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O início do trânsito em Portugal e no mundo II

billshcot

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Nov 10, 2010
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Em 1686, as Ordenações do Reino de D. Pedro II já estabeleciam regras de prioridades para coches, seges e liteiras onde, pela estreiteza da rua, fosse preciso recuar. Quando os primeiros veículos motorizados apareceram, foi o Regulamento sobre a Circulação de Automóveis, aprovado por Decreto de 1901, que ordenou o trânsito das viaturas de tracção a motor e animal.

Dez anos passados, em 1911, publica-se um primeiro esboço do «código da estrada». Neste, recomendava-se aos condutores que avisassem o Automóvel Club de Portugal (ACP) caso encontrassem estradas em mau estado, para que este participasse à Direcção de Obras Públicas. Por sua vez, o Guia Oficial do ACP de 1913, alertava os condutores para a inclinação de algumas rampas de Lisboa e Porto. As rampas da rua da Cordoaria Velha e da rua das Taipas eram as mais temidas, com pendentes de 20%.

Só em 1928 é que a designação de Código da Estrada é oficialmente atribuída em Decreto que introduz, em Portugal, a obrigatoriedade de circulação pela direita das faixas de rodagem. Até então, a circulação automóvel era feita pela esquerda.

A sinalização das estradas, iniciada em 1920 pela Vacuum Oil Company — a primeira companhia petrolífera a instalar-se em Portugal — tornou-se, posteriormente, incumbência do Conselho Superior de Viação. Para além das indicações aos automobilistas, a sinalização era também utilizada para promoção de locais turísticos.


O primeiro automóvel chega a Portugal em 1895. É um veículo da marca Panhard & Levassor, importado de Paris pelo IV Conde de Avilez.
Na primeira viagem que realiza, entre Lisboa e S. Tiago do Cacém, este veículo é protagonista do primeiro acidente de viação em Portugal ao atropelar um burro.
Em 1904, existiam no mundo aproximadamente 55.000 veículos.
A Estrada que apresenta o tráfego mais intenso, com 331 mil veículos por dia, é a Interstate 405 (San Diego Freeway) na Califórnia. No espaço de 1,5 Km, circulam 25.500 veículos no horário de maior Trânsito.
Aconteceu em 1903 a primeira viagem de automóvel entre as cidades de São Francisco e Nova York. Levou 52 dias.
O Brasil detém o recorde de a avenida mais larga do mundo. É o Eixo Monumental de Brasília, com doze faixas - seis em cada direcção - somando 250 metros de largura.
O primeiro semáforo do mundo foi instalado em Boston, nos Estados Unidos, em 1840.
O primeiro atropelamento, com morte, foi no dia 7 de agosto de 1896, na Inglaterra.
O primeiro homem a dar uma volta em uma engenhoca movida a vapor foi o oficial de artilharia francês Nicolas Cugnot. Em 1769, o seu veículo de três rodas alcançou a velocidade de 4 km/h em uma rua de Paris, para - no auge de seu sucesso - colidir com uma árvore, produzindo o primeiro acidente de automóvel. Um ano depois, ele apresentou um novo modelo para o transporte de canhões. Ao dobrar uma esquina, Cugnot causou outro acidente. Desse modo, ele ainda seria o primeiro homem condenado por condução perigosa e acabou na prisão.
A maior parte dos historiadores reconhece dois alemães, Karl Friedrich Benz (1844-1929) e Gottlieb Wilhelm Daimler (1834-1900), como os pioneiros do automóvel. O primeiro carro prático que teve sucesso em uma corrida de teste foi um veículo de três rodas construído por Benz, um engenheiro mecânico, em 1885. Com a aparência de um carrinho de bebé gigante, o carro deu quatro voltas numa pista ao redor de sua fábrica, sob a torcida da esposa de Benz e seus empregados. Até que uma das correntes se rompeu com um estalo e o carro parou completamente. Naquele mesmo ano, durante uma exposição pública de seu veículo aperfeiçoado, Benz teve seu primeiro acidente: excitado pela velocidade de seu carro, ele colidiu com um muro de tijolos.
A corrida de teste de Daimler aconteceu alguns meses depois das voltas de Benz ao redor da fábrica - e não teve acidentes. O motor de Daimler finalmente tornou o carro uma realidade. De fato, as duas companhias se fundiram em 1926 para produzir automóveis Mercedes-Benz. O mais curioso, entretanto, é que os dois proprietários nunca se conheceram.
Em 1908, é apresentado na cidade de Detroit, Estados Unidos da América, o primeiro automóvel a ser produzido em série — o Ford T. O objectivo do seu inventor, Henry Ford, é tornar possível a todos os cidadãos americanos a aquisição de um automóvel.
Foi o americano Henry Ford (1863-1947) que construiu o primeiro carro movido a gasolina (1893). Dez anos depois, ele passou a fabricar carros em série na sua fábrica em Detroit, reduzindo seus custos drasticamente e tornando o automóvel um meio de transporte acessível. Os primeiros foram os modelos T, construídos de 1908 a 1927. Venderam mais de 15 milhões de unidades. «Faço carros de qualquer cor, desde que sejam pretos» dizia ele. Explicação técnica: a tinta preta era mais barata e secava mais rápido.
Os cintos de segurança foram utilizados pela primeira vez pelos pilotos que disputaram a corrida Paris-Marseille, na França, em 1896. Mas foi o francês Gustave Désiré Liebau que patenteou, em 1903, o cinto como conhecemos hoje. Um médico militar americano, Coronel Stapp, estava fazendo testes com outro modelo na mesma época. O primeiro carro com cinto de segurança foi lançado em setembro de 1949 pela Nash.
Um carro checo, construído em 1897, foi o primeiro a aparecer com pára-choques. Depois de rodar 15 quilómetros, no entanto, o acessório caiu e não foi mais colocado. Por isso, as honras ficaram com o inglês F.R. Simms, que colocou um pára-choque feito de borracha em seu carro, no ano de 1905.
O francês Alfred Faucher inventou, em 1906, o espelho retrovisor. Também são atribuídas a ele a invenção da luz de freio e do pisca-pisca de direcção. Os limpadores de pára-brisa foram patenteados pela americana Mary Anderson, em 1903. Os limpadores, operados mecanicamente, apareceram em 1916 nos Estados Unidos.
Em maio de 1922, um americano de 18 anos, George Frost, inventou e instalou o primeiro auto-rádio em seu Ford modelo T. A novidade começou a ser fabricada em escala industrial apenas cinco anos depois. Chamavam-se Philco Transitone e eram construídos pela Philadelphia Storage Battery Company.
 
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