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O Brilliance BS6 obteve apenas uma estrela em testes de colisão, um resultado miserável que compromete fortemente a segurança e o futuro da marca chinesa na Europa.
Chumbado! O Brilliance BS6, proposto como alternativa acessível a modelos do segmento médio-alto, como o Renault Laguna e o Ford Mondeo, obteve um resultado fraquíssimo em testes de colisão, alimentando a desconfiança em torno dos carros chineses.
A prova foi realizada pelo organismo de segurança alemão ADAC - braço do EuroNCAP, autoridade nesta matéria -, que submeteu a berlina a choques frontais e laterais. Velocidade de embate: 64 km/h.
Os testes revelaram uma enorme fragilidade estrutural (em particular nos pilares das portas), susceptível de provocar lesões graves nos passageiros, em caso de acidente.
O resultado, equiparável ao de modelos com mais de 15 anos, foi tímida 1 estrela (numa escala até 5), que sentencia à partida a comercialização do BS6 na Europa (na Alemanha vendeu 350 unidades), a menos que a marca introduza alterações importantes.
Numa altura em que os construtores apostam cada vez mais na segurança passiva, em busca das prestigiantes "5 estrelas" - com inegável efeito promocional -, a fabricante registou resultados muito aquém dos mínimos exigíveis nesta matéria.
Já em 2005 o SUV chinês Landwind (baseado no antigo Opel Frontera), da Jiangling, viu a sua comercialização proibida no Velho Continente, devido aos resultados paupérrimos em testes de colisão.
Refira-se que os modelos à venda na Europa têm de obedecer a uma série de padrões de qualidade e segurança, impostos pela União Europeia.
Brilliance e Jiangling são apenas dois exemplos de marcas chinesas que procuram expandir-se além-fronteiras, para mercados ocidentais. Principal argumento de venda: os preços baixos, em alguns casos metade do valor de modelos concorrentes, de marcas já estabelecidas.
Entretanto, o ADAC anunciou que vai colaborar com a Brilliance - que detém uma parceria com a BMW - no desenvolvimento da segurança do BS6. Objectivo: chegar às 3 estrelas no EuroNCAP.
Para ver o vídeo do teste em baixo
