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Há guerra na Ucrania

kok@s

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[h=2]O procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), o britânico Karim Khan, descreveu hoje a Ucrânia como um "cenário de crime", durante uma visita à cidade de Bucha, perto de Kiev.



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"A Ucrânia é um cenário de crime. Estamos aqui porque temos boas razões para acreditar que crimes cujo julgamento é da competência do Tribunal [Penal Internacional] estão a ser cometidos", afirmou Karim Khan.







"Temos de atravessar a névoa da guerra para chegar à verdade", defendeu o procurador à imprensa, durante a visita à cidade nos arredores de Kiev, onde centenas de civis, segundo as autoridades ucranianas, foram torturados e mortos durante a ocupação russa.



O Tribunal Penal Internacional abriu, em 03 de março, uma investigação sobre a situação na Ucrânia, na sequência da multiplicação de acusações à Rússia de que cometeu crimes de guerra.



Nas últimas semanas foram descobertos dezenas de cadáveres espalhados nas ruas da cidade ucraniana de Bucha, perto da capital do país, após a retirada das tropas russas, o que suscitou uma onda de choque e a condenação unânime da comunidade internacional.



Alguns corpos tinham as mãos atadas atrás das costas e apresentavam sinais de terem sido executados.



O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou as forças russas de crimes de guerra em Bucha, mas a Presidência russa negou qualquer responsabilidade, garantindo que as imagens foram encenadas por Kiev.



Estabelecido em 2002 em Haia, o Tribunal Penal Internacional visa julgar crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídios.



A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou quase dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.



A guerra causou a fuga de quase 12 milhões de pessoas, sendo que mais de 4,6 milhões foram para países vizinhos.



A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.


nm
 

kok@s

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Dez 9, 2019
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[h=1]Mais de 1.500 russos nas morgues de Dnipro e "ninguém os quer levar"
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[h=2]Os corpos dos militares russos vão permanecer nas morgues porque “ninguém os quer levar”.


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O vice-presidente da câmara de Dnipro, cidade a leste da Ucrânia, disse hoje que foram encontrados corpos de mais de 1.500 soldados russos nas morgues da cidade, avança o jornal Kyiv Independent.








Os corpos dos militares russos vão permanecer nas morgues porque “ninguém os quer levar”, disse Mykhailo Lysenko.



Dnipro tem estado sob fortes bombardeamentos desde o início da invasão. O aeroporto da cidade foi este domingo novamente bombardeado pelos russos e ficou "completamente destruído", anunciou o governador regional. "Novo ataque ao aeroporto de Dnipro. Não sobrou nada. O próprio aeroporto e as infraestruturas próximas foram destruídos. E os mísseis continuam a voar", escreveu Valentin Reznichenko, governador regional, na rede Telegram.


O aeroporto de Dnipro já tinha sido atingido a 15 de março por um bombardeamento russo, tendo a pista de aterragem sido destruída e o terminal danificado.


nm
 

kok@s

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[h=1]Kyiv espera obter "informações interessantes" de aliado de Putin detido
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[h=2]As autoridades ucranianas esperam obter "informações interessantes e detalhadas" do político pró-russo Viktor Medvedchuk, cuja detenção foi anunciada na terça-feira, por ser um amigo e aliado do Presidente russo, Vladimir Putin, disse um conselheiro presidencial em Kiev.




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"Ele sabe muito sobre os preparativos da Rússia para a guerra", afirmou Oleksiy Arestovych, numa declaração transmitida, na terça-feira à noite, no canal YouTube do ativista da oposição russa Mark Feygin.




O conselheiro do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse também que o político ucraniano pró-russo foi detido fora de Kiev.




A detenção foi anunciada na terça-feira pelo próprio Zelensky na rede social Telegram, com uma mensagem acompanhada de uma foto de Medvedchuk, sentado, algemado e vestido com roupas militares com um crachá com a bandeira ucraniana.



Horas depois, Zelensky propôs à Rússia a sua troca por ucranianos capturados pelas forças russas na Ucrânia.




"Proponho à Federação Russa que troque este seu homem pelos nossos filhos que estão agora em cativeiro russo", disse Zelensky no seu discurso regular divulgado à noite na página da presidência na Internet.




"Por conseguinte, é importante que as nossas forças policiais e militares também considerem esta possibilidade", acrescentou.




Medvedchuk, 67 anos, estava sob prisão domiciliária desde maio de 2021, após ter sido acusado de "alta traição" e "tentativa de roubo de recursos naturais na Crimeia", a península ucraniana anexada pela Rússia em 2014.



Em 26 de fevereiro, dois dias após o início da invasão russa da Ucrânia, a polícia ucraniana notificou o seu desaparecimento durante uma visita de controlo.




Putin é padrinho de uma das filhas de Medvedchuk, considerado a 12.ª pessoa mais rica da Ucrânia pela revista Forbes em 2021, com 620 milhões de dólares (cerca de 572 milhões de euros).




