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GF Ouro
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O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, declarou esta sexta-feira que o Banco Central Europeu (BCE) «tem nas mãos a corda que está no pescoço» da Grécia, segundo uma entrevista à revista alemã «Der Spiegel».
«O BCE ainda tem nas mãos a corda que temos no pescoço», afirmou Tsipras na entrevista parcialmente divulgada pela revista.
O primeiro-ministro grego confirmou a intenção de querer enfrentar os problemas de liquidez da Grécia emitindo obrigações de curto prazo.
O BCE impôs um limite para a emissão destes títulos que já foi atingido (15 mil milhões de euros) e Atenas tem pedido o levantamento desta restrição, mas sem resultados, até agora.
«Se o BCE não o autorizar, terá uma grande responsabilidade e voltaremos ao drama que tínhamos antes de 20 de fevereiro», advertiu o primeiro-ministro grego, em alusão à data em que a Grécia chegou a acordo com o Eurogrupo para prolongar o programa de resgate por quatro meses.
Segundo Tsipras, é preciso «uma solução política que não pode ser tomada por tecnocratas».
Sem fontes suplementares de financiamento, a Grécia corre o risco de não poder reembolsar nas próximas semanas o FMI em 1,5 mil milhões de euros.
Na conferência de imprensa que deu na quinta-feira em Nicósia, o presidente do BCE, Mario Draghi, mostrou-se firme em relação à Grécia.
«A última coisa que pode dizer-se é que o BCE não apoia a Grécia», disse Draghi, insistindo que a instituição «é governada com regras» e que essas não podem ser ultrapassadas para favorecer um país.
Tsipras reafirmou a sua intenção de aplicar as reformas prometidas e indicou que pediu a «todos os membros do conselho de ministros menos palavras e mais atos». O aviso «não foi apenas para Yanis Varoufakis», o ministro das Finanças grego que tem multiplicado as suas intervenções nos media nas últimas semanas.
tvi24
«O BCE ainda tem nas mãos a corda que temos no pescoço», afirmou Tsipras na entrevista parcialmente divulgada pela revista.
O primeiro-ministro grego confirmou a intenção de querer enfrentar os problemas de liquidez da Grécia emitindo obrigações de curto prazo.
O BCE impôs um limite para a emissão destes títulos que já foi atingido (15 mil milhões de euros) e Atenas tem pedido o levantamento desta restrição, mas sem resultados, até agora.
«Se o BCE não o autorizar, terá uma grande responsabilidade e voltaremos ao drama que tínhamos antes de 20 de fevereiro», advertiu o primeiro-ministro grego, em alusão à data em que a Grécia chegou a acordo com o Eurogrupo para prolongar o programa de resgate por quatro meses.
Segundo Tsipras, é preciso «uma solução política que não pode ser tomada por tecnocratas».
Sem fontes suplementares de financiamento, a Grécia corre o risco de não poder reembolsar nas próximas semanas o FMI em 1,5 mil milhões de euros.
Na conferência de imprensa que deu na quinta-feira em Nicósia, o presidente do BCE, Mario Draghi, mostrou-se firme em relação à Grécia.
«A última coisa que pode dizer-se é que o BCE não apoia a Grécia», disse Draghi, insistindo que a instituição «é governada com regras» e que essas não podem ser ultrapassadas para favorecer um país.
Tsipras reafirmou a sua intenção de aplicar as reformas prometidas e indicou que pediu a «todos os membros do conselho de ministros menos palavras e mais atos». O aviso «não foi apenas para Yanis Varoufakis», o ministro das Finanças grego que tem multiplicado as suas intervenções nos media nas últimas semanas.
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