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Há guerra na Ucrania

kok@s

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Imagens de satélite mostram russos a tentar fugir do seu país

Há imagens de satélite que mostram civis russos a fugir do país. Vladimir Putin ordenou uma mobilização parcial para fortalecer as Forças Armadas, após os recentes reveses na guerra na Ucrânia. Face a tal "ordem", milhares de civis têm tentado fugir da Rússia com receio de serem enviados para a guerra na Ucrânia.



Nos últimos dias formaram-se longas filas de carros na fronteira com a Geórgia e com a Finlândia. O satélite da MAXAR registou em imagens.








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Imagens do satélite da Maxar foram tiradas no posto de controlo de Lars
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Homens em idade militar têm tentado fugir da Rússia, enchendo aviões e causando engarrafamentos nas passagens de fronteira, para evitar serem enviados para lutar na Ucrânia após a mobilização militar parcial convocada pelo Kremlin.





As imagens, agora divulgadas pela Maxar Technologies, foram tiradas no posto de controlo de Lars no dia 25 de setembro, poucos dias depois do anúncio de mobilização parcial na Rússia.





Filas de 10 quilómetros formaram-se numa estrada que leva à fronteira sul com a Geórgia, de acordo com o Yandex Maps, um serviço russo de mapas 'online'.




As filas de carros eram tão longas na fronteira com o Cazaquistão que algumas pessoas abandonaram os seus veículos e seguiram a pé – assim como alguns ucranianos fizeram depois de a Rússia ter invadido o seu país em 24 de fevereiro.




Enquanto isso, dezenas de voos partiram da Rússia – com passagens vendidas a preços altíssimos – e levaram homens para destinos internacionais como a Turquia, Arménia, Azerbaijão e Sérvia, onde os russos não precisam de visto.








O Ministério da Defesa disse que muitas pessoas que trabalham em alta tecnologia, comunicações ou finanças estarão isentas da convocação “para garantir as operações” nesses campos, informou a agência de notícias Tass.




A UE proibiu voos diretos entre os seus 27 estados-membros e a Rússia, após o ataque à Ucrânia, e recentemente concordou em limitar a emissão de vistos Schengen, que permitem a livre circulação em grande parte da Europa.



O único país da UE que ainda aceita russos com vistos Schengen é a Finlândia, que tem uma fronteira de 1.340 quilómetros com a Rússia.




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Se dúvidas existiam, aqui se prova como grande parte dos russos apoia a guerra na Ucrania.
 

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Drones de fabrico iraniano atacam na Ucrânia

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia parece estar (infelizmente) para durar e volta a existir recurso a drones iranianos para realizar aataques. Depois da Ucrânia tem revelado que estava a "ganhar" terreno à Rússia, Vladimir Putin ordenou uma mobilização parcial para fortalecer as Forças Armadas, após os recentes reveses na guerra na Ucrânia.



Entretanto, as tropas ucranianas denunciaram este domingo que estão a ser usados drones de fabrico iraniano para realização de ataques.








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Drones usados: Shahed-136 e Mohajer-6
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A Ucrânia já tinha referido que iria "reduzir significativamente" a presença diplomática iraniana no país em retaliação aos carregamentos de armas de Teerão para Moscovo.


"Fornecer armas à Rússia para travar uma guerra contra a Ucrânia é um ato hostil que inflige um sério golpe nas relações Ucrânia-Irão", referiu o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano.




Teerão disse lamentar a decisão do governo ucraniano. "Teerão lamenta a decisão do governo ucraniano, referente às relações diplomáticas com a República Islâmica do Irão", declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Nasser Kanani, em comunicado. "Esta decisão baseia-se em informações infundadas transmitidas pela propaganda da imprensa estrangeira" contra o Irão, acrescentou.




Kanani destacou "a política clara de neutralidade ativa do seu país no conflito entre Ucrânia e a Rússia, a sua oposição à guerra e a necessidade de uma solução política sem recorrer à violência". O Irão responderá de "forma apropriada à decisão do governo ucraniano", completou.



Depois da morte de dois civis com drones, o exército ucraniano denunciou novos ataques.








"Odessa foi atacada novamente por drones suicidas do inimigo", denunciou o Comando Operacional Sul do exército ucraniano.



"O inimigo atingiu três vezes o prédio da administração no centro da cidade", detalhou, numa mensagem no Facebook, acrescentando que um dos drones foi derrubado pela Força Aérea ucraniana sem deixar vítimas.




Segundo as revelações, um drone Shahed-136 foi abatido sobre o mar durante o ataque. O exército também alegou ter abatido um drone Mohajer-6 de fabrico iraniano noutra área.


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[h=2]Manifestantes demonstram apoiam a ucranianos e protestam contra russos em fuga, questionando o facto de a "maioria" ter demonstrado apoio à invasão.



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Os russos que estão a abandonar o país através da fronteira com a Geórgia, para fugir à mobilização militar, estão a ser recebidos por manifestantes antiguerra, que carregam bandeiras ucranianas e faixas de protesto.







A polícia da Geórgia teve de montar um cordão em frente aos ativistas, que apoiam os ucranianos e protestam contra a chegada de cidadãos russos.




Algumas fotografias captadas pela Reuters, mostram os manifestantes, numa estrada perto de Verkhny Lars, perto de Zemo Larsi, ponto de passagem da fronteira.




