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Há guerra na Ucrania

kok@s

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[h=1]Zelensky elogia ucranianos e alerta: "Ninguém pode prever fim da guerra"
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[h=2]O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, lembrou esta sexta-feira que, embora os ucranianos estejam a fazer todos os possíveis para derrotar a Rússia, ninguém "pode prever quanto tempo a guerra vai durar".




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"[O final] dependerá, infelizmente, não apenas do nosso povo, que já está a dar o máximo", salientou o chefe de Estado ucraniano, durante o discurso diário em vídeo, dirigido à nação.






O ministro ucraniano da Defesa também referiu esta sexta-feira que a guerra contra a Rússia não tem um fim rápido à vista, considerando que as armas fornecidas pelos ocidentais demorarão a virar o conflito a favor da Ucrânia.




Por outro lado, o chefe dos serviços ucranianos de informações militares disse hoje, em entrevista à Sky News, que acredita na evolução favorável da guerra contra a Rússia, que levará a um ponto de viragem em meados de agosto e ao seu final, até ao fim do ano.




Zelensky voltou a frisar que o curso da guerra depende também "dos aliados, dos países europeus e de todo o mundo livre".




Apesar de agradecer a todos os que estão a trabalhar para fortalecer as sanções contra a Rússia e aumentar o apoio militar e financeiro à Ucrânia, Zelensky reforçou que esta "é a única receita para proteger a liberdade diante a invasão russa".



"E, para os países ocidentais, isso não é simplesmente uma despesa. Não se trata de uma contabilidade, é acerca do futuro", acrescentou.




As forças ucranianas retomaram cidades e vilas que tinham sido conquistadas pelas tropas russas, estando agora a decorrer trabalhos para restaurar a eletricidade, a água canalizada, comunicações e serviços sociais, assegurou.




O Presidente da Ucrânia revelou ainda que as forças ucranianas derrubaram esta sexta-feira o 200.º avião de guerra, russo, salientando as "perdas pesadas" que Moscovo já sofreu em tanques, veículos blindados, helicópteros e 'drones'.




"E para quê? Para que a estátua de Lenine possa ficar um pouco mais em Genichesk, temporariamente ocupada? Não há e não pode haver outro resultado para a Rússia", assegurou.




Em abril, as forças russas restauraram a estátua de Lenin em Genichesk, uma cidade na região sul de Kherson, no sudeste da Ucrânia.




Volodymyr Zelensky apontou ainda que a Ucrânia está envolvida em "negociações muito difíceis" para tentar retirar os combatentes feridos presos na siderúrgica de Azovstal, em Mariupol.




"Estamos a falar de um grande número de pessoas. Claro que estamos a fazer de tudo para retirar todos, cada um dos nossos defensores. Já chamamos todos aqueles que podem ser considerados os mediadores mais influentes do mundo", apontou o chefe de Estado ucraniano, numa referência à intervenção do secretário-geral da ONU, António Guterres, que permitiu retirar do complexo industrial centenas de civis.






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kok@s

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[h=1]Kyiv e Ocidente acreditam que Rússia está a sofrer pesadas derrotas
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[h=2]As autoridades ucranianas e os serviços de informações ocidentais estão convencidos de que a Rússia está a sofrer pesadas derrotas e que o seu plano de guerra está seriamente comprometido.




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Para ilustrar o argumento das perdas sofridas por Moscovo, Kyiv cita a destruição de uma ponte flutuante que estava a ser usada pelas forças russas, no leste da Ucrânia.






Também esta sexta-feira as autoridades ucranianas iniciaram o primeiro julgamento por crimes de guerra, num processo que está a ser acompanhado de perto por observadores internacionais, que tentam garantir que eventuais atrocidades cometidas pelo exército russo serão alvo de sanções.




O julgamento começa quando a campanha da Rússia no coração industrial do leste da Ucrânia de Donbass faz progressos vacilantes, de acordo com as autoridades ucranianas.




O comando das forças aerotransportadas da Ucrânia divulgou fotos e vídeos do que alega ser uma ponte flutuante russa danificada sobre o rio Siversky Donets e vários veículos militares russos destruídos ou danificados nas proximidades.




Os 'media' ucranianos relataram esta semana que tropas de Kyiv impediram a passagem russa pelo rio, deixando dezenas de tanques ou veículos militares danificados ou abandonados, acrescentando que os ocupantes russos morreram afogados.




O Ministério da Defesa do Reino Unido informou esta sexta-feira que a Rússia perdeu "elementos de manobra blindados significativos" de pelo menos um grupo tático, bem como equipamentos usados para construir uma ponte flutuante improvisada.




"Conduzir travessias de rios num ambiente em conflito é uma manobra altamente arriscada e diz muito da pressão que os comandantes russos estão a sofrer para progredir nas suas operações no leste da Ucrânia", disse o ministério britânico num relatório esta sexta-feira divulgado.




Alguns analistas inicialmente pensaram que a campanha no Donbass poderia oferecer ao Presidente russo, Vladimir Putin, um campo de batalha mais fácil, depois de as suas forças não terem sido capazes de controlar a capital ucraniana, mas agora questionam a eficiência do exército controlado a partir de Moscovo para avançar nesta região.




O chefe militar ucraniano da região leste de Lugansk disse esta sexta-feira que as forças russas abriram fogo 31 vezes em áreas residenciais, na quinta-feira, destruindo dezenas de casas, principalmente nas aldeias de Hirske e Popasnianska, e uma ponte em Rubizhne, mas sem conseguirem grande progressão.




Entretanto, as autoridades ucranianas reivindicaram outro sucesso no Mar Negro, dizendo que as suas forças afundaram outro navio russo, embora não tenha havido confirmação da Rússia e não haja relatos de vítimas.




O navio de logística 'Vsevolod Bobrov' foi gravemente danificado, mas não se acredita que tenha afundado, quando foi atingido enquanto tentava entregar um sistema antiaéreo à Ilha das Cobras, disse Oleksiy Arestovych, conselheiro do Presidente ucraniano.