Viktor Medvedchuk é fundador do partido pró-Rússia Plataforma da Oposição -- Pela Vida, que tinha 34 dos 450 deputados ao parlamento ucraniano antes de ser banido em março.
Na sequência da invasão russa e da imposição da lei marcial no país, Zelensky suspendeu a atividade de vários partidos políticos com ligações à Rússia.




O porta-voz do Kremlin (presidência russa), Dmitry Peskov, recusou na terça-feira comentar a detenção de Medvedchuk às agências de notícias russas, alegando que "há muitas alegações falsas vindas da Ucrânia" que têm de "ser verificadas primeiro".




A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, desencadeando uma guerra que provocou um número ainda por determinar de baixas civis e militares.




A guerra, que entrou hoje no 49.º dia, levou à fuga de mais de 11 milhões de pessoas, incluindo 4,6 milhões para países vizinhos.




A comunidade internacional reagiu à invasão russa com sanções económicas e políticas contra Moscovo, e com o fornecimento de armas a Kiev.

nm
 

kok@s

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[h=1]'Cemitério' de carros em Bucha mostra como russos atiraram em civis
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[h=2]O número de mortos após a retirada dos russos continua a aumentar.


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As imagens chocantes continuam a chegar desde Bucha, no noroeste de Kyiv, cidade que foi ocupada pelas tropas russas nos primeiros dias da invasão.








Após a retirada dos soldados no final de março, as autoridades ucranianas descobriram dezenas de corpos vestidos com roupas civis, alguns com as mãos amarradas atrás das costas. Um vídeo partilhado pela Nexta, um meio de comunicação bielorrusso, mostra um 'cemitério' de carros em Bucha, que terão sido bombardeados pelos russos à medida que civis tentavam deixar a cidade.




Já esta terça-feira, as forças policiais ucranianas encontraram uma viatura bombardeada na aldeia de Havronshchyna, pertencente a Bucha, onde estavam os corpos de cinco pessoas - duas mulheres e três crianças.




As autoridades ucranianas têm contado os mortos encontrados nos escombros, ruas e valas em torno de Kyiv, nas localidades tomadas pelos russos, e foram contabilizados pelo menos 400 civis mortos em Bucha.




No total, a guerra já fez mais de 1800 mortos entre a população civil, segundo os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. No entanto, a agência da ONU alerta que o número de mortos poderá ser muito superior, dadas as dificuldades em contabilizar mortos em cidades cercadas ou bombardeadas pelos russos.


nm
 

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[h=1]Duas mulheres e três crianças mortas enquanto fugiam de Bucha
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[h=2]As três crianças tinham idades entre os dois e os 14 anos.



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As forças policiais ucranianas encontraram na terça-feira uma viatura bombardeada na aldeia de Havronshchyna, pertencente a Bucha, onde estava os corpos de cinco pessoas - duas mulheres e três crianças.




Segundo a polícia regional de Kyiv, citada pela agência Efe, as crianças tinham idades compreendidas entre os dois e os 14 anos.




O carro terá sido intercetado pelas forças russas quando os ocupantes tentavam fugir da região de Bucha. A polícia conta ainda que houve apenas um sobrevivente, o condutor, que foi internado com ferimentos graves.




A deputada ucraniana, Lesia Vasylenko, do partido da oposição Voz, acrescentou no Twitter que esta era a segunda vez que aquele grupo de pessoas tentava fugir de Havronshchyna.



nm
 

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[h=1] Zelensky propõe troca de aliado de Putin por ucranianos capturados
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[h=2]“Proponho à Federação Russa que troque este homem que vos pertence” por homens e mulheres ucranianos em cativeiro russo, disse Zelenskiy nas redes sociais


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Após a notícia, desta terça-feira de os Serviços de Segurança da Ucrânia tinham capturado o político e oligarca Viktor Medvedchuk – um dos aliados mais próximos de Putin na Ucrânia – Volodymyr Zelensky propôs libertá-lo para a Rússia em troca de soldados ucranianos capturados pelo inimigo.



“Proponho à Federação Russa que troque este homem que vos pertence” por homens e mulheres ucranianos em cativeiro russo, disse na rede social Telegram.



Recorde-se que Viktor Medvedchuk, de 67 anos, estava em prisão domiciliária desde maio de 2021 após ter sido acusado de "alta traição" e "tentativa de roubo de recursos naturais na Crimeia", península ucraniana anexada pela Rússia em 2014.



No dia 26 de fevereiro deste ano, dois dias após o início da invasão russa, a polícia ucraniana constatou o seu desaparecimento durante uma visita de controlo.



Este homem foi considerado o 12.º homem mais rico da Ucrânia em 2021, com 620 milhões de dólares (cerca de 572 milhões de euros) segundo a revista Forbes, e é conhecido pela sua ligação com o Presidente russo Vladimir Putin, que é padrinho de uma das suas filhas.