Nos cartazes pode ler-se frases como: "Putin é um terrorista".




Também a jornalista Emma Burrows, da estação ITN, partilhou que num dos cartazes se podia ler: "Nas pesquisas, a maioria de vocês apoia a guerra. Então, porque é que estão a ir embora?".



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Podolyak arrasa mobilização: Putin lutará "até à morte" por idosos

[h=2]Numa publicação deixada no Twitter, Podolyak aponta que o objetivo de Putin é "lutar à morte", mas deixa no ar o que sobrará na Rússia, tendo em conta a mobilização em curso.
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[h=1][/h]
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Mykhailo Podolyak, conselheiro do presidente ucraniano, criticou, esta quarta-feira, o recrutamento que está a ser feito pela Rússia, referindo que aqueles que estão a ser enviados para a guerra não "são equipados", nem "treinados" para o campo de batalha.






Podolyak destaca que Putin planeia "lutar até à morte", deixando no ar a ideia de que no fim vai sobrar apenas uma Rússia habitada pelos mais velhos, que não foram enviados para o combate, e por aqueles que não se opõem ao Kremlin.





"Recrutamento ao estilo russo... Os recrutas não são equipados nem treinados, mas são enviados imediatamente para a linha de frente onde estão as hostilidades ativas.


Não têm crachás para que não possam ser identificados", começou por escrever o conselheiro presidencial ucraniano, numa publicação divulgada no Twitter.

"Putin planeia lutar até a morte por idosos e plâncton de escritório", acrescentou.



Sublinhe-se que se denomina plâncton o conjunto de pequenos organismos que vivem em suspensão no ambiente aquático e não têm movimentos suficientes para contrariar as correntes.




Esta quarta-feira, o Instituto para o Estudo da Guerra já tinha informado que os homens mobilizados para reforçar as linhas russas na Ucrânia não estarão a receber qualquer formação militar.



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"Putin tornou-se o pior dos piores e agora mata pessoas em todo o mundo"

O investidor Bill Browder acreditou em Vladimir Putin em 2000, quando sucedeu na Presidência russa a Boris Ieltsin, pois assumia que a democracia e a liberdade de expressão numa Rússia pós-União Soviética era o caminho a seguir.



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Eo autor de "Dinheiro Sujo", segundo livro do investidor e empresário nascido nos Estados Unidos mas naturalizado britânico, editado pela Penguin Random House, ainda mais convencido ficou da continuidade do caminho de Ieltsin quando Putin prometeu dar seguimento à democracia e liberdade de expressão.




[FONT=&quot]No entanto, Bill Browder, segundo admitiu numa entrevista à agência Lusa em Lisboa, onde está a lançar "Dinheiro Sujo", já tinha percebido que Ieltsin, apesar dos ventos democráticos, revelava igualmente um lado menos positivo.


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[FONT=&quot]"Nunca conheci Putin nem nunca falei com ele. No início da sua Presidência (em 2000) eu era um apoiante. Sucedeu a [Boris] Ieltsin, que tinha algumas qualidades.


Acreditava na democracia e na liberdade de expressão, mas tinha uma péssima qualidade: permitiu a 22 oligarcas roubarem 40% do dinheiro ao Estado e todos os outros viviam numa extrema pobreza. No princípio, Putin deu a entender que iria pôr fim aos oligarcas e trazer alguma normalidade ao país. Eu e muita gente saudamos essa intenção de destruir os oligarcas", mas a esperança pouco durou, disse Browder à Lusa.


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[FONT=&quot]Browder, que até 2005 foi um dos maiores investidores estrangeiros na Rússia, na área petrolífera através da Hermitage Capital Management, de que é fundador e diretor executivo, acabaria por cair em desgraça e tudo se precipitou de vez depois de, em 2009, o advogado russo associado à empresa, Sergei Magnitsky, ter sido espancado até à morte numa prisão de Moscovo depois de ter exposto um esquema de fraude fiscal praticado pelo Governo russo.


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[FONT=&quot]Segundo o autor, de 58 anos, o Presidente russo "tornou-se o maior dos oligarcas" e, por essa razão, lê-se no subtítulo do livro que Browder tornou-se "O inimigo n.º 1 de Vladimir Putin", pois conta na obra, de 367 páginas, "uma história real sobre corrupção, branqueamento de capitais e homicídio na Rússia de Putin".


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[FONT=&quot]"Há uma expressão: 'o poder corrompe, mas o poder absoluto corrompe absolutamente', e Putin é o exemplo disso. À medida que ficava mais rico e com mais poder, Putin tornou-se o pior dos piores e agora mata pessoas em todo o mundo. Muita gente considera-o um Presidente legítimo, mas, da minha experiência, Putin é um chefe da máfia e é importante que todos percebam isso", acusou.


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[FONT=&quot]"Tínhamos um advogado que, após a morte de Sergei [Magnitsky], trabalhava na nossa equipa e que pretendia levar os assassínios à justiça. Foi atirado de um quinto andar. Temos um ativista político, Vladimir Kara-Murza, que tentou ajudar a obter justiça no quadro da Lei Magnitsky, que foi envenenado com Novichok [substância neurotóxica que foi utilizada também com o opositor russo Alexei Navalny], em Moscovo. Também tenho sido alvo de perseguições em várias partes do mundo para me levarem para Moscovo para que me pudessem fazer coisas ainda piores numa prisão russa", denunciou.


