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Os pais de um jovem que morreu, em julho de 2020, depois de comer uma pizza encomendada, no Reino Unido, pedem “a verdade total” sobre o que aconteceu ao filho.
Segundo a Sky News, na terça-feira deverá ser aberta uma revisão pré-inquérito à morte – que ocorre quando um inquérito final não pode ser realizado dias após a morte e quando ainda há questões a ser determinadas pelo legista antes do inquérito final.
Os pais alegam que James Atkinson, de 23 anos, morreu depois de pedir uma pizza no restaurante Dadyal, em Newcastle, pela aplicação Deliveroo. O jovem, que tinha uma alergia conhecida a amendoim, comeu apenas uma fatia da pizza e acredita-se que tenha sofrido uma reação alérgica grave.
Os progenitores alegam ainda que o filho costumava verificar os ingredientes e, por isso, pedem toda a “verdade sobre as circunstâncias que levaram à morte e pedem que exista uma avaliação mais rigorosa para quem sofre de alergias, de forma a evitar que um incidente semelhante aconteça com outras pessoas.
“Gostaríamos de ver um sistema simples em que aparecesse uma caixa de seleção antes de fazer o pedido - você tem alergia, sim ou não? Se marcarem sim, leva-te a entrar em contacto com o restaurante por telefone”, disse Stuart Atkinson, o pai, ao The Sunday Times
"Informações sobre alergias estão sempre escondidas. Precisam estar na frente (…) O que toda a gente precisa é de uma lista clara e completa de ingredientes”, defendeu. “Nunca saberemos se isso teria salvado o James (…) apenas não queremos que isso aconteça com outra família”, acrescentou.
O restaurante em questão foi suspenso da aplicação após a morte, mas continua noutras plataformas.
Em 2020, o dono do restaurante alegou que o site continha informações “muito claras” sobre alérgenos e a Deliveroo também garante que a secção “notas do restaurante” tinha um “aviso de contaminação cruzada” para amendoins.
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