O aliado de Putin é o fundador do partido pró-Rússia 'Opposition Platform' (Plataforma de Oposição pela Vida) que é a favor da invasão, bem como do regime de Putin e tinha cerca de 30 deputados no parlamento do país antes de ser banido em março, na sequência da invasão.



Entretanto, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, recusou-se a comentar esta detenção às agências de notícias russas, realçando que "há muitas alegações falsas vindas da Ucrânia" que precisam de "ser verificadas primeiro".



Sobre se este pedido será ou não atendido pelo lado russo, resta agora esperar a devida reação e consequências.



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kok@s

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Falha letal nos carros de combate russos transforma-os em caixões blindados



A guerra na Ucrânia tem sido seguida praticamente em tempo real nas televisões e redes sociais. Um dos factos curiosos, que vemos nas imagens, é a torre de carros de combate russos explodirem como testos das panelas de pressão. Esta falha é catastrófica.




Quando isto acontece, não há a mínima hipótese para os ocupantes saírem com vida. Mas qual será o problema nos tanques russos?








Caixões blindados da era soviética


Estes carros de combate, ou tanques, como são vulgarmente conhecidos, usados na Ucrânia pelo invasor, trazem muita tecnologia já obsoleta, alguma do tempo da União Soviética.

Conforme temos visto, a torre dos tanques russos, os T-72 e T-90 usados na guerra, é uma peça de 12 toneladas. Portanto, para esta unidade sair como uma rolha, tem de haver um evento catastrófico poderoso.




Quando este problema começou a ser observado nas imagens, de imediato foi reconhecida a "falha". Isto também acontece nos carros de combate ucranianos, nas versões do T-72 herdadas da URSS.








Tecnologia da Rússia para ter vantagem face aos americanos M1A1 Abrams



Vários tweets apareceram há uns dias com a indicação da estranheza deste comportamento e vários especialistas, militares, explicaram as razões.
Segundo um soldado de infantaria antitanque dos EUA, esta é a explicação:




A informação permite-nos perceber que há diferentes conceitos para construir os blindados. O canhão do M1A1 Abrams é carregado manualmente, por um soldado, enquanto o T-90 tem um carregador automático.




Quer isto dizer que o carro de combate russo ganha vantagem, pois consegue disparar mais rápido, e pode ser inclusive mais compacto.




Segundo informações, o T-90 pesa vazio 44,5 toneladas e carregado 46,5 toneladas. Tem um comprimento de 6,86 m (9,5 com o canhão), 3,8 metros de largura e 2,3 metros de altura.


O seu "oponente", em termos comparativos, é um gigante. O americano M1 Abrams pesa 61,3 toneladas e tem 7,93 m de comprimento (10,4 com o canhão).







Em termos de tripulação o carro de combate americano necessita de 4 elementos ao passo que o russo apenas precisa de 3.


[video=youtube;SdL55HWNPRM]https://www.youtube.com/watch?v=SdL55HWNPRM&feature=emb_logo[/video]



O quarto elemento no tanque americano é precisamente o que carrega a peça. Então como é no tanque russo?



Esta conceção permite de facto uma grande vantagem em combate. Isto porque o carro é mais pequeno e acima de tudo consegue disparar mais rápido.



O tanque russo consegue recarregar e disparar a cada 5 segundos, contra até 10 do rival. Portanto, um é carregamento manual que exige muita precisão e destreza humana (além do soldado ficar exausto) e o outro é automático.



Esta "inovação" no tanque russo, por outro lado, tem um custo. O T-90 tem a sua munição instalada sob a torre, num pente em formato de carrossel.








Como resultado, quando o carro de combate é atingido logo abaixo da torre, estas munições explodem matando toda a tripulação e fazendo a própria torre saltar como um testo de uma panela de pressão.



O vídeo em baixo explica como funciona esta tecnologia:


[video=youtube;mTzobtVjqPs]https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=mTzobtVjqPs&feature=emb_lo go[/video]


Esta tecnologia é conhecida assim como a "falha" o que dá alguma vantagem aos soldados ucranianos que usam os mísseis FGM-148 Javelin para causar duras baixas no exército de Putin.


pp
 

mjtc

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A Rússia possui outros tanques de combates eficientes, além desse. É mais fácil mandar tanques antigos como redução de custos monetários, e só depois enviar os mais modernos. Os americanos tinham o hábito de equipar tanques antigos com tecnologia moderna como redução de custos, e assim evitar produzir mais dos tanques modernos que são mais caros.
 

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[h=1]Forças ucranianas atingiram cruzador russo que lidera frota no mar Negro
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[h=2]As forças ucranianas atingiram com mísseis Neptuno o cruzador de mísseis russo Moskva, que lidera a frota da Rússia no mar Negro, causando "danos graves", adiantou na quarta-feira à noite fonte militar da Ucrânia.