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[FONT=&quot]Na entrevista à Lusa, Browder salientou que o seu segundo livro não estava nas suas previsões.


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[FONT=&quot]"O meu primeiro livro, 'Alerta Vermelho', lançado em 2015, era sobre a minha estada em Moscovo e o assassínio do meu advogado, Sergei Magnitsky, e a minha procura para que fosse feita justiça através da chamada Lei Magnitsky [aprovada em 2012 nos Estados Unidos e que impõe interdições de vistos e congela os ativos de cidadãos que violem os direitos humanos]", que já vigora em outros 32 países, disse.


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[FONT=&quot]"Pensei que fosse o fim da minha história, mas tudo se tornou cada vez mais dramático por causa da minha conflitualidade com o que se seguiu à [aprovação da] Lei Magnitsky. Houve mais pessoas assassinadas, o Governo russo tentou atacar-me, houve interferência política nas eleições dos Estados Unidos em ligação com a Lei Magnitsky e havia tanto material que eu tinha de contar a história para que o mundo perceba quem é realmente Putin", acrescentou.


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[FONT=&quot]Browder relatou ter sido preso em Madrid em 2018, após um mandado da Interpol, mas acabou por ser libertado pouco depois, após ter publicado na rede social Twitter que estava preso, "o que provocou um escândalo público" que a polícia espanhola e europeia "só então se aperceberam da confusão em que se tinham metido".


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[FONT=&quot]Recuando no tempo, e questionado pela Lusa sobre como e quando se apercebeu de que Putin não era aquilo em que inicialmente acreditou, Browder lembrou que, em 2003, o Presidente russo mandou prender o primeiro grande oligarca, Mikhail Khodorkovsky, proprietário da petrolífera Yukos.


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[FONT=&quot]"Foi preso, foi julgado, [Putin] ficou com a companhia petrolífera e pô-lo 10 anos na prisão. A minha primeira reação pública foi: um apanhado, faltam outros 21. Putin tinha mandado abaixo um oligarca, faltava mandar abaixo outros 21", disse.


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[FONT=&quot]"Mas Putin não prendeu o oligarca seguinte, Roman Abramovitch. Pagou-lhe 13 mil milhões de dólares pela petrolífera, a Sibneft, e nomeou-o governador de uma região na Sibéria, onde não pagava quaisquer impostos e podia utilizar os seus 13 mil milhões de dólares sem impostos", prosseguiu.


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[FONT=&quot]E, segundo recordou, foi nessa altura que teve a consciência que algo estava errado e que o fim dos oligarcas não era um dado adquirido sob a liderança de Putin.


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[FONT=&quot]"O primeiro oligarca é preso e mantido na prisão. Ao segundo oligarca dá-lhe 13 mil milhões de dólares pela compra da petrolífera e dá-lhe um cargo público de alto funcionário. Alguma coisa está mal. Nesta altura estava confuso mas ficou claro para mim que Putin entrara num lado obscuro, o que o levou a expulsar-me da Rússia em 2005 porque eu estava a investigar as empresas que ele detinha", concluiu.


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[FONT=&quot]Há mais de dez anos que Bill Browder lidera uma campanha global para denunciar a corrupção e os abusos dos direitos humanos na Rússia.





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Avião russo com munições incendeia-se durante aterragem na Crimeia

Um avião incendiou-se, este sábado, durante uma aterragem no aeroporto de Sevastopol, em Belbek, na Crimeia.



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"O avião saiu da pista durante a aterragem e ocorreu a explosão de algumas munições. O piloto conseguiu sair", escreveu o governador da região, numa mensagem no Telegram, de acordo com a agência TASS.




As imagens da nuvem de fumo consequente deste incidente começaram a ser partilhadas nas redes sociais, e é possível ver o rasto deixado pelo incêndio - que não terá causado feridos - a partir de uma praia na Crimeia.





De acordo com as publicações internacionais, não há nada que relacione este incidente com um eventual ataque ucraniano.



Já em agosto, uma série de explosões destruiu, pelo menos, oito aviões de guerra e alguns edifícios numa base aérea da Crimeia.



Na altura, as forças ucranianas reivindicaram o ataque. No entanto, a Rússia insistiu que as explosões decorreram da explosões de algumas munições armazenadas.



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Líder checheno defende que Rússia deve recorrer a armas nucleares

[h=2]O líder da República russa da Chechénia, Ramzan Kadyrov, defendeu hoje o recurso a "armas nucleares de baixa potência" por parte da Rússia, para reforçar os esforços de invasão da Ucrânia.
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"Na minha opinião, medidas mais drásticas devem ser tomadas, incluind a declaração de lei marcial nas áreas de fronteira e o uso de armas nucleares de baixa potência", disse Kadyrov, numa mensagem na rede social Telegram, onde condenou o "nepotismo" no seio do exército russo.





"Devemos realizar a 'operação militar especial' no sentido pleno do termo, em vez de nos limitarmos a brincar", ironizou este líder, próximo do Presidente russo, Vladimir Putin, que esteve presente na sexta-feira em Moscovo para a formalização da anexação de territórios ucranianos pela Rússia.