Em abril, os militares ucranianos afundaram o cruzador 'Moskva', da frota russa do Mar Negro e, em março, o navio de desembarque 'Saratov' já tinha sido destruído.




O apoio dos países da NATO à Ucrânia tem sido fundamental no seu surpreendente sucesso em impedir a invasão da Rússia, que também deu nova vida à aliança ocidental e pode expandir-se em breve.




Na quinta-feira, a Finlândia anunciou que iria formalizar o seu pedido de adesão à NATO, levando o Kremlin a responder com ameaças de retaliação, "técnico-militares e outras".




Em resposta à guerra, as nações ocidentais também impuseram duras sanções à Rússia -- e a indignação só cresceu depois de as alegações de atrocidades cometidas pelas tropas de Moscovo terem começado a surgir.




Em 28 de fevereiro, quatro dias depois de a Rússia ter invadido a Ucrânia, o sargento Vadim Shyshimarin, 21 anos, estava entre um grupo de tropas russas que foram derrotadas pelas forças ucranianas, segundo o procurador-geral ucraniano.




Enquanto os russos fugiam, os soldados russos dirigiram-se para uma vila na região de Sumy, e Shyshimarin e este sargento é acusado agora de ter disparado sobre um civil ucraniano de 62 anos.




O assassínio alegadamente cometido por Shyshimarin é apenas um dos vários milhares de eventuais crimes de guerra que os procuradores ucranianos estão a investigar.




Hoje, num pequeno tribunal de Kyiv, dezenas de jornalistas, muitos com câmaras de vídeo, compareceram para ver o início do julgamento por este alegado crime de guerra.



Shyshimarin respondeu a uma série de perguntas, incluindo se entendia os seus direitos e se queria um julgamento com júri, o que o soldado recusou.




O advogado do réu, Victor Ovsyanikov, reconheceu que o caso contra o seu cliente é forte, mas disse que a decisão final sobre quais as provas a analisar será tomada pelo tribunal de Kyiv.




Shyshimarin, membro de uma unidade de tanques que foi capturada pelas forças ucranianas, admitiu que disparou sobre o civil, alegando que recebeu ordens para o fazer.




À medida que a guerra avança, os professores tentam restaurar algum sentido de normalidade, depois de o conflito ter obrigado a encerrar as escolas, devastando a vida de milhões de crianças.




Em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, as aulas estão a ser ministradas numa estação de metropolitano usada como abrigo antiaéreo, que se tornou o lar de muitas famílias.
"Isso ajuda a apoiá-los mentalmente. Porque agora há uma guerra e muitos perderam as suas casas", explicou Valeriy Leiko, professora.




Crianças em idade escolar juntaram-se a Leiko, à volta de uma mesa para receberem aulas de História e de Arte, na estação de metropolitano, onde os desenhos das crianças agora cobrem as paredes.



Uma aluna mais velha, Anna Fedoryaka, teve aulas de literatura ucraniana dadas por Mykhailo Spodarets, transmitidas 'online' a partir da garagem deste professor de Kharkiv.
A ligação à Internet foi um problema para alguns, disse Fedoryaka.




"E é difícil concentrarmo-nos quando temos de ter aulas em casa, com explosões na nossa janela", disse a aluna.




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[h=1]Azovstal. Ex-líderes ucranianos fazem apelo à comunidade internacional
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[h=2]Os ex-presidentes da Ucrânia Leonid Kuchma, Viktor Yushchenko e Petro Poroshenko pediram, esta sexta-feira, à comunidade internacional que salve os civis e soldados de Azovstal, na cidade cercada de Mariupol, e qualificaram de "tentativa de vingança sangrenta" os ataques russos.



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"Nós, Leonid Kuchma, Viktor Yushchenko e Petro Poroshenko -- o segundo, terceiro e quinto presidentes da Ucrânia -- apelamos aos líderes mundiais, aos Estados-membros da União Europeia, Estados Unidos e Canadá, China, Turquia e outros, bem como às Nações Unidas", começa a carta.






No texto, os três antigos chefes de Estado pedem para se "ajudar as autoridades ucranianas com todos os recursos diplomáticos disponíveis para salvar a vida de civis e soldados ucranianos que a Rússia está a tentar eliminar pela ordem de [Vladimir] Putin, com métodos bárbaros nas instalações de Azovstal".




Na mensagem, partilhada no Facebook por Petro Poroshenko, e divulgada pela agência de notícias Unian, os antigos líderes da Ucrânia ressaltam que a "brutalidade chocante" das tropas russas carece de qualquer sentido militar.




Acrescentam que Mariupol, onde está localizada a siderúrgica, foi quase completamente destruída por bombardeamentos e ataques do Exército russo, "que agora tenta esconder os vestígios dos seus crimes".




Os antigos presidentes afirmam também que os elementos do batalhão Azov, que defende a siderúrgica, os fuzileiros navais e os guardas fronteiriços ucranianos, "já fizeram história, porque o seu feito militar é inédito", mas, realçaram, agora não se trata de "uma batalha igual ou desigual".



"Perante os olhos do mundo, uma tentativa de vingança sangrenta e massacre está a acontecer pelos russos contra aqueles que, embora cercados, os derrotaram em espírito e força de vontade", concluem.




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[h=1]Guerra acabará até final do ano, diz chefe dos serviços ucranianos
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[h=2]O chefe dos serviços ucranianos de informações militares acredita na evolução favorável da guerra contra a Rússia, que levará a um ponto de viragem em meados de agosto e ao seu final, até ao fim do ano.




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Kyrylo Budanov disse hoje, em entrevista à Sky News, que está também em andamento um golpe para retirar Vladimir Putin do poder, referindo que o Presidente russo se encontra em estado grave, devido a um cancro.






Depois de ter acertado no início da invasão russa da Ucrânia, mesmo quando membros do governo negavam, o responsável das secretas divulgou a previsão mais precisa e otimista de um alto funcionário ucraniano até ao momento.