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O chefe da administração militar regional de Odesa, Maksym Marchenko, divulgou na rede social Telegram que o Exército ucraniano atingiu o cruzador russo Moskva com mísseis, segundo noticiou a agência Ukrinform.




"Os mísseis Neptuno que 'guardam' o mar Negro causaram danos muito sérios no navio russo", realçou Marchenko.




Segundo o Ministério da Defesa russo, o navio de guerra sofreu "um intenso incêndio e subsequente detonação de munição" e, embora "tenha sofrido sérios danos", a tripulação foi retirada.



O comunicado de Moscovo acrescenta as causas do incêndio estão agora a ser investigadas.


nm
 

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"Graves violações" de direitos humanos pela Rússia não ficarão impunes




A União Europeia (UE) garantiu hoje que "não haverá impunidade" perante as ações das forças russas na Ucrânia, após um relatório da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) ter apontado para graves violações de direitos humanos.







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"O relatório da OSCE demonstra padrões claros de violações do direito internacional humanitário e do direito internacional dos direitos humanos devido à guerra brutal e ilegal da Rússia contra a Ucrânia", realçou Nabila Massrali, porta-voz do chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, através de uma nota na rede social Twitter.


A assessora da diplomacia europeia assegurou que a UE "apoia todas as medidas para garantir a responsabilização" e deixou claro que "não haverá impunidade para crimes de guerra e crimes contra a humanidade".




Os 45 membros da OSCE, que inclui todos os Estados-membros da UE e os Estados Unidos, encomendaram o estudo, no âmbito do chamado "mecanismo de Moscovo" desta organização, para esclarecer as acusações de violações de direitos humanos e possíveis crimes de guerra.




O objetivo é que os responsáveis ??sejam levados à justiça.



Os três autores de um relatório de 100 páginas, hoje apresentado durante um conselho permanente da organização sediado em Viena, referem que existem "padrões claros de violações do Direito Internacional Humanitário (DIH) pelas forças russas na condução das hostilidades".




Os autores assinalam numerosos ataques a "hospitais, casas e edifícios residenciais, bens culturais, escolas, infraestruturas de água e eletricidade" que poderiam ter sido evitados.
"Parece evidente que dezenas de milhares de propriedades foram danificadas ou destruídas com efeitos desastrosos diretos e indiretos para os civis", apontam os relatores.




Se a Rússia tivesse respeitado as suas obrigações de direito internacional após invadir a Ucrânia, em 24 de fevereiro, "o número de civis mortos ou feridos teria sido significativamente menor", acrescentam, citando em particular o cerco de Mariupol, um porto estratégico do sudeste da Ucrânia.




Embora não haja balanços oficiais recentes do número de vítimas civis nesta guerra, organizações humanitárias estimam que o total ultrapasse os dez mil mortos.




A Rússia recusou cooperar no processo iniciado no âmbito do chamado "mecanismo de Moscovo" - que permite que um Estado-membro envie peritos independentes em missão a outro Estado-membro para averiguar questões de direitos humanos e democracia -, considerando-o "em grande parte desatualizado e redundante".




Os especialistas da OSCE mencionam ainda no documento hoje divulgado terem recolhido "provas credíveis" de tortura e tratamento degradante.




Segundo o relatório, "assassinatos seletivos, desaparecimentos forçados e sequestros de civis" enquadram-se "muito provavelmente" na categoria de "crimes contra a humanidade".
A missão também observou "violações [cometidas] do lado ucraniano", afirmando-se "particularmente preocupada com o tratamento dos prisioneiros de guerra", mas sublinhou que os crimes "cometidos pela Federação Russa são muito mais graves quer em termos de natureza quer de envergadura".




Se for demonstrado que estes ataques contra a população civil foram cometidos de forma premeditada e sistemática, qualquer ato violento deste tipo "constituiria um crime contra a
Em nome da UE, o Comissário Europeu para a Justiça, Didier Reynders, enviou na terça-feira uma carta aos 27 Estados-membros com uma lista de pedidos que recebeu do Procurador-Geral da Ucrânia, incluindo a disponibilização de investigadores para documentar crimes de guerra, especialistas com conhecimentos forenses, equipamento para o armazenamento seguro de provas, linhas de comunicação seguras ou formação de investigadores.




Além disso, o organismo europeu está a reparar uma proposta para alterar os regulamentos da Eurojust e dar a essa agência a possibilidade legal de recolher e armazenar provas sobre crimes de guerra, nomeadamente gravações áudio e vídeo.




nm
 

kok@s

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[h=1]Defesa ucraniana em Mariupol obriga a mobilização extra de tropas russas
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[h=2]Inteligência britânica diz que cidades de Kramatorsk e Kostiantynivka serão alvos de mais ataques violentos.
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A inteligência britânica comunicou esta quinta-feira que a defesa ucraniana na cidade de Mariupol está a complicar as contas russas, obrigando a uma maior mobilização de tropas para a cidade portuária e enfraquecendo o esforço de guerra russo noutras regiões.