"Não devemos tomar decisões tendo em conta a 'comunidade ocidental-americana'", criticou o líder checheno, lembrando que o Ocidente pretende prejudicar a Rússia.





Kadyrov lamentou que o coronel-general russo encarregado das operações em Lyman, Alexandre Lapin, "não forneceu as informações necessárias" aos soldados encarregados da defesa desta cidade no leste da Ucrânia, da qual os russos anunciaram hoje a sua retirada, alegadamente para "procurar melhores posições".



O líder checheno também criticou a cadeia de comando do exército russo, denunciando práticas de nepotismo.



"Não pode haver lugar para nepotismo no exército, especialmente nestes tempos difíceis", explicou Kadyrov.




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Diretor de central preso para "responder a perguntas", dizem russos

[h=2]Autoridades russas responderam à Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA) após a denúncia de Kyiv de que Ihor Murashov tinha sido levado para parte incerta pelas forças russas.
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As autoridades russas responderam ao pedido de esclarecimentos da Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA) sobre o paradeiro de Ihor Murashov, diretor geral da central nuclear de Zaporíjia (Zaporizhzhia) detido ontem pelas forças do país invasor.





Segundo a IAEA, que cita as autoridades russas, "o diretor-geral da central nuclear de Zaporizhzhia foi temporariamente detido para responder a perguntas".



Não foram prestados quaisquer outros detalhes sobre a localização do diretor não sendo, por isso, claro, se foi entretanto libertado.




Refira-se que o diretor-geral da central nuclear de Zaporíjia (Zaporizhzhia), Ihor Murashov, foi detido por uma patrulha russa, segundo a Energoatom, a agência estatal ucraniana responsável pela central.



A Energoatom referiu que Murashov foi detido a caminho da cidade de Enerhodar, proveniente da central, por volta das 16h (horário local) de sexta-feira.




Ihor Murashov foi "levado de carro, com os olhos vendados, e conduzido numa direção desconhecida", disse a agência estatal ucraniana.




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Ucrânia avançou para Lyman - e por que razão é isso tão importante?

[h=2]Perceba a importância estratégica desta cidade, que fica em Donetsk.
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No rescaldo de mais uma conquista das tropas ucranianas, é importante perceber por que razão é que a tomada de Lyman, na região de Donetsk, é um ponto-chave nesta guerra, que já dura há mais de seis meses.






A localização é a chave?




Lyman fica a cerca de 100 quilómetros da cidade de Kharkiv, que é a segunda maior cidade da Ucrânia. Maior só Kyiv, que também foi tomada pelos russos - e, entretanto, reconquistada pelos ucranianos.




Quando os russos tomaram controlo da cidade, a mesma passou a ser uma localização ideal para o transporte de materiais russos, assim como para a comunicação.




Mais perto ainda de Lyman fica Severodonetsk, onde se localiza uma das pontes que já foi palco de batalha entre os russos e ucranianos - pelo seu local estratégico. É que não só Lyman é um ponto estratégico, mas também o é essa cidade, onde está uma ponte - destruída já por várias vezes pelos ucranianos - que serve, tal como em Lyman, de ligação para o transporte de mantimentos e materiais vindos da Rússia.




No rescaldo da anexação




Lyman é uma das cidades que estava sob controlo russo na região separatista da Ucrânia. Ao mesmo tempo em que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, dava "as boas-vindas" a todos os residentes de Donetsk, Lugansk, Zaporíjia e Kherson - após a anexação ilegal -, as tropas ucranianas anunciavam um certo a Lyman.




Já ontem, no discurso habitual diário, Volodymyr Zelensky referia que "todos assistimos ao que está a acontecer na cidade", referindo-se ao cerco, e à vinda de boas notícias - que chegaram este sábado, com o anúncio do ministério da Defesa da Rússia, citado pelas agências internacionais, a dizer que as tropas tinham abandonado a cidade - que foi anexada ilegalmente.



E a resposta internacional?




Após a retirada das tropas russas, já existiram respostas internacionais e conselhos destinados a Putin. O líder da Chechénia, Ramzan Kadyrov, sugeriu que a Rússia devia considerar o uso de armas nucleares de baixo rendimento.




"Na minha opinião, medidas mais drásticas deviam ser tomadas, tanto com a declaração da lei marcial nas fronteiras [da Rússia] e também com o uso de armas nucleares de baixo rendimento", escreveu o responsável no Telegram.




Já o ministério da Defesa da Rússia garantiu também, em comunicado, que apesar da retirada, tinham provocado baixas no exército ucraniano. "Apesar das perdas sofridas, o inimigo, que tinha uma vantagem superior em forças e meios, introduziu reservas e continuou nesta direção", explicaram, em comunicado.




nm
 

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Ucranianos 'limpam' vestígios russos de Lyman após reconquista

[h=2]A reconquista da cidade na zona separatista de Donetsk foi confirmada pelos dois intervenientes nesta guerra.
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Poucas horas depois de o Ministério da Defesa da Rússia ter confirmado a retirada das suas tropas de Lyman, em Donetsk, começam a surgir algumas imagens do regresso dos ucranianos.






Num desses vídeos partilhados nas redes sociais, um soldado ucraniano é visto a retirar uma placa de uma parede, que parece indicar o nome de uma rua ou organização.



A placa, que está escrita em russo, é removida da parede com a ajuda de um cabo e mandado ao chão com violência.