"O ponto de rutura acontecerá na segunda metade de agosto. A maioria das ações de combate ativo terá terminado até o final deste ano. Como resultado, vamos renovar o poder ucraniano em todos os nossos territórios que perdermos, incluindo no Donbass e na Crimeia", salientou.




A estratégia das forças russas não mudou, apesar da concentração da ofensiva a leste, analisou ainda.




A Rússia está a sofrer grandes perdas, lembrou Budanov, sem, no entanto, abordar diretamente as baixas ucranianas.




De qualquer forma, o chefe dos serviços de informações militares da Ucrânia frisou que não está surpreendido com os reveses do lado russo.




"Sabemos tudo sobre o nosso inimigo. Sabemos sobre os seus planos quase no mesmo momento em que estão a ser feitos", assegurou.




"A Europa vê a Rússia como uma grande ameaça. Eles têm medo da sua agressão. Estamos a lutar contra a Rússia há oito anos e podemos dizer que esse poder russo, altamente divulgado, é um mito. Não é tão poderoso quanto isso. É uma horda de pessoas com armas", acrescentou.




O Exército ucraniano referiu hoje, no seu comunicado operacional diário, que as forças russas continuam a sua ofensiva no leste do país, onde estão a atacar novas cidades e vilas.




Os militares russos estão a travar combates com as forças ucranianas em redor de Rubezhnoye, perto da cidade estratégica de Severodonetsk, no Donbass, explicou o Estado-Maior do Exército ucraniano através da rede social Facebook.




Analistas consideram a zona de Sevedononetsk como fundamental para garantir o controlo sobre o Donbass, o centro industrial a leste da Ucrânia e que é composto pelas regiões de Donetsk e Lugansk.




Esta madrugada as forças russas invadiram, sem sucesso, as cidades de Zolote e Kamyshevakha, realçaram ainda os militares ucranianos.




Segundo a mesma fonte, Moscovo continuou os disparos de artilharia nas localidades estratégicas de Kamenka e Novoselivka, enquanto manteve os bombardeamentos contra as posições ucranianas na cidade portuária estratégica de Mariupol, perto da siderúrgica Azovstal, onde as tropas de Kyiv continuam a resistir, sitiadas.






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[h=1]Rússia acusada de propaganda por repetir acusações sobre armas biológicas
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[h=2]Rússia voltou, esta sexta-feira, a ser acusada de usar o seu assento no Conselho de Segurança das Nações Unidas para difundir propaganda, após acusar pela terceira vez os Estados Unidos de apoiarem o desenvolvimento de armas biológicas na Ucrânia.




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Tal como fez em outras duas ocasiões desde a invasão russa da Ucrânia, o embaixador da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, voltou a pedir uma reunião para discutir a alegada existência de "laboratórios biológicos" na Ucrânia, alegando ter "provas documentais extremamente perturbadoras de que o Departamento de Defesa norte-americano está diretamente envolvido na implementação de projetos biológicos perigosos" em solo ucraniano.






O embaixador frisou que se trata de uma "real ameaça à região e ao mundo", proclamando que os Estados Unidos, juntamente com a Ucrânia, "investigaram a disseminação de doenças perigosas transmitidas pela água" em vários rios ucranianos.




O responsável por Assuntos de Desarmamento da ONU, Thomas Markram, salientou que as Nações Unidas continuam a "não ter conhecimento de qualquer programa de armas biológicas" no país.




Markram observou ainda que, "atualmente, as Nações Unidas não têm o mandato, nem a capacidade técnica ou operacional para investigar essas informações".




Ainda na reunião de hoje, e tal como aconteceu nas outras duas sessões sobre o mesmo tema, vários diplomatas acusaram a Rússia de estar a repetir-se e de divulgar teorias da conspiração.




"Todos nós confiamos nos relatórios da ONU sobre todas as questões que discutimos aqui, ouvimos atentamente as informações fornecidas e confiamos neles. (...) Mas estamos aqui novamente, a ver serem apresentadas as mesmas alegações não verificadas, não corroboradas, não fundamentadas e não factuais para um programa biológico inexistente na Ucrânia", disse o embaixador da Albânia, Ferit Hoxha.




"As organizações que investigam já informaram que não há evidências de armas biológicas na Ucrânia. (...) Trata-se de propaganda para tirar o foco do que realmente acontece na Ucrânia", acrescentou Hoxha.




De acordo com o diplomata, "é difícil não concluir" que se trata de uma "tentativa persistente de espalhar uma narrativa falsa", "usar o Conselho de Segurança para fins de propaganda" e "desviar a atenção da terrível realidade dos crimes cometidos na Ucrânia".



"Isso deve parar. Afeta a credibilidade e a relevância do Conselho", frisou.




A mesma posição foi defendida pelos embaixadores da França e dos Estados Unidos junto da ONU, que acusaram Vasily Nebenzya de "convocar reuniões absurdas, com acusações categoricamente falsas".



Já o embaixador do Gabão, Michel Xavier Biang, classificou como "assustador" o facto de alguns países estarem a lançar acusações de armas biológicas entre si, colocando "medo na humanidade".




"A humanidade não precisa de ficar ainda mais receosa. (...) É um ciclo vicioso onde é difícil distinguir entre propaganda e informação verdadeira. É preciso uma investigação rigorosa e independente às acusações feitas aqui", disse Biang.




Também o Brasil afirmou que informações sobre armas biológicas devem ser levadas a sério e investigada por órgãos independentes e isentos.




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As notícias e as redes sociais têm sido as grandes fontes de informação e é através delas que temos tido conhecimento do que de desumano se tem passado na Ucrânia. Na opinião de legisladores americanos, as empresas tecnológicas deveriam armazenar provas dos crimes de guerra que têm vindo a ser cometidos pela Rússia.



O pedido chegou aos chefes executivos do YouTube, do TikTok, do Twitter e da Meta.









Na guerra não vale tudo, e o mundo deve punir aqueles que têm agido como se valesse, reunindo esforços e evidências que comprovem aquele que tem vindo a ser o cenário na Ucrânia.