Na atualização diária do ministério da Defesa do Reino Unido, publicada no Twitter, os britânicos afirmam que o discurso de Putin de terça-feira - em que o presidente russo garantiu que serão atingidos os "nobres objetivos" da invasão - leva a inteligência a prever uma renovada ofensiva no Donbass.




Depois de, na semana passada, os meios de comunicação internacionais terem noticiada uma mudança na liderança militar russa, os britânicos apontam agora que "a combinação de ataques de artilharia e de mísseis generalizados, e os esforços para concentrar forças para uma ofensiva, representa uma reversão da doutrina militar tradicional russa".






"No entanto, isto requer um número significativo de forças. A contínua defesa de Mariupol pela Ucrânia está a reter números significativos de tropas e equipamento russos", acrescentaram os britânicos.




O Reino Unido destaca também que os "centros urbanos enfrentam ataques indiscriminados repetidos pela Rússia", destacando que as cidades de Kramatorsk e Kostiantynivka, no Donbass, são "alvos prováveis russos para níveis semelhantes de violência".




Os ucranianos continuam a não ceder a cidade de Mariupol, apesar do cerco na cidade ter criado uma crise humanitária destrutiva. As autoridades de Kyiv falam em dezenas de milhares de mortos na cidade portuária, um importante bastião no mar Negro e cuja tomada permitiria aos russos ligar a Crimeia ao território russo por terra.




A guerra na Ucrânia já fez mais de 1.900 mortos, segundo dados da Organização das Nações Unidas, mas a organização alerta que o número real de mortos poderá ser muito superior, dadas as dificuldades em contabilizar mortos em cidades cercadas pelos russos (como Mariupol).



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[h=1]Edifícios caídos, vidas destruídas. Eis Borodyanka após saída dos russos
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[h=2]Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, declarou já que o que se passou em Borodyanka poderá ter sido "ainda mais horrível" do que o sucedido em Bucha.
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Borodyanka, na região de Kyiv, foi uma das cidades ucranianas palco dos violentos bombardeamentos e confrontos, com as tropas russas de Putin a terem deixado para trás um rasto de terror. Edifícios caídos e vidas destruídas são, à semelhança de outras cidades ucranianas, o atual dia a dia desta localidade.





Há destruição, ruínas, ruas vazias e casas abandonadas por uma população que tentou como pôde fugir à perseguição e ao poderio militar russo.




Sendo uma das cidades mais fustigadas pela guerra, em Borodyanka - à semelhança de Bucha - foram encontrados dezenas de corpos humanos em escombros e minas espalhadas (num processo de recolha que poderá demorar mais de meia década).




Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, declarou já que o que se passou em Borodyanka poderá ter sido "ainda mais horrível" do que o sucedido em Bucha.




À semelhança de Bucha, Borodyanka foi tomada pelos russos durante a tentativa de cerco à capital ucraniana, surgindo notícias de um ataque a um hospital psiquiátrico, com centenas de pessoas no interior. Os bombardeamentos no local tornaram difícil a retirada de civis, não se conhecendo o número de pessoas que ali permaneceram até à retirada das forças russas.


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[h=1]"Escolham a vida". Governador de Lugansk pede à população para fugir
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[h=2]A região de Lugansk é uma das mais disputadas entre separatistas russos e o governo central ucraniano.




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O governador da região de Lugansk, uma das repúblicas separatistas disputadas no leste da Ucrânia e reivindicadas pela Rússia, apelou à população de seis cidades para sair o mais rapidamente possível e fugir em direção a oeste.




Através do Telegram, citado pela Sky News, o governador Serhiy Gaidai disse às pessoas para "não hesitar enquanto existir essa possibilidade.



"Escolham a vida. Há autocarros à vossa espera em pontos de encontro, assim como comboios que chegue", afirmou Gaidai.



O apelo do governador ucraniano surge depois de um ataque na vila de Kreminna na noite de quinta-feira, que matou uma pessoa, e quatro ataques a zonas residenciais em Lysychansk, resultando na morte de duas pessoas.



Várias agências de inteligência internacionais avisaram que a ofensiva russa irá focar-se na região do Donbass, depois do fracasso em cercar a cidade de Kyiv - uma derrota que deixou um rasto de destruição nas vilas e redondezas em torno da capital ucraniana.



Um dos principais pontos de fuga dos cidadãos das repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk era a estação de comboios, até esta ser atacada pelos russos no início da semana, num ataque que resultou em dezenas de mortos e numa onda de condenações por governos do mundo inteiro.



A guerra na Ucrânia já fez quase 2.000 mortos entre a população civil, segundo os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. A ONU alerta, no entanto, que o número real de mortos poderá ser muito superior, dadas as dificuldades em contabilizar os mortos em regiões cercadas ou bombardeadas pelos russos.