Nos comentários, pode ainda ver-se um utilizador a identificar a parede como sendo a esquadra da polícia onde alguns dos comandantes russos deveriam contribuir para as operações contra a Ucrânia.

Esta é a maior conquista para o país invadido desde que retomou Kharkiv e permitirá ainda um avanço em direção a Lugansk.



"Lyman é importante porque é o próximo passo para a libertação do Donbass ucraniano. É uma oportunidade de ir mais longe para Kreminna e Severodonetsk, e é muito importante psicologicamente", explicou esta manhã, à televisão ucraniana, o porta-voz das forças militares do leste da Ucrânia, Serhii Cherevatyi.




Refira-se que as forças ucranianas conseguiram retomar Kharkiv no início de setembro, levando a uma retirada à pressa das forças russas que, por sua vez, deixaram para trás muito material militar, que foi aproveitado pelos ucranianos.




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"[A situação] é tensa": Chefe russo em Kherson admite avanço ucraniano

[h=2]Vice-chefe do governo local indicado pela Rússia, Kirill Stremousov, disse que "está tudo sob controlo", mas avanço é notado pelo chefe da administração de ocupação de Kherson
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O vice-chefe do governo local indicado pela Rússia, Kirill Stremousov, disse, esta segunda-feira, que "está tudo sob controlo" na região de Kherson, apesar dos relatos de que a Ucrânia estava a avançar naquela área.





"Tudo está sob controlo na direção de Mykolaiv, apesar das tentativas dos 'Ukronazis' de romper as defesas [russas]. Os nazis avançaram ao longo do Dnipro em direção a Dudchan e lá receberam presentes das Forças Aeroespaciais Russas", disse Stremousov reforçando que "no momento, a situação está completamente sob controlo".




No entanto, Vladimir Saldo, chefe da administração de ocupação de Kherson, admitiu que os ucranianos estão a ganhar terreno.




"[A situação] é tensa, vamos colocar desta forma", assumiu.



Refira-se que, depois da vitória significativa em Lyman, as tropas ucranianas continuam a avançar gradualmente e já recuperaram duas pequenas povoações em Kherson.



A informação foi revelada no discurso diário de domingo do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que mencionou a 'libertação' de Arkhanhelske e Myrolyubivka para agradecer às forças militares do seu país.





Os ucranianos continuam a ganhar terreno em duas frentes, nas zonas de Kharkiv e Lyman no leste do país e em Kherson no sul.



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E se Putin lançar bomba nuclear? Ex-diretor da CIA revela resposta

[h=2]David Petraeus diz que EUA responderiam numa ação conjunta com a NATO.
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A ameaça de que o presidente russo, Vladimir Putin, possa lançar uma bomba nuclear perante uma possível derrota na Ucrânia é cada vez mais evidente e, perante isso, o que fariam os Estados Unidos caso a ameaça se concretizasse?






O ex-diretor da CIA (Agência Central de Inteligência), general aposentado David Petraeus, expressou qual seria a posição dos EUA, ainda que esta não tenha sido confirmada pelo governo de Joe Biden.





Numa entrevista à ABC News, Petraeus indicou que os Estados Unidos e os seus aliados destruirão as tropas e equipamentos militares da Rússia na Ucrânia imediatamente após um ataque nuclear.



O EUA afundariam ainda a frota de Putin no Mar Negro, a joia da coroa da Marinha do Kremlin. "Nós responderíamos liderando um esforço coletivo da NATO que eliminaria todas as forças convencionais", indicou acrescentando que a ação visaria o campo de batalha na Ucrânia e também na Crimeia, além dos navios russos no Mar Negro.





Petraeus respondeu ainda à questão de se seria possível a Rússia vencer a guerra. "Eles não podem. Não há nada que ele [Putin] possa fazer no momento", concluiu.




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Kyiv rompe novas defesas russas na região de Kherson

[h=2]As forças ucranianas romperam as defesas de Moscovo na região de Kherson, admitiram hoje militares russos, uma conquista que desfere um duro golpe numa das quatro regiões anexadas pela Rússia em pleno conflito.
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O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, reconheceu que "com unidades de tanques superiores na direção de Zolotaya Balka, Aleksandrovka, o inimigo conseguiu penetrar na nossa defesa", acrescentando que as tropas russas continuam a tentar resistir à contra-ofensiva de Kyiv na região de Kherson.






Kherson é uma das quatro regiões anexadas por Moscovo na semana passada, após um referendo apressado orquestrado pelo Kremlin a que a maioria da comunidade internacional não reconhece validade.



A apropriação de zonas da Ucrânia pelo Presidente russo, Vladimir Putin, ameaça levar o conflito para um nível mais perigoso, de que é sintoma o pedido da Ucrânia para aderir à NATO, logo a seguir ao anúncio das anexações.




No campo de batalha, os meios de comunicação social ucranianos destacaram hoje uma imagem de tropas ucranianas a exibir bandeiras na vila de Khreshchenivka, na região de Kherson, onde as tropas ucranianas aparentemente romperam as linhas russas.




De acordo com as autoridades ucranianas, as forças russas estão a tentar impedir as pessoas de abandonar a cidade de Kherson, facilitando apenas escassas permissões especiais para quem mostra intenção de sair.