Quatro legisladores americanos pediram aos CEO do YouTube, do TikTok, do Twitter e da Meta para armazenarem conteúdos que possam ser utilizados como provas dos crimes de guerra que a Rússia tem cometido contra o povo ucraniano.





[h=2]Redes sociais poderão reunir provas de crimes de guerra cometidos pela Rússia
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A invasão da Ucrânia pela Rússia, que teve início no dia 24 de fevereiro, resultou em inúmeros crimes de guerra. Quem o alega é a Ucrânia, bem como os países do Ocidente, que têm assistido ao conflito através das notícias e das redes sociais.




Embora a Rússia tenha negado as acusações, as publicações que vêm sendo feitas nas redes sociais poderiam representar uma prova desses crimes. Por isso, numa carta ao CEO da Meta Mark Zuckerberg, os líderes Carolyn Maloney e Gregory Meeks, e dois presidentes de subcomités, William Keating e Stephen Lynch, sugeriram que a empresa começasse a armazenar os conteúdos que estivessem relacionados com a guerra.







Carolyn Maloney, membro da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos da América





Segundo a carta, esses conteúdos “poderiam potencialmente ser utilizados como prova, uma vez que o governo dos EUA e os fiscais internacionais de direitos humanos e responsabilidade investigam crimes de guerra russos, crimes contra a humanidade, e outras atrocidades na Ucrânia”.




Enquanto se tenta reunir mais provas de mais crimes, o primeiro julgamento por crimes de guerra começou hoje, em Kiev. O soldado russo Vadim Shysimarin, um comandante de 21 anos da divisão de tanques de Kantemirovskaya, é acusado de assassinar um civil de 62 anos. De acordo com um porta-voz do Ministério Público, “os procuradores e investigadores dos serviços secretos ucranianos recolheram provas suficientes do seu envolvimento na violação das leis e costumes da guerra, combinado com homicídio premeditado”. Por isso, “enfrenta 10 a 15 anos de prisão ou prisão perpétua”.



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[h=1]Cantor ucraniano troca palcos pela central nuclear de Chernobyl
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[h=2]Svyatoslav Vakarchuk é o vocalista dos Okean Elzy, uma das bandas de rock com mais sucesso da Ucrânia. Na sexta-feira, atuou na central nuclear de Chernobyl.




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Svyatoslav Vakarchuk, o vocalista dos Okean Elzy, uma das bandas de rock com mais sucesso da Ucrânia, subiu a um palco um pouco diferente daqueles aos que estava habituado antes da invasão russa: a central nuclear de Chernobyl.






O concerto ocorreu na sexta-feira, dia 13 de maio, e teve como objetivo honrar os “trabalhadores incríveis - corajosos e dedicados” da central nuclear, que chegou a estar ocupada pelas tropas russas.




“Esta é provavelmente a primeira apresentação musical na central nuclear de Chernobyl! Trabalhadores incríveis - corajosos e dedicados. Tudo vai ficar bem”, afirmou Vakarchuk sobre a sua atuação.




A música 'Все буде добре (Vse bude dobre)' ['Tudo vai ficar bem', na tradução livre], lançada em 2013, foi o tema escolhido para interpretar.




Contudo, esta não foi a primeira vez que o músico ucraniano - grande apoiante da Revolução Laranja e do Euromaidan - fez uma iniciativa do género. No mês passado, atuou num hospital de Zaporizhzhia, cidade que recebe um grande fluxo de pessoas que pretendem fugir da guerra.



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[h=1]Ofensiva russa abranda por falta de efetivos, diz Reino Unido
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[h=2]A ofensiva terrestre russa na Ucrânia está a abrandar devido à falta de efetivos e ao êxito da contraofensiva ucraniana, divulgou hoje o Ministério da Defesa do Reino Unido, com base no trabalho dos Serviços de Informação.



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A ofensiva terrestre russa na Ucrânia está a abrandar devido à falta de efetivos e ao êxito da contraofensiva ucraniana, divulgou hoje o Ministério da Defesa do Reino Unido, com base no trabalho dos Serviços de Informação.






"A Rússia sofreu, até ao dia de hoje, baixas que ascendem, provavelmente, a um terço das tropas de terra que entraram em combate em fevereiro", publicou o Ministério de Defesa britânico no 'Twitter', segundo noticia a agência Efe.



O Estado Maior General do Exército da Ucrânia estimou, no sábado, que se registaram 27.200 baixas nas fileiras russas, às quais acrescentou os mais de 4.000 tanques e veículos blindados destruídos ou capturados.




Na véspera da invasão da Ucrânia, a 24 de fevereiro, a Rússia tinha concentrado mais de 100 mil soldados na fronteira ucraniana e na península anexada da Crimeia.




Os serviços de inteligência militar do Reino Unido sublinham que, "apesar dos avanços iniciais, a Rússia não foi capaz de conseguir importantes ganhos territoriais no último mês".
Em consequência disso, a ofensiva russa na região do Donbass "perdeu força e decorre muito aquém do previsto."




No mesmo sentido, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, afirmou que "a guerra russa na Ucrânia não vai ao encontro dos planos de Moscovo, uma vez que "fracassaram no objetivo de tomar Kyiv, estão a retirar-se da cidade de Kharkiv e a sua principal ofensiva no Donbass está estancada".




"A Ucrânia pode ganhar esta guerra", considerou hoje Jens Stoltenberg, no encerramento da reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da organização, que se realizou este fim de semana, em Berlim.




Também o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, sublinha que as imagens de numerosos blindados destruídos demonstram uma "profunda falta de estratégia e sentido tático por parte dos generais russos".




Por seu turno, o Estado Maior ucraniano enfatizou, em comunicado, que as tropas russas se estão a reagrupar e a renovar as suas reservas de combustível e munições, de forma a poder retomar a ofensiva desde a região de Kharkiv até ao nó de comunicações da cidade de Sloviansk, em Donetsk.




O plano da Ucrânia é resistir à ofensiva final russa no Donbass, até que chegue o esperado armamento de precisão ocidental, necessário para equilibrar as forças na frente de combate.




