parcialmente os reservistas marca um agravamento no conflito.



Na terça-feira, Erdogan disse aos líderes mundiais reunidos nas Nações Unidas, em Nova Iorque (Estados Unidos), que Moscovo e Kiev precisavam de ajuda para encontrar uma "saída digna" da crise.




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