Para o sucesso militar ucraniano nesta região, contribuíram os foguetes múltiplos HIMARS, fornecidos pelos EUA e que permitiram atingir repetidamente a ponte principal sobre o rio Dnieper, em Kherson, e uma barragem que serviu como uma segunda travessia principal.




Apesar dos ataques bem-sucedidos às linhas de abastecimento, as operações ofensivas ucranianas no sul foram mais lentas e menos bem-sucedidas do que no nordeste, já que o terreno aberto expõe facilmente as forças de ataque ao fogo de artilharia e aos ataques aéreos russos.




Ainda assim, especialistas em Defesa fiéis a Moscovo reconheceram que a Ucrânia tem soldados mais qualificados, apoiados por fortes unidades de tanques de guerra.



Um oficial russo instalado na região de Kherson, Kirill Stremousov, admitiu, num vídeo divulgado na Internet na manhã de hoje, que as forças ucranianas continuam a avançar, embora garanta que as forças de Moscovo continuam a resistir e que o "sistema de defesa da Rússia está a funcionar".



No domingo, a Rússia atacou a cidade natal do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, bem como outros alvos, com 'drones', enquanto a Ucrânia retomava o controlo total de uma cidade estratégica do leste.




Num discurso esta madrugada, Zelensky referiu a libertação da cidade de Lyman, que os russos usaram como um importante centro logístico e de transporte na linha da frente, no nordeste da Ucrânia.



"A história da libertação de Lyman, na região de Donetsk, tornou-se popular nos 'media'. Mas o sucesso dos nossos soldados não se limita a Lyman", garantiu Zelensky.





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"Trataram-nos como animais". Dianov recorda tortura às mãos da Rússia

[h=2]Aquele que foi um dos defensores de Mariupol pintou um retrato de tortura às mãos das forças russas, cujos centros de detenção comparou com os campos de concentração nazis.
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Quando foi libertado, Mykhailo Dianov, de 42 anos, estava irreconhecível. A fotografia do soldado ucraniano correu o mundo, evidenciando as consequências de quatro meses em cativeiro às mãos da Rússia. Em entrevista à Sky News, aquele que foi um dos últimos soldados a defender Mariupol, na siderúrgica de Azovstal, recordou a detenção, pautada por tortura e por condições desumanas.






“Em Azovstal, pensávamos que era o fim”, começou por revelar Dianov, descrito pela jornalista Sally Lockwood como tendo um rosto envelhecido, e roupas que lhe caíam do corpo.




O soldado ucraniano foi capturado enquanto defendia Mariupol, tendo sido libertado entre 215 prisioneiros, a 21 de setembro. Em troca, Moscovo recebeu 55 russos e o ex-deputado ucraniano Viktor Medvedchuk, considerado próximo do presidente russo, Vladimir Putin, acusado de alta traição por Kyiv.




“Acreditem em mim; depois de um mês de fome, quando fechamos os olhos, esquecemo-nos da nossa família, do nosso país, tudo. A única coisa em que pensamos é comida”, confessou.




Na verdade, Dianov perdeu 40 quilos durante a sua estadia na prisão de Olenivka, em Donetsk. Para o ucraniano, o local assemelha-se a um campo de concentração nazi, onde os prisioneiros de guerra eram deixados à fome e torturados.



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“Era impossível comer. Tínhamos 30 segundos para cada refeição. Em 30 segundos, tínhamos de comer tudo o que pudéssemos. O pão era deliberadamente duro. Quem não tivesse dentes não conseguia comer a tempo”, recordou, acrescentando que, após 30 segundos, “tínhamos de parar”.




“Tínhamos de nos levantar logo e correr. Era assim a toda a hora. Trataram-nos como animais”, complementou.




Quem se atrevesse a apanhar uma baga do chão arriscava-se a ser torturado e colocado em solitária, segundo o defensor de Mariupol. Seria também espancado com paus, e alvo de choques elétricos e de agulhas nas unhas.




Ainda que as celas tivessem capacidade para 150 pessoas, o soldado viu-se encarcerado com 800 prisioneiros. Como consequência, os músculos das suas pernas ficaram desgastados, e andar é um desafio.




Conforme adiantou Olena Lavrushko, irmã de Dianov, ao jornal ucraniano Pravda, o irmão ficou ferido em Mariupol e não recebeu cuidados médicos enquanto estava em cativeiro. No momento do ataque que vitimou 50 prisioneiros de Olenivka, em julho, Dianov estava noutro local, a receber tratamento – uma operação “imprudente”, realizada com um alicate, e sem anestesia. Agora, o soldado foi levado para um hospital militar, mas precisa de ganhar 20 quilos antes que os médicos o possam operar.



No entanto, o momento pelo qual os prisioneiros esperavam acabaria por chegar.




“Fomos completamente despidos. Tiraram os nossos gessos, tudo. Revistaram-nos. Estivemos de estar agachados durante cinco horas. Sem banco, é claro. Simplesmente esperámos. Não sabíamos o que nos ia acontecer”, detalhou.




Questionado sobre o arranhão que carrega no nariz, Dianov foi taxativo: “Fita adesiva.”



“Enrolaram fita adesiva à volta da minha cabeça e empurraram as minhas pernas contra o meu estômago. Passei um dia, um dia e meio assim”, contou.




O soldado viajou durante 36 horas nestas condições, sem saber qual o seu destino. Foi apenas quando lhe removeram a fita adesiva que percebeu que estava de volta à Ucrânia.