Entretanto, a Rússia recusou-se hoje negociar a eventual libertação dos combatentes ucranianos do batalhão nacionalista Azov, que estão entrincheirados há várias semanas na siderúrgica de Azovstal, aos quais designou de "criminosos de guerra".




"Fazer dos criminosos de guerra Azov o objeto de negociações políticas é uma blasfémia em relação à história de 1941", quando a Alemanha nazi invadiu a União Soviética, justificou o principal negociador da Rússia, Vladimir Medinski, no Telegram, citado pela agência Efe.



A Turquia mostrou-se disponível para acolher os combatentes que se encontram na empresa siderúrgica do porto de Mariupol (mar de Azov), entre os quais haverá mais de mil feridos.



Esta semana os ex-presidentes da Ucrânia Leonid Kuchma, Victor Yúschenko e Petro Poroshenko apelaram à comunidade internacional para salvar aqueles que ainda resistem na fábrica de Azovstal, onde ainda existe um grupo de civis, disseram.





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[h=1]Rússia recusa negociar libertação de soldados da siderúrgica de Azovstal
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[h=2]A Rússia recusou hoje negociar a eventual libertação dos combatentes ucranianos do batalhão nacionalista Azov, que estão entrincheirados há várias semanas na siderúrgica de Azovstal, aos quais designou de "criminosos de guerra".




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"Fazer dos criminosos de guerra Azov o objeto de negociações políticas é uma blasfémia em relação à história de 1941", quando a Alemanha nazi invadiu a União Soviética, disse hoje o principal negociador da Rússia, Vladimir Medinski, no Telegram, citado pela agência Efe.






Medinski considerou errado e inadequado comparar Azovstal com a resistência dos defensores da fortaleza de Brest (Bielorrússia) face ao avanço das tropas de Hitler.




O negociador russo questionou se aqueles soldados soviéticos usaram escudos humanos, atiraram em civis pelas costas, trocaram civis por comida e medicamentos ou concordaram em ser retirados para outros países com a promessa de não lutar contra o inimigo.




Ao falar de crimes de guerra, Medinski refere-se ao "genocídio", como o intitula Moscovo, cometido nos últimos oito anos pelo Exército ucraniano contra a população civil de Donbas.




O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, ao anunciar a "operação militar especial" russa na Ucrânia, usou a "desnazificação" do país como um dos argumentos, chamando os neonazis de "bastardos".



A Turquia mostrou-se disponível para acolher os combatentes que se encontram na empresa siderúrgica do porto de Mariupol (mar de Azov), entre os quais haverá mais de mil feridos.




Um grupo de familiares dos combatentes, principalmente mulheres, viajou para a Turquia para se encontrar com o Presidente Recep Tayyip Erdogan, cujo país já sediou negociações entre a Kiev e Moscovo.




Esta semana os ex-presidentes da Ucrânia Leonid Kuchma, Victor Yúschenko e Petro Poroshenko apelaram à comunidade internacional para salvar aqueles que ainda resistem na fábrica de Azovstal, onde ainda existe um grupo de civis, disseram.




Numa carta, os antigos chefes de Estado pedem ajuda, "com todos os recursos diplomáticos disponíveis", para as autoridades de Kiev salvarem as vidas de civis e soldados ucranianos que "a Rússia está a tentar eliminar por ordem do [Presidente russo Vladimir] Putin, com métodos bárbaros no complexo de Azovstal".




Embora Putin tenha ordenado a suspensão do ataque à unidade, o bombardeamento é intenso, segundo as autoridades ucranianas.




De acordo com um vereador de Mariupol relatado no Telegram, soldados russos usaram bombas de fósforo branco na luta pelo controlo da cidade na região de Donetsk.





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[h=1]Forças de Kyiv reclamam avanços militares no leste da Ucrânia
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[h=2]O Exército ucraniano reclama a reconquista de território em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, tendo conseguido que o "inimigo" recuasse até perto da fronteira da Rússia, disse hoje o Ministério da Defesa de Kyiv.



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De acordo com uma nota do ministério publicada na plataforma digital Facebook, os "defensores ucranianos" mantêm com "êxito" a contra ofensiva em Kharkiv, levada a cabo pela Brigada 127 das Forças Armadas da Ucrânia.






Por outro lado, o Alto Comando Militar da Ucrânia acrescenta que o "inimigo" (forças russas) concentra esforços para manter posições na região.




A mesma nota refere que o Exército russo prossegue com a ofensiva na Zona Operacional do Leste da Ucrânia, em direção a Donetsk, onde atacou infraestruturas militares e civis estando a "preparar-se" para outra ofensiva na área de Izum.



Segundo a mesma fonte, as tropas russas reforçaram o controlo na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia - nas regiões de Bryansk e Kursk - e atacaram com artilharia infraestruturas civis nas localidades de Dovhenke, Ruski Tyhki, Ternova e Petrivka.




De acordo com as mesmas informações governamentais ucranianas, em Mariupol continuam os "ataques massivos" de artilharia e da aviação de combate da Rússia, sobretudo na zona da fábrica Azovstal onde se encontra o último bastião ucraniano na cidade portuária.




Nas últimas 24 horas, as unidades de defesa da Ucrânia reclamam ter abatido "11 objetivos aéreos inimigos: dois helicópteros (Ka-52 e Mi-28), sete aparelhos voadores não tripulados (drones operacionais e táticos) e dois mísseis cruzeiro".



Os militares ucranianos indicam ainda que foram neutralizados dezasseis ataques russos em zonas próximas de Donetsk e Lugansk e que três tanques, um sistema de artilharia e seis veículos blindados de transporte de tropas foram destruídos.




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[h=1]"Insanidade continua". Igreja Ortodoxa Russa continua a benzer armamento
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[h=2]Esta imagem surge depois de, há já dois anos, terem sido discutidas pela Igreja Ortodoxa Russa novas diretrizes, que se insurgiam contra estas bênçãos.