Já o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados aponta para mais de 4,7 milhões de refugiados, com a grande maioria a fugir para a Polónia.




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Morre-se à fome em Mariupol, diz chefe do Programa Alimentar Mundial




O diretor-executivo do Programa Alimentar Mundial disse, esta quinta-feira, que a população da cidade sitiada de Mariupol está "a morrer à fome" e que a crise humanitária na Ucrânia piorará nas próximas semanas, quando a Rússia intensificar a ofensiva.






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Em entrevista à agência de notícias norte-americana Associated Press (AP) em Kyiv, David Beasley também advertiu de que a invasão russa da Ucrânia, grande exportadora de cereais, corre o risco de desestabilizar países distantes e poderá desencadear vagas de migrantes em busca de uma vida melhor noutros lugares.




A guerra que começou a 24 de fevereiro foi "devastadora para o povo da Ucrânia", afirmou, lamentando as dificuldades de acesso com que o Programa Alimentar Mundial (PAM) e outras organizações humanitárias se confrontaram ao tentarem chegar às populações necessitadas no meio do conflito.




"Não vejo nada a tornar-se mais fácil. Simplesmente, isso não está a acontecer agora", comentou.



A natureza dinâmica do conflito, pela qual os combates se afastaram de zonas próximas da capital e em direção ao leste do país, tem tornado especialmente difícil chegar aos ucranianos com fome.




O PAM está a tentar colocar agora reservas de alimentos em zonas que poderão ser atingidas pelos combates, mas Beasley reconheceu que há "muitas dificuldades" à medida que a situação rapidamente evolui.




A falta de acesso é parte do problema, sublinhou, mas outra parte é a escassez de mão-de-obra e de combustível, porque os recursos estão a ser desviados para o esforço de guerra.




"Não serão só os próximos dias -- as próximas semanas e próximos meses poderão ser ainda mais complicados do que agora está", indicou, acrescentando: "Na verdade, [a situação] está a ficar cada vez pior, concentrada nalgumas áreas, e as linhas da frente ir-se-ão movendo".




O responsável da maior agência humanitária do mundo expressou particular preocupação com a cidade portuária de Mariupol, onde um número cada vez menor de combatentes ucranianos resiste ao cerco do exército russo que deixou encurralados mais de 100.000 civis desesperadamente necessitados de comida, água e aquecimento.



As forças russas que controlam o acesso à cidade não autorizaram a entrada de ajuda humanitária, embora o PAM tenha exigido acesso.



"Não vamos desistir das pessoas de Mariupol e de outras pessoas que não conseguimos alcançar. Mas é uma situação devastadora: as pessoas deixadas a morrer à fome", frisou.


A Rússia está determinada a tomar a cidade, para que as suas forças da anexada península da Crimeia possam formar uma frente unida com as tropas noutras zonas da região leste do Donbass, o coração industrial da Ucrânia e o alvo da próxima ofensiva.




O diretor-executivo do PAM alertou para efeitos em cadeia desastrosos, devido ao papel da Ucrânia como principal fornecedor internacional de cereais.




Uma escassez alimentar global causada pela guerra desencadearia "uma migração em massa de proporções além de tudo a que assistimos desde a Segunda Guerra Mundial", sustentou, repetindo uma advertência feita no Conselho de Segurança da ONU no mês passado.




Juntas, a Rússia e a Ucrânia produzem 30% da oferta mundial de trigo e exportam cerca de três quartos do óleo de sementes de girassol do mundo. Metade dos cereais que o PAM compra para distribuição em todo o mundo procede da Ucrânia.



Cerca de 30 milhões de toneladas de cereais destinados à exportação não podem ser expedidos em navios mercantes por causa da guerra, referiu Beasley.



Os produtores agrícolas ucranianos estão com dificuldades no acesso a adubos e sementes, e aqueles que conseguem fazer as sementeiras, podem ver as suas colheitas apodrecer nos campos se a guerra se arrastar e não houver forma de as expedir por mar, alertou.




Os desafios dos transportes marítimos obrigaram o PAM a reduzir para metade as rações para milhões de pessoas, muitas em África, e poderão ser necessários ainda mais cortes, explicou.




"As pessoas vão morrer à fome", declarou.



Beasley também visitou zonas próximas de Kyiv que foram destruídas pela invasão russa, incluindo a cidade de Bucha, onde indícios de assassínios em massa e outras atrocidades contra civis chocaram o mundo.




Descreveu bairros "completamente destruídos pelos bombardeamentos", comparando o que viu com um pesadelo em que é impossível acreditar, mas não classificou os massacres como um genocídio, como o Presidente norte-americano, Joe Biden, fez esta semana.




Inquirido sobre as declarações de Biden, respondeu: "Bem, uma coisa eu sei: as pessoas estão a morrer. E não tenho qualquer dúvida de que esta é uma história de terror e que é verdadeiramente desolador".