“Toda a gente está traumatizada. Considero-me uma pessoa forte mentalmente, mas muitas coisas perderam o seu valor”, rematou.



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Zelensky aponta avanços "rápidos e poderosos" dos ucranianos no sul

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, destacou hoje que as forças ucranianas estão a alcançar avanços "rápidos e poderosos" no sul do país, acrescentando que "dezenas" de localidades foram reconquistadas esta semana nas quatro regiões recentemente anexadas por Moscovo.




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O Exército ucraniano está a fazer "avanços bastante rápidos e poderosos no sul" do país, destacou o chefe de Estado ucraniano durante o habitual discurso noturno diário, divulgado na rede social Telegram.







"Dezenas de localidades foram libertadas só esta semana" nas quatro regiões anexadas pela Rússia no final da semana passada, ou seja, no sul e no leste da Ucrânia, acrescentou.


Volodymyr Zelensky realçou que dezenas de localidades foram libertadas do "pseudo-referendo russo", apontando para as regiões de Kherson, Lugasnk e Donetsk, anexadas por Moscovo, e ainda Kharkiv.





O governante destacou, em particular, oito localidades reconquistadas pelos ucranianos na região de Kherson, no sul, onde o Exército russo recuou, de acordo com mapas apresentados hoje pelo Ministério da Defesa russo, garantindo que a lista "está longe de ser a completa".





Os mapas divulgados por Moscovo, comparados com o dia anterior, mostram que as forças russas deixaram um grande número de localidades na região de Kherson, em particular a de Dudtchany, na margem ocidental do rio Dnieper, região que o Exército ucraniano tem lutado há várias semanas para romper.




O mapa da região de Kharkiv, no nordeste, mostra que os russos deixaram quase toda a margem leste do rio Oskil, a última área da região que ainda controlavam.




"Os nossos soldados não param. É apenas uma questão de tempo antes de expulsarmos o ocupante de todas as nossas terras", assegurou o chefe de Estado ucraniano.



As forças ucranianas continuam a reconquistar território a Moscovo, enquanto o Presidente russo, Vladimir Putin, altera chefias militares no terreno, apontaram hoje os analistas de um 'think-tank' (grupo de reflexão) norte-americano.



No relatório do grupo de reflexão pode ler-se que a contraofensiva ucraniana fez "avanços significativos", ao mesmo tempo que "a elite militar russa está a degradar-se" e a mostrar evidentes sinais de descoordenação, mostrando-se incapaz de travar as incursões das forças comandadas por Kiev.




Vladimir Putin formalizou na sexta-feira em Moscovo a anexação de quatro regiões ucranianas - de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia - áreas parcialmente ocupadas pela Rússia no leste e sul da Ucrânia, após a realização de referendos, considerados ilegais por grande parte da comunidade internacional.



A Duma, câmara baixa do parlamento russo, ratificou na segunda-feira os tratados de anexação, enquanto o Senado russo aprovou hoje por unanimidade as leis de ratificação dos tratados.



As quatro regiões representam cerca de 15% do território da Ucrânia, ou cerca de 100.000 quilómetros quadrados, um pouco mais do que a dimensão de países como a Hungria e Portugal ou um pouco menos do que a Bulgária, segundo a agência espanhola EFE.




O processo legislativo no Parlamento de Moscovo coincidiu com a perda de territórios no Donbass, no sul da Ucrânia, obrigando Putin a decretar a mobilização parcial (reservistas) para as Forças Armadas.




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Equipa de Alexei Navalny reativa movimento político de oposição a Putin

[h=2]A equipa de Alexei Navalny anunciou hoje a reativação do movimento político do opositor atualmente detido, constituído por uma vasta rede de escritórios em toda a Rússia que foi declarado "extremista" em 2021 e ilegalizado pela justiça russa.
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"Dezenas de milhares de pessoas na Rússia e na Ucrânia já morreram, e se nada for feito agora, centenas de milhares mais morrerão. Vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para evitar isto", disse a equipa de Navalny na sua página na plataforma de mensagens instantâneas Telegram.





Navalny é reconhecido como um dos principais opositores do Presidente russo, Vladimir Putin.




Durante a campanha de Navalny para as eleições presidenciais de 2018, a oposição criou uma grande rede regional com "dezenas de sedes em todo o país e milhares de voluntários", recordaram os aliados do opositor preso que trabalham maioritariamente a partir do exílio devido à perseguição judicial.




"Há um ano, Putin, a preparar-se para a guerra, decidiu destruir tudo isto. Mas agora estamos de volta! Vamos confrontar Putin e a sua guerra sangrenta com a Ucrânia. Portanto, vamos reconstruir uma rede de contactos em toda a Rússia", anunciaram.




Em 10 de junho de 2021, o sistema de justiça russo proibiu várias organizações associadas a Navalny, incluindo o seu movimento político, o Fundo Anticorrupção (FBK) e o Fundo para a Proteção dos Direitos dos Cidadãos (FZPG), declarando-os "extremistas".




O próprio Navalny decidiu, em 29 de abril desse ano, antecipar a decisão judicial e dissolver a rede de gabinetes para proteger os seus colaboradores de processos criminais.