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Lesia Vasylenko, deputada no Parlamento ucraniano, recorreu à rede social Twitter para partilhar uma fotografia de uma cerimónia de bênção, levada a cabo pela Igreja Ortodoxa Russa, de armamento que poderá vir a ser usada no contexto da guerra na Ucrânia.






"A igreja russa abençoa as armas que o exército russo utiliza para matar ucranianos. Até abençoaram um míssil apelidado de Satanás. A insanidade continua", referiu a também advogada Lesia Vasylenko.




Esta imagem surge depois de, há já dois anos, terem sido discutidas pela Igreja Ortodoxa Russa novas diretrizes, que indicavam que os padres deveriam abster-se desta prática de abençoar armas nucleares, bem como outras armas de destruição maciça que possam infligir perdas indiscriminadas de vidas humanas.





Segundo o documento partilhado, na altura, no site do Patriarcado de Moscovo, a bênção ou santificação de armas capazes de matar um "número indefinido de pessoas" deveria ser excluída da prática pastoral.




Isto tendo em conta que, há já vários anos, padres russos têm vindo a protagonizar fotografias onde são vistos a salpicar água benta em submarinos, mísseis balísticos e outras peças de armamento pesado, como parte de um ritual de bênção.




E, ao que tudo indica, cerimónias desta natureza continuam a decorrer, numa altura em que o conflito militar na Ucrânia já matou mais de três mil civis, de acordo com os dados divulgados pela Organização das Nações Unidas - que estima, no entanto, que o número real possa ser bastante superior.





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Bom dia, venho agradecer a todos quantos têm visitado este tópico, 69 a 70 visitas diárias durante um mês, nada mal, só prova que as noticias não são apenas sex and drugs and rock and rool, vou ficar por aqui, pela minha parte quem quiser continuar com o tópico tem total liberdade para o fazer.

Até sempre.

Kokas
 

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[h=1]"Vergonha do meu país". Conselheiro da Rússia na ONU renuncia ao cargo
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[h=2]“Nunca senti tanta vergonha do meu país desde 24 de fevereiro”, lê-se numa carta.




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O conselheiro da Rússia nas Nações Unidas em Genebra, Boris Bondarev, renunciou ao cargo, avança a Sky News.






"Durante vinte anos da minha carreira diplomática, vi diferentes voltas da nossa política externa, mas nunca tive tanta vergonha do meu país como no dia 24 de Fevereiro deste ano", lê-se na carta partilhada no Twitter pelo advogado Hillel Neuer.



Na carta, Boris diz que a guerra é o "o crime mais grave contra o povo da Rússia" com a letra Z a "riscar todas as esperanças e perspectivas de uma sociedade livre próspera no nosso país".

O conselheiro considera ainda que "o nível de mentiras e de falta de profissionalismo no trabalho do Ministério dos Negócios Estrangeiros tem vindo a aumentar constantemente" e que Lavrov é "boa ilustração da degradação deste sistema".




"Boris Bondarev é um herói", disse o diretor executivo da ONU Watch Hillel Neuer, que participa atualmente no Fórum da Liberdade de Oslo, um encontro anual de dissidentes dos direitos humanos.




"Apelamos agora a todos os outros diplomatas russos nas Nações Unidas - e em todo o mundo - para que sigam o seu exemplo moral e se demitam".




Leia a carta na íntegra:




"O meu nome é Boris Bondarev, no MNE da Rússia desde 2002, desde 2019 até agora - Conselheiro da Missão Russa no Gabinete das Nações Unidas em Genebra.




Durante vinte anos da minha carreira diplomática, vi diferentes voltas da nossa política externa, mas nunca tive tanta vergonha do meu país como no dia 24 de Fevereiro deste ano.
A guerra agressiva desencadeada por Putin contra a Ucrânia, e de facto contra todo o mundo ocidental, não é apenas um crime contra o povo ucraniano, mas também, talvez, o crime mais grave contra o povo da Rússia, com uma ousada letra Z a riscar todas as esperanças e perspectivas de uma sociedade livre próspera no nosso país.




Aqueles que conceberam esta guerra querem apenas uma coisa - permanecer no poder para sempre, viver em palácios pomposos sem sabor, navegar em iates comparáveis em tonelagem e custo a toda a Marinha russa, gozando de poder ilimitado e total impunidade. Para o conseguir, estão dispostos a sacrificar tantas vidas quantas forem necessárias.

Milhares de russos e de ucranianos já morreram só por isso.




Lamento admitir que ao longo de todos estes vinte anos o nível de mentiras e de falta de profissionalismo no trabalho do Ministério dos Negócios Estrangeiros tem vindo a aumentar constantemente.




No entanto, nos últimos anos, isto tornou-se simplesmente catastrófico. Em vez de informações imparciais, análises imparciais e previsões sóbrias, existem clichés de propaganda no espírito dos jornais soviéticos da década de 1930. Foi construído um sistema que se engana a si próprio.




O Ministro Lavrov é uma boa ilustração da degradação deste sistema. Em 18 anos, passou de um intelectual profissional e educado, que muitos dos meus colegas tinham tanta estima, para uma pessoa que emite constantemente declarações contraditórias e ameaça o mundo (ou seja, a Rússia também) com armas nucleares!



Hoje em dia, o Ministério dos Negócios Estrangeiros não se trata de diplomacia. É tudo uma questão de belicismo, mentiras e ódio. Serve interesses de poucos, os muito poucos que contribuem assim para um maior isolamento e degradação do meu país.




A Rússia já não tem aliados, e não há ninguém para culpar a não ser a sua política imprudente e mal concebida.



Eu estudei para ser diplomata e tenho sido diplomata durante vinte anos. O Ministério tornou-se a minha casa e a minha família. Mas não posso simplesmente continuar a participar nesta ignomínia sangrenta, inútil e absolutamente inútil."





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[h=1]Zelensky diz que 87 pessoas morreram em bombardeamento russo no norte
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[h=2]O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje que 87 pessoas morreram num ataque russo, em 17 de maio, a uma base militar ucraniana no norte do país.



