kokas
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Chama-se Lassana Bathily, é muçulmano e está a ser considerado um herói em França, depois de ter salvo vários reféns no sequestro ocorrido num supermercado em Porte de Vincennes, Paris.
Originário do Mali, Bathily, de 24 anos, é funcionário na loja judaica e, na altura do atentado, encontrava-se numa câmara frigorífica, na cave do estabelecimento.
Quando Amedy Coulibaly, o terrorista que foi abatido pela polícia francesa, entrou na loja matou quatro pessoas e lançou o pânico. Cerca de 15 pessoas correram então para a cave, para se protegerem das balas do extremista que alegou, num vídeo póstumo, pertencer ao Estado Islâmico.
Bathily, que estava na câmara frigorífica, abriu a porta do espaço e desligou o arrefecimento para acolher os reféns, entre os quais estavam duas crianças, uma com apenas dois anos.
Mas mesmo depois disso, aquelas pessoas não estavam ainda fora de perigo. Coulibaly chamou todos os reféns ao piso superior da loja e ameaçou os que não obedecessem.
O clima era de tensão e de medo, mas Bathily conseguiu mostrar sangue frio e coragem. Através de um elevador utilizado para o transporte de mercadorias, o muçulmano conseguiu sair do edifício sem ser visto pelo atirador. Já no exterior, falou com as autoridades e deu-lhes informação preciosa para que os reféns pudessem ser resgatados.
Quando, por fim, a situação foi resolvida, após o assalto da polícia , os reféns que escaparam ilesos agradeceram a Bathily o seu gesto.
Entretanto, nas redes sociais, a imagem do herói de Porte de Vincennes tem sido muito partilhada como símbolo das «pessoas boas unidas contra o terrorismo».
Além disso, há mesmo quem apele ao governo para premiar o jovem com a Medalha de Honra Francesa pela bravura demonstrada.
tvi24
Originário do Mali, Bathily, de 24 anos, é funcionário na loja judaica e, na altura do atentado, encontrava-se numa câmara frigorífica, na cave do estabelecimento.
Quando Amedy Coulibaly, o terrorista que foi abatido pela polícia francesa, entrou na loja matou quatro pessoas e lançou o pânico. Cerca de 15 pessoas correram então para a cave, para se protegerem das balas do extremista que alegou, num vídeo póstumo, pertencer ao Estado Islâmico.
Bathily, que estava na câmara frigorífica, abriu a porta do espaço e desligou o arrefecimento para acolher os reféns, entre os quais estavam duas crianças, uma com apenas dois anos.
«Várias pessoas correram para onde eu estava. Abri a porta, desliguei a luz e o sistema de arrefecimento. Coloquei-os lá dentro, fechei a porta e disse-lhes para permanecerem calmos», declarou.
Mas mesmo depois disso, aquelas pessoas não estavam ainda fora de perigo. Coulibaly chamou todos os reféns ao piso superior da loja e ameaçou os que não obedecessem.
«Ele mandou-nos subir a todos. Senão ele iria lá abaixo para matar todos os que encontrasse», contou.
O clima era de tensão e de medo, mas Bathily conseguiu mostrar sangue frio e coragem. Através de um elevador utilizado para o transporte de mercadorias, o muçulmano conseguiu sair do edifício sem ser visto pelo atirador. Já no exterior, falou com as autoridades e deu-lhes informação preciosa para que os reféns pudessem ser resgatados.
Quando, por fim, a situação foi resolvida, após o assalto da polícia , os reféns que escaparam ilesos agradeceram a Bathily o seu gesto.
Entretanto, nas redes sociais, a imagem do herói de Porte de Vincennes tem sido muito partilhada como símbolo das «pessoas boas unidas contra o terrorismo».

Além disso, há mesmo quem apele ao governo para premiar o jovem com a Medalha de Honra Francesa pela bravura demonstrada.
tvi24