A ofensiva militar lançada na madrugada de 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de 4,7 milhões das quais para os países vizinhos, de acordo com os mais recentes dados da ONU -- a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.


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ElCabalero

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[h=1]Rússia ataca Mariupol com mísseis de longo alcance pela primeira vez
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[h=2]A Rússia usou pela primeira vez desde o início da guerra na Ucrânia mísseis de longo alcance para atacar a cidade de Mariupol, disse hoje o porta-voz do Ministério da Defesa ucraniano, Oleksandr Motuzyanyk.

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A cidade portuária de Mariupol, junto ao mar de Azov, é um dos principais objetivos russos para conseguir o controlo total da região do Donbass e formar um corredor terrestre no leste do país a partir da península da Crimeia, anexada em 2014.





O porta-voz ucraniano, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP), deu ainda conta que os combates nas ruas de Mariupol prosseguem, dando como exemplo confrontos na zona da siderurgia de Illich, perto do porto.



Motuzyank contradiz, assim, a versão da Federação Russa de que a siderurgia já estaria sob controlo total dos russos.




A Rússia lançou uma ofensiva militar na Ucrânia em 24 de fevereiro, que já matou quase 2.000 civis, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.




A guerra causou a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de 5 milhões das quais para os países vizinhos.


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[h=1]Mais de 900 corpos descobertos na região de Kyiv após retirada russa
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[h=2]Mais de 900 corpos de civis foram descobertos na região de Kyiv após a retirada das forças russas, disse hoje o chefe de polícia regional.




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Numa entrevista, Andriy Nebytov, chefe da força policial regional de Kyiv, adiantou que os corpos foram abandonados nas ruas ou enterrados provisoriamente e sublinhou que 95% morreram por ferimentos de bala.








"Consequentemente, entendemos que sob a ocupação (russa) as pessoas foram simplesmente executadas nas ruas", afirmou Nebytov, citado pela agência de notícias Associated Press (AP).




Mais corpos estão a ser encontrados todos os dias, sob escombros e em valas comuns, acrescentou.




Segundo o responsável, "a maioria das vítimas foi encontrada em Bucha, onde há mais de 350 cadáveres".




O Ministério da Defesa da Rússia prometeu hoje aumentar os ataques com mísseis à capital ucraniana, como resposta à alegada agressão da Ucrânia ao território russo, uma ameaça que se seguiu à relevante perda do navio russo Moskva no Mar Negro.




Dias antes, Moscovo acusou Kyiv de ferir sete pessoas e danificar cerca de 100 prédios de habitação com ataques aéreos em Bryansk, localidade russa próxima da fronteira com a Ucrânia.




Autoridades ucranianas não confirmaram alvos de ataque na Rússia e as informações não puderam ser verificadas de forma independente.




"O número e a escalada de ataques de mísseis contra objetivos em Kyiv irão aumentar em resposta ao regime nacionalista de Kyiv que comete qualquer ataque terrorista ou desvio no território russo", afirmou o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.



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[h=1]Forças ucranianas "conscientes" que Rússia retaliará ataque ao Moskva
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[h=2]As forças militares ucranianas estão "plenamente conscientes" de que a Rússia não vai perdoar o ataque ao cruzador Moskva, "símbolo das ambições imperialistas" russas, afirmou hoje uma porta-voz militar, adiantando que não foi possível resgatar a tripulação.



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"Estamos plenamente conscientes de que não seremos perdoados" pelo ataque ao Moskva, afirmou, em conferência de imprensa, a porta-voz do comando militar da região sul da Ucrânia, Natalia Goumeniouk, citada pela agência de notícias France-Presse (AFP).






Goumeniouk referiu que o ataque ao Moskva, que se afundou na quinta-feira no Mar Negro depois de ter sido atacado pela Ucrânia com mísseis Neptuno, "não atingiu apenas o navio, atingiu as ambições imperiais do inimigo".




"Vimos navios a tentarem ajudar o Moskva, mas até as forças da natureza estavam do lado da Ucrânia, uma tempestade impediu que o navio fosse salvo e que a tripulação fosse resgatada", explicou a militar.




A responsável disse contudo não estar em condições de dar pormenores sobre o que ocorreu com a tripulação por falta de "dados fiáveis".




Na quinta-feira, o Ministério da Defesa russo afirmou que a tripulação, composta por mais de 500 pessoas, tinha sido "resgatada para outros navios da Frota do Mar Negro que estavam nas proximidades", sem especificar se houve baixas.




Moscovo também não confirmou o ataque ucraniano, tendo apenas referido que um incêndio deflagrou a bordo do navio, que tem 186 metros de comprimento, causando a explosão de munições.




O Moskva acabou por se afundar enquanto era rebocado para o porto mais próximo.