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"Hoje, sob os escombros em Desna, há 87 vítimas. Oitenta e sete cadáveres, vítimas que foram mortas", declarou Zelensky, no discurso que realizou por videoconferência na reunião anual do Fórum Económico Mundial, em Davos, na Suíça.






O ataque teve como alvo esta vila que abriga um grande campo de treino militar, localizada a cerca de 60 quilómetros a norte de Kiev, na região de Cherniguiv.




Este ataque pode ser um dos mais mortais pelos bombardeamentos russos na Ucrânia desde o início da guerra.




"Estas pessoas não conhecerão o futuro da Ucrânia", acrescentou Zelensky sobre as vítimas.




A Ucrânia está a "pagar caro pela liberdade e independência e por esta guerra", acrescentou o Presidente ucraniano.




Um relatório fornecido pelos serviços de emergência locais, em 17 de maio, relatou oito mortos e 12 feridos.




Este foi um ataque incomum nesta região perto da capital e realizado várias semanas após a retirada das tropas russas da região de Kiev, que ocorreu nos últimos dias de março.



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[h=1]Ucrânia condena primeiro soldado russo por crimes de guerra
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[h=2]Vadim Shishimarin, de 21 anos, foi considerado culpado da morte de um civil desarmado de 62 anos. Foi condenado a prisão perpétua.



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Vadim Shishimarin, acusado de ter matado um civil desarmado de 62 anos à beira de uma estrada numa vila na região de Sumy, foi condenado a prisão perpétua. É o primeiro soldado russo a ser condenado por crimes de guerra na Ucrânia.






A informação está a ser avançada pelas agências internacionais.




O jovem esteve a ser julgado nas últimas semanas em Kyiv por suspeita de violações das leis e regulamentos de guerra.




Vestido com uma camisola de capuz azul e cinza, Shishimarin assistiu aos procedimentos em silêncio, no interior de uma caixa de vidro na sala do tribunal e não expressou qualquer emoção enquanto o veredito era lido.




"Parece uma criança", comentou o correspondente do Guardian, presente no tribunal, através das redes sociais. "Pergunto-me se as pessoas que o ordenaram a ir para a Ucrânia alguma vez irão a julgamento...", acrescentou.






O tribunal alegou que os testemunhos e materiais recolhidos permitiram provar que o jovem atirou sobre um civil que não estava armado e que o fez de propósito, embora a vítima, um homem de 62 anos, não tenha demonstrado qualquer agressividade.




Shishimarin comandava uma pequena unidade dentro de uma divisão de tanques, quando foi atacado, tendo nessa altura roubado uma viatura, juntamente com outros quatro soldados.




Enquanto conduziam perto da aldeia de Choupakhivka, na região de Sumy, os soldados encontraram um homem de 62 anos, que empurrava uma bicicleta e falava ao telemóvel.
Segundo a justiça ucraniana, "um dos militares ordenou ao arguido que matasse o civil para que este não os denunciasse", tendo o homem sido assassinado e deixado no local, a poucas dezenas de metros da sua casa.



O soldado atirou sobre a vítima "três ou quatro vezes", segundo o tribunal, sendo que uma das balas atingiu-a na cabeça.




O jovem de 21 anos tornou-se o primeiro soldado russo a sentar-se no banco dos réus de um tribunal ucraniano para ser julgado por crimes cometidos desde a invasão russa.




O comandante declarou-se, na quarta-feira passada, culpado pelo homicídio de Oleksandr Shelipov, de 62 anos, na região de Chupakhivka, em Sumy, a 28 de fevereiro.



"Estou muito arrependido. Estava nervoso, na altura; não queria matar... foi assim que aconteceu", referiu, citado pela Reuters.




O Kremlin ainda não comentou a sentença.




O primeiro julgamento de crimes de guerra relacionado com o conflito entre a Rússia e a Ucrânia teve início no dia 13 de maio.




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[h=1]Autoridades ucranianas recuperam 150 corpos de escombros em Kharkiv
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[h=2]Os corpos de 150 pessoas foram recuperados dos escombros de 98 locais na região de Kharkiv, no leste da Ucrânia, uma das zonas mais bombardeadas pelas forças russas desde o início da invasão, indicaram hoje as autoridades locais.




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Os corpos foram recuperados por equipas de resgate do serviço estatal de emergências de Kharkiv, após completarem a limpeza dos escombros dos locais atingidos pelos bombardeamentos russos, segundo as agências ucranianas, que citam fontes locais.






"Em Kharkiv, as nossas unidades removeram completamente os escombros em 98 locais", disse Anatoli Torianyk, vice-chefe do serviço de emergências da região, citado pela agência de notícias Interfax-Ucrânia.



A região de Kharkiv e a sua capital, com o mesmo nome e a segunda cidade mais importante do país, foi uma área particularmente muito bombardeada pelos russos, que pretendiam obter acesso às regiões pró-russas no Donbass.




O chefe dos serviços de emergências também informou que cinco pessoas morreram "no cumprimento do dever".




Dois socorristas morreram ao tentarem apagar um incêndio provocado pelos bombardeamentos, além de três especialistas em desminagem. Outros sete especialistas em desminagem ficaram feridos nos últimos dias.




De acordo com Torianyk, os especialistas em desminagem responderam entre 100 e 120 solicitações por dia nos primeiros dias após o início da invasão russa.




Em menos de três meses, atenderam um total de 4.000 emergências e neutralizaram 3.000 engenhos explosivos.




"Até hoje, recebemos mais de 2.000 ligações sobre explosivos encontrados nas ruas ou em prédios residenciais. Os nossos (especialistas) simplesmente não têm tempo suficiente para limpar tudo", declarou Torianyk.




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[h=1]Combatentes de Azovstal vão ser julgados em Donetsk
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[h=2]Segundo Denis Pushilin, o o chefe da República Popular de Donetsk "está planeado ser organizado no território da república um tribunal internacional".




