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GF Ouro
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O PS acusou esta quinta-feira o Governo de ter degradado as condições de diálogo com a plataforma de sindicatos da TAP até a um ponto em que as posições se extremaram e foi decretada a requisição civil.
Esta leitura dos acontecimentos foi transmitida aos jornalistas pelo coordenador da bancada socialista na Comissão Parlamentar de Economia, Rui Paulo Figueiredo, depois de interrogado se o PS está ou não contra a decisão do Governo de decretar a requisição civil na TAP para atenuar os efeitos da greve geral da empresa convocada para o período entre 27 e 30 deste mês.
«O PS é contra ter-se chegado até aqui. Por várias vezes, esta semana, o PS apelou ao entendimento e, pela voz do seu secretário-geral [António Costa], também se disponibilizou para conversar com o Governo. Do nosso ponto de vista, saímos desta situação não privatizando a TAP», respondeu Rui Paulo Figueiredo.
Confrontado com os argumentos avançados pelo Governo para decretar a requisição civil na TAP, Rui Paulo Figueiredo considerou que o problema «não é a decisão do Governo» anunciada no final do Conselho de Ministros.
«O problema é que o Governo devia ter estabelecido um compromisso com os sindicatos, mas o Governo só dialoga em última instância e pretende acelerar uma privatização que está muito longe de ser consensual na sociedade portuguesa. Temos um primeiro-ministro [Pedro Passos Coelho], intransigente, que tem um preconceito ideológico contra a presença do Estado na economia, contra a gestão pública e contra a salvaguarda de interesses estratégicos nacionais», criticou o deputado do PS.
Nesta mesma conferência de imprensa, o coordenador do Grupo Parlamentar do PS para as questões da economia defendeu ainda que o Governo, no caso específico da TAP, não apresentou "qualquer contrapartida" viável aos sindicatos ao longo das negociações.
«Um Governo liderado pelo PS não privatizaria a TAP e não teria permitido que esta situação chegasse até aqui. O secretário-geral do PS, António Costa, é bem conhecido por estabelecer diálogos e compromissos, tudo aquilo que estre Governo não tem conseguido», relata a Lusa.
Interrogado sobre o facto de ter sido um executivo do PS (liderado por António Guterres em 19997) o último a decretar uma requisição civil, Rui Paulo Figueiredo contrapôs que os socialistas se movem "no plano dos princípios".
«O PS entende que não é necessário privatizar a TAP e que isso prejudica gravemente a economia e o interesse nacional. Depois, o Governo tem metido os pés pelas mãos sobre este assunto», advogou Rui Paulo Figueiredo, antes de acusar o ministro da Economia, Pires de Lima, de ter feito uma leitura deturpada da posição da Comissão Europeia em matéria de recapitalizações públicas.
«Este Governo está absolutamente equivocado sobre as soluções e contradiz-se. O ministro Pires de Lima ora reafirma que quer privatizar a TAP, ora diz que não é uma inevitabilidade», sustentou Rui Paulo Figueiredo.
tvi24
Esta leitura dos acontecimentos foi transmitida aos jornalistas pelo coordenador da bancada socialista na Comissão Parlamentar de Economia, Rui Paulo Figueiredo, depois de interrogado se o PS está ou não contra a decisão do Governo de decretar a requisição civil na TAP para atenuar os efeitos da greve geral da empresa convocada para o período entre 27 e 30 deste mês.
«O PS é contra ter-se chegado até aqui. Por várias vezes, esta semana, o PS apelou ao entendimento e, pela voz do seu secretário-geral [António Costa], também se disponibilizou para conversar com o Governo. Do nosso ponto de vista, saímos desta situação não privatizando a TAP», respondeu Rui Paulo Figueiredo.
Confrontado com os argumentos avançados pelo Governo para decretar a requisição civil na TAP, Rui Paulo Figueiredo considerou que o problema «não é a decisão do Governo» anunciada no final do Conselho de Ministros.
«O problema é que o Governo devia ter estabelecido um compromisso com os sindicatos, mas o Governo só dialoga em última instância e pretende acelerar uma privatização que está muito longe de ser consensual na sociedade portuguesa. Temos um primeiro-ministro [Pedro Passos Coelho], intransigente, que tem um preconceito ideológico contra a presença do Estado na economia, contra a gestão pública e contra a salvaguarda de interesses estratégicos nacionais», criticou o deputado do PS.
Nesta mesma conferência de imprensa, o coordenador do Grupo Parlamentar do PS para as questões da economia defendeu ainda que o Governo, no caso específico da TAP, não apresentou "qualquer contrapartida" viável aos sindicatos ao longo das negociações.
«Um Governo liderado pelo PS não privatizaria a TAP e não teria permitido que esta situação chegasse até aqui. O secretário-geral do PS, António Costa, é bem conhecido por estabelecer diálogos e compromissos, tudo aquilo que estre Governo não tem conseguido», relata a Lusa.
Interrogado sobre o facto de ter sido um executivo do PS (liderado por António Guterres em 19997) o último a decretar uma requisição civil, Rui Paulo Figueiredo contrapôs que os socialistas se movem "no plano dos princípios".
«O PS entende que não é necessário privatizar a TAP e que isso prejudica gravemente a economia e o interesse nacional. Depois, o Governo tem metido os pés pelas mãos sobre este assunto», advogou Rui Paulo Figueiredo, antes de acusar o ministro da Economia, Pires de Lima, de ter feito uma leitura deturpada da posição da Comissão Europeia em matéria de recapitalizações públicas.
«Este Governo está absolutamente equivocado sobre as soluções e contradiz-se. O ministro Pires de Lima ora reafirma que quer privatizar a TAP, ora diz que não é uma inevitabilidade», sustentou Rui Paulo Figueiredo.
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