Do lado da Ucrânia, explicou Goumeniouk, espera-se retaliação por parte da Rússia, que ainda na quinta-feira atingiu uma fábrica de armas a sudoeste da capital ucraniana, onde estariam a ser produzidos mísseis Neptuno, e ameaçou intensificar os ataques contra Kiev.




"Estamos conscientes de que os ataques contra nós irão intensificar-se, que o inimigo se vingará, que haverá ataques de mísseis e bombardeamentos de artilharia. Estamos prontos, iremos ripostar", garantiu.



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[h=1]Zelensky saúda determinação dos ucranianos no 50.º dia da guerra
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[h=2]O Presidente da Ucrânia saudou a determinação dos ucranianos perante o ataque da Rússia, ao assinalar, na quinta-feira, o 50.º dia de guerra, marcado pelo afundamento do navio russo que comandava a Frota do Mar Negro.



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No seu já habitual discurso noturno aos ucranianos, Volodymyr Zelensky fez uma única referência ao cruzador "Moskva", ao elogiar "aqueles que mostraram que os navios de guerra russos podem navegar para longe, mesmo que seja até ao fundo" do mar.





O navio-almirante da Frota do Mar Negro afundou-se na quinta-feira, numa derrota simbólica para a Rússia, quando estava a ser rebocado após ter sofrido danos graves em circunstâncias por esclarecer.



As autoridades ucranianas disseram que as suas forças atingiram o navio com mísseis, enquanto Moscovo admitiu a ocorrência de um incêndio e a explosão de munições, mas sem referir qualquer ataque.



O "Moskva" tinha a capacidade de transportar 16 mísseis de cruzeiro de longo alcance e o seu desaparecimento reduz o poder de fogo da Rússia no Mar Negro, sendo também um golpe para o prestígio das forças armadas russas.



A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, desencadeando uma guerra que provocou um número ainda por determinar de baixas civis e militares, mas que diversas fontes, incluindo a ONU, admitem que será consideravelmente elevado.



Zelensky disse aos ucranianos que devem orgulhar-se de terem sobrevivido 50 dias sob ataque russo, quando os invasores lhes deram "um máximo de cinco".

Nessa altura, até mesmo líderes mundiais amigos o exortaram a partir, sem saber se a Ucrânia poderia sobreviver, contou.



"Mas eles não sabiam como os ucranianos são corajosos, como valorizamos a liberdade e a possibilidade de viver da forma que desejamos", disse, citado pela agência norte-americana AP.



Zelensky reafirmou que a Rússia "será responsabilizada por tudo o que tiver feito na Ucrânia".




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[h=1]Pentágono afirma que Moskva foi afundado por dois mísseis ucranianos
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[h=2]Um alto responsável do Pentágono declarou hoje que o cruzador russo Moskva foi afundado por dois mísseis ucranianos, sublinhando que foi "um grande golpe" para a Rússia.



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"Pensamos que eles o atingiram com dois Neptune", indicou o alto responsável citado pela agência de notícias francesa AFP a coberto do anonimato, desmentindo assim a versão de Moscovo segundo a qual o seu navio-almirante no teatro de guerra ucraniano foi "gravemente danificado por um incêndio".



O responsável do Departamento da Defesa norte-americano não confirmou, contudo, as informações de que o exército ucraniano distraiu a defesa do Moskva com um 'drone' (aeronave não-tripulada) de um lado do navio, enquanto os Neptune, mísseis de cruzeiro antinavio ucranianos, o atingiam do outro lado.



"Acreditamos que houve vítimas, mas é difícil de avaliar quantas", acrescentou, frisando que os Estados Unidos viram sobreviventes a serem resgatados por outros navios russos nas proximidades.



A Rússia, que não reconheceu oficialmente que a joia da sua frota do mar Negro foi afundada por mísseis ucranianos, disse que a tripulação foi retirada do navio.



"Foi um grande golpe, simbolicamente", observou o responsável do Pentágono, acrescentando que, acima de tudo, a perda do Moskva, um dos três cruzadores da classe Slava que a Rússia tem, "cria um vazio em termos de poder militar" no sul da Ucrânia, onde o Presidente russo, Vladimir Putin, decidiu concentrar a sua próxima ofensiva.



De acordo com a Convenção de Montreux, "a Turquia não autoriza os navios de guerra a entrar no mar Negro, e [os russos] não poderão, portanto, substituí-lo por outro navio da classe Slava", explicou.


Ancara controla o acesso ao mar Negro nos termos do tratado de Montreux, assinado em 1936, que garante a livre circulação nos estreitos do Bósforo e dos Dardanelos mas lhe concede o direito de bloquear a passagem a navios de guerra em tempo de conflito, exceto se estiverem de regresso às suas bases.


O naufrágio do Moskva poderá levar a Marinha russa a mostrar mais cautela e menos envolvimento no teatro de guerra ucraniano, considerou ainda o alto responsável do Pentágono.



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