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Todos os prisioneiros ucranianos que se renderam em Azovstal estão detidos no território da República Popular de Donetsk, onde serão julgados, segundo comunicou, esta segunda-feira, o chefe da república, Denis Pushilin, à agência Interfax.





O governante disse à agência internacional que "está planeado ser organizado no território da república um tribunal internacional".




Acrescentou ainda que "o estatuto do tribunal está a ser elaborado", não revelando mais pormenores.



Recorde-se que no dia 20 de maio, o Ministério da Defesa russo publicou imagens em vídeo da rendição do último grupo de soldados ucranianos da fábrica Azovstal, em Mariupol.



No total, desde 16 de maio, 2.439 pessoas e militares das Forças Armadas da Ucrânia renderam-se na fábrica de Azovstal, segundo anunciado na altura pelo porta-voz do Ministério da Defesa russo Igor Konashenkov.



Segundo o responsável pelo território de Donetsk, 78 dos 2.439 detidos de Azovstal são mulheres e de acordo com dados ainda preliminares existem estrangeiros entre os detidos.




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[h=1]Forças russas iniciam operação de desminagem na fábrica Azovstal
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[h=2]Equipas de sapadores de engenharia militar estão a levar a cabo operações de desminagem do extenso perímetro da fábrica Azovstal, na cidade ucraniana de Mariupol, disse hoje o Ministério da Defesa da Rússia.



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As instalações da metalúrgica Azovstal, com mais de 11 quilómetros quadrados, foi o último bastião dos combatentes ucranianos na cidade portuária de Mariupol.






Segundo o Ministério da Defesa de Moscovo foram neutralizados "mais de uma centena de artefactos" (não especificados) que se encontravam na fábrica, após a retirada das forças ucranianas.




A Rússia anunciou no passado dia 20 de maio a "completa rendição" dos defensores de Azovstal.



Nessa altura, os últimos combatentes (531 ucranianos) que se encontravam nos subterrâneos da instalação fabril há quase dois meses entregaram-se às tropas russas.




No total, de acordo com Moscovo, durante a semana passada entregaram-se 2.439 combatentes ucranianos, na maioria membros do batalhão nacionalista Azov, que integram o
Exército regular de Kiev.



Os separatistas pró-russos de Donetsk anunciaram anteriormente planos para a destruição da fábrica que foi construída durante o regime soviético.




A cidade portuária de Mariupol, fundada no século XVIII, passou a chamar-se Zhadanov (entre 1948 e a queda da União Soviética nos anos 1990) em honra de Andrey Alexandrovich Zhadanov, um alto funcionário do Partido Comunista da União Soviética próximo de Estaline.




O atual proprietário da Azovstal é o magnata ucraniano Rinat Ajmetov.



Durante o último fim de semana, as autoridades russas sugeriram a possibilidade da troca de combatentes que se encontravam na fábrica pelo político da oposição ucraniano próximo do Kremlin, Viktor Medvedchuk, preso em Kiev, mas a opção já foi descartada.




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[h=1]Após 3 meses, "Europa continua a enviar mil milhões por dia à Rússia"
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[h=2]Conselheiro do presidente ucraniano faz uma reflexão sobre os três meses da invasão russa.




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Mykhailo Podolyak, o conselheiro do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez através do Twitter um rescaldo de três meses de guerra na Ucrânia.






A invasão russa à Ucrânia entra hoje no seu 88.º dia, completando esta semana três meses de conflito.




"O terceiro mês da invasão russa à Ucrânia está prestes a continuar. A Europa continua a enviar mil milhões de euros por dia para Moscovo para comprar petróleo e gás", começa por atirar Mykhailo Podolyak, naquela que será uma crítica ao Ocidente.




O diplomata prossegue lembrando que a "Rússia continua a matar crianças, a violar mulheres e a destruir casas", enquanto a Ucrânia se mantém firme na defesa "das fronteiras europeias e da civilização democrática".




"Tirem conclusões", desafia, numa publicação feira no Twitter esta manhã.




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[h=1]Terminator: O mais poderoso tanque Russo vai entrar na Guerra
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Segundo as notícias da guerra que chegam a todos nós, a Rússia tem perdido vários equipamentos importantíssimos para tentar ganhar este conflito. Um dos casos mais falado foi o afundamento do navio de guerra Moskva, um símbolo da Rússia, que foi aparentemente afundado por dois mísseis ucranianos.




Agora é a vez do "Terminator" (Exterminador, em português) entrar em guerra, o mais famoso tanque russo.







[h=3]

BMPT "Terminator" são os mais avançados tanques da Rússia
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O BMPT "Terminator" é um veículo blindado de combate, projetado e fabricado pela empresa russa Uralvagonzavod. Este veículo foi projetado para dar suporte a tanques e outros AFVs em áreas urbanas. O BMPT é oficialmente chamado de "Terminator" pelos fabricantes.




Para acelerar a guerra, Vladimir Putin terá ordenado a mobilização dos tanques mais avançados da Rússia, os BMPT, conhecidos pela alcunha de "Terminator", e que já vão no modelo BMPT-72, ou "Terminator-3", na sigla em inglês.




Os serviços secretos do Reino Unido confirmam que o Terminator russo está a caminho de Lugansk no Donbass, segundo escreve a SIC.



Considerado um tanque de apoio, é usado como veículo de suporte a tanques mais convencionais, embora não seja fácil perceber como os soldados no interior de um veículo fortemente armado conseguem substituir a infantaria no terreno.









O Terminator está equipado com um duplo canhão automático que pode disparar 10 munições de 30 mm por segundo.




O modelo mais recente do BMPT, o Terminator-3, vem equipado com um motor de 1500 cavalos, quase o dobre dos 850 da primeira geração e uma evolução face aos mil HP do modelo intermédio, o "Terminator-2". Têm uma transmissão automática e podem chegar aos 70 quilómetros por hora de velocidade máxima. Funcionam a gasóleo e têm uma autonomia máxima de 550 quilómetros.



O Terminator já tinha sido usado pela Rússia no conflito da Síria.




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