Ivan Zhdanov, ex-diretor exilado da FBK, explicou hoje num vídeo que o movimento será reativado agora porque "é evidente que chegou o momento em que um grande número de cidadãos na Rússia está ameaçado por um enorme perigo de morte".




"Chamam muitas pessoas para as fileiras de um Exército onde matematicamente a probabilidade de morrer é muito elevada. Isto afeta muitos, uma maioria que infelizmente foi passiva durante muito tempo... e que agora começa a escrever-nos e a perguntar 'o que podem fazer?'", disse.




"Pareceu-nos a coisa mais lógica, porque temos uma rede, experiência e sabemos como fazê-lo", acrescentou Zhdanov.




A equipa do líder da oposição russa publicou um formulário para selecionar novos voluntários para o movimento sob o lema "sem guerra, sem mobilização, liberdade para Navalny".




"Precisamos de todos: artistas, advogados, 'hackers' ou apenas pessoas dispostas a imprimir e entregar panfletos. Qualquer um que entenda que agora precisa fazer a sua parte para ajudar os outros", explicou a equipa de Navalny.




"Não importa onde esteja ou o que saiba fazer, há algo para todos. Pode distribuir informação, prestar assistência jurídica, criar brochuras, sabotar 'sites' governamentais ou escritórios de registo militar e alistamento", detalharam os opositores de Putin.




E prometeram ainda: "Se está na Rússia, não precisa de anunciar publicamente que se juntou a nós ou até mesmo dizer aos seus amigos. Estamos empenhados em não divulgar os dados das pessoas que nos ajudam".




Quando Navalny decidiu dissolver a sua rede de escritórios, anunciou que não iria desistir.




"Quem se importa com o que nos chamam? Não somos um nome, nem um pedaço de papel, nem um escritório. Somos um grupo de pessoas que se unem e organizam os cidadãos da Rússia que são contra a corrupção, lutamos por tribunais justos e igualdade de todos perante a lei", disse então o dissidente russo.




Navalny sofreu na Rússia em 2020 um grave envenenamento pelo qual responsabiliza o Kremlin.




Em janeiro de 2021, e após um período de convalescença na Alemanha, Navalny regressou à Rússia e seria imediatamente detido.




No início deste ano, Navalny foi condenado a nove anos de prisão sob acusações de fraude e de desobediência ao tribunal, segundo o próprio, por motivos políticos.



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Já chegaram à Ucrânia os M113 enviados por Portugal

Desde o primeiro momento, Portugal tem apoiado a diversos níveis a Ucrânia. Além de ter acolhido milhares de refugiados, o nosso país também enviou muitos bens alimentares e medicamentos.



Os blindados M113 que Portugal enviou para a Ucrânia, cedidos pelo Governo português, chegaram ao país de Volodymyr Zelensky.









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Portugal enviou 14 blindados de lagartas M113 para a Ucrânia
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De acordo com as informações mais recentes, os veículos de guerra estão a operar em Kherson, região ucraniana que a Rússia anexou na passada sexta-feira. Portugal enviou 14 blindados de lagartas M113.









Segundo a informação de um tweet do canal Ukraine Weapons Tracker, um canal que vai informa das ajudas à Ucrânia e também das baixas do lado ucraniano.




O primeiro avistamento de veículos blindados M113A1/A2 para transporte de pessoas doados à Ucrânia por Portugal - este em particular [o da imagem] está atualmente implantado em Kherson. No total, Portugal doou 14 M113s, o que representa 10% da frota do país




O M113 é uma família de Veículos Blindados de Transporte de Pessoal (VBTP) constituída por vários modelos diferentes de viaturas de lagartas, com capacidade anfíbia limitada, que assentam basicamente no mesmo chassis. Cada modelo diferente surgiu por necessidades observadas ao desempenhar trabalhos específicos. A aparência e equipamento instalado foram adaptados conforme o fim a que se destina.




Foram produzidas cerca de 80.000 unidades de todos os tipos, tornando-o num dos veículos blindados mais utilizado de todos os tempos.



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Alto-funcionário russo pede que se diga a verdade

[h=2]Palavras são do presidente do Comité de Defesa da Duma, que já foi vice-chefe do Estado-Maior russo.
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O presidente do Comité de Defesa da Duma pediu, esta quarta-feira, às autoridades militares da Rússia que digam a verdade sobre os desenvolvimentos no campo de batalha na Ucrânia, depois de várias derrotas.






"Precisamos de parar de mentir. Os relatórios do Ministério da Defesa não mudam. O povo sabe. O nosso povo não é burro. Isto pode levar à perda de credibilidade", disse Andrei Kartapolov, que é presidente do Comité de Defesa da câmara baixa do parlamento russo (Duma), em declarações a um jornalista da imprensa estatal russa, segundo cita a AFP.



Recorde-se que as forças ucranianas continuam a sua contraofensiva e reivindicam novas vitórias no leste e no sul do país, nomeadamente em dezenas de localidades nas regiões anexadas ilegalmente pela Rússia.




Sublinhe-se que, apesar desta reviravolta, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, promulgou hoje os tratados de anexação das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e das regiões de Kherson e Zaporíjia.




Durante uma reunião transmitida pela televisão russa, Putin declarou que espera que a situação militar nos territórios ucranianos anexados recentemente "se estabilize", já depois de o porta-voz do Kremlin afirmar que retiradas militares não afetam planos de anexação.





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